Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 07/04/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Câmara autoriza distribuição de medicamentos prescritos à base de canabidiol em Goiânia

Moradores relatam dificuldade para conseguir medicamentos de alto custo em Goiânia

Prefeitura aluga hotel para pacientes com Covid-19 em situação de vulnerabilidade

Diagnóstico precoce é chave para a longevidade

Pandemia fez pacientes abandonarem ou postergarem tratamentos, mostra pesquisa do CFM

Covid-19: Brasil registra recorde de 4.195 mortes em 24 horas

‘Iniciativa privada terá muita dificuldade para comprar vacina’, diz Mourão

Coronavac é eficaz contra variante P1, indica estudo realizado em Manaus

Atraso de dados dos municípios compromete contagem de imunizados, diz Estado

22,9% dos médicos estão com estresse e 14,6% com medo e pânico

TV ANHANGUERA

Câmara autoriza distribuição de medicamentos prescritos à base de canabidiol em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/9417205/?s=0s

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Moradores relatam dificuldade para conseguir medicamentos de alto custo em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/9417144/?s=0s

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Prefeitura aluga hotel para pacientes com Covid-19 em situação de vulnerabilidade

https://globoplay.globo.com/v/9415946/

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O ESTADO DE S.PAULO

Diagnóstico precoce é chave para a longevidade

Exames e consultas de diversas especialidades vêm sendo negligenciados na pandemia, o que causa preocupação para os médicos

Luiza Pollo, Media Lab Estadão

Questionamentos comuns vêm atormentando a mente dos pacientes: ‘Será que vale a pena me deslocar até um consultório médico?’, ‘Não dá para deixar esse check-up anual para outro momento mais seguro?’ e ‘O laboratório está cumprindo protocolos de segurança, ou um exame simples pode ser um risco de contrair covid?’

O medo de entrar em contato com o vírus tem feito muita gente adiar procedimentos de rotina que poderiam melhorar a qualidade de vida e a longevidade. Com isso, associações das mais diversas especialidades vêm alertando para os perigos de negligenciar a saúde para além da covid neste momento, principalmente na detecção de câncer.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), por exemplo, registrou uma queda de 45% nas mamografias no primeiro semestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. O número era considerado insuficiente antes mesmo da queda, com uma cobertura de apenas 20%, quando o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) seria de 70%. A SBM ressalta que o diagnóstico precoce favorece uma sobrevida mais longa. O Instituto Oncoguia aponta, a partir de dados do SUS, diminuição de quase 40% no número total de biópsias realizadas entre março e dezembro de 2020, quando comparado ao dos mesmos meses de 2019.

Especialistas alertam que isso deve se traduzir em complicações à medida que as pessoas voltarem a realizar exames ou tiverem piora em seus quadros, chegando ao atendimento de forma tardia. ‘O principal receio é recebermos pacientes no futuro com um grau maior de complicação de suas doenças, de modo que isso dificulta o tratamento e muitas vezes impede a utilização de recursos mais simples e menos onerosos’, afirma Wilson Shcolnik, presidente da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

Não é todo exame ou consulta presencial que precisa ser feito durante a pandemia, mas qualquer incômodo merece atenção, ressalta Henry Porta Hirschfeld, diretor médico dos Times de Saúde da Alice, gestora de saúde em São Paulo. ‘Se alguém está com uma queixa, não tem sentido não conversar com o médico sobre isso. Pode ser algo tão simples de resolver e que vai melhorar sua qualidade de vida neste momento, ou pode ser algo mais complexo, que você nem imaginava, mas que o médico conseguiu diagnosticar e tratar logo no início’, avalia.

A telemedicina, que foi em parte liberada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para o período da pandemia, tem ajudado os médicos a fazer a ‘triagem’ dos pacientes que precisam de alguma consulta ou exame presencial. Hirschfeld destaca que um profissional de saúde que conheça bem o paciente pode ajudá-lo a tomar a decisão de maneira mais segura e bem informada. Mesmo sem nenhuma queixa, há exames de screening (feitos para detectar algumas doenças precocemente) que não podem ficar para depois, dependendo do histórico do paciente.

Quando não esperar

Acompanhamento para doenças crônicas, exames e consultas periódicas para gestantes e vacinas do calendário vacinal são exemplo do que não deve ser deixado para depois, ressalta o médico da Alice, além das emergências. Ele ainda reforça que, dependendo do histórico familiar e de cada paciente, alguns exames de detecção precoce de doença, como mamografia, papanicolau e check-up cardiovascular, não podem ser negligenciados. Vale a máxima: converse com seu médico e não tome a decisão por conta própria.

‘Hoje a qualidade de vida está muito ligada a medidas preventivas, e nós sabemos que os exames diagnósticos – tanto os laboratoriais quanto os de diagnóstico por imagem – são exames baratos, que compensam o investimento’, diz o presidente da Abramed.

Para quem tem mais de 60 anos, o cuidado é redobrado dos dois lados: para evitar a contaminação pelo coronavírus e para não negligenciar exames e consultas periódicas. ‘Aqueles que já têm doenças crônicas precisam manter seus tratamentos e acompanhamento médico, mesmo que não com a mesma frequência de antes da pandemia’, afirma Maurício Ventura, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Regional São Paulo (SBGG-SP). ‘Não adianta você se preocupar só com a pandemia e esquecer que tem outros problemas que precisam continuar a ser monitorados, e isso vai ser avaliado pelo médico pra cada pessoa.’

Ventura exemplifica com o caso de uma paciente idosa que faz periodicamente exames para detectar osteoporose. A data de um novo acompanhamento estava chegando, mas ela preferiu esperar a vacinação, que deve ocorrer em breve para a faixa etária da paciente. Mas o médico reforça: não tome essa decisão por conta própria, e sim após uma conversa com seu médico.

Saúde mental e dores dominam as queixas

Além da dificuldade e do atraso na detecção de diversas doenças, a pandemia tem feito aumentar as queixas em dois âmbitos que podem interferir na qualidade de vida e na longevidade da população: saúde mental e dores no sistema musculoesquelético.

Em uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para identificar as queixas dos brasileiros desde a chegada do coronavírus, 41% das pessoas disseram sentir dores na coluna e 53% dos que já sofriam com isso antes da pandemia viram a condição piorar.

Em relação à saúde mental, um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) publicado pela revista The Lancet mostrou que os casos de depressão quase dobraram nos primeiros meses da pandemia e os de ansiedade cresceram 80%.

Os números se traduzem no consultório, garante Hirschfeld, da Alice. O médico ressalta que essas duas queixas são sim motivo para procurar um médico e realizar exames, se orientado. ‘O primeiro impacto é na qualidade de vida atual. Segundo, se você investigar o que está acontecendo e não tratar, pode ser uma condição mais séria que pode se agravar. Tanto na saúde física quanto mental’, afirma.

Para prevenir essas condições e consequentemente reduzir a possibilidade de precisar de auxílio médico neste momento, a receita é conhecida: praticar exercícios físicos, mesmo que em casa. ‘Se você mudou de rotina e não é mais possível fazer atividade física como antes, vamos tentar entender o que você consegue fazer. Atividade física é uma das coisas mais importantes para prevenir sintomas musculoesqueléticos e é um forte aliado nas questões emocionais’, destaca o médico.

Para os idosos, a receita é a mesma. ‘Dá para fazer exercício dentro de casa, dar uma volta na quadra em horários com pouco movimento na rua’, indica Ventura, da SBGG. Além disso, filhos e outras pessoas que convivem com idosos devem ficar alertas a sintomas de depressão e cansaço, pois o isolamento social pode ter impacto grande para os idosos, alerta o médico.

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FOLHA ONLINE

Pandemia fez pacientes abandonarem ou postergarem tratamentos, mostra pesquisa do CFM

Pesquisa realizada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) mostra que 27,5% dos médicos relataram que os pacientes abandonaram ou postergaram tratamento médico ao longo da pandemia de Covid-19.

Para 42% dos profissionais houve uma redução significativa no número de atendimentos diários por doenças que não estavam relacionadas à enfermidade causada pelo coronavírus.

A pesquisa foi realizada com 1.549 médicos cadastrados nos CRMs (Conselhos Regionais de Medicina) e que atuam nos setores público e privado.

Os dados foram coletados entre setembro e dezembro do ano passado. Dos entrevistados, 53% atuam na região Sudeste e fazem atendimento em consultórios.

Os médicos também indicaram mudanças no relacionamento com pacientes durante o último ano. Um comportamento comum é a exigência de mais tempo e atenção pelas pessoas que estão sendo atendidas, em especial para tirar dúvidas relacionadas a como prevenir e tratar a Covid-19.

O vice-presidente do CFM, Donizetti Dimer Giamberardino Filho, disse que pacientes com doenças crônicas estão deixando de procurar atendimento médico por medo de contágio e até por falta de vagas. Ele alerta para consequências futuras.

“Isso vai ter um efeito mais para frente, a pandemia tem interferido no acesso da população a outros tratamentos de saúde. Uma pessoa que retardar o diagnóstico de câncer pode ter um resultado pior no tratamento.”

A pandemia também alcançou os lares e a saúde mental dos profissionais de saúde com a ampliação da atuação. Para 96%, houve impacto na vida pessoal e profissional.

Dos entrevistados, 22,9% disseram acreditar que a principal causa foi a elevação do nível de estresse. Para 14,6%, o motivo foi a sensação de medo ao lidar com uma doença até então desconhecida.

O vice-presidente do CFM afirmou que esse impacto negativo pode ter consequências no bem-estar, podendo ainda agravar a depressão e levar ao aparecimento da síndrome de Burnout.

A sobrecarga de trabalho e a falta de condições para atuar também explicam esse impacto, segundo Giamberardino Filho. “Todo esse cenário afeta os profissionais de saúde, como a falta de leitos. No entanto, esse esgotamento do sistema de saúde não pode ser jogado nas costas desses profissionais.”

O médico intensivista e clínico geral da Santa Casa de Belo Horizonte Hermann Alexandre Vivacqua von Tiesenhausen disse que a sobrecarga de trabalho diante de uma doença desconhecida acarreta exaustão para os profissionais de saúde. Esse sintoma é agravado pela sensação de que o profissinal não está conseguindo realizar todo o trabalho.

“A maior angústia é quando você não consegue uma vaga, isso tem nos deixado à beira da exaustão, estamos enfrentando um inimigo difícil de lidar e ainda não sabemos quando tudo isso acaba.”

Em apoio aos médicos e às ações de fiscalização, Giamberardino Filho ressaltou que o CFM, em parceria com o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e o MPF (Ministério Público Federal), vai lançar o projeto Luna, um canal para que os profissionais possam relatar a falta de condições e de infraestrutura de trabalho.

Por meio da plataforma, também será possível informar situações que têm contribuído para o aumento do estresse e da tensão nos ambientes de atendimento, em especial nos locais que acolhem casos suspeitos ou confirmados de Covid-19.

Ao receber os dados, os órgãos procederão à análise do conteúdo em busca de indícios de potenciais impactos sistêmicos. Desse modo, será possível não só identificar cenários de crises pontuais como antecipar o aparecimento de problemas que podem influenciar negativamente o atendimento.

Giamberardino Filho disse acreditar que todo o foco no momento deve ser concentrado nas vacinas. Mas enquanto boa parte da população não é vacinada é importante manter as medidas de higiene sanitária para reduzir a capacidade de transmissão do vírus.

O vice-presidente do CFM disse ainda que é a favor de medidas mais severas para evitar a disseminação do vírus, como o lockdown. No entanto, ele disse acreditar que deva ser aplicado de acordo com a situação de cada macrorregião do país.

“Quando houver o esgotamento da capacidade de atendimento e a transmissibilidade alta não tem outro caminho que não seja esse [lockdown].”

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Brasil registra recorde de 4.195 mortes em 24 horas

O Brasil bateu a marca das quatro mil mortes diárias por covid-19. De acordo com o balanço diário do Ministério da Saúde divulgado na noite desta terça-feira (6/4), entre ontem e hoje as autoridades de saúde confirmaram 4.195 óbitos em função da doença.

Com isso, o número de vítimas que não resistiram à pandemia do novo coronavírus subiu para 336.947. Ainda há 3.598 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

Já o número de novos casos confirmados em 24 horas foi de 86.979. O país chegou a 13.100.580 pessoas infectadas desde o início da pandemia. 

O número de pessoas recuperadas subiu para 11.558.774. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.204.849.

Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras pela menor quantidade de trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes. Já às terças-feiras eles tendem a ser maiores, já que neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim-de-semana.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (78.554), Rio de Janeiro (38.040), Minas Gerais (25.795), Rio Grande do Sul (21.018) e Paraná (17.685). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.306), Amapá (1.346), Roraima (1.362), Tocantins (2.133) e Sergipe (3.642).

Vacinação

Até o início da noite de hoje, haviam sido distribuídas 43,3 milhões de doses de vacinas. Deste total, foram aplicadas 22,4 milhões de doses, sendo 17,4 milhões da 1ª dose e 4,9 milhões da 2ª dose.

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AGÊNCIA ESTADO

‘Iniciativa privada terá muita dificuldade para comprar vacina’, diz Mourão

O vice-presidente Hamilton Mourão avaliou nesta quarta-feira (7) que as empresas privadas brasileiras terão dificuldades para adquirir vacinas contra a covid-19. Nesta terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base de um projeto que desobriga o setor privado, caso adquira vacinas contra a covid-19, de doar a totalidade das doses para o Sistema Único de Saúde (SUS).

O texto também permite que empresas comprem imunizantes contra o novo coronavírus que não tenham o registro e aprovação da Agência Nacional de Vigilância (Anvisa). A votação da proposta será retomada hoje pelos deputados para a análise de destaques ao texto. Depois, o projeto ainda será apreciado no Senado. “Eu acho que a iniciativa privada terá muita dificuldade para comprar vacina. Não tem vacina no mundo disponível, essa é a realidade”, opinou Mourão em conversa com jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto na manhã desta quarta.

“Pode ser que empresas que têm pequeno número de funcionários, por exemplo, (consigam) comprar 5 mil, 6 mil vacinas, mas mais do que isso acho complicado”, disse o vice-presidente.

Diante da alta de mortes pelo vírus, Mourão também reiterou que a vacina é a solução para diminuir o número de óbitos no País. Nesta terça-feira, o Brasil atingiu a marca recorde de 4.211 mortes registradas nas últimas 24 horas, segundo dados do consórcio de imprensa. Com o novo recorde, o Brasil chegou ao total de 337.364 mortes pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.

“A realidade é que nós temos que intensificar a vacinação, que é a solução para a gente conseguir reduzir a quantidade de pessoas contaminadas e consequentemente esse número de óbitos”, declarou.

Mourão ponderou, contudo, que as terças-feiras costumam apresentar uma “escalada” no número de óbitos por causa da subnotificação do fim de semana e de segunda-feira. O vice-presidente sugeriu analisar os dados da pandemia com base na média móvel de mortes, mas reconheceu que esse número também está alto.

Com o resultado de ontem, a média móvel de mortes no País nos últimos sete dias ficou em 2.775. “O mais importante é tratar em cima da média móvel (de mortes), que também está alta, está na faixa dos 3 mil”, disse Mourão. 

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Coronavac é eficaz contra variante P1, indica estudo realizado em Manaus

Resultados preliminares de um estudo feito com 67.718 trabalhadores da saúde de Manaus mostram que a vacina contra a covid-19 Coronavac tem 50% de eficácia na prevenção da doença após 14 dias da primeira dose. A pesquisa do grupo Vebra Covid-19 é a primeira a avaliar a efetividade do imunizante em um local onde a variante P.1 é predominante. Mais detalhes sobre o estudo serão apresentados na tarde desta quarta-feira (7/4).

Os dados divulgados à imprensa são de uma análise interina e o artigo científico com os resultados deve ser publicado até o próximo sábado. Ainda não há informações sobre a efetividade da vacina após 14 dias da segunda dose. Os pesquisadores vão coletar esses dados durante as próximas semanas para fazer a análise final. A eficácia de 50% se refere a casos sintomáticos da doença.

Em nota, o grupo responsável pelo estudo disse que os resultados são encorajadores e apoiam o uso da vacina. Os pesquisadores afirmam que também vão analisar a efetividade da Coronavac e da vacina de Oxford/AstraZeneca em idosos nas cidades de Manaus e Campo Grande e no Estado de São Paulo. O grupo Vebra Covid-19, que estuda a eficácia das vacinas contra a doença no Brasil, reúne pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, além de servidores da Secretaria de Saúde do Amazonas, Secretaria de Saúde de São Paulo, Secretaria de Saúde de Manaus e Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

Recentemente, um estudo de imunogenicidade feito no Chile com 190 pessoas mostrou que os vacinados com a Coronavac geram anticorpos necessários para combater o coronavírus, mas em baixa quantidade. Esses dados abriram a possibilidade de a vacina ser menos eficaz contra as novas variantes. 

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A REDAÇÃO

Atraso de dados dos municípios compromete contagem de imunizados, diz Estado

O Governo de Goiás divulgou, nesta quarta-feira (7/4), um comunicado sobre a situação da vacinação contra a covid-19 no Estado. Segundo o texto, o atraso de alguns municípios no preenchimento das informações junto à Secretaria de Estado da Saúde (SES) “tem comprometido a quantificação e divulgação do número real de imunizados”. 

O governo informou que mais de 400 mil doses repassadas aos 246 municípios goianos não foram aplicadas ou registradas por eles no sistema nacional. “Desta forma, os dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde e reproduzidos pela imprensa acabam não representando a realidade da vacinação no Estado de Goiás”, explica a nota. 
 

Confira a íntegra do comunicado:

O atraso de alguns municípios goianos em preencher o cadastro de vacinação disponibilizado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) tem comprometido a quantificação e divulgação do número real de imunizados.

Desta forma, os dados disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e reproduzidos pela imprensa acabam não representando a realidade da vacinação no Estado de Goiás. 

A Secretaria Estadual de Saúde informa que disponibiliza notificações com o número total de doses (D1 e D2) distribuídas, bem como o percentual de doses não utilizadas ou não registradas pelos municípios. Já foram distribuídas 1.031.380 doses aos 246 municípios, responsáveis pela aplicação e registro no sistema do Ministério da Saúde. 

A SES-GO, portanto, tem realizado gestão transparente dos dados referentes aos casos de covid-19.   

O boletim com as notificações da SES-GO é público e está informatizado, o que facilita o processamento dos dados a partir dos sistemas do Ministério da Saúde (e-SUS VE e Sivep Gripe). 

A SES informa que os responsáveis pelas notificações devem registrá-la e mantê-la atualizada nos sistemas oficiais de notificação. Desta forma, se cada município realizar a correta atualização, os dados serão democratizados e disponibilizados para a população de forma correta, conveniente e oportuna. A SES vai notificar os municípios que não atualizarem o número de doses aplicadas no sistema e podem receber menos doses nas próximas levas enquanto não identificar o que foi feito com essas doses.  

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MEIO NORTE

22,9% dos médicos estão com estresse e 14,6% com medo e pânico

No Dia Mundial da Saúde, o Conselho Regional de Medicina (CRM) do Piauí lembra da importância da saúde de todos, mas também da saúde dos médicos que cuidam da nossa saúde.

A pandemia da Covid-19 aumentou o nível de estresse dos médicos, diminuiu as horas de sono e o tempo dedicado por eles às refeições e aos familiares. É o que mostra pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com 1.600 médicos brasileiros.

O levantamento serviu de base para a campanha que a autarquia lançou na quarta-feira (7), Dia Mundial da Saúde, na qual chama a atenção da população brasileira e das autoridades para a pressão a que os médicos estão sendo submetidos desde o início da pandemia.

Para 96% dos médicos, a pandemia impactou suas vidas, seja aumentando o nível de estresse (22,9%), gerando sensação de medo e pânico (14,6%), reduzindo o tempo dedicado à família, refeições e lazer (14,5%) e diminuindo o tempo e qualidade do sono (7,6%).

Atendimentos eletivos

Ao mesmo tempo em que aumentou a carga de trabalho nos prontos-socorros, a Covid-19 levou a uma diminuição dos atendimentos eletivos, provocando redução das consultas no setor privado e no setor público. Essa diminuição resultou em perdas de vínculos de trabalho para 11,8% dos profissionais que responderam à pesquisa, bem como o fechamento de consultórios ou demissão de funcionários administrativos.

Por outro lado, se a pandemia sobrecarregou o médico, ela também reforçou o compromisso do profissional com a medicina e com a saúde da população, fortaleceu a imagem do médico diante da comunidade e melhorou sua relação com os pacientes e outros profissionais de saúde.

O trabalho indica ainda que para 88% dos participantes da pesquisa novas epidemias poderão surgir nos próximos anos. Para enfrentá-las, eles sugerem investimentos na valorização dos profissionais de saúde (15%) e em pesquisas científicas (15%). Também apostam em melhorias no saneamento básico (15%) e saúde (11,4%), fortalecimento da Atenção Básica (13%) e reforço no sistema de vigilância sanitária (12,3%). A ampliação de leitos de internação e de UTI foi indicada por 10,6% e 8,6% dos entrevistados, respectivamente.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação