Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 30/03/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Hospital de Uruaçu tem mais de 70% dos leitos para tratamento da Covid-19 parados

Polícia e vigilância investigam descumprimento de normas sanitárias em Anápolis

Cemitério de Goiânia tem fila de carros funerários para sepultamentos

Brasil atinge novo recorde diário de mortes por covid-19 em um dia: 3.780 vidas perdidas

Ministério da Saúde deve custear mais mil leitos de UTI

Anvisa concede certificados às farmacêuticas da Janssen e Sputnik V

Governo defende nova suspensão de reajuste em planos de saúde

Covid-19: Goiás tem 3,3 mil casos e 93 mortes em um dia

Taxa de ocupação dos leitos de UTI para covid-19 em Goiás cai para 90,16%

Idosos com 65 anos já podem agendar vacina contra covid-19 em Goiânia

“Temos pacientes graves nas enfermarias e eles não param de chegar. Estamos lotados e falta medicamento”, afirma o presidente da Ahpaceg

Qualicorp e Sulamérica lançam plano de saúde com seguro desemprego

Queiroga diz que Saúde fará campanha para ‘uso racional’ de oxigênio em paciente de Covid

Covid-19: Saúde inclui pessoas com HIV no grupo prioritário de vacinação

Vacina da Oxford/AstraZeneca será testada em crianças no Brasil, diz Fiocruz

Juiz autoriza mais entidades privadas a importar vacinas contra covid

TV ANHANGUERA

Hospital de Uruaçu tem mais de 70% dos leitos para tratamento da Covid-19 parados

https://globoplay.globo.com/v/9395019/?s=0s

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Polícia e vigilância investigam descumprimento de normas sanitárias em Anápolis

https://globoplay.globo.com/v/9395038/?s=0s

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Cemitério de Goiânia tem fila de carros funerários para sepultamentos

https://globoplay.globo.com/v/9395023/?s=0s

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O HOJE

Brasil atinge novo recorde diário de mortes por covid-19 em um dia: 3.780 vidas perdidas

O Brasil registrou, nesta terça-feira (30), um novo recorde do número diário de mortes por covid: 3.780, segundo dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). 

Os dados de mortes e casos Roraima não foram fornecidos pelo Conass por problemas técnicos na base da dados.

Já o número de novos casos diagnosticados foi de 84.494. Com o balanço de hoje, o país totaliza 317.956 mortes e 12.658.109 pessoas diagnosticadas com a doença.

A média móvel de óbitos dos últimos 7 dias chegou a um novo recorde ao registrar 2.710. A média móvel de novos casos cresceu em relação a ontem, e registra 75.441. 

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AGÊNCIA BRASIL

Ministério da Saúde deve custear mais mil leitos de UTI

O Ministério da Saúde anunciou nessa terça-feira (30) que vai custear mais mil leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) para reforço da estrutura hospitalar no atendimento a pacientes com o vírus covid-19. Esses novos leitos vão custar cerca de R$ 48 milhões e serão enviados aos estados mensalmente. Também foram autorizados 50 leitos para a pediatria, no Nordeste, Centro-oeste, Sul e no sudeste do país.

Na segunda-feira (29), o Ministério da Saúde já havia homologado a liberação de cerca de 2,4 mil leitos para atendimento exclusivo a pacientes infectados pelo coronavírus. No total, os estados vão receber um repasse de cento e sessenta milhões de reais por mês para a manutenção desses novos leitos de UTI.

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Anvisa concede certificados às farmacêuticas da Janssen e Sputnik V

Duas empresas que produzem vacinas contra covid-19, a Janssen-Cilag Farmacêutica e a Inovat Indústria Farmacêutica/União Química, responsável pela produção da Sputnik V obtiveram certificação de boas práticas de fabricação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (30/3). A certificação é o documento necessário para obtenção do registro de medicamentos biológicos. Ela garante que as empresas cumprem com as boas práticas necessárias para assegurar a qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos.

No caso da Janssen, a gerência geral de inspeção e fiscalização sanitária da agência concluiu a análise das informações enviadas para as três novas empresas incluídas em sua cadeia global de fabricação. Essas empresas participam das etapas do insumo farmacêutico ativo biológico, bem como da formulação e envase da vacina desenvolvida pela Janssen-Cilag. Em nota, a Anvisa informa que finalizou as análises de todas as fábricas citadas no pedido de autorização para uso emergencial, protocolado em 24 de março de 2021. “Todas as empresas envolvidas estão devidamente certificadas”, ressaltou a agência em nota.

O processo de certificação da empresa Inovat Indústria Farmacêutica, do grupo União Química, localizada em Guarulhos, ocorreu para a verificação da condições técnico operacionais da empresa, no período de 8 a 12 de março de 2021, devido às modificações na área fabril efetuadas para adequar o processo de fabricação da Vacina Sputnik V. A Inovat é a fábrica indicada pela União Química para realizar as operações de formulação, esterilização e envase da vacina (processo asséptico), com o insumo farmacêutico ativo que deve ser fabricado nas instalações da Bthek, em Brasília (DF). 

Segundo a Anvisa, no caso da Bthek, a União Química permanece em processo para a transferência tecnológica e instalação dos equipamentos necessários para a fabricação do insumo da vacina e ainda não requisitou a inspeção para início das atividades. “A inspeção será realizada assim que a fábrica informar que concluiu a transferência de tecnologia e qualificação das instalações”, ressaltou a agência.

Certificado negado

Nesta terça-feira (30) a Anvisa informou que negou a certificação da fábrica da empresa – Bharat Biotech International, responsável pela fabricação do Insumo Farmacêutico Ativo Biológico, da Vacina Covaxin e pela formulação e envase da vacina. A inspeção nas instalações da fábrica da empresa localizada na Índia, foi feita do dia 1º a 5 de março de 2021.

“A empresa poderá finalizar todos os estudos, validações e processos a propostos em seu plano de ação para posteriormente requisitar à Anvisa uma nova certificação. Neste momento, deverão ser apresentados os estudos e alterações propostas concluídos e efetivados na rotina fabril, o que permitiria a avaliação da Anvisa e, mediante resultados satisfatórios, a concessão da certificação da empresa”, explicou agência.

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Governo defende nova suspensão de reajuste em planos de saúde

A Secretaria Nacional do Consumidor propôs a medida à ANS em razão do agravamento da pandemia

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, propôs que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) volte a suspender o reajuste de planos de saúde, em razão do agravamento da pandemia de Covid-19.

A sugestão foi apresentada à Câmara de Saúde Suplementar, colegiado composto por representantes do governo, dos consumidores e de empresas. O objetivo seria prevenir tratamento discriminatório entre os usuários alvo de aumento.

O diretor do departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, Pedro Aurélio de Queiroz, alertou para a ocorrência de reajustes muito díspares entre diferentes grupos de clientes, o que pode “onerar demasiadamente os consumidores que não possuem poder de negociação”, disse.

A ANS já suspendeu reajustes em planos no ano passado, mas com o término da medida, em dezembro, as operadoras passaram a efetuar a recomposição dos valores não cobrados em 2020. A agência autorizou reajustes de até 8,14% em planos individuais e familiares.

Suspensão de reajustes

Em fevereiro, a Defensoria Pública da União (DPU) recomendou à ANS a suspensão de todos os reajustes também em 2021, diante do quadro de “deterioração econômica”. No ofício, o órgão afirmou que os “reajustes aparentemente não refletem a necessidade de manter a sustentabilidade econômica das operadoras de planos de saúde”.

Na semana passada, o Procon-SP entrou com uma ação civil pública pedindo que a ANS seja obrigada a reverter reajustes abusivos em planos de saúde coletivos. O órgão de defesa do consumidor disse ter recebido mais de 900 reclamações em janeiro, algumas sobre reajustes que chegaram a 140%, 160% e 228%.

A ANS foi questionada, mas ainda não respondeu.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás tem 3,3 mil casos e 93 mortes em um dia

Goiás registrou, apenas nas últimas 24 horas, 3.331 casos e 93 mortes pelo novo coronavírus, segundo boletim divulgado nesta terça-feira (30/3) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Com as notificações da pasta, o estado chega às marcas de 481.927 infectados e 11.432 óbitos pelo vírus. Há, ainda, 457 mil recuperados da doença no território goiano.

Ainda conforme a SES-GO, as causas de 272 mortes são investigadas para saber se há ligação com a covid-19, e outros 406 mil pacientes são considerados casos suspeitos de contaminação. A taxa de letalidade do vírus no estado é de 2,37%.

O Governo de Goiás também informou que, até o momento, mais de 476 mil doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas. Ao todo, 121.648 pessoas já receberam a segunda dose de seus respectivos imunizantes.

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Taxa de ocupação dos leitos de UTI para covid-19 em Goiás cai para 90,16%

Mônica Parreira

A taxa de ocupação dos hospitais que atendem pacientes com covid-19 em Goiás tem registrado queda. Na manhã desta terça-feira (30/3), os leitos de UTI das redes pública e privada apresentam 90,16% de ocupação. Já os de enfermaria, 85,99%. Os dados são do Painel Covid-19 da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).
 

Nesta manhã, há 118 UTIs desocupadas, considerando as redes pública e privada, segundo mostra o painel. Cenário diferente do observado três semanas atrás. Em 9 de março, a ocupação dos leitos de UTI chegou a atingir a marca de 100,59%. 

Os dados foram extraídos do painel às 10h45. O site é atualizado em tempo real e alimentado a partir das informações repassadas pelas próprias unidades de saúde. 

Na segunda-feira (29/3), durante o início da vacinação das forças de segurança, o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, disse que Goiás registrou menos pedidos de vagas de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) por três dias consecutivos. Na ocasião, afirmou que se ao longo da semana os dados continuarem com essa tendência, “significa que teremos atingido o platô”.

Já o governador Ronaldo Caiado atribuiu os números à estratégia de isolamento social adotada pelo Estado. “Isso mostra que os 14 dias de suspensão das atividades não essenciais tiveram resultado”, disse ao comentar que Goiás voltou à faixa de estabilidade em relação aos números da pandemia. 

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Idosos com 65 anos já podem agendar vacina contra covid-19 em Goiânia

Idosos a partir de 65 anos já podem agendar a aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 em Goiânia. A marcação pode ser feita no aplicativo Prefeitura 24 horas para 21 pontos fixos. O imunizante também será oferecido nos quatro drive-thru, sem necessidade de agendar. O atendimento segue até às 17h em todos os postos. Continua, ainda, a aplicação da segunda dose da Coronavac em idosos a partir de 77 anos.

Segundo a Prefeitura de Goiânia, são 25 pontos de vacinação, sendo quatro drives (PUC – Área 1, Shopping Cerrado, Shopping Passeio das Águas e Estádio Serra Dourada) e 21 fixos (7 escolas, 13 unidades de saúde do município e no Espaço Sinta-se Bem Unimed). O atendimento a pedestres nas escolas, unidades de saúde e Unimed obedece agendamento pelo aplicativo “Prefeitura 24 horas”. Já os drives atendem à demanda espontânea.

Nas duas situações o idoso precisa apresentar cópia do RG, CPF e do comprovante de endereço. Quem for tomar a segunda dose precisa levar o comprovante da primeira. Frisando que a segunda dose para idosos a partir de 77 anos é apenas para aqueles que receberam a primeira pelo imunizante da Coronavac.

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JORNAL OPÇÃO

“Temos pacientes graves nas enfermarias e eles não param de chegar. Estamos lotados e falta medicamento”, afirma o presidente da Ahpaceg

Por Luiza Lopes

Com a flexibilização dos serviços não essenciais, a tendência é que com as pessoas circulado mais e com o aumento da chance de contaminação cresça a procura por leitos hospitalares

Após quase 14 dias da publicação do último decreto estadual que prevê a suspensão das atividades consideradas não essenciais, em vigor desde o dia 17 de março, não houve a diminuição da procura por tratamento de pacientes contaminados com a Covid-19 e pedidos de internações nos leitos hospitalares da rede privada do estado.

Segundo o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, não há vagas nas unidades hospitalares e fila de espera não parou de crescer.

“Temos pacientes graves nas enfermarias e eles não param de chegar. A situação está ruim. Nós estamos lotados, falta medicamentos. Há uma perspectiva de diminuição pelo isolamento dos últimos 14 dias, mas a situação nesse momento é de dificuldade em acomodar e tratar os pacientes com Covid-19”, afirmou o presidente da Ahpaceg.

De acordo com o documento divulgado pelo governo estadual, com a adoção do modelo 14 por 14, com duas semanas de suspensão das atividades consideradas não essenciais, seguidas de outras duas de flexibilização, o comércio irá reabrir na próxima quarta-feira, 31.

Nessas perspectiva, Haikal Helou pontua que a tendência, com as pessoas circulado mais e com o aumento da chance de contaminação, é que possivelmente terá um crescimento por procura por leitos.

“Eu fico muito preocupado quando dizem que ninguém se contamina no comércio. Que estudo que mostrou isso? Eu me solidarizo com as pessoas  que querem trabalhar mas não conseguem. No entanto, com o aumento da transmissão do vírus teremos um crescimento do número de pessoas que não vão conseguir leitos”, destacou.

De acordo com o presidente da Ahpeceg, os dados mais recentes mostra a diminuição de internações dos idosos acima de 80 anos, com o reflexo da vacinação. Por outro lado, nas últimas três semanas aumentaram os pedidos de internações do grupo mais jovens.

“Aquela ideia de que a Covid-19 só matava os idosos deixou de existir. Agora você percebe que todo mundo tem o risco e algumas pessoas desenvolvem complicações. Aumentou o  tempo de internação, da gravidade da doença e a velocidade com que evolui”, frisou.

Medicamentos e cilindros de oxigênios

Os hospitais privados de alta complexidade do estado de Goiás enfrentam a falta de medicamentos e insumos para o tratamento da Covid-19. Além do limite dos cilindros de oxigênio, visto que não é possível fazer maiores encomendas ou reservas do produto.

“Houve o aumento considerável do consumo de oxigênio. Mas não conseguimos adquirir um número maior para aumentar nossa capacidade. Cada unidade hospital tem um limite de compra. Em relação a medicação, há uma falta grave e nós não conseguimos comprar também”, revelou Haikal Helou.

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EXAME

Qualicorp e Sulamérica lançam plano de saúde com seguro desemprego

A Qualicorp, em parceria com a Sulamérica, lança um plano de saúde com seguro contra desemprego.

O benefício assegura ao cliente a manutenção do plano de saúde por até seis meses, em caso de perda do emprego com carteira assinada.

Fundos que rendem e que estão prontos para uma emergência? Temos!

Caso o cliente precise recorrer ao seguro de proteção, a indenização garante o valor total do plano de saúde, no limite de 6 mil reais por mês.

Para a Qualicorp, o produto gera segurança no atual quadro de crise sanitária. Isso porque a pandemia gera preocupação com o acesso à saúde, assim como efeitos na renda da população.

O novo produto deve ajudar a empresa na retenção do beneficiário em sua carteira,

O plano será testado no mercado pepor alguns meses, antes da expansão para contratos das demais operadoras de plano de saúde.

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FOLHA DE S.PAULO

Queiroga diz que Saúde fará campanha para ‘uso racional’ de oxigênio em paciente de Covid

Natália Cancian e Raquel Lopes

Em meio à escassez de oxigênio em algumas regiões do país, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou nesta segunda-feira (29) pretende fazer uma cama junto a profissionais de saúde para que haja aso “racional” do insumo em pacientes com Covid-19.

O ministro afirmou que convidou Carlos Carvalho, professor titular de cardiopneumologia da Universidade de São Paulo, para trabalhar junto à pasta em protocolos assistenciais, entre eles o de racionalizar o oxigênio.

“Todos sabemos que muitas pessoas chegam aos hospitais, e aí, às vezes, a primeira providência é colocar o oxigênio nasal em quem não precisa de oxigênio. Então, vamos tentar economizar. Vamos fazer uma grande campanha junto aos profissionais de saúde para o aso racional do oxigênio.”

A declaração ocorreu em audiência no Senado, a primeira no Congresso desde que ele assumiu o cargo na última terça-feira (23), em cerimônia fechada e fora da agenda.

De acordo com Queiroga, a pasta está trazendo 13 caminhões-tanque do Canadá de ao menos 50 que seriam necessários- para ajudar no transporte de oxigênio entre os estados. Também negocia com a indústria um aumento na fabricação de cilindros.

“O principal problema é levar o oxigênio até o destino. Esse oxigênio geralmente é levado em caminhões, caminhões-tanques. A capacidade do Brasil de caminhões náo é elevada, é a capacidade que existe para suprir o mercado brasileiro em condições normais, nâo é a capacidade para suprir o Brasil numa condição pandêmica”, disse.

O ministro também voltou a frisar a meta de vacinar 1 milhão de pessoas ainda no início de abril contra a Covid. Segundo ele, a previsão já está “prestes a ser atingida”.

Ele admite, no entanto, que a pasta ainda terá dificuldades na distribuição das doses necessárias caso queira manter essa meta e acelerar de fato a vacinação contra a Covid.

“O Brasil já providenciou 535 milhões de doses de vacinas. Os maiores fornecedores sâo Butantan e Fiocruz, e além deles temos outras indústrias que já contratamos. Só que essas vacinas estão postas mais para o final do ano. Qual o nosso problema? Vacina para os três meses que se seguem para conseguirmos a tingir a meta de vacinação”, disse, sem detalhar o cronograma.

O ministro disse ter conversado com o embaixador do Brasil nos EUA, Nestor Forster, para verificar a possibilidade de fazer uma “permuta” de doses com o país. Uma nova reunião, agora com o embaixador do país no Brasil, Todd Chapman, está prevista para esta terça (30).

“Há possibilidade de fazermos permuta para termos antecipação de doses seja do Covax Facility [consórcio da OMS] ou outras formas de vacinação”, disse, citando que a negociação envolvería também uma possível compra extra de doses da Pfizer.

Ao comentar propostas de empresários para obter vacinas, Queiroga afirmou que a pasta “não vai colocar qualquer tipo de óbice para ampliar a vacinação”.

O ministro afirmou que tem se encontrado com representantes da iniciativa privada para conversar sobre o assunto. O tema, no entanto, é alvo de polêmica entre especialistas.

“A iniciativa privada tem se apresentado, alguns querem doar tudo o que conseguir, alguns querem doar metade, e o restante vacinar seus trabalhadores. São posições legítimas, embora algumas precisam de ajustes regulatórios… O Ministério da Saúde não vai colocar qualquer tipo de óbice para ampliar a vacinação.”

Queiroga disse que têm feito conversas com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e membros da câmara de saúde suplementar do governo para avaliar, entre outros temas, a possibilidade de que planos forneçam cobertura a vacinas contra a Covid.

Ele voltou a fazer um apelo para que a população use máscaras e afirmou que impôs que todos os servidores da pasta usassem a proteção. “Nos estamos como estamos porque as medidas que deveríam ser colocadas em prática foram colocadas parcialmente. A gente não valoriza o uso de máscara, mas o uso de máscara tem quase que o efeito de vacinar a população brasileira”, afirmou.

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PORTAL IG

Covid-19: Saúde inclui pessoas com HIV no grupo prioritário de vacinação

O Ministério da Saúde colocou, nesta segunda-feira (29), pessoas com o HIV, de 18 a 59 anos, na lista de priorização da vacinação contra a Covid-19. Segundo a nota do ministério, a indicação é vacinar este grupo após encerrar a vacinação de pessoas de 60 a 64 anos.

A pasta afirmou que a intenção é “reduzir o impacto da pandemia nesse grupo, especialmente em relação ao risco de hospitalização e óbito, e respeitar o conceito de equidade do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

As pessoas que vivem com HIV devem receber as doses na mesma etapa em que serão contemplados quem apresenta comorbidades, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. No total, as listas de prioridade somam cerca de 77,3 milhões de pessoas.

O ministério também afirmou que pessoas com HIV, maiores de 60 anos, já estão contempladas na priorização por faixa etária no plano. Segundo a pasta, serão considerados na lista de prioridades todos os indivíduos que vivem com HIV, de 18 a 59 anos, independente da contagem de linfócitos T-CD4+. “O início da vacinação para este grupo será informado por meio do Programa Nacional de Imunizações”, afirma a nota.

Confira a seguir a nota do Ministério da Saúde:

“O Ministério da Saúde atualizou as recomendações de vacinação contra a covid-19 e ampliou a imunização de pessoas que vivem com o vírus HIV/Aids com idade entre 18 e 59 anos no grupo de comorbidades. Anteriormente, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 contemplava maiores de 18 anos e com contagem de linfócitos T-CD4+. As pessoas que vivem com o HIV/Aids com 60 anos ou mais já estão contempladas na priorização por faixa etária, que antecede o grupo de comorbidades.

A partir dessa iniciativa será possível reduzir o impacto da pandemia nesse grupo, especialmente em relação ao risco de hospitalização e óbito, e respeitar o conceito de equidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

A contraindicação da vacinação segue o mesmo critério da população em geral. Ou seja, a vacinação não é recomendada à indivíduos com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina ou até mesmo para aquelas pessoas que apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior a da mesma vacina covid-19.

VACINAÇÃO

As pessoas incluídas nesta fase da vacinação e com dados atualizados nos sistemas de informação (SISCEL, SICLOM) terão o pré-cadastro no Conecte-SUS realizado automaticamente. Para aqueles que apresentarem os critérios e não apresentarem o pré-cadastro, as Unidades Dispensadoras de Medicamentos (UDM) receberão, via SICLOM, a lista dos indivíduos incluídos.

As Unidades Dispensadoras de Medicamentos poderão fornecer declaração nominal (modelo disponível no SICLOM) informando a inclusão do indivíduo no grupo prioritário, para ser apresentado no local de vacinação. Também será possível apresentar o receituário dos antirretrovirais, exames, relatório médico, prescrição médica, como forma de comprovar a condição. O início da vacinação para este grupo será informado por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).”

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ESTADO DE S.PAULO

Vacina da Oxford/AstraZeneca será testada em crianças no Brasil, diz Fiocruz

Imunizante tem registro da Anvisa apenas para uso na população acima de 18 anos

Pedro Fonseca, Reuters

RIO – A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, afirmou nesta terça-feira, 30, que um pedido será apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para realização no Brasil de estudo com crianças da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a covid-19.

A vacina da AstraZeneca, que atualmente é envasada pela Fiocruz e posteriormente será totalmente produzida pela fundação, recebeu registro da Anvisa para uso na população acima de 18 anos. Até o momento, nenhuma vacina da covid foi testada no Brasil para uso em crianças e adolescentes.

“Nesse momento deve ter início, deve-se entrar com protocolo para pesquisa no Brasil da vacina que nós estamos produzindo na Fiocruz a partir do acordo com a AstraZeneca, para uso pediátrico. Então, espero que em breve nos tenhamos a aprovação desse estudo”, disse a presidente da Fiocruz em evento online sobre a covid-19 com a presença também de autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Acho que tem que ser de fato um dos focos de atenção ter (a vacina) aprovada para uso pediátrico e em adolescentes também”, acrescentou Nísia, que citou ainda a importância da realização de estudos da vacina em gestantes – outro grupo ainda fora da campanha de imunização contra a doença.

A Universidade de Oxford, que desenvolveu a vacina em parceira com a AstraZeneca, anunciou no mês passado que lançou um estudo para avaliar a segurança e a resposta imune do imunizante em crianças pela primeira vez. A presidente da Fiocruz também afirmou, no evento online realizado pela OMS, que a vacinação brasileira deve avançar em abril, quando alguns Estados conseguirão vacinar toda a população acima de 60 anos, segundo ela.

O Brasil, que enfrenta o pior momento da pandemia de covid-19, com quase 2.600 mortes por dia em média nos últimos 7 dias, sofre com o ritmo lento da vacinação desde o início em janeiro. De acordo com o Ministério da Saúde, 14 milhões de pessoas foram vacinadas com a primeira dose no País, o equivalente a 6,6% da população brasileira.

Mesmo que a campanha de vacinação melhore de ritmo, autoridades da OMS alertaram que a imunização sozinha não será capaz de conter a pandemia sem que sejam cumpridas medidas de prevenção e controle. “Há uma falsa sensação de segurança com chegada das vacinas, mas é extremamente importante não baixar a guarda das medidas de controle mesmo com as vacinas disponíveis”, disse Mariângela Simão, diretora-geral-assistente da Organização Mundial da Saúde para Acesso a Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêutico.

Segundo ela, o Brasil vive uma fase “bastante aguda” da pandemia, e a população precisa estar preparada para lidar com essa situação. “Vamos sair dessa, mas ainda vai levar um tempo”, afirmou. O diretor-assistente da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, também reforçou a importância das medidas de contenção, como isolamento e uso de máscaras, ressaltando que a constante circulação do vírus é responsável pelo surgimento de novas variantes ainda mais perigosas.

De acordo com ele, 14 países das Américas, além do Brasil, já registraram casos da variante P.1, originada em Manaus e que carrega uma mutação que a torna de 2 a 2,5 vezes mais transmissível – o que tem colaborado para a atual crise atravessada pelo Brasil. “Quanto mais deixamos o vírus circular, damos mais chances de ele se transformar e provocar ainda mais casos e mortes”, afirmou. “Com a continuação da circulação do vírus, outras variantes provavelmente irão surgir.

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ISTOÉ

Juiz autoriza mais entidades privadas a importar vacinas contra covid

O juiz Rolando Valcir Spanholo, da 21ª Vara Federal de Brasília, autorizou mais cinco entidades particulares a importar vacinas contra a covid-19. Em decisão proferida ontem (29), o magistrado reafirmou entendimento favorável à compra direta de imunizantes por entidades da sociedade civil, sem a obrigatoriedade de doação para o Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão não é definitiva e ainda cabe recurso.

A compra foi autorizada para pessoas ligadas ao Sindicato dos Trabalhadores em Sociedades Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Sintracoop), Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Minas Gerais (Fetram), Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Ribeirão Preto e Região, Oregon Administradora de Shopping Centers e o Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (Sindmédico/DF).

Em decisões anteriores, o juiz liberou a compra de vacinas para os filiados ao Sindicato dos Motoristas Autônomos de Transportes Privado Individual por Aplicativos do Distrito Federal (Sindmaap), Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Associação Brasiliense das Agências de Turismo Receptivo e Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

Nas liminares pleiteadas pelas entidades, o magistrado considerou inconstitucional o Artigo 2º da Lei 14.125/21. Pelo dispositivo, pessoas jurídicas de direito privado podem comprar vacinas que tenham obtido liberação emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas obrigadas a doar imunizantes para o SUS.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação