Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 23/03/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ocupação dos leitos de UTI na rede pública estadual está em 94% nesta segunda-feira

Estudo aponta que jovens estão sendo mais infectados pela variante brasileira da Covid-19

Prefeituras criam consórcio para compra de vacinas contra covid-19

Média móvel no Brasil bate 24º recorde consecutivo; País passa dos 295 mil óbitos

Brasília tem corpos armazenados no chão

Saúde tem 2 ministros e ninguém no comando

Governo procura farmacêuticas para pedir ajuda com kit

Goiânia disponibiliza agendamento on-line de vacinação contra covid-19

Goiás vive dificuldade em adquirir medicamentos para intubação, diz secretário

Vanderlan Cardoso critica Plano Nacional de Imunização e busca destravar compra de vacinas pelo setor privado

1º dia de embarque prioritário reduz aglomeração no transporte coletivo, mas registra problemas pontuais

“Pedidos judiciais por leito aumentaram significativamente em 2021”, afirma juiz

Municípios goianos trabalham com estoque de oxigênio e kit intubação no limite, diz presidente do Cosems

Após adoção de escalonamento, Aparecida tem aumento de 25% de casos ativos de Covid-19

TV ANHANGUERA

Boletim Covid: mais de 1.800 pessoas morreram pela doença

https://globoplay.globo.com/v/9373600/

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Tocantins registra mais 650 casos de Covid-19 e mais 15 novas mortes pela doença

https://globoplay.globo.com/v/9373876/?s=0s

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Ocupação dos leitos de UTI na rede pública estadual está em 94% nesta segunda-feira

https://globoplay.globo.com/v/9374199/

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Estudo aponta que jovens estão sendo mais infectados pela variante brasileira da Covid-19

https://globoplay.globo.com/v/9374305/?s=0s

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AGÊNCIA BRASIL

Prefeituras criam consórcio para compra de vacinas contra covid-19

A Frente Nacional de Prefeitos criou hoje (22) um consórcio nacional para a aquisição de vacinas contra a covid-19. O grupo, que ganhou o nome “Conectar”, foi instituído por meio de uma assembleia virtual.

O objetivo é reunir diversas prefeituras para negociar a aquisição de lotes de vacinas contra a covid-19 no mercado internacional e insumos utilizados no atendimento de pacientes infectados com o novo coronavírus. Com a criação hoje, o consórcio vai iniciar as tratativas com farmacêuticas e empresas fornecedoras de insumos.

Até o momento, 2.599 prefeituras manifestaram interesse na iniciativa. Mas a legislação brasileira exige que os municípios aprovem uma lei específica sobre o tema. Até o momento, 1.731 cidades formalizaram a norma municipal. O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, enviou projeto à Câmara da capital para aprovar a participação goianiense na aquisição.

O consórcio vem sendo construído pela Frente Nacional de Prefeitos desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a possibilidade da compra de insumos e vacinas por estados e municípios.

 “Estamos indo além das nossas obrigações. Nossa obrigação é fazer aplicação da vacina. Mas diante da inércia e da dificuldade de chegar as vacinas aos municípios, nós nos unimos”, explicou o presidente da Frente, Jonas Donizette.

Batalha

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), ressaltou que é a primeira vez em que prefeituras se unem. “Aqui não tem diferença entre cidade pequena e grande. São mais de 2 mil municípios para que a gente possa vencer a batalha contra o coronavírus”, disse.

Já o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), ilustrou o desafio de combater o avanço da pandemia com a situação da capital carioca. O mandatário anunciou medidas mais restritivas de distanciamento e o governador em exercício do estado, Cláudio Castro (PSC), ameaçou judicializar as limitações municipais para fazer valer o decreto mais flexível do governo do estado.

O governador do Piauí e integrante do Consórcio do Nordeste, Wellington Dias (PT), destacou a importância de manter a articulação com o plano nacional de enfrentamento à covid-19. “A vacinação é pauta estratégica. O objetivo é que possamos chegar a 10% do público de vacinados no mínimo ainda em março e atingir os públicos prioritários de idosos e trabalhadores da saúde ainda em abril”, colocou.

Convidado para falar na assembleia, o ministro Gilmar Mendes, do STF, destacou a importância da iniciativa das prefeituras diante do quadro dramático da pandemia de covid-19. “Sei que não é fácil reunir 2 mil municípios para fazer esta concertação. Não nos faltam apenas vacinas, mas temos desafios como a falta de oxigênio e de insumos em geral. Essa iniciativa mostra a vitalidade da nossa federação”, observou.

Para o ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto, o consórcio é um “pacto de constitucionalidade”. “É pelas vias da Constituição que vamos resolver este problema, principalmente em uma fase da vida em que a União, com “U” maiúsculo, não faz a força”.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, destacou a importância das prefeituras, instituição da qual a população espera respostas em primeiro lugar, por ser a autoridade que está mais próxima dos cidadãos. “Os senhores são líderes da população brasileira que clama por saúde, por vacina, por economia e por emprego”, ressaltou.

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AGÊNCIA ESTADO

Média móvel no Brasil bate 24º recorde consecutivo; País passa dos 295 mil óbitos

A média móvel diária de mortes por covid-19 no Brasil bateu novo recorde nesta segunda-feira, (22/3), segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, chegando a 2.298. O número representa uma média dos registros dos últimos sete dias e é o mais alto de toda a pandemia pelo 24º dia seguido. O País chegou hoje aos 295.685 óbitos em decorrência da doença. Os dados do consórcio formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL são reunidos junto às secretarias estaduais de Saúde.

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.570 novas mortes pela doença, o que fez com que os óbitos dos últimos sete dias chegassem a 16.083, a maior marca para o período de uma semana desde o início da pandemia. O País tem hoje a maior marca de vítimas diárias pela covid-19 de todo o mundo. Os registros desta segunda-feira, 22, apontam 288 mortes no Rio Grande do Sul, 170 em Goiás e 125 na Bahia e em Mato Grosso.

As cidades gaúchas estão vivenciando o aumento mais vertiginoso em mortes no País. Em São Paulo, foram 44 registros, o que pode representar um represamento de dados do fim de semana, podendo refletir em um número mais alto nesta terça-feira, 23. As cidades paulistas vivem o pior momento da pandemia e, segundo o governo, a média de mortes cresceu 35% em uma semana. Quanto aos casos confirmados, o consórcio mostra 55.177 novos registros, totalizando 12.051.619. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 10.507.995 pessoas recuperadas da doença e 1.244.106 seguem em acompanhamento médico.

O Estadão mostrou que os recuperados sofrem com sequelas da doença e lutam para voltar ao trabalho. Com a crise, governadores avaliam que o Ministério da Saúde está acéfalo em meio ao processo de troca no comando decidido pelo presidente Jair Bolsonaro. Anunciado há uma semana como novo ministro, o médico Marcelo Queiroga ainda não teve sua nomeação oficializada e, portanto, ainda não responde pela pasta. Enquanto isso, o general Eduardo Pazuello segue como ministro no papel, mas cumprindo uma espécie de “aviso prévio” no cargo. Bolsonaro pediu nesta segunda-feira, 22, que o foco dos ataques seja direcionado ao novo coronavírus, e não a seu governo. Ele repetiu que é contra a política de lockdown e apelou para que o vírus não seja alvo de “politização”.

Consórcio de veículos de imprensa

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

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Brasília tem corpos armazenados no chão

Brasília – Com o sistema de saúde em situação de calamidade pública no Distrito Federal, corpos de vítimas de covid-19 tem ficado à espera de deslocamento em corredores de hospitais e até dispostos no chão. Imagens gravadas por servidores de unidades localizadas no Guará e em Ceilândia, regiões do entorno de Brasília, mostram um corpo ensacado no piso. Em outra situação, há uma vítima da doença já sem vida enrolada em panos, sobre uma maca. A rede de atendimento está esgotada.

Números atualizados pelo governo do Distrito Federal mostram que, na tarde de segunda-feira, havia 411 pacientes que aguardam uma vaga de UTI para tratamento contra o coronavírus. A rede de 432 leitos de atendimento intensivo de hospitais privados está quase toda tomada, com apenas cinco vagas disponíveis. A pressão recai sobre os 409 leitos de covid-19 da rede pública.

A reportagem do Estadão questionou a Secretaria de Saúde do DF a respeito dos corpos dispostos no corredor e no chão nos hospitais públicos. Sobre o caso ocorrido em Ceilândia, a secretaria de Saúde afirmou que o corpo ficou no corredor porque “houve, sim, um atraso no procedimento em função do volume corporal e a indisponibilidade, naquele momento, de invólucro compatível com as dimensões do corpo”.

Segundo a Secretaria de Saúde, o corpo foi transferido para a área de anatomia, “até a remoção pela funerária em uma urna compatível com o volume corporal”. A respeito do corpo colocado no chão no Hospital Regional do Guará, a direção do hospital informou que os corpos que aparecem na imagem não estariam no chão, mas sim “sobre um tablado de madeira enquanto aguardavam transição para o serviço funerário”. “São casos isolados e precisam ser vistos dessa forma para que não sejam divulgadas informações equivocadas para a população do DF”, declarou a Secretaria de Saúde.

Medidas

Na sexta, o governador do DF, Ibaneis Rocha, prorrogou por uma semana as medidas de restrição de funcionamento de atividades não essenciais na capital federal. As medidas que tiveram início no dia 28 de fevereiro tinham validade até esta segunda-feira. Agora, segundo o governador, serão estendidas até o dia 29 de março. O governo do DF, ao lado do Rio Grande do Sul e Bahia, teve a sua decisão questionada diretamente pelo presidente Jair Bolsonaro, que recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra aquilo que ele definiu como “estado de sítio” determinado pelas unidades da federação.

Belo Horizonte sem UTIs

Não há mais leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para tratamento de pacientes com a covid-19 na capital mineira. Cinco dias depois de esgotarem as vagas para casos graves da doença na rede particular, um boletim da prefeitura de Belo Horizonte divulgado nesta segunda-feira mostra que também não há mais vagas para esse tipo de tratamento na rede pública. O relatório aponta que a ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade atingiu 101,4%.

É a primeira vez durante a pandemia que os leitos para tratamento de casos graves da doença na rede pública se esgotam. Na rede privada, a ocupação dos leitos de UTI para covid-19 é de 114,4%. A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para posicionamento sobre como está sendo feita a gestão da pandemia na capital depois do colapso na ocupação dos leitos de UTI.

Até esta segunda-feira 3.020 pessoas morreram na cidade com covid-19. O total de casos confirmados é de 132.201. Para tentar aliviar o fluxo nas unidades de pronto atendimento (UPAs), a prefeitura anunciou que postos de saúde serão utilizados para acolhimento de casos de baixa e média complexidade que não sejam de doenças respiratórias.

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Saúde tem 2 ministros e ninguém no comando

No mais grave momento da pandemia, Queiroga não teve ainda sua nomeação oficializada e Pazuello já atua no modo ‘aviso prévio

Mateus Vargas

O Ministério da Saúde está acéfalo no momento mais agudo da pandemia de covid19. O diagnóstico é de governadores e secretários de Estados e municípios que buscaram a pasta nos últimos dias, principalmente para tratar da falta de medicamentos de intubação e de oxigênio.

Anunciado há uma semana como novo ministro, o médico Marcelo Queiroga ainda não teve sua nomeação oficializada e, portanto, ainda não responde pela pasta. Enquanto isso, o general Eduardo Pazuello segue como ministro no papel, mas cumprindo uma espécie de “aviso prévio” no cargo.

Como revelou o Estadão, a posse de Queiroga ainda está travada porque ele precisa, antes, desvincular-se da sociedade de empresas das quais é sócio. O presidente Bolsonaro chegou a marcar sua nomeação para a última sexta-feira; a nova previsão é quinta-feira.

“Temos dois ministros e, na verdade, não temos nenhum”, definiu ontem o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). “O que entra não está autorizado a agir e o que sai não está com disposição de comandar, pois já é um ex-ministro”, concluiu.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), foi no mesmo tom. “Não se pode fazer exoneração e nomeação no gerúndio, demitindo um ministro e nomeando um novo há uma semana. Quem está tentando salvar vidas neste momento fica se perguntando: quem está decidindo neste momento? O Brasil é um barco à deriva”, disse ele, em entrevista à Rádio Eldorado.

Já o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), chamou o vácuo de comando de “absurdo”. “Temos dois ministros da Saúde, por conseguinte nenhum. Um saiu, mas não saiu. Um entrou, mas não en- trou”, disse ele dia 18.

Secretários de Saúde apontam preocupação com o fato de a transição ocorrer num momento crítico da pandemia, em que hospitais estão superlotados e cidades registram falta de sedativos para intubar pacientes. O ministério fez requisições e promete compras internacionais de medicamentos.

Segundo os secretários, o porta-voz da Saúde nesta crise de medicamentos não é Queiroga nem Pazuello, mas o secretário executivo da Saúde, Elcio Franco. Queiroga também é réu em uma ação penal de 2006 pelo não recolhimento de contribuições previdenciárias devidas pelo Hospital Prontocor, do qual era administrador. Ele foi absolvido, mas o Ministério Público Federal recorreu.

‘Segue trabalhando’. Em nota, a Saúde afirma que “segue trabalhando sem medir esforços, para o combate à pandemia, com objetivo de apoiar Estados e municípios e salvar vidas”. A nota prossegue: “O ministro Eduardo Pazuello está à frente da pasta, exercendo seu trabalho no comando de todas as ações estratégicas necessárias e comprometido com o apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde”.

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FOLHA DE S.PAULO

Governo procura farmacêuticas para pedir ajuda com kit

Diante da escassez de medicamentos do chamado “kit intubação”, o governo federal informou nesta segunda-feira (22) que vai reunir se representantes da indústria para pedir ajuda durante o pior momento da pandemia de Covid-19 no Brasil.

Hospitais e associações médicas alertaram o governo para a queda no estoque de analgésicos, sedativos e bloqueadores musculares usados para a intubação de pacientes em UTIs, que pode durar apenas mais 15 dias no Brasil.

No domingo (21), a Folha mostrou que diplomatas em embaixadas e consulados no exterior receberam mensagem do Itamaraty pedindo para que tentem obter fornecimento, “com máxima urgência”, de uma série de medicamentos do kit intubação.

Em nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação do Social, o governo informou que promoverá encontros nesta segunda e na terça (23) “para alerta e pedido de auxílio, efetivo nas soluções emergenciais elaboradas com o intuito de salvar vidas”.

O Palácio do Planalto disse no comunicado que a aquisição dos medicamentos do kit intubação é responsabilidade de estados e municípios, mas que o Ministério da Saúde monitora, desde o ano passado, a disponibilidade em todo o país, alimentando indústrias e distribuidores com informações para que as Unidades da Federação façam requisições.

O governo informou na nota que, ao longo do fim de semana, realizou reuniões de avaliação dos números de cada estado e que algumas estratégias foram estabelecidas: requisição de estoques excedentes das indústrias não comprometidos em contratos anteriores, aquisições internacionais via Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), incremento da requisição de informações para harmonização de estoques e distribuição e pregões eletrônicos nacionais, possibilitando a adesão dos estados.

De acordo com o Planalto, é justamente para buscar a implementação dessas ações que o governo quer reunir os representantes das industrias de medicamentos.

O presidente Jair Bolsonaro tem sido cobrado em diversas frentes por ações efetivas para o combate à Covid-19. 0 Brasil vive o pior momento da pandemia, com recorde de mortes e escassez de leitos, medicamentos e vacinas.

Mais de 500 economistas, banqueiros e empresários do país assinaram e divulgaram no domingo uma carta aberta em que pedem medidas mais eficazes para o combate à pandemia do novo coronavírus. Em um texto com vários dados, o grupo chama a atenção para o atual momento crítico da pandemia e de seus riscos para o país, e também detalha medidas que podem contribuir para aliviar o que consideram um grave cenário.

Na quarta (24), Bolsonaro pretende reunir-se com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como um primeiro passo para a criação de um comitê de enfrentamento à Covid-19.

O apelidado gabinete de emergência discutiria, em encontros mensais, medidas para serem adotadas em conjunto no combate à pandemia.

A criação do comitê é considerada por deputados e senadores como a última chance dada pelo Congresso a Bolsonaro para mudar de postura e parar de criticar medidas de distanciamento social. Ela ocorre após o presidente ter escanteado o centrão na escolha do substituto do general Eduardo Pazuello no comando do Ministério da Saúde.

Além disso, Bolsonaro tenta evitar a instalação de uma CPI no Senado para investigar ações e omissões do governo federal durante a pandemia. Os partidos do centrão reforçaram a pressão após a morte do senador Major Olímpio (PSL-SP), vítima da Covid-19.

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A REDAÇÃO

Goiânia disponibiliza agendamento on-line de vacinação contra covid-19

Desde o início da manhã desta terça-feira (23/3), qualquer pessoa com idade acima de 18 anos pode fazer o cadastro por meio do aplicativo Prefeitura 24 Horas para tomar a vacina contra covid-19 em Goiânia. Quando chegar o momento de ser vacinada, ela receberá uma mensagem por e-mail confirmando local e horário. Quem tem acima de 68 anos já conseguirá fazer o agendamento para se vacinar a partir desta quarta-feira (24/3).

O agendamento é realizado conforme cronograma determinado pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital. Para realizá-lo, será necessário ter login e senha de acesso ao aplicativo Prefeitura 24 horas e preencher o pré-cadastro clicando no ícone “Agendamento Vacina Covid-19”. Caso o cidadão se enquadre nos critérios de vacinação estabelecidos pela Plano Nacional de Imunização e esteja contemplado no cronograma, será disponibilizada a tela de agendamento. Será possível escolher data, hora e local de vacinação. Feito isso, o usuário receberá um e-mail de confirmação.

Para o secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, o aplicativo organiza o processo de vacinação, atende aos critérios de biossegurança e ainda permite que a SMS programe a ampliação de postos. “Hoje estamos com nove postos de vacinação, sendo sete fixos e três na modalidade drive-thru. A partir de amanhã já serão 25 postos com a inclusão de 13 salas de vacinação em unidades de saúde e mais dois drives, um no Estádio Serra Dourada e outro no Shopping Eldorado”, pontua.

Os cidadãos que não tiverem condições de usar o aplicativo poderão se dirigir aos postos de vacinação espontaneamente, conforme cronograma, para serem vacinados. De acordo com o titular da Secretaria de Inovação Ciência e Tecnologia (Sictec), Célio Campos de Freitas Júnior, o agendamento on-line de vacinação tem o objetivo de facilitar o acesso da população a serviços sem filas e aglomerações. “Nossa meta é automatizar todos os serviços ofertados pela prefeitura, disponibilizando-os à população digitalmente”, destaca o secretário.

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JORNAL OPÇÃO

Goiás vive dificuldade em adquirir medicamentos para intubação, diz secretário

Por Isabel Oliveira

Falta de insumos tem preocupado municípios goianos e hospitais particulares pedem empréstimo de medicamentos para rede estadual

O secretário estadual de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino afirmou durante coletiva nesta terça-feira, 23, que o estado sente a dificuldade em adquirir medicamentos para intubação de pacientes com Covid-19.

“Nos hospitais estaduais até este momento nós não temos nenhuma falta, mas já sentimos a dificuldade de aquisição. Pedimos um determinado quantitativo, as vezes vem mais da metade, se promete para entregar no dia seguinte e entrega dois dias depois, já sentimos essa dificuldade”, afirma.

O titular da pasta destaca que, os hospitais particulares realizaram um pedido para que seja feito um empréstimo de insumos a rede privada. “No interior do estado alguns municípios também estão com dificuldade de aquisição propriamente dita e ontem recebemos um pedido oficial de parte dos hospitais particulares no sentido de emprestar alguns medicamentos”, disse Ismael Alexandrino.

Situação crítica

De acordo com a Procuradoria-Geral da República seis estados estão em situação crítica para falta de oxigênio hospitalar, são eles: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte. Em estágio de atenção, estão os seguintes estados: Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A PGR discute com a Saúde a possibilidade de aumentar a produção de cilindros e instalar concentradores de oxigênio em diversos locais, que funcionarão de forma parecida com miniusinas.

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Vanderlan Cardoso critica Plano Nacional de Imunização e busca destravar compra de vacinas pelo setor privado

Por Mayara Carvalho

Senador afirma que necessidade de enviar enviar doses adquiridas ao Ministério da Saúde fez empresários recuarem na decisão de comprar imunizantes e sugere mudança no PNI para que empresas doem apenas metade das vacinas

A imunização contra a Covid-19 estaria avançada se não fossem as regras impostas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. Essa é a avaliação do senador Vanderlan Cardoso (PSD) que sugere mudanças no PNI.

Para Vanderlan, setor privado recuou da decisão de adquirir imunizantes uma vez que deveriam repassar os imunizantes ao governo federal.

“As clínicas particulares tentaram comprar a vacina para aquelas pessoas que têm condições de vacinar e de pagar. São cinco milhões de doses que teriam que ir também para o Plano Nacional, então eles recuaram. Os empresários, associações, como a Unimed, por exemplo, que é de saúde, tentou comprar a vacina para imunizar seus funcionários, para vacinar as pessoas que têm plano de saúde, mas não puderam porque teria que ir para o Plano Nacional de Imunização, ou seja, todos recuaram. Esse foi o erro”, analisa.

Como solução para o impasse, Vanderlan diz que levantou uma ideia que começa a ganhar força. “Posso dizer que buscamos muitas soluções. Eu levei essas soluções e discuti essas soluções, e elas pegaram corpo agora. Por exemplo, no meu caso, são quase dois mil funcionários que nós temos, então a empresa compraria, no mínimo, quatro mil doses e vacinaria os funcionários e doaria duas mil doses para o município. Mas poderia comprar 5 mil, 10 mil…Isso dependeria do caixa das empresas. Então, o município ia buscar essa parceria com os comerciantes, parceria com a população”, explica.

Vanderlan diz que busca também, junto ao trade que representa laboratórios, em especial o da Rússia, destravar a compra de vacinas. Mas adianta que se não houver mudanças no PNI, de nada adiantará.

“Não adianta os municípios assinarem protocolo se não mudar o Plano Nacional de Imunização. Ou seja, se Anápolis, como o prefeito está fazendo, como o prefeito de Senador Canedo, de Trindade, de Goianira, comprando 500 mil doses de vacina, não adianta eles comprarem a vacina e a vacina ir para o Plano. Não vai vacinar ninguém desses municípios. Tem de mudar essa política de imunização”, ressalta.

Eleições 2020

Durante entrevista à Rádio Sucesso, Vanderlan Cardoso respondeu questionamentos de ouvintes sobre o resultados das eleições de 2020, quando o senador disputou a Prefeitura de Goiânia.

“Até as crianças da creche sabem que a posse do prefeito de Goiânia foi uma fraude”, disse ao responder à pergunta de um ouvinte sobre se acha justo atual sistema político.

O senador disse ainda que tentou alertar a população de que quem assumiria a cadeira de prefeito seria Rogério Cruz (Republicanos), caso Maguito não recuperasse. “Eu tentei avisar que a eleição era uma fraude. Que eu fiquei sozinho para debater sobre os problemas da cidade e que esconderam o vice. Fui mal interpretado. Mas a população escolheu. Então cabe a nós aceitar e seguir em frente”, reiterou.

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1º dia de embarque prioritário reduz aglomeração no transporte coletivo, mas registra problemas pontuais

Por Gabriela Macedo

Demanda de transporte coletivo reduz em mais de 40,6%; até o momento, a plataforma Embarque Prioritário registrou mais de 70 mil cadastros

Foi dado início, na manhã desta terça-feira, 23, o controle de entrada de passageiros em ônibus e terminais, para prioridade de embarque dos que atuam em serviços essenciais em horários de pico. Apesar da redução da aglomeração no transporte coletivo ter chegado a 40,6%, segundo a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), com a medida que visa diminuir a transmissão do novo coronavírus, foram registrados problemas pontuais que impediram o embarque de passageiros.

Com a nova estratégia, trabalhadores que atuam em serviço essenciais passam a ter prioridade de embarque no transporte coletivo durante noventa minutos, nos horários de pico – que vão de cinco e quarenta e cinco às sete e quinze da manhã e o da tarde, das quatro e quarenta e cinco às seis e quinze.

A limitação de usuários está sendo realizada por meio de cadastro na plataforma Embarque Prioritário e do sistema de bilhetagem eletrônico, que permite ou bloqueia a passagem de pessoas, conforme sua situação cadastral. Até o momento, de acordo com levantamento realizado pela CMTC, mais de 70,3 mil cadastros já foram registrados na plataforma, sendo 2 mil feitos na manhã desta terça-feira. 

“Nesse momento em que a vacina ainda é escassa, a restrição de mobilidade é uma forma de se conter a disseminação da doença. Nesse momento em que as pessoas também estão tomando a responsabilidade da doença para si, o fato de não aglomerar no transporte público pode ser um fator de achatamento da curva de contaminação”, explica o secretário de Saúde Municipal de Saúde de Goiânia, Durval Ferreira Fonseca.

Na manhã festa terça-fera, 23, foi possível registrar queda de 40,6% na demanda nos transportes coletivos e de 42,5% no Eixo Anhanguera. No entanto, problemas pontuais foram registrados. Segundo relatório elaborado pela RedeMob Consórcio, dentre essas adversidades estão a vandalização de um veículo de transporte coletivo, a retenção de outros dois em razão de usuários tentarem viajar sem cadastro, aglomerações do lado de fora de alguns terminais, agressão física a uma profissional do transporte e 0,02% reclamações por falhas no cadastro.

As principais motivações constatadas pelo Jornal Opção quanto ao impedimento de embarque de passageiros que afirmaram ser prestadores de serviços essenciais, foram problemas na situação cadastral – como a insuficiência ou erros nos dados cadastrados ou a falta da documentação exigida –, não portarem documentos que comprovem atuação em serviços prioritários, como a carteira de trabalho, e a utilização de passes cadastrados em nome de outras pessoas.

O conflito entre determinações do decreto municipal adotado por Goiânia e as medidas restritivas estaduais, que entraram em vigor na última quarta-feira, 17, também foi apontado pela população como impedimento de se realizar o cadastro. Isso, porque trabalhadores de casas agropecuárias, por exemplo, não conseguiram concluir a inscrição, devido ao serviço não ser considerado essencial no decreto do Estado, mesmo que as determinações municipais sejam favoráveis ao seu funcionamento.

Questionado pelo Jornal Opção, esclarece que esse problema ocorreu devido a uma falha de comunicação e que logo deve ser resolvido. “Isso já está sendo avaliado por toda a parte técnica, para que seja corrigido de forma adequada para que essas pessoas possam se cadastrar ou em um horário diferente, ou no mesmo horário”, esclarece.

Ainda, o secretário frisa a importância de o município de Goiânia ter suas próprias determinações de restrição “Nesse momento, Goiânia precisa manter a sua força de decreto municipal, entendendo da responsabilidade com o município. O Estado tem uma visão mais abrangente entre os 246 municípios. O que se aplica a um, não se aplica a outro por várias condições A partir do momento que o município de Goiânia entende que essa atividade deve ser mantida como essencial por estar mantida dentro da cadeia essencial de produção, todas as responsabilidades de fiscalização e de acompanhamento irão acontecer”, explica.

Em nota, a CMTC ressaltou a importância de os usuários registrarem os problemas pontuais que enfrentarem, por meio do contato com a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), por meio do número 0800 648 2222.

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“Pedidos judiciais por leito aumentaram significativamente em 2021”, afirma juiz

Por Fernanda Santos

Pandemia impactou diversos campos da vida, entre eles, o do Direito da Saúde

Desde o começo da pandemia, a vida mudou. No Brasil e fora dele, novas questões foram trazidas para a realidade das pessoas, como trabalho e estudo remoto, novas regras sociais de higiene e convivência, o mercado on-line e, também, o campo do direito, especialmente, no que diz respeito à saúde.

O impacto da pandemia abriu novas demandas no judiciário até então tratadas muito raramente. Nos Estados Unidos, muitos pacientes que sofreram com efeitos colaterais da azitromicina e hidroxicloroquina, alguns que familiares até morreram pelo uso desses medicamentos, pedem compensação financeira na Justiça.

No Brasil, pacientes graves que pleiteiam leitos recorrem à Justiça para conseguir internação em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).

“Houve um aumento muito grande desses pedidos neste ano. Em 2020, ainda houve muito poucos pedidos judiciais”, afirmou o juiz Eduardo Perez, do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde. “Aumentaram pedidos em todos os tipo de internação [doenças, acidentes, cirurgias], mas em casos de Covid-19 é significativamente maior os pedidos judiciais por leitos”, acrescentou.

No entanto, ele explica que o fato de ajuizar um pedido não quer dizer que haverá maior garantia de ocupação do leito.

“Os leitos são ocupados de acordo com critérios técnicos de saúde, que não seguem uma ordem cronológica. Não é como uma fila indiana que segue quem chegou primeiro”, explica.

Os critérios, segundo ele, seriam baseados nos pacientes que mais possuem chances de sobreviver, segundo avaliação de um profissional da saúde. O modelo tenta garantir ao máximo o princípio de isonomia.

Interferência da Justiça

Muito se discute se as autoridades têm tido competência para lidar com a pandemia. Além disso, a quem pertence a autoridade maior em casos de decretos? Ao município, estado ou União?

O magistrado disse que processos relacionados a isso já correm dentro da Justiça e que não caberia a ele uma opinião particular.

“O Judiciário não pode, no meu entendimento da Constituição, interferir nas decisões tomadas nos entes da Federação. Nem mesmo investiga se não for provocado por um terceiro. A competência é para apurar denúncias e orientar de acordo com o que prevê a Constituição.”

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Municípios goianos trabalham com estoque de oxigênio e kit intubação no limite, diz presidente do Cosems

Por Isabel Oliveira

Levantamento está sendo feito e deve apontar real estoque de todos os  municípios em Goiás, para que seja feita articulação para evitar desabastecimento  de insumos

A presidente do Conselho de Secretarias Municipais do Estado de Goiás (Cosems-GO) e secretaria de saúde de Chapadão do Céu, Veronica Savatin disse que os municípios goianos estão preocupados com a possibilidade de desabastecimento de oxigênio e kit intubação.

“Nós estamos com uma preocupação que esse insumo venha a faltar, ainda não faltou. Nenhum paciente veio a óbito ou por falta de oxigênio ou por falta de medicamentos para sedação. Mas, nós estamos trabalhando com estoque mínimo desses insumos. Em relação aos oxigênios só não faltou porque os municípios estão se organizando para buscar na indústria”, afirma em entrevista ao Jornal Opção.

A presidente do Cosems destaca que a situação não permite que seja feita ampliação em relação as unidades hospitalares. “Ampliar a quantidade de cilindro para uma unidade hospitalar está difícil e praticamente nenhum município está conseguindo, o que é preocupante. Com a demora em liberação de leitos de UTI nós estamos tendo que ficar mais tempo com esses pacientes nas nossas unidade de saúde e ampliando alguns leitos também, então eu não consigo ampliar leitos com suporte completo porque eu não tenho cilindro de oxigênio”, relata.

Segundo Veronica, na semana passada, a indústria informou ao Ministério da Saúde que estariam fazendo a reposição semanalmente, para que todos pudessem ter o estoque mínimo. “Aqui em Goiás, a nossa realidade é que temos municípios do interior que são pequenos e que organizaram leitos de estabilização e estão tendo dificuldades. O nosso medo hoje é de literalmente nós não termos onde comprar. Hoje não estamos alegando a falta de recurso financeiro, mas a falta no mercado para comprar”, alerta.

Levantamento de estoque

Segundo a presidente do Cosems está sendo feito um levantamento que deve ser concluído nesta tarde, com objetivo de mostrar qual a realidade de todos os municípios sobre esses insumos. “O que a Secretaria do estado nos adiantou, em conversa inicial com a indústria e até com os fornecedores de oxigênio que colocaram que eles tem para reabastecimento, o que não tem são as balas, que são os cilindros novos”, pontua.

“A partir desse levantamento a Secretaria de estado vai tentar articular junto a indústria farmacêutica. Com esse levantamento conseguimos saber quanto temos em estoque e tentar negociar com a indústria para ver se eles conseguem fornecer na medida para não termos a insuficiência desses insumos  nos nossos estoques. Em resumo é o risco do desabastecimento, hoje estamos trabalhando com estoque no limite”, conclui. 

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Após adoção de escalonamento, Aparecida tem aumento de 25% de casos ativos de Covid-19

Por Eduardo Pinheiro

No dia 14, um dia antes do início da adoção do escalonamento, Aparecida de Goiânia registrava 52.579

Depois da adoção do modelo de escalonamento, Aparecida de Goiânia registrou aumento de 25,87% nos casos de pacientes ativos com Covid-19 no município. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, no dia 14 de março havia 947 casos ativos. Nesta segunda-feira, 22, o número é de 1192.

No dia 14, um dia antes do início da adoção do escalonamento, Aparecida de Goiânia registrava 52.579 casos confirmados no total. Esse número subiu para 54.841 registrados nesta segunda, sete dias depois da mudança na forma de combate à Covid-19 no município.

Os óbitos saíram de 793, registrados no dia 14 de março, para 859, registrados nesta segunda.

O modelo de escalonamento adotado pela prefeitura de Aparecida, a partir do dia 15 de março, destoa da forma como a região metropolitana combate o coronavírus. Os demais municípios adotam modelo de fechamento de atividades consideradas não essenciais por 14 dias, para abertura nos 14 dias consecutivos.

O prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (MDB), escolheu adotar o modelo já usado em 2020, em que a cidade é dividida por macrozonas, que fecham em determinados dias da semana, enquanto outras abrem.

A prefeitura argumenta que o aumento do número de casos reflete o aumento do número de testagens realizadas. A Secretaria Municipal de Saúde diz que realiza mais de mil exames RT-PCR por dia. Até a última quinta-feira, 18, o município realizou 223.979. Além disso, o índice de positividade está em 23,93%

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação