ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil registra 1.183 mortes por covid em 24h; média volta a ficar abaixo de 900
‘Vamos deixar de bobagem e vacinar’, diz chefe da Anvisa
Santa Casa de Misericórdia de Goiânia mostra onde emendas de parlamentares estão sendo aplicadas e inaugura Centro de Ensino e Pesquisa
Saúde lança estratégia para combate à obesidade infantil
Conselho de Saúde diz que Queiroga feriu democracia ao revogar resolução que citava aborto legal
Covid-19: Goiás registra 3.697 novos casos e 92 mortes em 24 horas
Goiás tem 0,1% de mortes por covid-19 entre mais de 1,3 milhão de vacinados[U1]
Reforma em maternidade de Senador Canedo preocupa Conselho de Medicina
Aumento no valor de insumos e medicamentos na pandemia afeta hospitais em retomada das cirurgias eletivas
Após 6 fechamentos em Anápolis, clínica clandestina de reabilitação é interditada em Aparecida de Goiânia
Reinfecção por Covid-19 já atingiu 15 goianos
O ESTADO DE S.PAULO
Brasil registra 1.183 mortes por covid em 24h; média volta a ficar abaixo de 900
O Brasil registrou 1.183 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira (10/8). A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 899 e manteve-se abaixo de 1 mil pelo 11º dia consecutivo. Nesta terça-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 35.245.
No total, o Brasil tem 564.890 mortos e 20.213.388 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 19,02 milhões de pessoas se recuperaram da doença. O Estado de São Paulo registrou 468 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas.
Paraná (115) e Rio de Janeiro (146) também superaram a barreira dos 100 óbitos no dia. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Ao contrário do que foi divulgado no último fim de semana, a média móvel de mortes pelo coronavírus no Brasil referente ao sábado (07/8),e ao domingo, (08/8), foi de 911 e 902, respectivamente, e não de 949 e 941, como inicialmente informado. A discrepância ocorreu devido a um erro na contabilidade dos óbitos no Ceará. O Ministério da Saúde informou que foram registrados 34.885 novos casos e mais 1.211 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 20.212.642 pessoas infectadas e 564.773 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
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‘Vamos deixar de bobagem e vacinar’, diz chefe da Anvisa
Barra Torres vê ‘com reserva’ reabertura e eventos de massa; sobre a Delta, adverte que ‘nenhum país é uma ilha’.
O contra-almirante e médico Antônio Barra Torres, de 57 anos, chegou ao cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por indicação do presidente Jair Bolsonaro. Em dezembro de 2019, alguns dias antes dos primeiros registros de covid-19 em Wuhan, na China, assumiu interinamente o cargo, do qual viraria titular no ano seguinte.
Alguns meses depois, participou, ao lado do presidente, de um ato público em Brasília sem máscara. Críticos temeram que, pela proximidade entre os dois, a agência tivesse uma gestão mais política do que técnica. Aos poucos, porém, ele descolou sua imagem da de Bolsonaro, assumindo o discurso de defesa da ciência.
Desde o início da pandemia, a Anvisa autorizou mais de cem estudos clínicos de medicamentos e vacinas contra a covid-19 e teve papel importante no enfrentamento da pandemia no País. Em entrevista ao Estadão, Barra Torres defende com ênfase as vacinas contra a covid-19, prega o uso de máscaras e pede à população que evite aglomerações desnecessárias – posturas bem diferentes das adotadas por Bolsonaro. ‘Vejo com reserva essa flexibilização, principalmente de eventos de massa.’
Ele também condena o discurso negacionista e as notícias falsas. ‘Estamos vivendo a maior pandemia de todos os tempos. Vamos deixar de bobagem e vamos vacinar.’ A seguir, os principais trechos da entrevista.
A OMS recomendou que a eventual dose de reforço da vacina seja aplicada só depois que todo mundo tiver recebido as duas doses. Alguns países ricos, porém, já estão aplicando dose de reforço. Como vê essa situação? Essa dose é de fato necessária? Ou só para algumas vacinas?
Há estudos em andamento para aferir a necessidade da dose de reforço. A questão toda é que temos um cenário totalmente novo, que demanda constantes ajustes e reajustes. A toda hora, a própria pesquisa científica tem de se repensar. A Organização Mundial da Saúde fez o papel dela, que é defender a maior amplitude vacinai possível. Não pode haver ansiedade. Tudo o que envolve a pandemia é um processo dinâmico e pode mudar. Pode haver necessidade de terceira dose? Pode. Os estudos estão encomendados e em breve começaremos a ter respostas.
Se temos um dinamismo inédito das pesquisas científicas, temos também uma enxurrada de fake news. Como vê isso?
É uma questão difícil. O advento da internet e das mídias sociais é muito positivo, mas permite produzir confusão. A Anvisa tem, pelo seu portal, que ainda é pesado, a preocupação de ter janelas de informação ao cidadão não iniciado no assunto regulatório. Nosso painel de vacinas é atualizado todos os dias. A Anvisa é a primeira colocada no ranking da
transparência e do combate às fake news entre os órgãos de Estado e governo. E quando a imprensa nos procura tentamos sempre esclarecer a questão das fake news, um inimigo desnecessário, que só soma um problema a uma situação que já é difícil.
A UFMG encaminhou à Anvisa 0 pedido de autorização para testes clínicos em humanos com a vacina lá desenvolvida. A UFRJ anunciou a submissão da documentação. O Butantan já está em fase de testes clínicos. Ainda este ano teremos uma vacina 100% nacional?
Acredito que sim, difícil dizer se será até o fim deste ano. Estamos em agosto, até o fim do ano acho difícil dizer que alguma vacina esteja pronta. Mas acredito piamente que vai acontecer, talvez entrando para o ano que vem.
E sobre as vacinas internacionais? Em julho, a Anvisa suspendeu a autorização temporária para a Covaxin… Algo a ver com as investigações da CPI?
A questão vacinai está resolvida. Algumas vacinas têm registro definitivo, outras foram autorizadas para uso emergencial. A Sputnik V e a Covaxin tiveram autorização temporária para importação com condicionantes, por causa da carência de informações apresentadas. A autorização da Covaxin foi suspensa porque ela está sem representante no Brasil. O representante registrado era a Precisa, mas houve um descredenciamento. De resto, não temos nada na fila no momento.
A variante Delta, considerada mais contagiosa, já representa 23% dos casos de covid em São Paulo e 45% no Rio. 0 que a Anvisa está fazendo para impedir sua disseminação no País?
Temos atribuições bem específicas de vigilância sanitária de fronteira. Quando se fala
em barreira sanitária, vem logo à mente a imagem de um obstáculo, um muro. Não é isso. É um conjunto de procedimentos, processos, atividades. Nenhum país é uma ilha. Estamos sem cruzeiros marítimos há algum tempo, mas e os gêneros alimentícios? Os insumos medicamentosos? Pelos dados do Ministério da Saúde, temos hoje no País 2% de casos de Delta. E as medidas estão em constante análise e podem ser revistas. A Delta e também a Lambda (outra variante, identificada originalmente no Peru) estão no nosso radar. Tivemos até pedidos de fechamento do espaço aéreo do País, o que é totalmente irrazoável. Não posso passar cadeado e dizer ‘ninguém mais pisa aqui’.
? A situação da covid no País melhorou enormemente, mas a situação ainda é ruim e muitos governadores anunciam a abertura total. Como vê essa decisão?
Vejo essa questão com cautela e preocupação. Lógico que os impactos na economia são brutais. Quem tem salário pede comida no aplicativo. Mas quem precisa comprar seu sustento tem dificuldade maior. Ainda assim, vejo com reserva essa flexibilização, principalmente de eventos de massa.
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NOTÍCIA TODA HORA
Santa Casa de Misericórdia de Goiânia mostra onde emendas de parlamentares estão sendo aplicadas e inaugura Centro de Ensino e Pesquisa
A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia realizou, nesta segunda-feira, 9, uma solenidade para a prestação de contas a senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores que destinaram recursos para a instituição nos últimos anos.
Os presentes puderam entender onde foram aplicados os mais de R$ 10 milhões destinados ao hospital por meio de emendas parlamentares. A apresentação detalhou se os recursos usados em reformas, adequações físicas, compra de equipamentos, materiais e medicamentos.
A Santa Casa também explicou que os valores das emendas municipais ainda se encontram na Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), autor de uma das emendas enquanto era vereador, informou que, em breve, a verba será repassada ao hospital.
Todo o trabalho da atual gestão, que está à frente da Santa Casa, desde 2017, foi apresentado. No ano da troca de gestão, o hospital ameaçava fechar as portas por falta de condições de funcionamento, mas desde então realiza milhares de consultas e cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 2021, por exemplo, já foram mais de 30 mil consultas. A prestação de contas também incluiu as ações implementadas pela Santa Casa durante a pandemia, que resultou no salvamento de mais de mil vidas.
Além da apresentação sobre o destino dos recursos, a Santa Casa inaugurou o Centro de Ensino e Pesquisa, que leva o nome da primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado. Presente na solenidade, Gracinha agradeceu a homenagem. “Vou continuar ajudando a Santa Casa como primeira-dama e quando deixar o cargo quero atuar no hospital como voluntária”, declarou.
O superintendente administrativo, Irondes José de Morais, ressaltou que passou por vários períodos da gestão do hospital, enfrentou ameaças de fechamento e hoje se sente honrado por fazer parte desta administração da unidade e vê-la recuperada.
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AGÊNCIA BRASIL
Saúde lança estratégia para combate à obesidade infantil
Cerca de 6 milhões e 400 mil crianças brasileiras estão acima do peso, sendo que mais de 3 milhões podem ser consideradas obesas. A Organização Mundial da Saúde considera a obesidade uma doença. E entre as principais causas estão os maus hábitos de alimentação e a falta de atividades físicas.
A coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini, alertou que a obesidade não é um problema individual. Segundo ela, práticas como beber bebidas adocicadas, se alimentar em frente à televisão e comer alimentos ultra processados estimula a obesidade infantil.
O Ministro da Saúde lançou nesta terça-feira a Campanha Nacional de Combate e Prevenção à Obesidade Infantil. É um esforço conjunto com outras esferas de governo e com entidades nacionais e internacionais, para reverter os números da obesidade, com foco nas crianças de até 10 anos de idade.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lembrou que, durante décadas, o Brasil combateu a desnutrição infantil. Para ele, esse problema ainda não acabou, mas a obesidade passou a ser prioridade.
A partir desta quarta-feira (11) até o dia 10 de setembro, mil municípios poderão se inscrever na Estratégia Nacional de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil. Juntos eles vão receber 31 milhões e 900 mil reais por ano, pelos próximos três anos. As cidades contempladas serão aquelas de até 30 mil habitantes, que, em 2019, tinham mais de 15% das crianças menores de 10 anos diagnosticadas com sobrepeso.
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FOLHA DE S.PAULO
Conselho de Saúde diz que Queiroga feriu democracia ao revogar resolução que citava aborto legal
Após pressão de bolsonaristas radicais com fake news, ministrou recuou em homologação
Em nota divulgada nesta terça-feira (10), o Conselho Nacional de Saúde afirmou que a decisão do ministro Marcelo Queiroga de revogar a homologação de resolução que citava em um de seus trechos a garantia ao aborto legal é uma forma de ferir a democracia.
O CNS é o órgão público responsável por exercer o controle social do Ministério da Saúde, ou seja, por deliberar e fiscalizar as ações da pasta. Como mostrou o Painel, Queiroga homologou a resolução do CNS na terça-feira (3) e revogou na sexta-feira (6), após ter sido pressionado nas redes sociais por extremistas com notícias falsas.
A resolução de agosto de 2019 fala em um de seus trechos de “garantir o direito ao aborto legal, assegurando a assistência integral e humanizada à mulher”. Foi o suficiente para que Queiroga passasse a ser acusado de ser um defensor do aborto por apoiadores radicais de Jair Bolsonaro e para que recuasse de sua decisão inicial.
“A referida Resolução possui 31 diretrizes e 329 propostas elaboradas após amplo debate com quase um milhão de pessoas em todos os estados brasileiros, em uma série de etapas, atendendo a um regimento rigoroso. São gestores, pesquisadores, ativistas sociais, trabalhadores e usuários da Saúde se apropriando de um dos mais importantes instrumentos participativos que existem no Brasil e no mundo”, diz a nota do CNS divulgada nesta terça (10) (veja na íntegra abaixo).
O trecho atacado pelos radicais está em um documento anexado à resolução, com diretrizes e propostas tratadas na 16ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 2019.
O documento trata de múltiplos temas, passando por defesa da democracia, fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), saúde bucal, redução de isenções a grandes empresas, entre outros.
O texto inclui centenas de apontamentos mais amplos, que não têm efeito prático imediato como vinham sugerindo os grupos radicais em suas redes sociais.
Outro trecho da resolução cuja homologação foi revogada fala em “fortalecer, ampliar e obter aporte financeiro público próprio para políticas e ações voltadas à população LGBTI+”.
Nesse sentido, defende a capacitação de profissionais “para atendimento da população LGBTI+, reformulando protocolos, formulários, sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) que atendam questões de identidade de gênero e orientação sexual para evitar barreiras de acesso aos serviços da população LGBTI+.”
Os mesmos radicais disseram que Queiroga tentava disseminar a cirurgia e o tratamento de redesignação sexual no Sistema Único de Saúde, o que também não procede.
Uma das páginas mais compartilhadas falava que o ministro era a favor de “aborto, transexualidade e prostituição”.
“As conferências devem ser convocadas pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, quando o gestor não o fizer, pelo Conselho de Saúde. Portanto, qualquer tentativa de desqualificar uma Resolução do CNS, ainda mais quando ela é oriunda do maior fórum social de políticas públicas, é também uma forma de ferir a democracia. Precisamos conhecer e nos apropriar cada vez mais das estruturas que fazem o povo escrever a várias mãos quais são as políticas de Estado que o poder público deve executar”, diz também a nota do conselho.
“Um país atento e participativo só existe quando o poder emana do povo, como rege a Constituição de 1988. Defendendo a força crítica e intelectual da diversidade da população no nosso país, seremos capazes não só de resistir sempre e garantir os direitos conquistados até aqui, mas também de transformar para melhor as nossas realidades em todos os cantos do país”, conclui o texto.
Nota pública: CNS mantém Resolução nº 617/2019, documento que contém deliberações da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8)
Toda resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) é um documento normativo construído de forma democrática, atendendo aos princípios da Constituição de 1988 e da lei nº 8080/1990, que dispõe sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). A Resolução CNS n°617/2019, aprovada pelas delegadas e delegados da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8) e pelo CNS, é um dos mais importantes documentos da democracia participativa, pois contém um conjunto de propostas, diretrizes e moções que são responsáveis por subsidiar o Plano Nacional de Saúde e o Plano Plurianual de Saúde, do Ministério da Saúde.
As Conferências de Saúde compõem o controle social para a deliberação e fiscalização das políticas públicas no âmbito do SUS. Ou seja, são espaços de diagnóstico e debate que objetivam orientar o planejamento da gestão, em todas as esferas de governo.
A referida Resolução possui 31 diretrizes e 329 propostas elaboradas após amplo debate com quase um milhão de pessoas em todos os estados brasileiros, em uma série de etapas, atendendo a um regimento rigoroso. São gestores, pesquisadores, ativistas sociais, trabalhadores e usuários da Saúde se apropriando de um dos mais importantes instrumentos participativos que existem no Brasil e no mundo.
É nas Conferências de Saúde que a população pode expressar suas demandas e pleitear ações e serviços de Saúde que atendam às suas necessidades, com o desenvolvimento de políticas mais eficazes.
As conferências ocorrem desde 1941. Já Lei nº 8.142/1990 dispõe sobre a participação popular inclusive sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da Saúde
As conferências devem ser convocadas pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, quando o gestor não o fizer, pelo Conselho de Saúde. Portanto, qualquer tentativa de desqualificar uma Resolução do CNS, ainda mais quando ela é oriunda do maior fórum social de políticas públicas, é também uma forma de ferir a democracia. Precisamos conhecer e nos apropriar cada vez mais das estruturas que fazem o povo escrever a várias mãos quais são as políticas de Estado que o poder público deve executar.
Um país atento e participativo só existe quando o poder emana do povo, como rege a Constituição de 1988. Defendendo a força crítica e intelectual da diversidade da população no nosso país, seremos capazes não só de resistir sempre e garantir os direitos conquistados até aqui, mas também de transformar para melhor as nossas realidades em todos os cantos do país.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 3.697 novos casos e 92 mortes em 24 horas
Goiânia – Goiás registrou 3.697 novos casos da covid-19 e 92 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta terça-feira (10/8). Com as atualizações, o Estado soma 766.542 infectados e 21.448 óbitos confirmados.
Ainda de acordo com a Saúde estadual, Goiás contabiliza 731.786 pessoas recuperadas da doença. No Estado, há 568.389 casos suspeitos em investigação. A taxa de letalidade do vírus é de 2,81% e ainda há 360 mortes em apuração para saber se há ligação com o novo coronavírus.
Conforme levantamento feito pela SES-GO, com base em números do Localiza SUS, 3.310.316 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 no Estado. Deste total, 1.320.987 receberam dose reforço. Estes dados, no entanto, são preliminares.
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Goiás tem 0,1% de mortes por covid-19 entre mais de 1,3 milhão de vacinados[U2]
Goiânia – Goiás atingiu a marca de 18,65% da população do Estado vacinada com as duas doses ou o imunizante de dose única até o final da tarde de segunda-feira (9/8). São 1.308.524 de pessoas que tomaram a aplicação completa da vacina até o momento. Desse total, apenas 0,1% morreu por causa da doença. Do total desses vacinados, 1.098 faleceram por covid-19.
O secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, disse que os dados comprovam a eficância, prevenção e segurança das vacinas utilizadas no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19 em Goiás. Dos mais de 1,3 milhão de vacinados com as duas doses ou a aplicação única em solo goiano, somente 0,3% necessitou de internação hospitalar ao contrair a doença. O número de imunizados que foram hospitalizados totaliza 3,2 mil.
Quando a contagem é de pessoas vacinadas que desenvolveram sintomas leves da covid-19, Goiás registrou 47,9 mil casos entre os imunizados com as duas doses ou a vacina em dose única, o que representa 4,5% do total da população goiana que já recebeu de forma completa a vacina.
Primeira dose
Até o fim da tarde de segunda-feira, a Secretaria de Estado da Saúde registrou um total de 3.294.701 goianos que tomaram a primeira dose da vacina contra covid-19. Isso representa 46,95% da população de Goiás. Em Goiânia, a vacinação chegou ontem por faixa etária aos 28 anos. Na cidade vizinha, Aparecida de Goiânia, os moradores com 26 anos ou mais já podem receber a primeira aplicação do imunizante.
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MAIS GOIÁS
Reforma em maternidade de Senador Canedo preocupa Conselho de Medicina
Maternidade Municipal Aristina Cândida é a única unidade pública da região
Uma reforma prevista para a maternidade de Senador Canedo tem gerado controvérsia entre entidades ligadas à Saúde. A restauração da Maternidade Municipal Aristina Cândida, única unidade pública da região, foi anunciada pela prefeitura em julho deste ano após um laudo técnico verificar problemas na estrutura. Porém, entidades como o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) manifestaram preocupação com uma apontada interrupção dos serviços no local.
Em nota divulgada nesta tarde (6), o Cremego se disse preocupado com o fechamento da maternidade para as reformas, que devem começar em breve e durar meses. “A interrupção do atendimento na unidade neste momento vai prejudicar sensivelmente a população, que deixará de contar com a assistência prestada no local, o que acabará sobrecarregando outros centros de saúde do município e da capital.” Senador Canedo
O Conselho diz ainda que a “interrupção parcial, temporária e coordenada dos serviços é uma estratégia adotada regularmente e com segurança durante reformas em unidades de saúde” e que poderia ser seguida na maternidade de Senador Canedo, “pois a sociedade não pode ficar sem os serviços prestados no local.”
espera que a Prefeitura Municipal de Senador Canedo encontre uma solução para garantir a necessária reforma sem o fechamento total da maternidade”, conclui o Cremego.
Já o Conselho Municipal de Saúde (CMS) chegou a entregar à Prefeitura de Senador Canedo um relatório em que reconhece os problemas da maternidade, mas que a realização da reformada deveria ser feita sem o fechamento total da unidade de saúde. “Isso poderá causar um grande transtorno às gestantes do município”.
Ao Mais Goiás, a prefeitura negou os atendimentos da maternidade de Senador Canedo serão interrompidos durante a reforma. Segundo o órgão, as “urgências obstétricas e ginecológicas oferecidas na unidade serão transferidas para uma unidade de referência, onde serão atendidas por um médico especialista”.
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JORNAL OPÇÃO
Aumento no valor de insumos e medicamentos na pandemia afeta hospitais em retomada das cirurgias eletivas
Por Isabel Oliveira
Segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), houve um aumento nos gastos, mas não tiveram contrapartida da maioria das operadoras
O avanço da vacinação em estados e municípios espalhados pelo Brasil tem feito muitos gestores retomar as cirurgias eletivas, consideradas não urgentes ou que podem ser agendadas sem prejuízo aos pacientes, e que foram suspensas durante a pandemia da Covid-19. Mas, gestores de saúde temem o futuro devido ao aumento majoritário no valor de insumos e medicamentos. Para eles o momento ainda exige cautela.
O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, explica ao Jornal Opção, que houve um grande impacto com o represamento de cirurgias eletivas. “O nosso volume SUS é muito pequeno onde foi o maior impacto. Mas, ouve um impacto grande no Ipasgo, um acúmulo assim que foi suspensa a normativa que tinha obrigado a suspensão das eletivas. Essas cirurgias na maioria das vezes não são canceladas e sim adiadas, quando acaba essa suspensão a maioria volta e gera um acúmulo de serviços e um certo transtorno”, disse.
“Entendemos que a suspensão em certos casos muito específicos se fazem necessárias, mas, tem que haver uma discussão ampla em relação a isso para não gerar o problema que está gerando agora. Algumas cirurgias são chamadas de eletivas porque não coloca a vida do paciente em risco imediato, mas elas trazem dor, transtorno, perda funcional e algumas podem agravar colocando a vida do paciente em risco como não era no início”, alerta.
Segundo Haikal, as cirurgias mais comuns nos hospitais são colectomia, hernioplastia, herniorrafia, cirurgia ortopédica e cirurgias vasculares essas são segundo ele, as eletivas mais realizadas que acabaram sofrendo, principalmente cirurgia geral e ortopedia.
Aumento no preço de insumos e medicamentos
De acordo com o presidente Haikal Helou, houve um desbalanço em relação a insumos e medicamentos. “Houve um aumento grande do que nós gastamos e não houve uma contrapartida da maioria das operadoras. Isso é um problema, temos hoje fornecedores que se recusam a fornecer para hospitais, porque a tabela não foi alterada e o custo dele aumentou e isso tem gerado transtorno”, afirma.
“Então coisas que não usávamos e que usamos agora como os EPIs, equipamento de proteção individual aumentou e mudou o conceito do que era é EPI. Antibióticos, relaxantes neuromusculares houve um aumento no consumo e no preço. Essas coisas liberaram um desbalanço econômico financeiro importante e não houve contrapartida da maioria das operadoras, na Unimed acertamos mas, nas outras tem muita pendência ainda. Isso gera um problema e tem hospital hoje pagando para trabalhar e essa situação não permanecerá assim por muito tempo. Na expectativa de que tenha uma solução se não vier essa solução a situação tende a piorar”, diz.
Outro problema é a questão de pessoal e capacitação para o atendimento. “É um problema, porque perdemos pessoas. É tudo um novo treinamento, e tudo passou a ser potencialmente perigoso, é um momento tenso. Houve aumento de gasto em pessoal, em capacitação, em contratação, em afastamento. Nós ainda estamos analisando o tamanho do dano”, pontua.
Para Haikal não há dúvidas de que isso impacta nas cirurgias sem urgência. “Fica cheio de pacientes que não é da especialidade, porque a maioria dos hospitais são de especialidade cirúrgicos, com gastos de insumos, com a redução do que fazemos, porque o paciente eletivo também não quer ir ao hospital, eles têm medo de se contaminar no ambiente hospitalar, tanto que aumentou os óbitos por câncer. Houve uma diminuição do que o hospital fatura porque ele saiu do que é usual para atender outro, houve um aumento de custo, isso é uma tempestade perfeita”, ressalta.
Segundo o presidente do Ipasgo, Dr. Hélio José Lopes existe o mesmo problema com relação a majoração de preços. “Tanto dos insumos quanto dos medicamentos. Temos tentado negociar com nossa rede, porque o Ipasgo não compra medicamento, quem compra é a rede credenciada e o Ipasgo tem uma tabela, pratica-se essa tabela, e quem é nosso credenciado que dá o atendimento e toda a aquisição desses insumos. Mas temos recebido muita reclamação de que houve uma majoração muito grande e que eles não tem tido uma boa margem e lucro”, relata.
Regularização das filas cirúrgicas
De acordo com o representante da Ahpaceg, um aumento nas filas foi notado no Ipasgo durante o período. “Houve um aumento muito grande, principalmente, com relação ao Ipasgo, logo depois que voltou a realizar essas cirurgias eletivas. Acredito que tenha normalizado, mas nas primeiras duas ou três semanas teve um volume muito alto e muitos hospitais tem cota e isso gerou um problema, porque não podia dar razão a todas as cirurgias porque existiam cotas que limitavam o número de cirurgias, mas como ninguém tem queixado mais nos últimos dias eu imagino que tenha normalizado”, destaca Haikal.
O presidente do Ipasgo, Dr. Hélio José Lopes disse ao Opção, que no ano de 2020 no início da pandemia, quando houve a lotação total dos leitos, principalmente de UTI, para tratamento da Covid-19, as cirurgias eletivas foram suspensas. “Permanecemos com elas suspensas até 14 de agosto. A nossa maior demanda de cirurgias eletivas no ano passado eram bariátricas, nós chegamos a realizar 884 cirurgias bariátricas no ano de 2020. As demais não tivemos dificuldade nos hospitais credenciados, da rede do Ipasgo”, explica.
Segundo Dr. Hélio, na primeira onda da pandemia em 2020 houve um decréscimo muito grande a partir de outubro, e não viu dificuldade no atendimento as cirurgias. “Neste ano na segunda onda que aconteceu entre março e início de abril, nós tivemos no caso do Ipasgo especificamente, com lotação dos leitos de UTIs e foi necessário novamente suspender por portaria normativa as cirurgias eletivas. Quando chegou em 10 de maio já teve um decréscimo, e tivemos facilidade na colocação de pacientes em leitos de UTIs e liberamos as cirurgias eletivas e de lá pra cá não tivemos dificuldade na nossa rede credenciada”, afirma.
De acordo com o gestor, o Ipasgo hoje conta com 184 hospitais credenciados nos 246 municípios de Goiás. “Dentro do Instituto analisando o que vivenciamos no dia-a-dia nós não temos tido dificuldade. Não temos este número de que tem encontrado dificuldade de cirurgias eletivas, pelo contrário quando liberamos em 10 de maio o paciente que estava previsto para setembro ou outubro, temos informações que a rede está fazendo antecipação dela, então posso afirmar que nós temos uma certa tranquilidade dentro do instituto com relação as cirurgias eletivas”, conclui.
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Após 6 fechamentos em Anápolis, clínica clandestina de reabilitação é interditada em Aparecida de Goiânia
Além de não possuir nenhuma documentação junto aos órgãos competentes, estabelecimento abrigava 38 internos que não recebiam tratamento adequado
Clínica clandestina de recuperação Comunidade Terapêutica Reconstruindo Vidas foi interditada pela Vigilância Sanitária (Visa) da Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS), nesta terça-feira, 10. O local, que era insalubre e contava com diversas irregularidades, como falta de documentação, abrigava 38 internos. Fechamento da clínica foi realizado após moradores da região denunciarem à Polícia Militar que alguns internos do estabelecimento estariam praticando furtos e usando drogas nas imediações.
Ao visitar o estabelecimento, o diretor da Visa, Rildo José dos Santos, declarou que os agentes ficaram estarrecidos com o que encontraram. “As instalações são de total insalubridade, sem as mínimas condições de higiene. Além disso, encontramos alimentos e medicamentos vencidos há mais de um ano, outros sem rótulo, e a estrutura em geral é muito precária”, descreve Rildo, além de complementar que a clínica não possui documentação junto aos órgãos competentes, inclusive alvará de funcionamento.
“O proprietário alegou que não consegue tirar a documentação necessária, mas este local já existe há dez anos de maneira totalmente clandestina, inclusive cobrando valores de cada interno como pagamento pela permanência aqui. Agora o caso será encaminhado, também, para a Polícia Civil”, afirmou o diretor da Visa. Durante a interdição, a assistente social Tânia Gonçalves da Silva relatou que a instituição abrigava 38 indivíduos. Entre eles, dependentes químicos e pessoas com deficiência.
A partir do que foi encontrado, foi realizada uma triagem dos internos, além da priorização em contatar a família para buscar aqueles que ainda possuem parentes. “Os que não têm família, ou que são moradores de rua, verificamos com cada um se desejam tratar-se, e, nesse caso, os encaminhamos para uma comunidade terapêutica”, sublinhou ela. Durante a operação, os profissionais da SMS conversaram com os internos, avaliaram a saúde de cada um e providenciaram encaminhamentos para os respectivos tratamentos.
Um dos internos, de 22 anos de idade, ficou muito confuso com a movimentação e foi orientado pelos profissionais da Saúde Mental. Ele relatou aos agentes que apesar de gostar de ficar no local, tem consciência de que não estava sendo propriamente tratado para a dependência química em álcool e cocaína. “Aqui é um lugar para eu ficar sossegado, sem arranjar briga. Tenho muita dor de cabeça, não consigo ficar sem beber, não tenho esperança na vida. Então vou tentar um tratamento melhor, vamos ver”, admitiu.
Já um idoso e cadeira de rodas, que estava mais afastado do grupo principal de internos que se encontrava em um pátio de terra batida durante a intervenção, foi amparado por uma assistente social que explicou o que estava acontecendo. Sem família nem ter para onde ir, ele ouviu a explicação de que seria encaminhado para uma instituição segura e adequada para acolhê-lo.
Fechamento de clínicas em Anápolis
Nos últimos dois meses, o município de Anápolis foi alvo de uma operação conjunta Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério Público, Conselho Regional de Psicologia e Vigilância Sanitária que chegou a fechar cinco das seis clínicas de reabilitação que foram fiscalizadas, após receberem denúncias de irregularidades e maus tratos aos internos.
Na última semana de julho, um estabelecimento foi fechado por não possuir o alvará sanitário para funcionamento, realizar internações involuntárias sem permissão e fornecer medicamentos controlados sem qualquer prescrição médica. Em junho, o Jornal Opção já havia noticiado o fechamento da Clínica Valor da Vida (Sunrise Hotel e Spa Assistido), que teve os responsáveis autuados em flagrante suspeitos de cárcere privado e posse de arma de fogo.
Todas as clínicas interditadas em Anápolis responderão a um processo administrativo que poderá gerar multa de R$ 150 a R$ 80 mil reais, a depender dos atenuantes e agravantes de cada estabelecimento.
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O HOJE
Reinfecção por Covid-19 já atingiu 15 goianos
Os casos de reinfecção por Covid-19 atingiram 15 pessoas no Estado desde março do ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). São 13 casos foram registrados em Aparecida de Goiânia, um em Ceres e um em Goiânia. Dos 15 casos, somente um precisou de internação ainda na primeira infecção. Já na reinfecção, nenhuma das pessoas precisou ser hospitalizada.
Mesmo que a reinfecção seja preocupante, os sintomas são mais brandos e leves, explica o médico infectologista Marcelo Daher. Isto porque, segundo ele, a doença induz a produção de anticorpos após a infecção e permanecem no organismo das pessoas como protetores por ao menos sete meses.
Os anticorpos diminuem ao longo do tempo e fazem com que aumente a chance de reinfecção. “No geral, a reinfecção tende a ser mais branda porque a pessoa já tem anticorpos, que funcionam como vacinação, protegendo das formas graves da doença. Normalmente as pessoas que têm uma reinfecção pela Covid costumam ter uma forma mais branda da doença”, ressalta.
Um dos casos registrados em Aparecida trata-se de um homem de 60 anos, hipertenso, que foi assintomático no primeiro episódio e que, 94 dias depois, testou positivo mais uma vez para a Covid-19, apresentando sintomas como perda de olfato e paladar. Este caso foi em 2020 e as variantes são consideradas de menor preocupação, conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da cidade.
O outro caso foi de uma mulher de 25 anos com bronquite, que se reinfectou em um intervalo de 188 dias, o que é equivalente a pouco mais de seis meses. Outro registro foi de um homem de 25 anos sem comorbidades, que se infectou novamente após 225 dias, ou seja, em torno de sete meses. A secretaria disse que os dois últimos relataram sintomas mais leves na segunda vez que manifestaram a doença e ambos foram reinfectados pela variante P1.
Incógnita
Até o momento não há dados que afirmem quantas vezes uma mesma pessoa por ser reinfectada com a doença. Segundo o especialista, isto ainda é uma incógnita. “Mas se tomarmos como base outros vírus, a gente pode dizer que há essa possibilidade de reinfecção sim. O que a gente imagina hoje é que o coronavírus seja dessa forma”.
O ideal, aponta, é que a população continua seguindo os cuidados sanitários. “Ainda estamos em uma fase de alta transmissão por conta das variantes, então existe a possibilidade de infecção e reinfecção”, disse.
Recuperados
O Hospital Regional de Luziânia (HRL) já celebrou mais de 1.646 altas de pacientes recuperados da Covid-19, dos quais 1.125 só nos sete primeiros meses de 2021. Apenas em julho, o hospital do Governo de Goiás no município do Entorno do Distrito Federal bateu o recorde de altas em um único mês. Ao todo, 205 pacientes puderam voltar para suas casas após tratamento para minimizar os sintomas da doença.
Dos 1.125 recuperados, 546 são moradores de Luziânia. Também entram na lista pacientes de outras cidades, como Valparaíso, Cidade Ocidental, Planaltina de Goiás e Cristalina. Os pacientes que recebem alta devem ficar 14 dias em isolamento domiciliar, a fim de evitarem possível reinfecção e para se recuperarem no conforto de suas casas.
De acordo com a SES, nesse período, eles devem continuar obedecendo as orientações de distanciamento, utilização do álcool em gel e máscara. Eles são acompanhados remotamente pela equipe do Hospital Regional de Luziânia, que avaliam a recuperação e podem recomendar uma reinternação, se necessária.
Internação
Como a Covid-19 e suas variantes afetam as pessoas de diferentes formas, o tempo de internação varia para cada paciente. O diretor-geral do HRL, Francisco Amud, comemora o alto número de altas. “Os 1.125 pacientes recuperados puderam voltar para suas casas e famílias em tranquilidade, graças ao ótimo tratamento oferecido aqui no HRL. Ficamos todos felizes que conseguimos oferecer esse reencontro”, contou.
Mesmo com o aumento da vacinação em Luziânia e região, os protocolos de cuidados com a Covid-19 devem continuar sendo seguidos. “Uma pequena parte da população parou de seguir as recomendações de isolamento, utilização de álcool em gel e máscara, depois que se vacinaram. Devemos relembrar que a Covid-19 ainda afeta os vacinados, mesmo que de forma mais branda. Os cuidados devem continuar sendo seguidos para, no futuro, voltarmos tudo ao normal”, defende Francisco Amud. (Especial para O Hoje)
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Assessoria de Comunicação