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DESTAQUES
Médico é investigado por fornecer laudos falsos para pessoas sem comorbidades, em Catalão
Brasil registra 2.392 mortes e 115.228 casos em 24 horas
Caiado anuncia vacinação de lactantes, garis e profissionais da imprensa
Goiás recebe 150.100 vacinas e espera mais 74 mil para esta sexta (25)
Brasil poderia ter evitado até 400 mil mortes por covid-19, diz pesquisador
Hospitais particulares da Ahpaceg tem aumento na taxa de ocupação dos leitos para Covid
PORTAL G1
Polícia apura se médica vendeu atestados de comorbidades para pessoas se vacinarem contra Covid-19 em Catalão
De acordo com os depoimentos de 15 ‘pacientes’, eles pagaram entre R$ 70 e R$ 250 por laudo. Secretaria de Saúde identificou 1,1 mil formulários assinados pela mesma profissional.
Por Vanessa Martins, G1 GO
Médico é investigado por fornecer laudos falsos para pessoas sem comorbidades, em Catalão
A Polícia Civil de Catalão, no sudeste de Goiás, está investigando 1,1 mil atestados de comorbidades de pessoas vacinadas contra a Covid-19 na cidade emitidos pela mesma médica. Na quarta-feira (23), a corporação conversou com pessoas que apresentavam documento assinado pela infectologista e 15 confirmaram terem comprado os laudos.
Delegado responsável pelo caso, Fernando Maciel contou que a investigação começou a partir de uma desconfiança da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da cidade.
“Acharam estranho que de um universo de 5,8 mil atestados 1,1 foram assinados pela mesma médica. Muitas dessas pessoas eram jovens e na maioria dos laudos estava atestado que o suposto paciente tinha asma”, explicou.
Ainda segundo as investigações, as pessoas relataram que pagaram diferentes valores pelo atestado: entre R$ 70 e R$ 250. De acordo com o delegado, esses “pacientes” admitiram que sequer foram entrevistados pela profissional.
“Nós fomos abordar pessoas no local de vacinação contra Covid-19 para colher informações e elas foram convidadas a virem à delegacia. Algumas foram até acompanhadas de advogados e 15 confessaram que compraram os laudos sem ter se consultado com a médica”, detalhou.
Polícia investiga se médica vendeu atestados de comorbidades para pessoas serem vacinadas contra Covid-19 —
As investigações continuam, de acordo com Maciel. O delegado explicou que o objetivo é identificar se a própria médica é responsável por vender esses atestados assinados ou se há um falsário se passando por ela.
Segundo o delegado, a profissional também deve ser chamada para depor na delegacia da cidade em breve.
No caso de as apurações concluírem que a médica é responsável pela venda dos atestados, ela deve responder por falsidade ideológica. Se for comprovado que um falsário estava atuando como se fosse a profissional, essa pessoa deve responder por falsificação de documentos.
Se condenados pelos crimes citados, os responsáveis podem ter pena decretada de até cinco anos de prisão. No caso das pessoas que compraram o documento, elas podem ser indiciadas por falsidade ideológica.
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TV ANHANGUERA
Médico é investigado por fornecer laudos falsos para pessoas sem comorbidades, em Catalão
https://globoplay.globo.com/v/9631895/
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AGÊNCIA BRASIL
Brasil registra 2.392 mortes e 115.228 casos em 24 horas
Total de casos confirmados é de 18,17 milhões | 23.06.21 – 22:36
O Brasil chegou a 507.109 mortes por covid-19. Nas últimas 24 horas, foram 2.392 óbitos e 115.228 novos casos. No total, 18.169.881 casos foram confirmados no país. Existem 3.711 mortes em investigação por equipes de saúde, dados relativos a ontem. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente. O número de pessoas recuperadas totalizou 16.483.635.
Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite de hoje (23). O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (123.825), Rio de Janeiro (54.662) e Minas Gerais (45.036). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (1.716), Acre (1.734) e Amapá (1.811).
Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera, com 3,6 milhões de casos. Minas Gerais, com 1,7 milhão, e Paraná, com 1,2 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de covid-19 é o Acre, com 85 mil, seguido por Roraima (109,7 mil) e Amapá (116,1 mil).
Vacinação
Até o momento, foram distribuídas a estados e municípios 123,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicadas 90 milhões de doses, sendo 65,3 milhões da primeira e 24,7 milhões da segunda dose.
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A REDAÇÃO
Caiado anuncia vacinação de lactantes, garis e profissionais da imprensa
Serão destinadas 10% das doses aos grupos | 24.06.21 – 11:28
Mônica Parreira
Goiânia – O governador Ronaldo Caiado anunciou, na manhã desta quinta-feira (24/6), a adesão de lactantes, garis e profissionais da imprensa ao grupo prioritário da vacinação contra a covid-19. Para isso, serão destinadas 10% das doses que chegarem a Goiás. Os outros 90% dos imunizantes serão destinados à aplicação por faixa etária.
“Agora em Goiás 90% das vacinas que chegarem serão aplicadas nos municípios por faixa etária. 10% das doses serão aplicadas em grupos específicos, como lactantes, garis e profissionais da imprensa na linha de frente”, escreveu no Twitter.
Sobre os profissionais da imprensa, Caiado completou: “É justo! A comunicação é nossa aliada no combate às fake news!”.
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Goiás recebe 150.100 vacinas e espera mais 74 mil para esta sexta (25)
Goiânia – Desembarcaram em território goiano, na manhã desta quinta-feira (24/6), 150.100 doses de vacinas contra covid-19. Segundo o governo estadual, a remessa com 100 mil unidades da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, e 50.100 da Janssen, da Johnson & Johnson, será distribuída entre os municípios goianos ainda nesta semana.
Metade do novo lote de Coronavac deve ser para primeira dose e o restante para reforço. Já as vacinas da Johnson & Johnson são dose única. Nesta sexta-feira (25/6), também desembarcam em território goiano mais 74.880 unidades da vacina da Pfizer.
O carregamento desembarcou no Aeroporto Internacional de Goiânia às 10h15 e seguiu para a Central Estadual de Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). No local é feita a conferência técnica dos imunizantes, e em seguida é iniciado o transporte. As vacinas da Janssen, de aplicação única, serão destinadas aos 24 municípios goianos com mais de 50 mil habitantes, conforme definição da Comissão Intergestores Bipartite de Goiás.
Com o recebimento de novas doses, o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, faz um alerta para que a população procure os postos conforme as regras de cada município. Em especial, ele pede para que os cidadãos voltem para tomar o reforço do imunizante. “As vacinas mostram grande eficácia para diminuir óbitos e as internações, o que é o grande objetivo”, pontua.
Para aumentar o ritmo de imunização, o Estado está em fase de aquisição de 142 mil doses da Sputnik V, produzidas pela Rússia. Atualmente, a estratégia adotada em Goiás é a de destinar 70% das vacinas para serem aplicadas por ordem decrescente de idade, e os outros 30% para os grupos prioritários.
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AGÊNCIA ESTADO
Brasil poderia ter evitado até 400 mil mortes por covid-19, diz pesquisador
O Brasil poderia ter evitado até 400 mil mortes por covid-19 se tivesse adotado medidas necessárias para conter o avanço da doença, conforme estudos apresentados nesta quinta-feira (24/6) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Os senadores convidaram dois especialistas para comentar os números do novo coronavírus e subsidiar a investigação, que põe o governo do presidente Jair Bolsonaro no foco da apuração.
O epidemiologista e professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Pedro Hallal, que coordena um centro de estudos do quadro da doença no Brasil, apresentou dados afirmando que quatro de cada cinco mortes pelo novo coronavírus Brasil estão em “excesso”, ou seja, poderiam ter sido evitadas se o País seguisse as políticas adotadas na média em outros países.
Hallal citou que o Brasil tem 2,7% da população mundial, mas apresenta 12,9% das mortes por covid-19 no mundo. “Ontem, uma de cada três pessoas que morreram por covid no Brasil foi no Brasil”, disse o pesquisador no início do depoimento. “Podíamos ter salvo 400 mil vidas no Brasil apenas se estivéssemos na média mundial.”
Outro estudo apresentado na CPI – pela diretora-executiva da Anistia Internacional e coordenadora do movimento Alerta, Jurema Werneck – indica que a pandemia de covid-19 provocou 305 mil mortes acima do esperado no Brasil em um ano. O cálculo leva em conta os dados históricos de mortalidade no País.
A especialista apontou redução relativa de 40% na transmissão se medidas mais restritivas, como isolamento social e preparação do sistema de saúde, tivessem sido implementadas. “Se tivéssemos agido como era preciso, a gente podia ainda no primeiro ano de pandemia ter salvo 120 mil vidas”, disse Weneck durante a audiência na CPI. “Poderíamos ter salvo pessoas se a política de controle de medidas não farmacológicas tivesse sido aplicada”.
Tropa de choque enfrenta o tema Covaxin
O presidente Jair Bolsonaro acionou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello após ter sido avisado sobre um suposto esquema de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin, em março deste ano, disse o senador Jorginho Mello (PL-SC), aliado do Planalto.
O Palácio do Planalto muniu a tropa de choque na CPI da Covid com argumentos e documentos para se defender das suspeitas na compra da vacina indiana Covaxin. Na manhã desta quinta-feira, antes da sessão da comissão, senadores governistas se reuniram com assessores de Bolsonaro para traçar a estratégia de defesa. O governo sustenta que não houve a compra de 20 milhões da Covaxin e nenhum pagamento foi realizado, apesar de o próprio Ministério da Saúde ter informado o contrato.
“O ministro Onyx (Lorenzoni disse) que quando esse deputado esteve falando de assuntos, falando não sei mais o que, o presidente falou imediatamente com o ministro Pazuello para pedir ‘ó, vê um assunto aí da Covaxin’ e o ministro foi ver, viu, e como não tinha nada depois de três meses eles estão requentando o assunto”, disse o senador em entrevista coletiva no Senado.
Segurança
O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), pediu providências para a segurança do empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos. Ele intermediou a compra da vacina Covaxin pelo governo. Renan comparou o risco a Adriano da Nóbrega, morto em 9 de fevereiro após ser investigado no esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro. “Essa testemunha é importante como era o Adriano da Nóbrega. Precisamos garantir a segurança dele”, disse o relator.
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JORNAL OPÇÃO
Sinal de alerta
Hospitais particulares da Ahpaceg tem aumento na taxa de ocupação dos leitos para Covid
Por Isabel Oliveira
“Os hospitais estão cheios, mas não lotados, porém esse aumento preocupa, uma vez que a capacidade de ampliação de leitos exclusivos é limitada”, diz nota da Associação
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), emitiu nota nesta quarta-feira, 23, informando uma preocupação com a alta na taxa de ocupação leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 na rede de associados.
Segundo a entidade, o número vem aumentando desde os últimos dias e acende um sinal de alerta. “Os hospitais estão cheios, mas não lotados, porém esse aumento preocupa, uma vez que a capacidade de ampliação de leitos exclusivos é limitada”, diz trecho da nota enviada ao Jornal Opção. De acordo com a Ahpaceg, um monitoramento diário é feito sobre essa taxa de ocupação.
Em Goiás, segundo dados do site da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), a ocupação de leitos de UTI para Covid em Hospitais públicos e privados está em 77,95% e nas enfermarias 49,30%.
Confira a íntegra da nota da Ahpaceg, sobre ocupação de leitos:
A taxa de ocupação dos leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 na rede de associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) vem aumentando nos últimos dias.
Os hospitais estão cheios, mas não lotados, porém esse aumento preocupa, uma vez que a capacidade de ampliação de leitos exclusivos é limitada.
A Ahpaceg monitora diariamente essa taxa de ocupação e volta a alertar sobre a importância da vacinação e do reforço das medidas para conter a proliferação dos casos.
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Assessoria de Comunicação