Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/05/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Saiba quanto custa e quem paga pela vacina da Covid oferecida em postinhos

Licitação é aberta para contratar empresa para vacinação contra a Covid-19 em Goiânia

Goiás receberá nesta terça (18/5) mais de 196 mil doses da AstraZeneca

Covid-19: Goiás registra 1,9 mil novos casos e 99 mortes em um dia

Nível de isolamento social é o pior desde início da pandemia, segundo Datafolha

Estudo no interior de São Paulo vai medir eficácia da vacina AstraZeneca/Oxford contra variantes

Governo espera que IFA para o Butantan chegue até o fim de maio

Planos de saúde digitais crescem com foco em medicina preventiva; entenda como eles funcionam e que cuidados tomar

ANS decide sobre planos individuais

TV ANHANGUERA

Saiba quanto custa e quem paga pela vacina da Covid oferecida em postinhos

https://g1.globo.com/to/tocantins/edicao/2021/02/03/videos-tudo-sobre-o-tocantins.ghtml#video-9523760-id

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Licitação é aberta para contratar empresa para vacinação contra a Covid-19 em Goiânia

globoplay.globo.com/v/9523931/

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A REDAÇÃO

Goiás receberá nesta terça (18/5) mais de 196 mil doses da AstraZeneca


Goiânia – Goiás receberá 196.100 doses da vacina AstraZeneca na madrugada desta terça-feira (18/5). Serão 79.600 para 1ª dose e 116.500 para 2ª dose, conforme anunciou o governador Ronaldo Caiado, por meio das redes sociais, na tarde desta segunda-feira (17/5). 

“Temos recebido novas remessas da vacina semanalmente, permitindo que nossa vacinação siga avançando”, escreveu. 

Após desembarque no Aeroporto Internacional Santa Genoveva, as doses seguem para a Central Estadual de Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), onde serão recebidas pelo governador Ronaldo Caiado.

Conforme orientação do Ministério da Saúde, 116.500 vacinas da AstraZeneca deverão ser reservadas para aplicação do reforço em pessoas imunizadas. Já as 79.600 unidades restantes serão utilizadas para primeira dose e avanço da campanha de vacinação nos municípios goianos com imunização do grupo das comorbidades, pessoas com Síndrome de Down, além daquelas que se enquadram nas deficiências cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Após conferência da quantidade de imunizantes, o Estado inicia a distribuição das vacinas destinadas à primeira dose para todas as 18 Regionais de Saúde. Depois desta etapa, os imunobiológicos serão repassados aos 246 municípios para que as prefeituras continuem com a execução da campanha em seus territórios. Com esse novo carregamento, Goiás atinge a marca de 2.631.220 de doses já recebidas desde o início da campanha, em janeiro deste ano.

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Covid-19: Goiás registra 1,9 mil novos casos e 99 mortes em um dia

Goiânia – Goiás registrou 1.999 novos casos da covid-19 e 99 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desta segunda-feira (17/5). Com as atualizações, o Estado chega a 581.484 casos e 16.190 óbitos. 

Ainda de acordo com a SES-GO, há no Estado 441.517 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 273.918 casos.

Além dos 16.190 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,79%, há 295 óbitos suspeitos que estão em investigação. 

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JORNAL OPÇÃO

Nível de isolamento social é o pior desde início da pandemia, segundo Datafolha

Por Fernanda Santos

Dados coletados pela pesquisa mostram que 30% dos brasileiros adultos estão isolados ou só saem quando inevitável

Pesquisa Datafolha realizada entre os dias 11 e 12 de maio deste ano, em 146 municípios brasileiros, mostrou que o nível de isolamento social, atualmente, é o mais baixo desde o início das restrições para tentar controlar os avanços da pandemia de Covid-19. De acordo com os dados coletados, três em cada 10 brasileiros adultos (30%) estão isolados ou só saem de casa quando inevitável. O maior nível de isolamento ocorreu em abril de 2020, quando este índice atingiu 72%. Em março deste ano, o isolamento chegou a 49%.

Nesta segunda-feira, 17, o presidente Jair Bolsonaro chamou de “idiotas” os brasileiros que obedecem o isolamento social e as medidas de restrição para conter a disseminação da Covid-19. Ele, ainda, enalteceu o agronegócio afirmando que “se o campo tivesse ficado em casa, tinha morrido de fome”. Mesmo com a CPI da Covid, que apura negligências do governo federal em relação à pandemia, o presidente tem, constantemente, disparado provocações contra prefeitos e governadores que adotam medidas restritivas, e o STF, que deu autonomia para que os entes tomassem tais decisões.

Dos 30% que só saem de casa quando inevitável, 2% disseram não sair de casa em hipótese alguma. Em março, este índice chegou em 8%. Já em abril de 2020, o percentual era de 18%. Os que disseram sair apenas quando inevitável somam 28%. Em março, o registro era de 41%. Já o grupo que afirmou sair de casa para trabalhar e fazer outras atividades, mas tomando cuidados, atingiu 63%, o maior índice desde o início da pandemia, quando o grupo representava 47%. Outros 7% afirmaram que seguem normalmente a vida, sem alteração da rotina por conta do coronavírus.

Entre aqueles que têm acima de 60 anos, o índice de total isolamento é maior, chegando a 4%. Em março, 12% dessa faixa de idade afirmou não sair de casa. Já o grupo que sai somente quando inevitável e que tem cautela em relação à saúde, entre pessoas de 16 a 24 anos, somam 19%. Já entre os maiores de 60, chega a 49%. Levantamento da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) mostrou que a morte saltou de 13,1% entre pessoas de 18 a 45 anos, internadas em UTI, entre setembro e novembro, para 38,5%, entre fevereiro e março deste ano.

Do grupo daqueles que afirmam sair de casa para trabalhar e realizar outras atividades, tomando cuidado (63%), os maiores índices são entre homens (68%) e mulheres (58%), entre 25 e 34 (72%), com mais escolaridade (72% têm ensino superior) e entre os que possuem renda familiar de mais de dois a 10 salários mínimos (70%).

As ocupações são de 84% trabalhadores assalariados, 82% assalariados sem registro e 79% empresários. Entre os que saem de casa normalmente, sem mudar a rotina, homens somam 11%, enquanto mulheres, 4%, nos que têm renda de mais de 10 salários mínimos (10%) e entre os que sempre confiam nas falas do presidente Jair Bolsonaro (14%).

Sensação de segurança

Em relação à sensação de segurança, a Datafolha apontou que apenas 4% dos entrevistados afirmaram se sentir seguros para irem em festas. 13% disseram se sentir pouco seguros e 82% nada seguros. A ida em igrejas também é mostrada, pelos entrevistados, como lugar com menor risco de contaminação. Segundo o levantamento, para 18%, há segurança, 42% se sentem pouco seguros e 39% nada seguros.

Já o trabalho é avaliado como muito seguro para 14%, pouco seguro para 53% e nada seguro para 31%. Escolas e faculdades são ambientes considerados muito seguros para 8%, pouco seguro para 43% e nada seguros para 47%. Questionados sobre a retomada das aulas, 46% disseram que as escolas devem permanecer fechadas até o final da pandemia, enquanto 28% apoiam a abertura parcial e 18% o fechamento apenas nas fases mais restritivas. Outros 7% afirmaram ser favoráveis à abertura e 1% não souberam opinar.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Estudo no interior de São Paulo vai medir eficácia da vacina AstraZeneca/Oxford contra variantes

A cidade de Botucatu no interior de São Paulo foi escolhida no domingo (16/5) para ser palco de uma pesquisa sobre a eficácia da vacina AstraZeneca/Oxford contra as variantes do vírus da Covid-19. O estudo conta com o apoio da Prefeitura da cidade, da Universidade de Oxford, do laboratório AstraZeneca, da Fundação Gates, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), representada pela presidente Nísia Trindade Lima. Como ponta-pé, foram imunizados 63 mil moradores, que, segundo a Fiocruz foi toda população adulta da cidade.

Durante a aplicação da primeira dose, estiveram presentes membros do Ministério da Saúde e a a médica Sue Ann Clemens, coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford-Fiocruz no Brasil e também do estudo em Botucatu. O ministro Marcelo Queiroga participou da imunização aplicando a primeira vacina em uma moradora. “Vamos ter doses de vacina suficientes para imunizar toda a população brasileira. Mas nós precisamos, além da vacinação, incentivar as medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, e o distanciamento social”, afirmou Queiroga, durante a aplicação, à Fiocruz.

Os moradores foram vacinados entre 8h às 18h em 45 pontos usados tradicionalmente como locais de votação. No total, 80 mil doses de imunizantes da Fiocruz foram doados ao estudo pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Além da vacinação, o projeto realizará testagem da população e sequenciamento genético dos casos positivos, para avaliar o comportamento da doença no Brasil. De acordo com a Fiocruz, a estimativa de duração do projeto será 8 meses, incluindo a aplicação das duas doses e o monitoramento da população.

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AGÊNCIA BRASIL

Governo espera que IFA para o Butantan chegue até o fim de maio

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse segunda-feira (17/05) que o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a retomada da produção da Coronavac pelo Instituto Butantan, paralisada na semana passada, pode chegar ainda este mês ao Brasil.

“Existe a possibilidade de remessa do IFA do Butantan ainda no mês de maio – hoje a gente vai ter a confirmação. (…) Há uma expectativa, uma sinalização para que isso chegue aqui por volta do dia 25, mas ainda pendente de confirmação por parte da China”, disse Cruz, durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado que debateu os entraves para a aquisição de vacinas pelo Brasil.

Sobre o IFA para a produção de cerca de 12 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, pela Fundação Oswaldo Cruz ( Fiocruz), o secretário disse que remessa chegará ao Brasil nos dias 22 e 29 de maio.

Vacinas

Aos parlamentares, Rodrigo Cruz disse ainda que a estratégia do governo brasileiro é antecipar, para o primeiro semestre, a entrega de vacinas já contratadas no mercado internacional. Segundo ele, o país tem acordos para a compra de mais de 600 milhões de doses com diversas farmacêuticas.

O secretário explicou à comissão que o Brasil já manifestou interesse em adquirir vacinas contra o coronavírus a todos os laboratórios que podem ofertar imunizante para o primeiro semestre. Outra estratégia é conversar com países que agora têm menos urgência que o Brasil em adquirir doses.

“Temos conversado também com países que estão em processo de imunização mais avançado para saber se eles têm interesse em fazer uma troca. Minha entrega que estava prevista para o último trimestre iria para você, e a sua que estava prevista para este mês viria para o Brasil”, detalhou.

Também durante a audiência de hoje, o ministro do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério de Relações Exteriores, João Lucas de Almeida, destacou que governo Federal tem se empenhado para liberar IFAs.

“A dificuldade nossa é de curto prazo: é superar esses obstáculos neste mês de maio, no próximo mês de junho, e chegar ao segundo semestre do ano com ofertas suficientes de vacinas. Para isso, o Itamaraty tem feito reiteradas gestões diplomáticas para obter licença de exportação na China e liberar os IFAs, os famosos IFAs, que são necessários à produção tanto da vacina AstraZeneca quanto da vacina do Instituto Butantan”, disse.

João Lucas de Almeida destacou aos senadores que, com o avanço da vacinação em alguns países, começa também a surgir a possibilidade de excedente de doses de vacinas. “Temos buscado identificar esses excedentes e temos realizado gestões junto a esses países para obter essas doses adicionais, seja a título de doação, compra, adiantamento de imunizantes… E temos boas indicações a respeito disso”, adiantou lembrando que a importação e a distribuição de vacinas e medicamentos dependem da autorização da Anvisa.

Nesse sentido, o Itamaraty tem prestado todo o apoio técnico à agência para realizar inspeções tempestivas em fábricas de insumos e de vacinas na China, na Índia e, mais recentemente, na própria Rússia.

Sputnik V

O embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Labetskiy, que já recebeu as duas doses da vacina Sputnik V, em Moscou, defendeu na audiência pública a segurança e eficiência do imunizante.

“É uma vacina que dá efeito e garante a proteção de mais de 91%”, disse. Sob a justificativa de falta de documentação com garantias exigidas pela Anvisa, a agência brasileira negou pedidos de autorização de uso emergencial do imunizante russo. Sem mencionar as pendências, o embaixador disse que, caso necessário, ele e a família seriam “coelhos de experimentos” para atestar a segurança da vacina.

O Ministério da Saúde tem um contrato assinado para compra de 10 milhões de doses do imunizante Sputnik V. Outras 38 milhões de doses foram encomendadas por governos estaduais.

Visita

A senadora Kátia Abreu (PP-TO), que também é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa defendeu a ida de uma comitiva brasileira a Pequim para negociar a compra de uma outra vacina contra o novo coronavírus produzida pela farmacêutica estatal chinesa Sinopharm. Segundo a senadora, apesar de já ter autorização da Anvisa para venda, o imunizante não tem sido privilegiado em compras realizadas pelo governo brasileiro.

Kátia Abreu sugeriu que a comitiva seja formada por senadores e representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa e de laboratórios privados que produzem vacinas contra a febre aftosa. Kátia Abreu defende que essas fábricas, originalmente voltadas à produção de imunizante animal, sejam adaptadas para elaborar o imunizante da estatal chinesa.

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O GLOBO

Planos de saúde digitais crescem com foco em medicina preventiva; entenda como eles funcionam e que cuidados tomar

Limitações na cobertura e reajustes excessivos são as principais reclamações de usuários de planos de saúde no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), de janeiro a março deste ano foram registradas 36.621 queixas de usuários no país – uma média de 406 por dia.

Para atender clientes insatisfeitos com as operadoras de saúde tradicionais, startups de saúde – chamadas de “health techs” – lançaram planos de saúde 100% digitais em São Paulo. Em meio à pandemia, elas receberam aportes financeiros superiores a R$ 500 milhões e acumulam mais de 10 mil clientes.

Os planos digitais prometem uma gestão de saúde preventiva por meio do médico de família. É ele quem faz o acompanhamento do paciente à distância e, com uso de dados e da inteligência artificial, pode prescrever tratamentos para prevenção de doenças.

Atenção à coparticipação

É preciso redobrar atenção neste caso: algumas operadoras exigem que o paciente seja atendido primeiro pelo médico de família para depois ir ao hospital, por exemplo.

As operadoras Alice e QSaúde, por exemplo, cobram coparticipação em consultas com especialistas e em atendimentos no pronto socorro, se não for comprovado que houve urgência na assistência.

Mas é exatamente na hora de comprovar a urgência que conflitos são gerados. Em sites de reclamações, por exemplo, há várias queixas sobre a cobrança de coparticipação e não cobertura de internação por operadoras digitais, após a entrada de pacientes em pronto socorro sem o atendimento virtual com o médico de família.

“Na maioria dos casos, o paciente resolve o problema conosco pelo aplicativo. Se não, a gente encaminha ao especialista. Já tivemos paciente com dor no peito que foi se acalmando até o pronto socorro falando com a gente [médicos de família]”, justificou André Florence, fundador da Alice.

A QSaúde afirmou que o usuário pode ir ao hospital sem buscar o atendimento pelo aplicativo, “contanto que seja constatado pelos médicos que o caso realmente foi uma emergência”.

Na Sami, para pessoas jurídicas, não há cobrança de coparticipação, garantiu Vitor Asseituno, médico e cofundador da empresa.

A operadora, lançada em 2020, possui uma clínica própria dentro de seu principal hospital conveniado, o Benefíciência Portuguesa de São Paulo.

A Alice também possui uma clínica própria para consultas e exames: a Casa Alice, localizada em Pinheiros (SP). No mercado desde o ano passado, a operadora possui 1.700 clientes ativos em São Paulo e 30 planos disponíveis.

Para atrair o público, a empresa promete oferecer uma visão “holística” da saúde, com preparadores físicos, psicólogos e nutricionistas.

A QSaúde também adota a medicina preventiva para manter a saúde de seus 3 mil pacientes em dia e, principalmente, para reduzir custos com sinistros. Anderson Nascimento, vice-presidente da operadora, afirma que 60% dos custos de planos de saúde decorrem de doenças crônicas descompensadas.

“Quando você traz o médico de família, você devolve a pessoalidade ao cuidado com o paciente”, afirmou o executivo, que é cirurgião cardiovascular.

Tecnologia avançada

Outra característica das health techs é que, como nasceram digitais, elas adotam análise de dados e inteligência artificial para acompanhar a saúde dos pacientes e também aproveitam esses recursos para reduzir os próprios custos.

Por exemplo: se um paciente tem costuma ter a pressão normal, mas em duas consultas consecutivas esse índice variou um pouco para cima, uma alerta é emitida ao médico de família avisando que algo pode estar errado com a saúde daquela pessoa.

“Fazemos análise de curva com inteligência artificial para ver o histórico dos clientes. Para isso, temos uma equipe de cientistas de dados e especialistas em machine learning. Todas as operadoras têm dados, mas o que nós temos é uma forma diferente de usar esses dados”, afirmou o VP da QSaúde.

A Sami, operadora de saúde digital para pessoas jurídicas, também aposta na tecnologia como diferencial competitivo. Até mesmo a contratação dos planos pode ser feita pelo aplicativo e sem a intermediação de corretores.

Segundo Asseituno, essa modalidade responde por 13% das vendas da operadora. “Atendemos muitos MEIs. Eles são um público desassistido quando se trata de saúde”, disse.

Preços e coberturas devem ser analisados

Apesar de terem a tecnologia e a medicina familiar como aliadas, as operadoras de saúde digitais nem sempre oferecem planos com preços acessíveis, alerta Marlon Glaciano, planejador financeiro e corretor de saúde.

É preciso fazer simulações, avaliar diferentes coberturas e, principalmente, analisar o contrato antes de decidir por um serviço.

A Alice e a Qsaúde, que oferecem planos para pessoa física, têm uma vantagem em comum: são individuais e reguladas pela ANS. Os reajustes dos coletivos por adesão, por sua vez, não são definidos pela agência reguladora.

Para se ter uma ideia, em 2020, a média de reajuste em contratos individuais foi de 8,14%, segundo a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP). Em coletivos, a variação foi entre 14% e 25%.

As mensalidades cobradas pelas operadoras variam de acordo com o plano, a cobertura e a idade dos pacientes.

Como nos planos tradicionais, os valores, na maioria das vezes, desagradam os consumidores. Nas redes sociais das empresas, há queixas de pessoas que se decepcionaram com as cotações – principalmente usuários de 40 e 50 anos que receberam propostas acima dos R$ 1.400.

“As empresas têm começado o atendimento em São Paulo e em alguns hospitais específicos. Por isso, o valor não tem sido tão em conta assim no começo”, alertou Glaciano.

Antes de fechar o contrato, o consultor aconselha os usuários a pesquisarem informações das empresas nas redes sociais e também no site da ANS (https://www.ans.gov.br/).

Na página da agência reguladora, é possível acessar o monitoramento de qualidade de atendimento e o índice de reclamações das operadoras.

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CORREIO BRAZILIENSE

ANS decide sobre planos individuais


Vicente Nunes

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) marcou para hoje a decisão sobre a correção anual dos planos de saúde individuais. A perspectiva é de que os mais de 9 milhões de detentores de convênios regulados pela agência tenham redução nas mensalidades, o que, se confirmado, será um fato inédito.

Pelas regras, a ANS define o percentual de correção dos planos individuais, mas o número definitivo só pode ser divulgado após aval do Ministério da Economia. Normalmente, a pasta comandada por Paulo Guedes costuma demorar para anunciar o índice. Mas, desta vez, deve ser mais ágil, dada a ansiedade do mercado.

A queda das mensalidades pode ser explicada pela redução no uso dos planos de saúde durante boa parte de 2020. Como as pessoas optaram pelo isolamento social diante da pandemia do novo coronavírus, o total de exames despencou, assim como as internações e as cirurgias eletivas. Portanto, as operadoras gastaram menos e lucraram mais.

Assim, o entendimento da ANS deve ser o de que as empresas têm de repartir parte de seus ganhos com os consumidores. E isso se dará por meio da redução nos valores das mensalidades ou mesmo pela variação zero do total desembolsado mensalmente pelos detentores de convênios.

Segundo presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abrange), Renato Casarotti, é “muito provável” a ANS optar por reduzir os valores das mensalidades dos convênios individuais, pois os custos das operadoras caíram em 2020 quando comparados aos de 2019.

Casarotti ressalta, porém, que, neste ano, o uso de planos de saúde aumentou novamente. E, certamente, isso se refletirá em 2022, quando a ANS voltará a analisar a correção anual dos convênios médicos. Ele diz ainda que a queda de preços deve ficar restrita aos planos individuais.

Ou seja, convênios de saúde coletivos e empresariais, que têm a correção liberada, devem ter aumentos, mesmo que moderados. O presidente da Abrange diz não acreditar que as operadoras forcem a mão nesses reajustes para compensar a queda das mensalidades dos planos individuais.

Mesmo com a pandemia e o desemprego alto, a perspectiva é de que o mercado de planos de saúde cresça em 2021. Pelas projeções da Abrange, serão pelo menos mais 1,2 milhão de novas adesões, com o mercado passando de 47,6 milhões para 48,8 milhões de convênios.

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Assessoria de Comunicação