ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Bebê de 3 meses morre enquanto aguardava transferência para UTI em Goiânia
Anvisa altera indicações para uso de vacina contra a dengue
Pais que não vacinarem crianças podem perder tutela, alerta promotor
Vereadora quer criar cadastro de empresas que realizam tratamento estético
Cresce a sífilis ocular no Brasil
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Bebê de 3 meses morre enquanto aguardava transferência para UTI em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/bebe-de-3-meses-morre-enquanto-aguardava-transferencia-para-uti-em-goiania/6974490/
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AGÊNCIA BRASIL
Anvisa altera indicações para uso de vacina contra a dengue
Essas constatações, obtidas após cinco anos de monitoramento, levaram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a anunciar a alteração na bula da vacina
A vacina contra a dengue, chamada de Dengvaxia, aumenta o risco de hospitalização ou de dengue grave das pessoas que nunca tiveram contato com o vírus, quando infectados pela primeira vez. Por outro lado, sua eficiência é maior quando aplicada em pessoas que já apresentaram algum subtipo da doença.
Essas constatações, obtidas após cinco anos de monitoramento, levaram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a anunciar a alteração na bula da vacina.
Foram feitas três alterações na bula da vacina Dengvaxia. A primeira, no sentido de restringir o uso para “indivíduos soropositivos”, referindo-se àqueles que já tiveram dengue e moram em áreas endêmicas.
A segunda alteração inclui, no texto, uma definição mais clara para o que é considerado “área endêmica”: aquelas onde pelo menos 70% das pessoas ou ou mais já tiveram contato com o vírus.
Por fim, inclui a contraindicação de uso da vacina para indivíduos que nunca tiveram dengue (soronegativos).
“Para a aprovação destas alterações, a Anvisa considerou que a vacina é comprovadamente eficaz na prevenção de um novo episódio de dengue para pessoas que já tiveram alguma forma da doença. Outro fator decisivo é o fato da Dengvaxia ser a única vacina para dengue aprovada no Brasil, que sazonalmente sofre com epidemias da doença”, informou a Anvisa por meio de nota, ao afirmar que essas alterações estão de acordo com recomendações feitas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). (25/08/18)
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JORNAL OPÇÃO
Pais que não vacinarem crianças podem perder tutela, alerta promotor
Por Marcelo Gouveia
Especialista adverte que a vacina é a única medida eficaz para proteger crianças da enfermidade tão perigosa e nociva
O promotor de Justiça Eduardo Prego, do Centro de Apoio Operacional da Saúde, do Ministério Público de Goiás, é enfático ao alertar que a lei prevê que qualquer pessoa – inclusive profissionais de Saúde – pode denunciar pais ou responsáveis que não levem os filhos para vacinar nas campanhas organizadas pelo Ministério da Saúde.
“Vivemos em um período em que doenças consideradas erradicadas estão voltando. Por isso, a atenção contra a reinserção do vírus no Brasil tem de ser redobrada”, diz o promotor.
Eduardo cita que, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), podem ser aplicadas medidas de proteção contra os responsáveis por crianças não vacinadas. As penalidades vão desde a multa de 3 a 20 salários mínimos até a perda da guarda da criança e destituição da tutela.
O ECA diz no artigo 14 que “O Sistema Único de Saúde (SUS) promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos”.
Diz ainda, no primeiro parágrafo, que “é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”. “O vizinho ou qualquer pessoa pode acionar o Conselho Tutelar de sua região, caso saiba de casos de pais que, por omissão ou crença em fake News, deixam de vacinar os filhos”, explica.
O promotor adverte que a vacina é a única medida eficaz para proteger as crianças da enfermidade tão perigosa e nociva. “Posso ir além: caso a criança venha a óbito por falta de vacinação o responsável pode responder por homicídio”, alertou.
Disque-Denúncia
Para denúncias de omissão, disque 127 do Ministério Público de Goiás ou
– Conselho Tutelar Campinas: Rua Ferroviária, Qd. 23, Lt. 10, Esplanada Anicuns. Fone: 3524-2403/2481
– Conselho Tutelar Centro-Sul: Rua 119, esq. com 119 A, nº 84, St. Sul. Fone: 3524-1760/8291
– Conselho Tutelar Leste: Avenida do Ouro, chácara nº 329, Jardim Novo Mundo. Fone: 3524-1752
– Conselho Tutelar Noroeste: Avenida do Povo, Qd. 10, Lt. 11, Jardim Curitiba I. Fone: 3595-5106/5384
– Conselho Tutelar Norte: Avenida Goiás Norte, Qd. 39, Lt. 29, Setor Urias Magalhães. Fone: 3524-2467/2468
– Conselho Tutelar Oeste: Rua U-59, esq. com U-47, Setor União. Fone: 3524-1765/8432 (25/08/18)
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Vereadora quer criar cadastro de empresas que realizam tratamento estético
Por Mayara Carvalho
Objetivo é melhorar a fiscalização e combater as clínicas clandestinas
A vereadora Sabrina Garcêz (PTB) apresentou, na Câmara Municipal de Goiânia, uma proposta que prevê a criação de um cadastro dos estabelecimentos que realizam tratamentos estéticos e de embelezamento.
“Precisamos ter o controle dos ambientes que estão aptos a realizar esses procedimentos porque existem muitas clínicas clandestinas abrindo suas portas por aí e fazendo vítimas”.
Ao justificar o projeto, Sabrina cita uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) que aponta um crescimento de 12%, entre 2014 e 2017, nesses atendimentos. “Somente na aplicação de botox ou toxina botulínica a demanda cresceu 390% em dois anos. São mais de 80 mil cirurgias plásticas por mês no país. Desse total, 15 mil foram realizadas em Goiás. Muitos desses tratamentos não foram feitos por profissionais habilitados. É preciso um basta nesses aventureiros que colocam em risco a vida de pessoas”, defende.
De acordo com a matéria, caso o paciente necessite de atendimento médico depois de se submeter a algum tratamento estético, ele deverá informar o nome da clínica em que foi realizado o atendimento.
O projeto já foi protocolado na Casa e segue agora para análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). 26/08/18
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DIÁRIO DA MANHÃ
Cresce a sífilis ocular no Brasil
Segundo pesquisador, doença pode levar à perda da visão por atrapalhar a luz chegar até a retina
Estudo em quatro centros médicos no Brasil, durante dois anos e meio, traz a maior série de casos recentes de sífilis ocular já registrada e revela que há um aumento preocupante da doença que pode causar dano permanente à visão, mesmo com o tratamento adequado.
No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, por exemplo, até 2012 um caso de sífilis ocular era identificado por ano; a partir de 2013, esse número passou para oito, conta o professor João Marcello Furtado, da FMRP, um dos pesquisadores que assina o estudo publicado na semana passada na Scientific Reports, do grupo Nature.
Diante desse cenário, o professor diz que a sífilis tem que ser investigada em todos os casos de inflamação intraocular, a chamada uveíte, e que é urgente a implantação de políticas públicas de educação e conscientização para alertar sobre o problema das doenças sexualmente transmitidas. "O diagnóstico incorreto atrasa o tratamento adequado e a sífilis tem como ser prevenida com o uso de preservativos", lembra o professor.
Furtado faz alerta também a médicos, clínicos gerais ou infectologistas, que devem perguntar de queixas oculares e encaminhar ao oftalmologista, se necessário, sempre que diagnosticarem um caso de sífilis. "Já ao oftalmologista indicamos que, sempre que examinar um paciente com inflamação ocular, deve suspeitar de sífilis", diz.
O estudo, de 2013 a junho de 2015, foi feito no Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Hospital São Geraldo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Fundação Altino Ventura de Recife, Pernambuco, e Hospital das Clínicas da FMRP. Foram avaliados 127 pacientes que apresentavam a doença, 96 homens e 31 mulheres, com idade entre 22 e 88 anos.
Para o professor, alguém com 88 anos com doença sexualmente transmissível é um mudança de perfil em relação às décadas anteriores. "Não há mais o estigma, ou estereótipo da pessoa com sífilis. Apesar da doença afetar mais homens, principalmente homens que fazem sexo com homens, qualquer pessoa pode ser exposta e infectada."
Desses, 87 pacientes tiveram inflamação ocular bilateral, ou seja, manifestações em ambos os olhos, queixas e alterações no exame físico. 68 eram HIV-negativos e 36, soropositivos. A grande maioria dos pacientes HIV-positivos era composta de homens e pessoas mais jovens que os pacientes HIV-negativos.
A principal queixa desses pacientes foi a baixa visão. Eles passaram por exames de acuidade visual, de fundo de olho e de imagens do fundo do olho. Os exames revelaram que parte desses pacientes apresentava alterações anatômicas, estruturais e funcionais do olho, como por exemplo, descolamento de retina. Furtado lembra que a doença pode levar à perda da visão por atrapalhar a luz a chegar até a retina e esse estímulo ser transportado até o cérebro, ou pela perda de funcionamento da retina, que "capta" o estímulo luminoso.
O professor lembra que o tratamento padrão recomendado é penicilina cristalina endovenosa (antibiótico injetado na veia). "Parte das alterações podem ser revertidas com o tratamento precoce, com o tempo e tratamento corretos. Mas se ocorrer alguma complicação mais grave, a perda da visão pode ser permanente", alerta.
A professora Justine Smith, da Flinders University College of Medicine and Public Health, de Adelaide, Austrália, uma das autoras do estudo, diz que a sífilis está reemergindo, principalmente em países industrializados, como o Brasil. "Os médicos não estavam mais acostumados a ver sífilis, e se ela não for detectada precocemente pode trazer complicações sérias e afetar a visão", alerta Justine. A pesquisadora lembra que "o Brasil é um país muito grande e oferece um bom panorama da sífilis ocular neste momento". (27/08/18)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação