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DESTAQUES
Anvisa diz que não há estudo conclusivo sobre 3ª dose e que autorizou 2 pesquisas
Sem previsão para incluir adolescentes
Pela primeira vez, maioria vê pandemia controlada no país
Taxa de ocupação de UTIs para Covid no país é a menor de 2021
Cadastro para doação de medula óssea deve ser feito até 35 anos
Cadastro para doação de medula óssea deve ser feito até 35 anos
Covid-19: novo lote de vacinas da Pfizer chega ao Brasil
Covid-19: Goiás registra 2.838 novos casos e 49 mortes em 24 horas
Fiocruz: Goiânia é a capital com pior taxa de ocupação de UTIs para covid-19
PORTAL G1
Anvisa diz que não há estudo conclusivo sobre 3ª dose e que autorizou 2 pesquisas
Pfizer a AstraZeneca receberam a liberação para investigar efeitos e necessidade de uma dose extra contra a Covid-19. Agência afirma que ‘todas as vacinas autorizadas no Brasil garantem proteção contra doença grave e morte’.
Após autorizar uma nova pesquisa sobre a aplicação de uma 3ª dose contra a Covid-19, desta vez com pedido feito pela AstraZeneca, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclareceu, nesta quarta-feira (14), que “ainda não há estudos conclusivos sobre a necessidade” de mais uma aplicação dos imunizantes disponíveis no Brasil.
Segundo a agência, dois pedidos foram feitos até o momento para estudos sobre os efeitos de uma dose adicional – além das duas aplicações já previstas em bula. A Pfizer foi a primeira farmacêutica a conseguir a autorização, ainda em 18 de junho. A AstraZeneca conseguiu a liberação nesta quarta-feira.
“A Anvisa vem acompanhando as discussões, as publicações e os dados apresentados sobre o surgimento de novas variantes do vírus Sars-CoV-2 e seu impacto na efetividade das vacinas. Até agora, todas as vacinas autorizadas no Brasil garantem proteção contra doença grave e morte, conforme os dados publicados”, disse a nota da reguladora.
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CORREIO BRAZILIENSE
Sem previsão para incluir adolescentes
Enquanto estados e cidades incluem jovens na fila da vacinação contra a covid-19, ministro diz não haver %u201Cevidência sólida%u201D para imunização desse grupo. Segundo Anvisa, pessoas a partir de 12 anos podem tomar doses da Pfizer
Maria Eduarda Cardim
Apesar de alguns estados e cidades já tenham anunciado a inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos na fila da vacinação contra a covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, ontem, que “ainda não há evidência sólida” em relação à imunização desse grupo. Conforme salientou, o tema será discutido na próxima reunião do Programa Nacional de Imunização (PNI), mas não detalhou quando esse encontro acontecerá. A inclusão dos adolescentes entre 12 e 18 anos foi cobrada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que determinou que a pasta avalie a possibilidade.
Queiroga argumentou que ainda não há estudos concretos sobre a vacinação desses jovens para que estados e municípios adotem a medida. “Não há uma evidência sólida em relação à vacinação em adolescentes, mas isso é alvo de discussão do PNI e esse tema será debatido na próxima reunião do programa. Se (o grupo) for incluído, essa decisão deve ser capilarizada para o Brasil inteiro”, disse o ministro, durante audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. Mas, depois de pôr em dúvida a inclusão dos adolescentes, disse que acredita em uma “decisão positiva” pelo PNI.
Foi justamente a imunização de uma adolescente com comorbidades que motivou Gilmar Mendes a solicitar que a pasta avalie a inclusão de jovens com menos de 18 anos no plano de vacinação. O ministro pediu que o governo federal considere principalmente a vacinação de adolescentes que pertencem ao grupo de risco, tendo em vista que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou o uso da vacina Comirnaty, produzida pela Pfizer, para jovens acima de 12 anos.
A solicitação de Gilmar Mendes foi feita após análise de uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJ-MG), que determinou a imunização de uma adolescente de 15 anos, portadora de Síndrome de Kartagener — distúrbio hereditário raro que causa problemas respiratórios. O município onde mora a jovem argumentou que, pelo fato de a adolescente não estar incluída na faixa etária estabelecida pelo PNI, que não inclui menores de 18 anos na indicação de grupos prioritários ou da população-alvo para a vacinação contra a covid-19, a decisão do desembargador violaria determinações do Supremo sobre a matéria.
Diante disso, segundo o ministro, há uma “aparentemente lacuna” no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), já que nele ainda há uma contraindicação à administração das vacinas aos menores de 18 anos — apesar de a Anvisa já ter aprovado o uso da vacina da Pfizer em adolescentes a partir de 12 anos.
Estados e municípiosA inclusão de adolescentes na campanha de vacinação contra a covid-19 foi evidenciada após o governador de São Paulo, João Doria, anunciar, no último final de semana, que pretende começar a imunização de adolescentes de 12 a 17 anos no final de agosto. Em resposta à inclusão do grupo na imunização contra o novo coronavírus feita por alguns estados e municípios, Queiroga disse que discorda da forma como as cidades têm feito mudanças nas orientações do PNI.
“O que nós discordamos é que, na ponta, municípios, de forma discricionária, façam alterações no que foi pactuado pela câmara técnica tripartite”, enfatizou o ministro, que, anteriormente, já havia reclamado da mudança de orientações acertadas entre governo federal, estados e municípios. “Não há nada que seja decidido que não seja pactuado na tripartite. O que ocorre é que, na bipartite, se muda o que não deve mudar. Deveria se preservar as decisões do PNI. Nós temos trabalhado muito fortemente para que as decisões técnicas emanadas do grupo técnico do PNI sejam mantidas e cumpridas nas secretarias estaduais e municipais de saúde”, salientou.
Ainda sobre o PNO, Queiroga afirmou que não vê mais a necessidade do uso das doses das vacinas Covaxin e Sputnik V, já adquiridas pelo Ministério da Saúde em fevereiro e março deste ano e fabricadas, respectivamente, na Índia e na Rússia. Segundo ele, a pasta não incluirá os imunizantes no PNI, já que eles ainda não obtiveram o registro definitivo ou aprovação do uso emergencial da Anvisa.
“O Ministério da Saúde já adquiriu cerca de 600 milhões de doses de vacinas. Então, não temos a necessidade dessas doses adicionais dos imunizantes que obtiveram essa licença de importação”, disse Queiroga.
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FOLHA DE S.PAULO
Pela primeira vez, maioria vê pandemia controlada no país
Datafolha mostra também melhora na avaliação do Ministério da Saúde
Angela Pinho
Em um momento em que os casos de Covid-19 desaceleram no Brasil, mas seguem em patamar alto, apercepção de que a pandemia está sob controle no país é majoritária pela primeira vez, mostra pesquisa Datafolha.
Mais da metade da população avalia que a pandemia está em parcialmente controlada (53%) ou totalmente controlada (5%). Para 41%, ela está fora do controle, e i%não sabe.
A pesquisa foi feita nos dias 7 e 8 de julho com 2.074 entrevistas presenciais com pessoas de 16 anos ou mais em 146 municípios.A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A percepção de que a pandemia está fora de controle é maior entre os que têm de 16 a 24 anos, os pretos (52%), os que reprovam o governo de Jair Bolsonaro (54%) e os que nunca confiam em suas falas (52%) .
Mas mesmo nesses grupos ela não chega perto da observada no levantamento feito em março, pico da pandemia no país. Naquele momento, a parcela dos que viam ausência de controle chegou a ser de 79%.
Agora, pouco mais de 500 dias após o primeiro caso de Covid-19 no Brasil, as infecções desaceleram em 13 unidades da Federação e se estabilizam em patamares altos nas demais.
O Brasil registrou na terça feira (13) 42.466 novos casos e 1.273 mortes na média móvel semanal, números 23% e 19% menores, respectivamente, do que os de duas semanas atrás.
Embora a situação esteja ainda longe de ser confortável, o avanço é atribuído principalmente à vacinação. Até terça-feira, 54,8% dos brasileiros adultos estavam imunizados com ao menos uma dose, e 19,5% com o esquema completo.
Até o momento, a campanha de vacinação no Brasil conta com quatro imunizantes: Coronavac, AstraZeneca e Pfizer, que requerem duas aplicações, e Janssen, de dose única.
O processo de aquisição e produção das vacinas foi marcado por morosidade e falhas de eficiência pela gestão do presidente Jair Bolsonaro, investigada em CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado. Seu governo ignorou ofertas da Pfizer em 2020 e enfrenta denúncias de pedido de propina para um suposto intermediário da AstraZeneca e de atuação suspeita para a aprovação da Covaxin.
Além disso, em diversos momentos o presidente disseminou desinformação sobre as vacinas, além de criar conflitos diplomáticos com a China, país onde é fabricado o IFA (ingrediente farmacêutico ativo) usado nas doses produzidas no Brasil.
Ainda assim, à medida que chegam novos lotes e a imunização avança para novas faixas etárias e grupos prioritários, melhora a avaliação do Ministério da Saúde na aquisição dos imunizantes.
O índice de ótimo/bom passou de 32% para 37%. Outros 3 0% avaliam como regular, 31% como ruim ou péssimo, e 2% não opinaram. A insatisfação é maior entre os mais instruídos (46%) e os que reprovam o governo Bolsonaro (47%).
Para 60%, a imunização ainda ainda está mais lenta do que deveria, índice majoritário, mas ainda menor do que o registrado em março (76%), no fim da gestão do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, e em maio (70%). Outros 30% avaliam que ela está dentro do prazo e 9%, mais rápida do que deveria.
Junto ao aumento da percepção de eficiência, ao avanço da vacinação e à redução de casos e mortes, o Datafolha mostra que cai também aparcela dos brasileiros que dizem ter muito medo de pegar o coronavírus. Ela chegou a 55% em março e agora está em 46%. Outros 31% declaram ter um pouco de medo e 21%, não ter medo.
Há diferenças significativas de gênero e regionais. Entre as mulheres, 52% ainda afirmam ter muito medo, ante 39%dos homens. No Nordeste, o índice é de 51%, e no Sul, de 38%.
Apesar da redução geral da parcela da população com receio da doença, cientistas e autoridades de saúde alertam para a necessidade de manutenção das medidas de prevenção e distanciamento social, principalmente diante da circulação da variante delta, mais transmissível que as demais e detectada pela primeira vez na Índia e já presente no Brasil.
Estudo recente publicado na revista Nature mostra que pessoas vacinadas com apenas uma dose das vacinas da AstraZeneca ou da Pfizer produzem anticorpos que mal têm efeito sobre a variante, que também é mais transmissível do que as demais. Proteção razoável, de mais de 60% em ambos os casos,é alcançada apenas após segunda dose.
Além disso, independentemente da variante, o fato de nenhuma vacina ter 100% de eficácia aumenta os riscos comunitários de uma alta circulação do vírus.
É por isso que, nas últimas semanas, países que já tiveram a pandemia mais controlada têm registrado aumento de casos, e parte deles anuncia novas medidas de prevenção.
Israel, que saiu na frente na imunização, anunciou no domingo (11) que dará uma terceira dose da Pfizer a adultos com sistema imunológico enfraquecido e estuda ampliar a medida. Metade dos 46 pacientes em estado grave por Covid no país estava imunizada.
Na Coreia do Sul também há alta de casos, atribuída à variante delta, o que levou o governo a intensificar as medidas de distanciamento social.
Na Europa, o número de casos também aumentou 39,7% na semana de 28 de junho a 4 de julho em relação à anterior, e o de mortes, 6,4%.
Na França, o presidente Emannuel Macron anunciou que um passe sanitário será exigido em bares e instituições culturais e determinou que todos os profissionais de saúde sejam imunizados até o dia 15.
Por outro lado, no Reino Unido, que também enfrenta alta de casos, a exigência nacional de uso de máscaras deixa de valer na semana que vem. O acessório continuará a ser exigido no transporte público de Londres.
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Taxa de ocupação de UTIs para Covid no país é a menor de 2021
Apenas as capitais de Maranhão e RJ estão com mais de 80% de lotação, segundo levantamento da Folha
A Prefeitura de São Paulo confirmou que a variante delta da Covid-19 já circula na capital paulista. A transmissão comunitária do coronavírus foi atestada após o rastreamento de ao menos 40 pessoas que tiveram contato com o primeiro paciente infectado, um homem de 45 anos morador da zona leste da cidade.
O paciente, atendido na UBS Belenzinho, teve o diagnóstico de Covid-19 confirmado em 21 de junho, dois dias após procurar a unidade de saúde com sintomas gripais.
A confirmação de que se trava da cepa identificada pela primeira vez na Índia só veio em 5 de julho, já que o teste do paciente estava entre as amostras enviadas semanalmente pela prefeitura aos institutos Adolfo Lutz e de Medicina Tropical da USP que fazem o levantamento de quais variantes circulam pelo município.
Após a confirmação, a Co- visa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) começou a rastrear todas as pessoas que tinham tido contato com o paciente e colocou a família em isolamento.
A mulher dele, de 43 anos, também foi infectada pela Covid. Além dos dois, o enteado de 26 anos e o filho do casal, de nove anos, ficaram em quarentena.
Como o paciente informou que não havia viajado nem tido contato com pessoas que viajaram, a Covisa começou a trabalhar com a hipótese de transmissão comunitária da variante delta.
Segundo a secretaria da Saúde, o paciente está em home office, mas como a sua esposa trabalha com atendimento ao púbico, foi necessário investigar as interações de muitas pessoas para descartar que não houve contato com viajantes.
‘Foram identificados casos secundários do mesmo núcleo familiar que estão em investigação. Contudo, todos os casos relacionados evoluíram com manifestações clinicas leves, não sendo necessário internação. Não houve viabilidade para análise das amostras colhidas do núcleo familiar, também foram investigados locais de trabalho e outros contatos próximos do caso. Após a investigação epidemiológica, não foi possível identificar a origem da infecção. Dessa forma, pode-se considerar a possibilidade de transmissão comunitária da variante delta no município de São Paulo’, diz nota da secretaria enviada à Folha.
Mesmo antes da confirmação da presença da variante delta na cidade, a prefeitura passou a monitorar passageiros que desembarcam nos terminais rodoviários da capital e, também, no aeroporto de Congonhas.
‘Até o momento, foram abordados 215.343 passageiros, com 125 testes realizados (oito casos positivos). Esses passageiros foram orientados afazer o isolamento social’, informou, em nota, a Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), braço da OMS (Organização Mundial da Saúde) nas Américas, além do Brasil outros 13 países do continente americano já registram a circulação da variante delta. Pesquisadores apontam que essa mutação do vírus possivelmente apresenta um nível de transmissibilidade cerca de 50% maior do que linhagens anteriores.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que até o momento são 20 casos notificados da variante delta no Brasil. Os seis primeiros foram confirmados entre a tripulação de um navio oriundo da Malásia ancorado na costa maranhense, em maio. Há ainda três casos no Rio de Janeiro, um em Minas Gerais, sete no Paraná, dois em Goiás e um em São Paulo.
Foram quatro mortes confirmadas, segundo o Ministério da Saúde, sendo uma no Maranhão e três no Paraná. ‘Os dados coletados até o momento não demonstram circulação comunitária. No entanto, é importante ressaltar que as investigações estão em andamento’, esclarece a pasta.
Um estudo recente, publicado em artigo na revista científica Nature no início deste mês, mostrou que avariante delta consegue escapar parcialmente dos anticorpos de pessoas vacinadas ou já curadas da Covid-19.
A mesma pesquisa mostrou que apenas uma dose das vacinas da Pfizer/BioNTech ou da AstraZeneca/Oxford não são suficientes para proteger contra uma infecção por essa linhagem. A proteção após a segunda dose, porém, ficou acima de 60% – o que reforça a necessidade de um ciclo de vacinação completo.
Segundo especialistas, as medidas de proteção básicas, como uso correto de máscaras, distanciamento social, boa ventilação dos ambientes e higiene das mãos, seguem sendo essenciais para evitar que a variante delta se espalhe ainda mais.
Após a investigação epidemiológica, não foi possível identificar a origem da infecção.
Dessa forma, pode-se considerar a possibilidade de transmissão comunitária da variante delta no município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde em nota
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AGÊNCIA BRASIL
Cadastro para doação de medula óssea deve ser feito até 35 anos
Raquel Melo conta que há três anos foi diagnosticada com leucemia, um tipo de câncer. Como parte do tratamento dependeu da doação de sangue e plaquetas, depois passou por um transplante de medula óssea.
De uma hora para outra, a carioca de 33 anos se viu de doadora a paciente. Para ela, foi importante conhecer a quantidade de pessoas que precisam de doação.
O farmacêutico André Teixeira também passou pela experiência, mas como doador. Após o período de sigilo de 18 meses, ele finalmente conheceu o paciente, um adolescente de 17 anos que graças a ele já estava curado.
Para dar mais segurança nos transplantes de medula óssea, o Ministério da Saúde atualizou as normas do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, chamado Redome.
O Registro é o terceiro maior do mundo deste tipo, com quase 5 milhões e meio de cadastros. Uma das mudanças se refere ao limite de idade para o cadastro. O doador só pode se cadastrar até os 35 anos. Antes, o doador podia se cadastrar até 55 anos de idade e o cadastro ficava ativo até os 60 anos.
Além da mudança na idade, foi melhorada também a tipagem de cadastro, que vai trazer mais informações do doador, aumentando assim, as chances de compatibilidade.
A médica hematologista Danielli Oliveira, Coordenadora Técnica do Redome diz que as mudanças geram mais segurança nos transplantes. Segundo ela, doadores mais jovens podem ser melhor e mais rápido para o processo de transplantes.
As mudanças incluem, ainda, um aumento de novos cadastros de doadores de medula óssea e uma reorganização na distribuição de cadastramento de doadores em cada Estado.
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Covid-19: novo lote de vacinas da Pfizer chega ao Brasil
Uma nova remessa com 924,3 mil doses contra a covid-19 fabricadas pela Pfizer/BioNTech desembarcou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na noite desta quarta-feira (14).
Somadas aos lotes anteriores, cerca de 17 milhões de doses foram entregues ao governo brasileiro até o momento, segundo informações da Pfizer. Este é o 22° lote entregue ao país.
As doses fazem parte do contrato do Ministério da Saúde com a farmacêutica, que prevê a entrega de 100 milhões de doses até setembro. Outras 100 milhões de doses, fruto de uma segunda negociação, estão previstas para serem entregues até dezembro, totalizando 200 milhões de doses da Pfizer neste ano.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 2.838 novos casos e 49 mortes em 24 horas
Goiânia – Goiás registrou 2.838 novos casos de covid-19 e 49 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (14/7). Desde o início da pandemia, o Estado soma 703.957 casos e 19.861 óbitos provocados pelo novo coronavírus. A taxa de letalidade do vírus é de 2,83%.
De acordo com a pasta, em Goiás há registro de 671.395 pessoas recuperadas. Outros 294.521 casos foram descartados. Além disso, 340 óbitos estão em investigação para saber se há ligação com a covid-19.
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Fiocruz: Goiânia é a capital com pior taxa de ocupação de UTIs para covid-19
Goiânia – Considerando as quatro capitais brasileiras com quadro crítico de ocupação em UTIs para covid-19, Goiânia é a que apresenta pior taxa. É o que consta no segundo boletim extraordinário publicado nesta quarta-feira (14/7) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com informações referentes aos dias 5 e 12 de julho. Além da capital goiana, São Luís, Rio de Janeiro e Brasília também apresentam situação preocupante. No quadro geral do país, as taxas de internações para casos de covid-19 apresentaram melhora nas últimas semanas. Goiás, no entanto, registrou elevação do indicador no mesmo período citado: saiu do nível médio para crítico.
Ao tratar sobre a situação dos leitos de UTI no SUS para tratar covid-19 em adultos, o boletim destaca que Goiás, Amazonas, Rondônia, Pará e Tocantins apresentaram alta nas ocupações. As taxas, diz o documento, levantam “alerta”. “A priori, se avalia que as mudanças observadas podem estar na margem de variabilidade. Goiás surpreendeu negativamente com o aumento substantivo na taxa de ocupação de leitos de UTI. Na capital, o índice está acima de 90%”, afirmam os cientistas consultados pela Fiocruz. Nesta quarta-feira (14/7), conforme levantamento feito pelo jornal A Redação, a taxa de ocupação de UTIs para covid-19 na capital goiana caiu para 86%.
De acordo com o documento da Fiocruz, entre os dias 4 e 10 deste mês, observou-se queda pela terceira semana consecutiva dos números relacionados à incidência e mortalidade da covid-19 no país, cerca de 2% de registros a menos ao dia. As médias, no entanto, ainda permanecem “em patamar elevado”, conforme o próprio boletim: são 46,7 mil casos e 1,3 mil mortes a cada 24 horas.
O avanço da vacinação é apontado como fator que tem resultado na redução de casos e óbitos por covid-19 nas últimas semanas país afora. Os pesquisadores também recomendam a manutenção das medidas de distanciamento físico, uso de máscaras, cuidados com a higiene das mãos e que a população se vacine conforme o calendário dos municípios. Segundo a última divulgação da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), feita na terça-feira (13/7), Goiás havia vacinado até então 2,59 milhões de pessoas com a primeira dose, sendo que 861,1 mil receberam reforço do imunizante.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Goiânia esclarece que tem mantido taxas de ocupação de leitos de UTI para tratamento de Covid-19 abaixo de 80% nas últimas semanas. A pasta reforça ainda que o dado emitido no boletim é equivocado e que vai enviar um pedido de alteração para a Fiocruz.
Segundo a SMS da capital, as taxas de ocupação neste mês são:
01/07: 75%
02/07: 78%
03/07: 78%
04/07: 79%
05/07: 77%
06/07: 75%
07/07: 74%
08/07: 74%
09/07: 73%
10/07: 69%
11/07: 71%
12/07: 78%
13/07: 76%
14/07: 76%
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Assessoria de Comunicação