Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 20/04/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil registra 1.607 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas

CRM apura abusos do kit covid em 4 Estados

Conselho Federal de Medicina diz ao Senado que não aprova ‘tratamento precoce’ contra Covid-19

Outdoor incentiva tratamento precoce reprovado por autoridades mundiais de saúde em Goiás

Além da covid, Brasil teve 55 mil mortes por outras doenças acima do previsto para 2020

Covid-19: mortes de grávidas e puérperas no Brasil dobram em 2021

Taxa de ocupação dos leitos de UTI reduz e fica abaixo de 90% pela primeira vez desde fevereiro

Secretário de Saúde diz que não há aumento no número de mortes por Covid-19 em Goiás

Anvisa autoriza fase 3 de testes clínicos à vacina chinesa SCB-2019

Estudo aponta que nova variante atinge 92% dos infectados pela Covid-19 em Goiás

MPF determina investigação sobre menor quantidade de doses de vacina contra Covid-19 recebidas em Goiânia e Aparecida

Em 24 horas, Goiás registra 2.666 novos casos e 132 novos óbitos por covid-19

Goiânia abre mais sete postos para vacinação de idosos contra covid-19

TV ANHANGUERA

Outdoor incentiva tratamento precoce reprovado por autoridades mundiais de saúde em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/9448833/

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PORTAL TERRA

Além da covid, Brasil teve 55 mil mortes por outras doenças acima do previsto para 2020

Extensão da crise no sistema de saúde assusta a população e preocupa médicos e especialistas em outras moléstias, que já trabalham com projeções de até 50 mil casos de câncer para este ano


Em 2020, o Brasil registrou 275.587 óbitos a mais que o previsto para o ano. Desse total, 220.469 foram vítimas da covid-19, mas outros 55.117 morreram por outras doenças. Os dados constam de levantamento feito com base em números do estudo Excesso de Óbitos no Brasil, da organização em saúde Vital Strategies, no painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). As estatísticas indicam que, além das perdas pelo vírus, a crise sanitária causou mortes de quem poderia sobreviver em outra situação.

Com o isolamento social, necessário para frear o novo coronavírus, houve dificuldade de atender pacientes crônicos, realizar exames e fazer diagnósticos precoces de doenças graves. A extensão desse problema no sistema de saúde brasileiro assusta a população e preocupa médicos e especialistas em outras enfermidades, que já trabalham com projeções de até 50 mil casos de câncer para este ano por causa do abandono de tratamento ou atraso na identificação da enfermidade.

“A gente atribui isso, em parte, ao cancelamento ou adiamento dos procedimentos médicos que deveriam ter sido feitos, como exames”, afirma a coordenadora do estudo e professora da UFMG, Fatima Marinho. “Quando os pacientes chegam ao hospital, já estão em situação mais grave”. Segundo ela, as pessoas têm receio de ir ao hospital com medo de se infectarem com o coronavírus.

A pesquisadora explica que o pico até dezembro ocorreu na semana epidemiológica 20, virada de maio para junho, com 33.569 mortes, ante as 23.727 esperadas conforme o balanço dos anos anteriores. Foi um aumento de 46% das mortes esperadas naquela semana. Durante todo o ano, a linha da curva das mortes esteve acima da curva de dados projetados com base nas médias de anos anteriores.

Projeção de 50 mil novos casos de câncer

Para oncologistas que acompanham a evolução da pandemia, a preocupação agora é com projeções que apontam 50 mil novos casos de câncer que deixaram de ser detectados no ano passado por causa da escassez de diagnósticos no período. Segundo Daniela Dornelles Rosa, diretora da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e oncologista do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, houve forte queda nas consultas. Só no centro de oncologia do hospital, houve desistência de 720 pacientes e mais 264 do centro de mama. “Se formos computar com fevereiro e março, são 3.436 desistências de consulta em três meses”, argumenta a diretora da SBOC.

“O quanto isso vai acabar resultando em mais mortes, a gente ainda não sabe mensurar”, afirma a oncologista. “Mas quando a gente pensa em outras doenças, como as cardiovasculares, existem publicações mostrando que há, sim, um maior número de casos de pacientes que podem, inclusive, acabar morrendo em casa”, diz Daniela Rosa.

A projeção nacional de novos casos de câncer apontava, segundo estatísticas de 2019, para a ocorrência de 625 mil diagnósticos anuais no triênio 2020-2022. Para Daniela Rosa, o importante agora é que as pessoas procurem o médico para identificar a doença no estágio que ainda permite a cura. “Nossa recomendação é que não se cancelem exames”, afirma a oncologista.

“Talvez se eu tivesse esperado um pouco mais não teria a sorte que eu tive”, conta a advogada Mariana Peirano, de 40 anos, que descobriu um câncer em outubro e passou por cirurgia em novembro. Segundo ela, os protocolos do hospital a deixaram segura. “Convivi lá com pessoas na químio que sentiram o nódulo no seio e ficaram com medo de fazer o exame. Quando foram fazer, descobriram que já estavam com metástase. Vamos lembrar que é uma doença em que meses podem fazer diferença”, completa.

O cirurgião oncológico Alexandre Ferreira de Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), não tem dúvidas do impacto da covid sobre as doenças crônicas. Ele cita levantamento da Sociedade Brasileira de Radioterapia que mostra redução de 46% nas radioterapias para mama no País. “Houve também queda de 47% na detecção de novos casos no Hospital AC Camargo, de São Paulo”, afirma. São dados de pacientes de câncer de colorretal entre março e julho do ano passado, em comparação com o mesmo período de 2019.

Oliveira avalia que o principal problema é que as pessoas não estão fazendo os exames necessários para rastrear a doença. “O diagnóstico precoce é fundamental”, diz. Ele lembra de casos recentes, como o de um professor dele que foi encontrado morto em casa, por complicações cardíacas. E de uma paciente, que é dentista, que não fez os exames de acompanhamento para rastreamento de câncer no último ano e que acaba de detectar o avanço da doença. “Isso é muito comum nos consultórios”, afirma Oliveira.

“No Reino Unido, uma prospecção aponta que haverá 18 mil casos a mais de mortes por câncer neste ano devido à falta de diagnóstico precoce”, diz o médico. “O nosso medo é que as doenças crônicas matem mais do que o covid”, alerta.

Registro Civil fora da normalidade

“É uma situação gravíssima, porque há forte impacto direto e indireto da covid sobre o sistema de saúde, e isso vai provocar alteração até no perfil da população e na economia”, diz Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). A entidade é parceira do grupo que trabalhou no estudo Excesso de Óbitos no Brasil, da Vital Strategies.

Segundo Fiscarelli, que dirige um cartório civil em Cotia, na Grande São Paulo, “verifica-se acréscimo absurdo no número de óbitos”. Ele explica que a média anual de óbitos, desde 2003, era de 1,1 milhão de pessoas. No ano passado, por conta da pandemia, subiu para quase 1,5 milhão. “E aí fica claro que, mesmo somados os cerca de 250 mil da covid registrados até dezembro, há excesso de óbitos de pessoas que não tinham covid, mortos por outras doenças”. Para ele, “isso é reflexo da covid, porque há o isolamento das pessoas, falta de tratamento,de leitos, hospitais lotados, abandono e adiamento de tratamentos regulares”, enumera

Para a médica Clarissa Mathias, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), as pessoas têm deixado também de fazer controles essenciais para a saúde. “E isso aumenta os fatores de risco de adoecer. As pessoas estão dormindo mais, voltando a fumar, ganhando peso”, alerta. Ela explica que os dados do ano passado apontam que mais de 74% dos profissionais entrevistados relataram ter tido ao menos um paciente que interrompeu ou adiou tratamentos por mais de um mês na pandemia. E que, para 22,5% dos oncologistas, houve obstáculos para a realização de exames. Só 1% disse não ter notado resistência aos procedimentos.

O ator Tom Veiga, intérprete do papagaio Louro José na televisão, foi encontrado morto em casa, em novembro, vítima de um AVC. Pessoas próximas, porém, acreditam que a covid-19, doença que o artista contraiu em março do ano passado, pode ter contribuído para a piora na saúde do artista, que também era fumante. “Ele tinha só 40% da função pulmonar, mas estava tratando disso”, contou Edson Sobrinho, advogado da família de Veiga.

Amazonas e Rio têm o maior excesso de mortes

Sudeste (38%) Nordeste (32%) e Norte (12%) são as regiões com mais excesso de mortalidade. O Centro-Oeste (10%) e o Sul (9%) tiveram menor impacto em 2020. As capitaisforam mais duramente atingidas pelo excesso de óbitos, especialmente Manaus, Belém, São Luís, Fortaleza, Recife, Salvador, Rio e São Paulo. “O Amazonas, com aumento de 52% das mortes esperadas, é o mais impressionante, mostrando extermínio de parte da população do Estado, que continuou em 2021”, afirma Fatima Marinho, coordenadora do grupo de estudos.

Ela destaca que o Estado de São Paulo é afetado pelo alto número de mortes, mas não tem o excesso de mortes encontrado, por exemplo, em Estados como Amazonas e Rio. “São Paulo teve excesso de óbitos de 41.986, mas isso é 15%. No Rio, o excesso de mortes foi de 25%, acima da média nacional (22%). Já o Amazonas tem 52% de excesso de mortes”, explica. “E isso vai se repetir em 2021” alerta.

Luiz Fernando Ferraz da Silva, professor da Faculdade de Medicina da USP, também prevê piora este ano. Ele usa o colapso da rede de saúde em Manaus, em janeiro, para exemplificar as causas e consequências da alta de mortes por falhas de assistência. “O indivíduo tem enfarte em casa, chama o Samu, que o leva a um hospital. Mas, chegando lá, não tem leito. E o Samu não pode deixar o paciente se não houver leito. Ele, então, fica dentro da ambulância. Daí, outro paciente precisa da ambulância e já não tem carro suficiente, demora mais para chegar. E sabemos que a demora diminui a chance de sobrevida”, diz ele, que é ainda diretor Serviço de Verificação de Óbitos da capital paulista.

“É preciso que governo federal, estadual e municipal, e autoridades em geral, trabalhem para reduzir mortes e hospitalizações. Usar das lições aprendidas em 2020 poderia salvar milhares de vidas e muito sofrimento. O que estamos vendo no País é uma morte anunciada, uma crise humanitária sem precedentes”, afirma a pesquisadora da UFMG.

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: mortes de grávidas e puérperas no Brasil dobram em 2021

Segundo o levantamento houve um aumento de 145,4% na média semanal de 2021 quando comparado com a média de mortes semanal do ano passado

O número de mortes de grávidas e puérperas – mães de recém-nascidos – por covid-19 mais que dobrou em 2021 em relação à média semanal de 2020. Além disso, o aumento de mortes neste grupo ficou muito acima do registrado na população em geral, segundo dados analisados pelo Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19).

Uma média de 10,5 gestantes e puérperas morreram por semana em 2020, chegando a um total de 453 mortes no ano passado em 43 semanas epidemiológicas. Já em 2021, a média de óbitos por semana chegou, até 10 de abril, a 25,8 neste grupo, totalizando 362 óbitos neste ano durante 14 semanas epidemiológicas.

Segundo o levantamento houve um aumento de 145,4% na média semanal de 2021 quando comparado com a média de mortes semanal do ano passado. Enquanto isso, na população em geral, o aumento na taxa de morte semanal em 2021 na comparação com o ano anterior foi de 61,6%.

A professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e uma das criadoras do observatório, a médica Rossana Francisco avalia que o país precisa de políticas públicas direcionadas para a população de gestantes e puérperas para conseguir reduzir sua mortalidade. O OOBr Covid-19 usa dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e, segundo a atualização mais recente, com números até 10 de abril deste ano, desde o início da pandemia foram confirmados 9.985 casos de covid-19 entre gestantes e puérperas, com 815 mortes.

Morte materna elevada

A médica, que também é presidente da Associação de Medicina e Obstetrícia do Estado de São Paulo (Sogesp), afirma que a morte materna no Brasil, em geral, é elevada e que havia uma fragilidade no atendimento às gestantes e puérperas dentro do sistema de saúde no país. Diante de elementos como a sobrecarga nesse sistema por conta da pandemia e o surgimento de variantes de covid-19 – que podem estar associadas a casos mais graves da doença -, há uma piora no atendimento a este grupo.

‘Quando olhamos a situação da gestante e da puérpera, já temos uma rede de saúde que não é muito organizada para atenção a casos graves para este público, tanto que [o Brasil] tem uma razão de morte materna de 55 [mortes por 100 mil nascidos vivos], deixando claro que realmente temos uma dificuldade na atenção para a saúde da mulher, especialmente gestante e puérpera’, disse a médica. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que a razão de morte materna seja menor que 20.

A falta de acesso aos tratamentos da doença, como internação em unidades de terapia intensiva (UTIs) e intubação, foram apontados como alguns dos gargalos no atendimento a esse grupo. Os dados do observatório mostram que uma em cada cinco gestantes e puérperas mortas por covid-19 (23,2%) não chegaram a ser admitidas em UTIs e, em um terço das mortes (33,6%), elas não foram intubadas.

‘Para falarmos de acesso, pensando em uma doença que é grave e respiratória, todo mundo deveria ter acesso à intubação orotraqueal e também à UTI. Só nisso, já vemos que tem uma deficiência nessa atenção à gestante e puérpera’, avalia Rossana. Segundo a médica, para diminuir as mortes é preciso haver ações com o objetivo tanto de prevenção da covid-19 neste grupo específico como para melhorar a rede de atendimento.

A médica orienta que essas mulheres façam isolamento social e usem máscara, além de destacar a necessidade de garantia para que gestantes e puérperas possam fazer seus trabalhos em home office. ‘Temos que primeiro dar publicidade a esses dados para que as mulheres conheçam e entendam que gestantes e puérperas são um grupo de maior risco do que a população geral. Quando elas pegam covid-19, o risco que elas têm de evoluir para uma forma grave e precisar de uma UTI e de uma intubação é maior do que temos na população geral’.

Além disso, um dos objetivos do observatório é que os gestores públicos possam ter uma base de dados com este recorte. A ferramenta permite a análise não só dos casos no Brasil, mas de forma separada por estados e por municípios. ‘Então que se fortaleça e que se organize a rede de atenção à gestante e puérpera para garantir que ela consiga ter acesso a uma unidade hospitalar que tenha terapia intensiva, que tenha obstetras especializados em gestação de alto risco e também o serviço de neonatologia adequado.’

Rossana disse que, no ano passado, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) alertou que grávidas corriam mais risco de desenvolver formas graves da covid-19 na comparação com o total da população de mulheres. Segundo ela, a gestante tem um risco maior de precisar de uma internação em UTI, de precisar de intubação orotraqueal e até um risco maior de óbito.

Governo Federal

O Ministério da Saúde informou na semana passada, em coletiva de imprensa, que os municípios receberão R$ 247 milhões para prevenir a disseminação da covid-19 entre gestantes. De acordo com o ministério, os recursos deverão ser direcionados pelos municípios para custeio de hospedagem de grávidas e puérperas que não têm condições de isolamento domiciliar e distanciamento social e também para identificação precoce e o monitoramento de sintomas da covid-19, para qualificar o atendimento para o pré-natal, parto e puerpério e para o atendimento odontológico das gestantes.

Além desse valor, a pasta informou que R$ 1 bilhão foi direcionado a gestantes, considerando investimentos feitos pelo governo em 2020 e 2021.

O secretário de Atenção Primária à Saúde do ministério, Raphael Câmara Medeiros Parente, acrescentou que a cepa P.1 do vírus, conhecida como variante de Manaus, mostrou agressividade maior em grávidas quando comparada com o vírus que circulava em 2020

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AGÊNCIA ESTADO

Brasil registra 1.607 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas

O Brasil registrou 1.607 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira, 19. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 2.860 e apresentou uma leve queda em relação ao dia anterior, quando ficou em 2878. Com transmissão descontrolada do vírus, o País tem visto o colapso de várias redes hospitalares, com morte de pacientes na fila por leito e falta de remédios para intubação. Governadores e prefeitos têm recorrido a restrições ao comércio e até ao lockdown para frear o vírus.

Já o presidente Jair Bolsonaro continua como forte crítico das medidas de isolamento social, recomendadas por especialistas, e afirma temer efeitos negativos na economia. Nesta segunda-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 35.885. No total, o Brasil tem 375.049 mortos e 13.977.713 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 12.391.599 pessoas estão recuperadas. O Estado de São Paulo registrou nesta segunda-feira 178 mortes por coronavírus.

Outros quatro Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Goiás (128), Pará (119), Rio de Janeiro (108) e Espírito Santo (103). O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal.

A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados. Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 42.980 novos casos e mais 1.657 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 13.943.071 pessoas infectadas e 373.335 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados. 

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CRM apura abusos do kit covid em 4 Estados

Médicos poderiam ser punidos por fazer promessas de cura de produtos ineficazes

Fabiana Cambricoli

Defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro, drogas como a hidroxicloroquina e a ivermectina continuam sendo prescritas mesmo após estudos clínicos apontarem que não funcionam para a covid e autoridades de saúde como a Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselharem seu uso. Embora a prescrição de remédios do chamado kit covid tenha o aval do Conselho Federal de Medicina (CFM), que defende o argumento da autonomia médica, os profissionais podem ser punidos se divulgarem as drogas como garantia de cura ou se o tratamento causar efeitos colaterais aos pacientes.

Ao menos quatro conselhos regionais de Medicina (CRMs) já investigam casos do tipo, segundo levantamento feito pelo Estadão com os 27 conselhos, que são os órgãos responsáveis por fiscalizar o exercício da profissão nos Estados.

Três deles informaram o número total de sindicâncias abertas. São Paulo investiga 25 casos. No Rio Grande do Sul, são dez registros. Na Bahia, outras oito. Ao menos em dois casos (em São Paulo e na Bahia), os médicos investigados já sofreram uma interdição cautelar ou seja, tiveram a licença para exercer a medicina suspensa temporariamente.

No Rio Grande do Sul, quatro dos casos investigados tornaram-se públicos: dois referemse a médicos que usaram a nebulização com cloroquina. Os episódios ocorreram nos municípios de Camaquã e Alecrim.

Um terceiro caso é de um profissional de São Gabriel que divulgou vídeo no qual apresentava a droga flutamida, normalmente receitada para o tratamento do câncer de próstata, como cura da covid. O quarto procedimento também investiga um médico que vem publicando em suas redes sociais supostos protocolos de “tratamento precoce”.

O conselho do Paraná também afirmou apurar possíveis irregularidades na indicação de falsos tratamentos, mas não informou o número total de procedimentos instaurados até agora. O órgão disse que não há sindicâncias abertas de casos em que o tratamento prescrito tenha causado danos, mas que apura possíveis infrações na publicidade médica de terapias para a covid. Outros cinco CRMs (Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro e Tocantins) disseram não ter nenhuma sindicância aberta sobre o tema. Os demais conselhos não responderam.

Mais infrações. O número de possíveis infrações cometidas pode ser ainda maior uma vez que, entre os médicos adeptos do chamado “tratamento precoce”, há inúmeras postagens apresentando a terapia como cura garantida – o que é vetado pelo CFM.

Segundo Edoardo Vattimo, coordenador de Comunicação do Conselho Regional de Medicina paulista, a maioria das sindicâncias abertas por ele tem como alvo médicos que fizeram propagandas indevidas do suposto tratamento precoce contra a covid. “A prescrição desses remédios não leva a sindicância porque o parecer do CFM diz que isso é permitido. O que a gente investiga são situações em que são feitas promessas de resultados, garantia de cura, sensacionalismo”, explica ele.

Há também casos mais raros como o de uma médica que foi proibida temporariamente de exercer a Medicina por estar prescrevendo um suposto soro que curava a covid. A interdição dura até que o caso seja investigado e julgado pelo conselho.

Vattimo explica que a fase de sindicância é o período de investigação preliminar e de coleta dos depoimentos de todas as partes envolvidas. Só depois dessa apuração é que o conselho decide se arquiva a denúncia ou se a transforma em um processo ético disciplinar, que pode levar a punições. Essas podem variar de uma advertência à cassação do registro do médico.

PARA LEMBRAR

Transplantes como problema

o Estadão mostrou no mês passado, o uso do chamado kit covid levou pelo menos cinco pacientes à fila do trans- plante de fígado em São Paulo e está sendo apontado como causa de ao menos três mortes por hepatite relacionada a remédios. Hemorragias, insuficiência renal e arritmias também estão sendo observadas por profissionais de saúde entre pessoas que fizeram uso desse grupo de drogas, que incluem hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina e anticoagulantes. O aumento de problemas relatados por médicos coincide com o agravamento da pandemia.

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CARTA CAPITAL

Conselho Federal de Medicina diz ao Senado que não aprova ‘tratamento precoce’ contra Covid-19

Médicos que prescrevem medicamentos ‘off label’ podem responder pela prática, declarou o vice-presidente do CFM

Durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado na manhã desta segunda-feira 19, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Donizette Giamberardino Filho, esclareceu que o CFM ‘não recomenda e não aprova tratamento precoce e não aprova também nenhum tratamento do tipo protocolos populacionais [contra a Covid-19]’.

Ano passado, o conselho aprovou parecer que facultou aos médicos a prescrição da cloroquina e da hidroxicloroquina para pacientes com sintomas leves, moderados e críticos de Covid-19.

Segundo o médico, o que o CFM fez foi uma autorização fora da bula [off label] em situações individuais e com autonomia das duas partes, ‘firmando consentimento esclarecido [médico] e informado [paciente]’. Em nenhum momento ele [o CFM] autorizou qualquer procedimento experimental fora do sistema CRM/CFM. ‘Esse parecer não é habeas corpus para ninguém. O médico que, tendo evidências de previsibilidade, prescrever medicamentos off label e isso vier a trazer malefícios porque essa prescrição foi inadequada, seja em dose ou em tempo de uso, pode responder por isso’, avaliou Donizette.

Perguntado por senadores sobre uma revisão de posicionamento do CFM diante de evidências científicas de ineficiência dessa prescrição, o médico disse que a entidade está frequentemente reavaliando condutas, mas que nesse caso, especificamente, só uma decisão de plenária poderia reverter a orientação dada em abril do ano passado. ‘O Conselho Federal estuda a todo momento. Esse parecer pode ser revisto? Pode, mas é uma decisão de plenária, eu não posso fazer isso por minha opinião. O que eu repito é que a autonomia é limitada ao benefício. Quem ousa passar disso, responde por isso’, garantiu.

Politização

Já a microbiologista Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência, da Universidade de São Paulo, ressaltou que existem vários tipos de estudos científicos que têm sido reportados para tentar validar o uso do chamado ‘kit Covid’ ou tratamento precoce, que causaram controvérsia no Brasil. Segundo ela, os melhores estudos nessa área mostram que vários componentes desse kit já foram desmentidos. ‘Não é que não existem evidências ainda; é que já existem evidências de que esses medicamentos não funcionam. Para cloroquina e hidroxicloroquina, nós temos mais de 30 trabalhos feitos no padrão ouro que mostram que esses medicamentos não servem para Covid-19. Para ivermectina, nós temos trabalhos também que demonstram que não serve e uma série de trabalhos que são muito malfeitos e muito inconclusivos. Infelizmente, muitos médicos acabam se fiando nisso’, criticou.

A pesquisadora defendeu que a ciência vem para ficar de mãos dadas com a medicina e com a saúde pública, e não para antagonizá-las. ‘A ciência serve para embasar a medicina, para que médicos tenham a tranquilidade de receitar medicamentos que eles sabem que passaram por esses testes e que, por isso, por haver uma base científica, podem receitar’, acrescentou.

Para a especialista, o Brasil não precisa de posturas públicas que confundam orientações sanitárias. ‘Nós não precisamos de que a tragédia da pandemia seja utilizada como mecanismo de busca de poder, ou seja, politizada; nós não precisamos de que empresas patrocinem a publicidade do ‘kit Covid’; não precisamos de posturas públicas alarmistas. Precisamos, sim, de transparência. Precisamos de informação’, defendeu.

Natália Pasternak apontou a municipalização das condutas para evitar a disseminação do vírus como um erro. Para a especialista, o ideal seria que as medidas de distanciamento social atingissem micro e macrorregiões onde haja a circulação das pessoas. Ainda segundo ela, não há sentido, numa região metropolitana, determinado prefeito não fazer o distanciamento, pois essa conduta pode atrapalhar muito a eficácia da medida. ‘Então, nós temos que ter ações mais conjuntas. A municipalização é um direito, mas a descentralização tem limites para sua eficiência’, ponderou.

Outros medicamentos

Os senadores ouviram ainda as considerações da doutora Margareth Dalcomo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz. A especialista condenou a utilização de alguns fármacos, que considerou estarem sendo usados de forma ‘arbitrária’ no tratamento do novo coronavírus. Segundo ela, essas drogas não passam de ‘saquinhos da ilusão’. ‘São antibióticos que não têm a menor indicação para uma doença que é viral – antibiótico é remédio usado em doença causada por bactéria -, misturando com vitaminas, com zinco, com corticosteroides, que é um medicamento que só tem indicação em casos específicos de Covid-19, com critério médico abalizado naturalmente, e isso mais com anticoagulante, o que piora mais ainda a situação. Anticoagulante também tem indicação na Covid-19, porém deve ser usado criteriosamente a partir da avaliação de determinados marcadores clínicos da Covid, com os quais nós estamos muito acostumados a lidar’, avaliou.

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JORNAL OPÇÃO

Taxa de ocupação dos leitos de UTI reduz e fica abaixo de 90% pela primeira vez desde fevereiro

Por Felipe Cardoso

Ao todo, são 475 leitos ocupados e outros 61 disponíveis, o que representa um percentual de 89,3% de ocupação dos leitos de UTI no Estado

Goiás registra pela primeira vez desde a primeira quinzena de fevereiro deste ano uma taxa de ocupação dos leitos de UTI para tratamento da Covid-19 abaixo dos 90%. Conforme mostrado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), são, ao todo, 475 leitos ocupados e outros 61 disponíveis, o que representa um percentual de 89,3% de ocupação.

O recuo também foi percebido em relação a ocupação dos leitos de enfermaria que contam atualmente com 248 unidades disponíveis. Isso representa uma ocupação de 66,5%. Se considerada uma média global entre todos as unidades destinadas exclusivamente para tratamento da Covid-19, dentre elas UTIs e enfermarias, a taxa de ocupação é de 76,41%, sendo 309 leitos disponíveis e 887 ocupados.

Em paralelo, a atualização do boletim epidemiológico de Goiás, realizada neste domingo, 18, pela SES-GO mostrou que 542 mil goianos já foram contaminados pelo novo coronavírus. Destes, há o registro de 499 mil pessoas recuperadas e 13,6 mil óbitos confirmados. Em contrapartida, na tentativa de controlar o cenário da doença, mais de 230 mil goianos já receberam as duas doses do imunizante contra a Covid-19.

A taxa de óbitos confirmados por Covid-19 em Goiás até o momento confirma como 2,16% a taxa de letalidade da doença no Estado. Há 285 óbitos suspeitos que estão em investigação. 

Vacinação contra a Covid-19

O Estado de Goiás já recebeu em seu território e distribuiu às regiões e municípios cerca de 1.557.880 doses de imunizantes, sendo 1.186.680 da CoronaVac e 371.200 da AstraZeneca. Assim, em levantamento preliminar, até o momento, 728 mil primeiras doses foram aplicadas em todo o Estado.

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Secretário de Saúde diz que não há aumento no número de mortes por Covid-19 em Goiás

Por Isabel Oliveira

Secretário Estadual de Saúde, Ismael Alexandrino diz que a consolidação dos dados de óbitos demoram um pouco o que ocasiona essa percepção de alta

O último boletim epidemiológico mostra que Goiás tem 13,6 mil óbitos confirmados pela Covid-19. Em material veiculado no último domingo, 18, pelo Fantástico, programa da TV Globo, o estado aparece entre os com maior aumento no índice de morte pela doença. Em contrapartida, registrou pela primeira vez desde fevereiro deste ano uma taxa de ocupação dos leitos de UTI abaixo dos 90%, atingindo um percentual de 89,3%.

O secretário Estadual de Saúde, Ismael Alexandrino explica que o número alto de mortes é devido a cronologia em relação a outros entes da federação. “Acontece que os estados, cada um tem a sua cronologia e o estado de Goiás é o último a subir e depois o último a descer. Enquanto, os estados tiveram o pico de morte o estado de Goiás foi o último que teve e a consolidação dos dados de óbitos demoram um pouco, por isso que aparece dessa forma, não que estejamos aumentando, na realidade neste momento não”, esclarece.

Segundo o titular da pasta, a tendência de estabilidade permanece para o mês de maio. “Deve manter sim. Dá mesma forma, que março nós imaginávamos como mês mais crítico, a segunda semana explodindo os números e a terceira semana mantendo também essa mesma tendência, e na última começando a estabilizar passando o mês de abril todo estável com a discreta tendência de queda, sendo mais perceptível em maio mesmo”, afirma.

Em relação a chegada de mais doses da vacina, o secretário pontua que existe uma expectativa para o final dessa semana, mas ainda não tem uma data e quantitativo definido pelo Ministério da Saúde.

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Anvisa autoriza fase 3 de testes clínicos à vacina chinesa SCB-2019

Por Gabriela Macedo

Esta é a segunda vacina que consegue autorização do órgão regulador para a terceira etapa de testes em abril de 2021; no início do mês, o imunizante da Medicago/GSK conseguiu a mesma permissão

Fase 3 de testes clínicos de uma sexta vacina contra a Covid-19 foram autorizados no Brasil, na última quinta-feira, 8, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina em questão é a SCB-2019, financiada pela empresa Sichuan Clover Biopharmaceuticals, que tem sede na China. O teste será realizado em 2,1 mil voluntários brasileiros, com mais de 18 anos, no Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.

A administração da nova vacina é em duas doses com intervalo de 22 dias entre as doses e será testada em um total de 22 mil voluntários distribuídos entre países da América Latina, África do Sul, Bélgica, China, Espanha, Polônia e Reino Unido.

A fase 3 de testes da vacina é última etapa para que o medicamento seja aprovado. No Brasil, esta etapa será realizada na modalidade duplo-cego, de modo que nem o paciente que recebe a dose, nem o médico que a aplica sabem se o fluído injetado se trata da vacina teste ou do placebo. A determinação de quem recebe qual tipo será feita de forma aleatória.

Assim, os participantes deverão receber uma dose única da vacina ou um placebo, que é uma substância inativa, para servir de grupo controle.

O imunizante SCB-2019 é o sexto a obter autorização da Anvisa para realizar testes clínicos no Brasil. A vacina é composta a partir de uma combinação de proteínas (antígenos) com adjuvantes, ou potenciadores, sintéticos, que são substâncias adicionadas com intuito de potencializar a resposta imunológica produzida pelo organismo em relação ao antígeno.

A data de início dos testes ainda não foi divulgada pela Anvisa, e ainda depende da aprovação no Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), que avalia a ética de pesquisas clínicas, e da organização dos pesquisadores para recrutamento dos voluntários.

Vacinas autorizadas no Brasil

Atualmente, o Plano Nacional de Imunização utiliza dois imunizantes para proteger a população contra a Covid-19: a CoronaVac e a AstraZeneca/Oxford. A vacina distribuída pelo Instituto Butantã possui autorização para uso emergencial, juntamente com a Johnson/Janssen. Já as de Oxford e a Pfizer/BioNTech e foram as únicas a obterem o registro definitivo de uso junto à Anvisa.

No início de abril de 2021, a Anvisa também autorizou testes de fase 3 da vacina desenvolvida pela biofarmacêutica canadense Medicago R&D Inc e pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK). Os testes irão envolver 3,5 mil voluntários acima de 18 anos que receberão dose única da vacina ou de um placebo (substância inativa), que será aplicado de modo aleatório, para servir de grupo controle. A potencial vacina da Medicago/GSK é aplicada em duas doses com de 21 dias de intervalo e utiliza tecnologia de partícula semelhante a do coronavírus.

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Estudo aponta que nova variante atinge 92% dos infectados pela Covid-19 em Goiás

Por Fernanda Santos

Dados foram obtidos por meio de amostras sequenciadas de doentes de todas as regiões do Estado

Segundo afirmou superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, 92% dos contaminados por Covid-19 em Goiás são da nova variante, denominada de P1. A informação foi obtida por meio de estudos em amostras sequenciadas. A quantidade de amostras não foi divulgada.

As amostras de pessoas diagnosticadas com a doença foram coletadas em todas as regiões do Estado. A P1 altera a estrutura do vírus tornando mais fácil de transmitir para outras pessoas. Ainda segundo estudos, a cepa tem maior capacidade de ultrapassar as defesas do corpo.

“Era 80% P1. Agora, com dados atualizados,, do total de amostras sequenciadas, 92% são P1”, afirmou Flúvia ao jornal Metrópoles.

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MPF determina investigação sobre menor quantidade de doses de vacina contra Covid-19 recebidas em Goiânia e Aparecida

Por Eduardo Pinheiro

Na semana passada, o Butantan atribuiu o problema ao preparo das equipes que fazem a aplicação do imunizante

O Ministério Público Federal, por meio do procurador Ailton Benedito, determinou abertura de investigação sobre menor número de doses de vacinas contra Covid-19 recebido por cidades goianas. Os imunizantes considerados em falta em até 20% após recebimento são da CoronaVac, produzida pelo Butantan.

A representação foi feita pelo deputado federal Elias Vaz (PSB) que solicitou ação civil pública para investigar a reclamação de municípios, entre eles Goiânia e Aparecida, que teriam recebido menor número de doses em até 20% menor do que especificado nos frascos. Outros 15 estados relataram situações parecidas.

Na semana passada, o Butantan atribuiu o problema ao preparo das equipes que fazem a aplicação do imunizante e eventual desperdício.

O instituto afirmou ter investigado as notificações e constatado que todas envolvem prática incorreta “na extração das doses nos serviços de vacinação”. As ampolas têm 5,7 ml, volume suficiente para 10 aplicações prometidas, segundo o levantamento do Butantan.

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O HOJE

Em 24 horas, Goiás registra 2.666 novos casos e 132 novos óbitos por covid-19

Luan Monteiro

Segundo dados do Painel Covid-19, divulgados pela Secretaria de Estado e Saúde de Goiás (SES-GO), na tarde desta segunda-feira (19/4), Goiás registrou 2.666 novos casos e 132 novos óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas.

De acordo com a pasta, o número de casos confirmados da doença no Estado desde o início da pandemia é de 526.771. Destes, há registro de 501.993 pessoas recuperadas da doença. A secretaria investiga 431.715 casos suspeitos em Goiás e 259.119 foram descartados.

O número de óbitos registrados pela doença é de 13.804, sendo 132 registrados nas últimas 24 horas. Ainda são investigados 284 óbitos suspeitos e 69 já foram descartados. A taxa de letalidade da doença no Estado é de 2,63%.

Leitos

A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em hospitais públicos e privados do Estado é de 83,70%. São, ao todo, 1.288 leitos exclusivos para o tratamento do novo coronavírus em Goiás. Destes, 1.078 estão ocupados.

Já em relação a leitos de enfermaria, a taxa de ocupação é de 48,45%. São, no total, 2.200 leitos reservados, 1.066 estão ocupados.

Vacinação

Segundo levantamento da secretaria, Goiás já aplicou 739.403 primeiras doses e 242.218 segundas doses de vacinas contra a covid-19.

O Estado já recebeu 1.557.880 doses de imunizantes, sendo 1.186.680 da CoronaVac e 371.200 da AstraZeneca.

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A REDAÇÃO

Goiânia abre mais sete postos para vacinação de idosos contra covid-19

Goiânia passa a contar com mais sete postos para dar continuidade à vacinação de idosos contra a covid-19 nesta terça-feira (20/4). Os locais foram definidos para atendimento de idosos a partir de 62 (primeira dose) e 68 anos (segunda dose) que recebem, desde sábado, a vacina. Agora, segundo a prefeitura, os grupos passam a contar com 16 postos, sendo 14 para pedestres e dois  pontos no formato drive-thru. Profissionais da saúde seguem recebendo reforço da Astrazeneca, por agendamento, em dois postos de vacinação. 

Seguindo o cronograma iniciado no sábado, o atendimento é direcionado à primeira dose da vacina contra a covid-19 em idosos a partir de 62 anos, além do reforço para aqueles com idade igual ou superior a 68 anos. O grupo foi dividido por ordem alfabética e, nesta terça (20), é a vez de quem tem nome com inicial entre N e Z. Porém, quem está dentro dos grupos e ainda não conseguiu se vacinar pode se dirigir a um dos postos. É necessário levar comprovante de endereço e documentos com foto, além de comprovante da primeira dose para quem for tomar o reforço. 

Já os trabalhadores da saúde seguem recebendo a segunda dose da AstraZeneca, sendo atendidos somente por agendamento pelo aplicativo Prefeitura 24 horas. A documentação necessária também inclui comprovante de endereço e da primeira dose, além de documento com foto. Em todos os postos, o atendimento vai das 8h e vai até às 17h. 

Os idosos serão atendidos em sete escolas municipais e sete unidades de saúde, todas somente para pedestres, além dos drives da PUC Goiás – Área I  e Shopping Passeio das Águas. O atendimento aos profissionais da saúde, por sua vez, continua na modalidade pedestre do Shopping Cerrado e no Espaço Sinta-se Bem, da Unimed. 

Postos de vacinação destinados a idosos nesta terça-feira (20/4):

Atendimento por drive thru – somente idosos 

Shopping Passeio das Águas

Endereço: Av. Perimetral Norte, 8303 – Fazenda Caveiras, Goiânia. Acesso exclusivo pela entrada da Av. Perimetral.

Área I – PUC GOIÁS 

Endereço: Rua 235, 722 – Setor Leste Universitário, Goiânia – GO 

Atendimento pedestres – somente idosos

Escola Municipal Francisco Matias 

Endereço: R. Carlos Gomes – Parque Anhanguera, Goiânia – GO

Escola Municipal Lions Clube Bandeirante 

Endereço: Praça da Bandeira, 200, Quadra 30, Bairro Goiá, Goiânia-GO

Escola Municipal Coronel José Viana 

Endereço: Rua CM7 – St. Cândida de Morais, Goiânia – GO

Escola Municipal Santa Helena 

Endereço: Av. Curitiba, 400 – Vila Paraíso, Goiânia

Escola Municipal Bárbara de Sousa Morais

Endereço: Av. Uruguaiana – Jardim Novo Mundo, Goiânia – GO

Escola Municipal Pedro Costa de Medeiros 

Endereço: Rua Caiapônia, 240 – Jardim Guanabara I, Goiânia

Escola Rotary Goiania Oeste 

Endereço: Rua C-118, n. 389, Qd. 238, Lt.19, Jardim América, Goiânia –Go

CSF Pq Santa Rita

Endereço: Rua SR 1, 290 – Parque Santa Rita

CSF Novo Planalto

Endereço: Rua Vm3c Qd 91 Lt 11 Setor Novo Planalto

CSF Recanto das Minas Gerais

Endereço: Rua Siena, s/n – St. Recanto das Minas Gerais

CSF Ville D’France

Endereço: R. Píres Figueiredo, s/n – Res. Ville de France

CS Cidade Jardim

Endereço: Praça Abel Coimbra, 350 – Cidade Jardim 

CSF São Francisco

Endereço: Av Das Palmeiras Qd 89 Lt 10 Bairro São Francisco 

CSF Guanabara I

Endereço: Rua Porto Alegre Qd 13 Lt 1 Jardim Guanabara

Postos de vacinação destinados aos profissionais de saúde nesta terça-feira (20/4) 

Somente na modalidade pedestre

Shopping Cerrado – Avenida Anhanguera, 10.790 – Setor Aeroviário, Goiânia – Go 

Espaço Sinta-se Bem, da Unimed – Rua 15-A, 212 – Setor Aeroporto, Goiânia – Go

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação