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DESTAQUES
Brasil notifica 776 mortes por covid em 24h; média móvel de vítimas é de 628
Cebrom é vendido para grupo mineiro por mais de R$ 215 milhões
Cabine de biossegurança para exames pulmonares é implantada em Aparecida
Pesquisadores da USP identificam remédios que podem funcionar no tratamento da Covid-19
Lei que quebra patentes de vacinas é sancionada com vetos
AGÊNCIA ESTADO
Brasil notifica 776 mortes por covid em 24h; média móvel de vítimas é de 628
Com 776 novas mortes por covid-19 notificadas nas últimas 24 horas, a média móvel de vítimas da doença no Brasil chegou nesta quinta-feira (02/9), a 628. É o menor patamar do índice desde o dia 28 de dezembro do ano passado, quando a marca ficou em 617. Além de representar queda de 23% na média móvel de óbitos em comparação há duas semanas. Ao todo, o País já contabiliza 582.004 vítimas e 20.830.712 diagnósticos positivos de covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registrados 27.040 novos casos da doença.
Com isso, a média móvel de casos caiu 26% em relação há duas semanas e agora é de 22.196. Os dados diários da pandemia no Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 19.775.873 pessoas estão recuperadas da covid-19. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados (Agência Estado)
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Cebrom é vendido para grupo mineiro por mais de R$ 215 milhões
Carla Lacerda
Goiânia – O Centro Brasileiro de Radioterapia, Oncologia e Mastologia (Cebrom), uma das principais unidades de tratamento contra o câncer em Goiás, localizado no Setor Universitário, na capital, foi vendido para o grupo mineiro Oncoclínicas do Brasil Serviços Médicos S.A por mais de R$ 215 milhões. A operação foi oficializada na quarta-feira (1º/9). Esse é o segundo negócio de grande porte realizado, nesta semana, no setor de saúde em Goiás. Na segunda-feira (30/8), o jornal A Redação noticiou a venda do Instituto de Neurologia de Goiânia (ING) ao Grupo Kora Saúde, do Espírito Santo, por R$ 140 milhões.
De acordo com documento assinado pelo diretor de Relações com Investidores da Oncoclínicas, Eric Alexandre Alencar, em São Paulo, o valor da firma (enterprise value) estipulado foi de R$ 190,5 milhões e o Ebitda ajustado esperado para o ano de 2022 será de aproximadamente R$ 25 milhões. O Ebitda é a sigla em inglês para “earnings before interest, taxes, depreciation and amortization”. Em português, “lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização”. O AR apurou que o valor total de venda pode ser superior aos R$ 215,5 milhões.
Contrato
O negócio foi fechado após a verificação do cumprimento das condições precedentes estabelecidas no contrato de compra e venda de quotas celebrado em 27 de maio de 2021, incluindo a aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça. O grupo Oncoclínicas adquiriu 100% do capital social do Cebrom.
“Esta aquisição representa um importante avanço para o Grupo Oncoclínicas na estratégia de consolidação do mercado de oncologia clínica na região Centro-Oeste do Brasil. Com a conclusão da operação, a companhia reafirma seu compromisso com a criação de valor para seus acionistas, em linha com a estratégia de negócios definida por sua administração”, escreve Alencar em comunicado.
Fundado em 1998, o Cebrom é a principal clínica de oncologia de Goiás. Contempla um total de 31 consultórios e boxes/leitos para realização de tratamentos infusionais, dois aceleradores lineares e uma braquiterapia e um parque de imagem para medicina diagnóstica. Possui, ainda, aproximadamente 90 médicos em seu corpo clínico e mais de 200 colaboradores.
Oncoclínicas
O grupo, de 2010, é considerado um dos maiores de oncologia, hematologia e radioterapia da América Latina, e tem parceria exclusiva no Brasil com o Dana Farber Câncer Institute, afiliado à Harvard Medical School.
A área de atuação do Grupo Oncoclínicas abrange 10 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Atualmente, são 69 unidades que contam com especialistas nas áreas de oncologia, radioterapia, hematologia e transplante de medula óssea, cuidados complementares e o que há de mais avançado em assistência integrada.
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Cabine de biossegurança para exames pulmonares é implantada em Aparecida
A Redação
Goiânia – Equipamento inédito na rede pública de Goiás, uma cabine de biossegurança foi instalada no Ambulatório Multiprofissional de Aparecida de Goiânia (Amag). A tecnologia, que já vem sido usada em São Paulo, tem capacidade para realizar, diariamente, dez exames que auxiliam no diagnóstico de doenças pulmonares crônicas, especialmente em pacientes pós-covid. Desde que a cabine foi implantada, na última segunda (30/8), mais de 30 pacientes já foram atendidos.
O superintendente de Atenção à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Gustavo Assunção, explica que o uso da cabine vai dar mais segurança aos cuidados prestados aos pacientes, principalmente àqueles que tiveram a covid-19 e estão em tratamento por problemas advindos da infecção: “Mediante pedido médico, o equipamento será usado na espirometria, um teste fundamental para avaliar a saúde dos pulmões e diagnosticar e tratar inúmeras doenças respiratórias. Com a cabine, o risco de contágio é muito reduzido, o que dá mais segurança para os pacientes e os profissionais”.
Tecnologia
Segundo informações da empresa fabricante, a Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica, a cabine de biossegurança é completamente fechada e tem tecnologia para filtragem de alta capacidade que elimina 99,9% de vírus e bactérias aspirando todo o ar interno e o devolvendo purificado em apenas um minuto.
A coordenadora da Atenção Especializada da SMS, Loanny Moreira Barbosa, destaca que “neste momento de pandemia, todas as estratégias que podem reduzir riscos de contágio e auxiliar nos diagnósticos e tratamentos, principalmente naqueles ligados à covid-19 e suas complicações, são muito bem-vindas”.
Loanny ainda explica que o diagnóstico precoce de males respiratórios auxilia no tratamento adequado e diminui as crises respiratórias que agravam não apenas os casos de covid-19, mas de muitas outras enfermidades, como, por exemplo, a doença pulmonar obstrutiva crônica, causado pelo tabagismo e por outros fatores.
O Amag, onde são feitos os exames de espirometria com a cabine de biossegurança, realiza atendimentos em diversas especialidades: angiologia, geriatria, endocrinologia, ortopedia, neurologia, neuropediatria, otorrinolaringologia, psiquiatria, nutrição, fisioterapia, acupuntura, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e psicopedagogia.
Localizado na Avenida Barão do Rio Branco, no Jardim Nova Era, o ambulatório também sedia o Centro de Reabilitação com serviços para recuperação física e motora de pacientes.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Coronavírus
Pesquisadores da USP identificam remédios que podem funcionar no tratamento da Covid-19
Apenas sete, dos 11 mil remédios testados, podem ter eficácia no tratamento da doença
Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) descobriram sete medicamentos com potencial para tratar a covid-19. Os remédios podem deixar inativo e podem parar a replicação do novo coronavírus (SARS-CoV-2). O estudo foi publicado no Journal of Biomolecular Structure and Dynamics.
A descoberta foi realizada a partir de uma técnica computacional conhecida como reposicionamento de fármacos. Nela foram selecionados mais de 11 mil medicamentos para pesquisas. Desses 11 mil remédios, que estavam contidos no banco de dados de medicamentos DrugBank, 2.500 foram descartados. Dos 8.500 restantes, foram selecionados 14 fármacos para tratamento de enxaqueca, doenças respiratórias, ação antimicrobiana e produtos naturais submetidos à simulação computacional, chegando assim nas moléculas mais estáveis no sítio ativo da principal enzima do novo coronavírus.
Por computador, os pesquisadores testaram a ação dos fármacos sob a enzima 3CLpro do SARS-CoV-2, responsável pela replicação do vírus. A partir disso, eles selecionaram os que mostraram maior afinidade em desativar a enzima e, por consequência, evitar que o coronavírus se replicasse em outras células.
Em um trecho da pesquisa, os especialistas ressaltam que, ‘o vírus deixa de se replicar e de se proliferar, tendo como consequência a diminuição da carga viral e impedindo que a Covid-19 se torne grave’. Agora o próximo passo é comprovar a eficácia dos medicamentos, in vitro (teste laboratorial, sem seres vivos, dentro de ambientes fechados).
Segundo Cristiane Guzzo, professora do ICB da USP e coordenadora do estudo, os sete fármacos já são aprovados pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos. O que pode facilitar o avanço da pesquisa para testes clínicos (em células humanas), caso a eficácia contra o novo coronavírus seja comprovada em testes laboratoriais.
Desenvolvedor de jogos no Brasil
Se comprovada a tese in vitro, os mesmos fármacos poderão ser testados em células humanas para averiguar se, de fato, poderão ser usados como tratamento contra Covid-19 no futuro. Mas os pesquisadores afirmam que ainda é necessário ter os resultados dos testes in vitro para saber se haverá viabilidade de testes em humanos.
Lista dos remédios
Hexassacarídeo derivado de acarbose (produto natural);
Angiotensinamida (vasoconstritor);
Diidroestreptomicina (antibiótico);
Enviomicina (antibiótico);
Fenoterol (bromidrato de Fenoterol é indicado para o tratamento sintomático da crise aguda de asma e bronquite obstrutiva crônica);
Naratriptano (usado no tratamento agudo de crises de enxaqueca);
Viomicina (antibiótico).
“São fármacos promissores, porque temos dados que sugerem que terão uma eficácia, mas precisamos provar experimentalmente, e mesmo assim isso não significa que vai funcionar em humanos. Não há como prescrever nenhum medicamento”, ressalta a pesquisadora.
Com dados do jornal CNN Brasil*
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AGÊNCIA BRASIL
Lei que quebra patentes de vacinas é sancionada com vetos
Brasília – O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (2/9) a alteração da Lei de Propriedade Industrial, que estabelece a quebra temporária de patentes de vacinas e insumos em períodos de emergência nacional ou internacional ou de reconhecimento de estado de calamidade pública na saúde, como é o caso da atual pandemia de covid-19. O presidente decidiu vetar os dispositivos que obrigavam ao proprietário da patente efetuar a transferência de conhecimento e a fornecer os insumos de medicamentos e vacinas.
“Embora meritórias, essas medidas seriam de difícil implementação e poderiam criar insegurança jurídica no âmbito do comércio internacional, além de poder desestimular investimentos em tecnologia e a formação de parcerias comerciais estratégicas, havendo meios menos gravosos para se assegurar o enfrentamento desse tipo de crise”, justificou a Presidência.
De acordo com o texto do projeto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), o detentor da patente ou do pedido dela, caso ainda não obtida, receberá o valor de 1,5% do preço líquido de venda do produto derivado em royalties até que seu valor seja definido.
Em caso de pedidos de patente, os valores somente serão devidos caso ela seja concedida. O pagamento corresponderá a todo o período da licença compulsória concedida a outros fabricantes não autorizados antes da quebra da patente.
O licenciamento compulsório, termo técnico para a quebra de patente, será feito caso a caso, conforme a lei. Além disso, a quebra só poderá ser determinada pelo poder público na hipótese excepcional de o titular da patente se recusar ou não conseguir atender à necessidade local.
“Assim, cabe ressaltar que esse licenciamento compulsório não será aplicado, no momento atual, para o enfrentamento da pandemia do coronavírus, uma vez que as vacinas estão sendo devidamente fornecidas pelos parceiros internacionais. Contudo, no futuro, caso exista um desabastecimento do mercado local, há a previsão legal para a possibilidade de aplicação da medida, em um caso extremo”, destacou a Secretaria-Geral da Presidência, em nota. (Agência Brasil)
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Assessoria de Comunicação