CLIPPING SINDHOESG 05/09/18

5 de setembro de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Confira primeira reportagem da séria Maior que a Própria da Vida
Setembro Verde busca sensibilizar população para doação de órgãos
Setembro Verde alerta para prevenção e tratamento do câncer de intestino
Mais de 20 milhões de adolescentes devem ser vacinados contra HPV


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Confira primeira reportagem da séria Maior que a Própria da Vida
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/confira-primeira-reportagem-da-seria-maior-que-a-propria-da-vida/6996397/
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O HOJE

Setembro Verde busca sensibilizar população para doação de órgãos
Lançada iniciativa que tem o propósito de conscientizar e incentivar as famílias a autorizarem a doação de órgãos

Gestores, profissionais de saúde, representantes de entidades civis e componentes da população reuniram-se na manhã desta segunda-feira, 3 de setembro, em uma solenidade em favor da vida. A campanha Setembro Verde, realizada internacionalmente com o propósito de conscientizar e incentivar as famílias a autorizarem a doação de órgãos em benefício do próximo, foi lançada no Auditório Luiz Rassi, no Hospital Estadual Geral de Goiânia Alberto Rassi (HGG).
O secretário de saúde de Goiás, Leonardo Vilela, destacou a importância da iniciativa para a sensibilização das famílias para a doação de órgãos e tecidos. “Temos alcançado avanços significativos na quantidade de doações, mas precisamos avançar ainda mais para garantir a dignidade e melhoria da qualidade de vida das pessoas que necessitam dos transplantes”, assinalou.
De acordo com o secretário, estão sendo adotadas providências para que em breve haja a realização de transplante cardíaco na rede pública em Goiás.
Segundo o gerente da Central Estadual de Notificação, Captação e Doação de Órgãos de Goiás (CNCDO), Fernando Castro, a campanha Setembro Verde, em sintonia com o trabalho de sensibilização das famílias realizado ao longo do ano pela equipe da Central, tem contribuído para o aumento do número de doadores.
O número de doações efetivas de múltiplos órgãos no Estado saltou de 17, em 2010, para 71, no ano passado – mais de 400% de aumento –, segundo dados da CNCDO. Esse resultado deve-se, segundo a Central, ao constante trabalho de capacitação das equipes de saúde e aos exigentes cuidados fornecidos aos pacientes antes, durante e após o diagnóstico de morte encefálica (ME), em conformidade com a legislação.
Fernando Castro acentua que o transplante significa, para quem o recebe, a retomada de melhor qualidade de vida, no momento extremamente comprometida pela doença que o levou para uma fila de espera para o procedimento.
A professora aposentada Florita Duarte Vitor, de 56 anos, também comemora a retomada da qualidade de vida após a realização de um transplante cardíaco, feito em 2016 no Instituto do Coração do Distrito Federal. Ela conta que o problema cardíaco, congênito, manifestou-se em 2010. Desde então, ela apresentou uma piora significativa e crescente em seu estado de saúde. “Eu sentia muito cansaço. Precisava de ajuda até para vestir roupa”, sublinha. O transplante, para a professora aposentada, significou um renascimento, o retorno á vida. Atualmente, Florita Duarte participa de iniciativas voltadas à conscientização da população sobre a importância da doação, como o Setembro Verde.
A mesma determinação de participar de iniciativas em prol da doação de órgãos é demonstrada pela técnica em enfermagem Ana Abadia dos Santos Souza, de 49 anos. Em 2009, ela e o marido decidiram doar os órgãos do filho, Rafael dos Santos Souza, de 2 anos e 2 meses, morto por atropelamento ocorrido no Bairro Goiá. Em meio à dor sofrida pela morte violenta e precoce da criança, o casal proporcionou vida, saúde e dignidade a pessoas que se beneficiaram com os rins, fígado e córneas da criança. “É gratificante saber que os órgãos do meu filho estão fazendo outras pessoas felizes”, acentua Ana Abadia.
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A REDAÇÃO

Setembro Verde alerta para prevenção e tratamento do câncer de intestino

O câncer colorretal, popularmente chamado de câncer de intestino, é o segundo tipo de câncer mais comum nas mulheres, o terceiro mais frequente nos homens e, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) deve atingir 36.360, sendo 17.380 homens e 18.980 mulheres em 2018, com alta taxa de mortalidade. Para reverter esse índice, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia realiza a campanha Setembro Verde para conscientizar sobre a importância da prevenção à doença.

Segundo o médico gastroenterologista Luiz Henrique Filho, da Clínica Cirúrgica Digestiva e Obesidade (CCDO), o câncer de intestino pode ser facilmente prevenido através da colonoscopia periódica, um exame de rastreamento que deve ser feito a cada cinco ou dez anos por pessoas com mais de 50 anos ou a partir dos 40 anos em caso de pessoas com parentes de primeiro grau que tiveram a doença. “Nessas colonoscopias de rastreamento, encontramos os pólipos, que muitas das vezes são lesões pré-malignas que podem ser retirados pela via colonoscópica sem cirurgia, apenas com sedação, prevenindo o câncer de intestino que é o terceiro em maior incidência geral e o segundo em mortalidade”, afirma.

Além do exame preventivo, alguns sintomas devem servir de alerta. “Perda de peso, anemia sem causa aparente, alteração do hábito intestinal, sangramento nas fezes ou massas abdominais são sinais para procurar um médico. Mas, infelizmente, quando o câncer é detectado por sintomas já está em fase avançada e só pode ser tratado com a cirurgia (ressecção do intestino) e/ou quimioterapia”, explica o médico.

Bons hábitos de saúde ajudam a prevenir o câncer de intestino, como ingestão diária de fibras (25 a 30g), frutas e verduras (2,5 xícaras), atividade física regular e não fumar. Evitar o alto consumo de bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos, carne vermelha e embutidos também contribui para diminuir riscos. Apesar de não ser possível mudar os fatores genéticos que tornam as pessoas propensas ao câncer, os riscos podem ser reduzidos com medidas simples, como uma dieta rica em vegetais. Segundo estudo publicado pela revista americana Immunity, as hortaliças brássicas, como brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas e repolho auxiliam no desempenho intestinal e ajudam a evitar inflamações que podem causar o câncer.
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AGÊNCIA BRASIL

Mais de 20 milhões de adolescentes devem ser vacinados contra HPV
A convocação do Ministério da Saúde tem como alvo meninas de 9 a 14 anos, e meninos de 11 a 14 anos

O Ministério da Saúde iniciou hoje (4) uma campanha publicitária para impulsionar a vacinação de adolescentes contra o HPV. A convocação tem como alvo 20,6 milhões de meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Eles devem ir aos postos de saúde para se imunizar pela primeira vez ou tomar a segunda dose da vacina e completar a proteção contra o HPV.
O vírus HPV (Papilomavírus Humanos) é sexualmente transmissível e infecta pele e mucosas da boca ou das áreas genital e anal provocando verrugas e diferentes tipos de cânceres em homens e mulheres (cólo do útero, anal, pênis, vagina, orofaringe).
Segundo o ministério, cerca de 30% dos tumores provocados por vírus no mundo são causados pelo HPV.
Para esta nova etapa da campanha, foram investidos R$ 567 milhões para adquirir 14 milhões de vacinas. Na etapa anterior, mais de 63% das meninas de 9 a 14 anos já foram imunizadas com a primeira dose e 41% das crianças receberam a segunda dose.
No caso dos meninos, cerca de 2,6 milhões receberam a primeira dose (35,7% do público-alvo), e 911 mil (13%) já receberam a segunda dose.
Duas doses
O Ministério da Saúde alerta que a cobertura contra o HPV só está completa com as duas doses. O intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina é de seis meses.
A pasta assegura que a vacina não aumenta o risco de eventos adversos graves, aborto ou interrupção da gravidez.
A vacinação tem impacto significativo na redução da incidência do HPV, como nos Estados Unidos, que reduziram em 88% as taxas de infeção oral pelo vírus com imunização, disse o Ministério da Saúde.
Esclarece ainda que a vacina não é eficaz para tratamento de infecções ou lesões por HPV já existentes.
A campanha deste ano tem como tema “Não perca a nova temporada de Vacinação contra o HPV” e será veiculada até 28 de setembro por meio de várias peças.
As escolas receberão material informativo para que professores, alunos e familiares possam debater sobre as doenças.
No Brasil, estima-se que a prevalência do HPV é de 54,3%, sendo que mais de 37% têm HPV de alto risco para câncer, de acordo com pesquisa preliminar feita pelo Ministério da Saúde, universidades e secretarias municipais de saúde das capitais.
Os resultados finais deste estudo serão divulgados até o fim do ano.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação