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DESTAQUES
Hospitais particulares precisam de leitos de UTI da rede pública para pacientes com Covid
Goiânia interrompe vacinação contra a Covid-19 nesta sexta-feira (19)
Variante brasileira mais contagiosa é encontrada em 17 cidades goianas, diz governo
Falta de remédios e insumos preocupam secretarias de saúde municipais de Goiás
Em colapso, hospitais privados tentam transferir pacientes para a rede pública de saúde em Goiás
“Tem paciente internado no centro cirúrgico”, diz presidente da Ahpaceg
Covid-19: Goiás registra mais de 2 mil novos casos e 189 mortes em um dia
Cremego recomenda suspensão imediata de cirurgias eletivas na região metropolitana de Goiânia
Governo Federal autoriza abertura de 39 leitos em hospitais de Goiânia
Rede privada de saúde entra em colapso e pede socorro ao Estado
Governo assina contratos para 138 milhões de doses de vacinas Pfizer e Janssen
TV ANHANGUERA
Hospitais particulares precisam de leitos de UTI da rede pública para pacientes com Covid
https://globoplay.globo.com/v/9360720/?s=0s
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Goiânia interrompe vacinação contra a Covid-19 nesta sexta-feira (19)
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Variante brasileira mais contagiosa é encontrada em 17 cidades goianas, diz governo
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Falta de remédios e insumos preocupam secretarias de saúde municipais de Goiás
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RÁDIO CBN
Em colapso, hospitais privados tentam transferir pacientes para a rede pública de saúde em Goiás
Duas semanas. Este é o tempo que a rede privada de saúde de Goiás vive em situação de colapso total. Pra piorar não param de chegar, em grande quantidade, pacientes infectados pela Covid-19 nos hospitais particulares, extrapolando a capacidade das unidades. O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado, Haikal Helou, explica que em situações como essa cabe ao Estado receber e prestar e auxilio ao excedente.
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A REDAÇÃO
“Tem paciente internado no centro cirúrgico”, diz presidente da Ahpaceg
Goiânia – Com ocupação recorde de leitos para tratamento da covid-19 em Goiás, os hospitais já se encontram no limite tanto na rede pública quanto na privada. A lotação é uma preocupação diária para o sistema e, conforme afirmou ao jornal A Redação o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, é possível dizer estado já vive uma situação de colapso.
“Temos hoje cerca de 300 pessoas na fila, esperando por um leito. Vimos um ex-governador morrer porque não conseguiu vaga de UTI. Não tem vaga pra ninguém. Para se ter uma ideia da situação em que estamos, tem hospital internando paciente no centro cirúrgico, na tentativa de socorrer e dar o tratamento mais próximo do adequado. Se isso não é colapso, eu não sei o que é”, diz, preocupado.
Helou afirma que a situação em todo o Estado é muito difícil, já que o número de casos está além da capacidade de atendimento. Para tentar socorrer a todos, hospitais e profissionais estão recorrendo, muitas vezes, ao improviso. “Pacientes que deveriam estar em UTI são colocados em outras alas, como pronto-socorro e enfermaria, onde também já não temos vagas”, ressalta.
O presidente da Ahpaceg informa ainda que, por conta disso, os hospitais estão com uma sobrecarga de leitos, tanto de enfermaria quanto de terapia intensiva e que, a partir de agora, as unidades associadas passarão a notificar ao Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus sobre o número de pacientes que estão internados em condições análogas à CTI.
“Aí sim teremos uma visão clara de como está a ocupação. Vamos ver que estamos com 115% a 130% de ocupação real”, diz. Até o fechamento dessa matéria, a taxa de ocupação para UTI Covid era de 99,8% e de enfermaria era de 77%, nas redes pública e privada, segundo dados do Boletim Integrado de Leitos da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.
Para atender os pacientes, a rede particular vai passar a pedir leitos de UTI para a rede pública. Ele explica que, com a lotação e a incapacidade de atendimento, os hospitais entrarão em contato com a rede regulatória para tentar fazer a transferência. “É um direito constitucional do cidadão. Se o hospital não consegue atender ou transferir, lançamos o paciente na rede estadual e ele passa a ser regulado pela rede pública, na tentativa de conseguir um leito de internação.”
Outro ponto levantado pelo presidente da entidade é a escassez de material humano para atender os casos complexos. Helou destaca que os profissionais estão estafados por conta das longas jornadas e número crescente de pacientes. “Além do cansaço por conta do trabalho exaustivo, muitos morreram, outros estão afastados, alguns doentes, outros até mudaram de ramo porque não suportaram a carga tão pesada. De outro lado, ainda teve a grande quantidade de leitos abertos para atender a população, mas não é só isso que resolve. É preciso ter profissionais qualificados para atuar nessa situação e eles não são formados do dia para a noite”, diz.
Se faltam profissionais, a situação não é diferente quando se olha para medicamentos e insumos. As medicações usadas para realizar a intubação de pacientes, como sedativos e relaxantes musculares, já estão no fim dos estoques, o que preocupa a associação. “Nos hospitais em que esses medicamentos já não acabaram, estão acabando. Estamos cancelando cirurgias que podem ser canceladas, mudando protocolos, porque a situação é extremamente preocupante. Recebi ligação de unidades de saúde de Brasília, solicitando esse tipo de medicamento, mas não temos nem para emprestar, é uma situação que está acontecendo em todo o país”, afirma Helou.
O presidente da Ahpaceg reforça que, sem esses medicamentos, não há como dar o tratamento adequado em muitos casos. Ele explica que em situações extremas, mudam-se os protocolos, mas que o resultado pode não ser o mesmo. “Não tem como preservar o paciente da maneira correta. Podemos usar outras drogas, mas não terão o mesmo resultado, com isso o tratamento é realizado com dificuldade e a recuperação não vai ser adequada”, diz.
Por fim, Helou fez um apelo para que a população siga os decretos municipais e estadual que determinam o fechamento de atividades não-essenciais para se preservar e evitar a contaminação e disseminação da doença. “Todo mundo quer trabalhar e sustentar sua família, ninguém quer fechar comércio e serviços por maldade. Essa dicotomia entre economia e saúde só existe até uma pessoa próxima a quem tem essa ideia ficar gravemente doente, e, aí, vai pedir vaga em hospital. A covid matou mais que qualquer doença esse ano e atingimos hoje a triste marca de 10 mil mortos em Goiás. Estamos em um momento que precisamos de empatia coletiva, que cada um faça sua parte.”
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Covid-19: Goiás registra mais de 2 mil novos casos e 189 mortes em um dia
Goiás registrou 2.065 novos casos da covid-19 e 189 mortes pela doenças nas últimas 24 horas. É o que aponta boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta sexta-feira (19/3). Com as atualizações, o Estado chega a 449.817 casos e 10.234 óbitos confirmados.
De acordo com a SES-GO, Goiás soma 426.297 pessoas recuperadas. No Estado, há 381.384 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 239.918 casos.
Além dos 10.234 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,28%, há 281 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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JORNAL OPÇÃO
Cremego recomenda suspensão imediata de cirurgias eletivas na região metropolitana de Goiânia
Por Felipe Cardoso
Além do recrudescimento da pandemia da Covid-19 no Estado, bem como o surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2, o texto considerou também a necessidade de conter a disseminação da doença, a superlotação dos estabelecimentos de saúde e iminente ausência de insumos médico-hospitalares
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) recomendou, através de documento assinado na manhã desta sexta-feira, 19, a todos os médicos e instituições de saúde dos municípios da região metropolitana de Goiânia o cancelamento imediato das cirurgias e procedimentos invasivos eletivos.
No texto, assinado pelo presidente da Cremego, Dr. Paulo Roberto da Cunha, foi considerado o recrudescimento da pandemia da Covid-19 no Estado de Goiás, bem como o surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2 com maior transmissibilidade e acarretando o aumento significativo de internações hospitalares e óbitos.
Além disso, também foi colocada a necessidade de conter a disseminação da doença, a superlotação dos estabelecimentos de saúde e iminente ausência de insumos médico-hospitalares imprescindíveis ao tratamento da doença.
Diante desses e outros apontamentos feitos pelo Conselho, o presidente recomentou, então, o cancelamento imediato das cirurgias e procedimentos invasivos eletivos em pacientes com doença benigna, exceto cirurgias cardíacas e aqueles cuja suspensão possa gerar risco a curto prazo para a saúde do paciente.
Em outro trecho, também foi recomendado o cancelamento de tais procedimentos em pacientes com fatores de risco para o agravamento da Covid-19, ou seja, pessoas com idade superior a 50 anos, hipertensos, diabéticos, cardiopatas, neuropatas, renais crônicos e tabagistas.
Foram canceladas também a realização de procedimentos que necessitem do uso de leitos de UTI, exceto os casos considerados urgências, emergências, e procedimentos ou cirurgias oncológicas e cardíacas. Também estão suspensas, por recomendação do Cremego, as cirurgias eletivas que necessitem o uso de leitos de terapia intensiva pelo prazo de 14 dias consecutivos, contados a partir de 20 de março de 2021.
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Governo Federal autoriza abertura de 39 leitos em hospitais de Goiânia
Por Eduardo Pinheiro
Recursos são advindos do Fundo Nacional de Saúde com parcelas mensais de R$ 1,8 milhão
O governo federal autorizou nesta sexta-feira, 18, a abertura 39 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atendimento exculsivo de pacientes de Covid-19. O recurso é advindo do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde em parcelas mensais de R$ 1,8 milhão para o primeiro trimestre de 2021.
As unidades autorizadas a abrir são, ambos, de gestão municipal. Serão 32 leitos de UTI Covid para o Hospital Gastro Salustiano e sete para o Hospital Jacob Facuri.
A autorização do Ministério da Saúde é para mais 1.639 leitos de UTI adulto e oito leitos de UTI pediátrica para atendimento exclusivo aos pacientes graves com Covid-19, em caráter excepcional e temporário. As habilitações são para 64 municípios nos estados de Goiás e São Paulo, conforme portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU).
O valor do repasse mensal será de mais de R$ 79 milhões, retroativo à competência de fevereiro para Goiás e para o mês de março para São Paulo.
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Rede privada de saúde entra em colapso e pede socorro ao Estado
Por Gabriela Macedo
Ao pedir socorro à rede pública quanto a superlotação da rede privada, presidente da Ahpaceg sugere unificação
Com superlotação em hospitais, setor privado pede socorro ao Estado para alívio de demanda de pacientes. Preocupado, presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, ainda explica a impossibilidade de compra de suprimentos, que segundo ele, não são encontrados para compra em lugar algum.
“Nós chegamos na capacidade, às vezes estamos indo além da capacidade, e isso é extremamente perigoso. Então nós conversamos ontem com os sócios e com a parte jurídica e, se extrapolada a capacidade de atendimento dos hospitais, vamos botar pacientes na regulação, seja do estado ou do município, dependendo da localidade dos hospitais”, explica Haikal. O presidente da Ahpaceg, ao apelar para ajuda do estado, justifica essa necessidade ao dizer que a saúde é um direito do cidadão.
Em conversa com o Jornal Opção, Haikal retoma solicitação já realizada anteriormente ao Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus no início de março, que é pela unificação estadual – em lugar da autonomia municipal – para contensão da crise causada pela Covid-19.
“A unificação faria com que o estado visse todos os doentes e vagas ao mesmo tempo. É preciso a criação de uma mesa que tenha todos os elos da cadeia, os pacientes, as operadoras, as cidades e o estado. Que nós pudéssemos conversar sobre isso. Esse pedido ainda está em pauta. O que não pode é cada um ficar no seu canto brigando, é preciso uma centralização. Não dá para cada um tentar resolver isoladamente”, opina o presidente.
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AGÊNCIA ESTADO
Governo assina contratos para 138 milhões de doses de vacinas Pfizer e Janssen
Brasília – O governo federal assinou dois contratos para a compra de 138 milhões de doses da vacina contra a covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, 100 milhões de doses serão fornecidas pela Pfizer/BioNTech e outros 38 milhões pela Janssen, do grupo Johnson&Johnson. A expectativa é que os imunizantes sejam entregues até o final deste ano.
A vacina da Pfizer/BioNTech, batizada de Comirnaty, é a única com registro definitivo no Brasil – a Coronavac e a de Oxford/AstraZeneca, por enquanto, só têm autorização para uso emergencial. O aval à Comirnaty foi dado pela Anvisa em 23 de fevereiro deste ano. Já a da Janssen ainda não tem autorização para ser aplicada no País. A vacina da Pfizer/BioNTech deve ser aplicada em duas doses, enquanto a da Janssen é aplicada em dose única. Por isso, a quantidade anunciada seria suficientes para vacinar cerca de 83,6 milhões de pessoas.
O Plano Nacional de Imunização contra a covid-19 considera perdas operacionais de aproximadamente 5% das doses. Segundo o ministério, a negociação com a Pfizer prevê a entrega de 13,5 milhões entre abril e junho e outros 86,5 milhões de julho a setembro. O contrato com a Janssen estabelece a entrega de 16,9 milhões de julho a setembro e 21,1 milhões de outubro a dezembro.
“Cabe ressaltar que o cronograma de entrega das vacinas é enviado ao Ministério da Saúde pelos laboratórios e está sujeito a alterações, de acordo com a disponibilidade de doses e a real entrega dos quantitativos realizada pelos fornecedores”, diz a nota enviada pela pasta. Com esses contratos, o País já tem mais de 562 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 contratadas para 2021.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação