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DESTAQUES
Ipasgo reduz cota de exames, mas garante atendimentos
Operação prende empresários suspeitos de desviar R$ 2 milhões em medicamentos superfaturados em Formosa
Pandemia causa queda de 27 milhões de procedimentos de saúde em 2020
Brasil recebe mais de 5 milhões de doses da vacina contra covid-19
Covid-19: país acumula 20,9 milhões de casos e 586 mil óbitos
Começa a fase 3 do estudo de canabidiol em tratamento contra ‘covid longa’
Estados e municípios devem seguir plano nacional de vacinação, orienta Saúde
Número de mortes por covid-19 em Goiás reduz quase 50% nos últimos 15 dias
Caiado reconhece trabalho das doulas em partos como atividade essencial
TV ANHANGUERA
Ipasgo reduz cota de exames, mas garante atendimentos
https://globoplay.globo.com/v/9848784/
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PORTAL G1
Operação prende empresários suspeitos de desviar R$ 2 milhões em medicamentos superfaturados em Formosa
Investigação identificou desvios em 2020 e 2021 na aquisição de remédios judicializados, com dispensa de licitações. Foram cumpridas buscas e apreensões em Goiás e no Distrito Federal.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
Operação prende empresários suspeitos de desviar R$ 2 milhões em medicamentos
O Ministério Público (MP-GO) e a Polícia Civil de Goiás prenderam dois empresários nesta segunda-feira (13) suspeitos de desviar R$ 2 milhões de dinheiro público de Formosa em medicamentos superfaturados. Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Valparaíso de Goiás e Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, e em Brazlândia (DF).
O G1 tenta localizar a defesa dos suspeitos e das empresas alvos de mandados de prisão e busca e apreensão. A reportagem pediu posicionamento da Prefeitura de Formosa, por mensagem de celular às 10h, e aguarda resposta. O Ministério Público também não informou se algum servidor é investigado.
Os alvos da operação Capésius são empresas distribuidoras de medicamentos e empresários. A investigação do MP nos últimos seis meses identificou desvios em 2020 e 2021 na aquisição de medicamentos judicializados, com dispensa de licitações.
De acordo com o MP, o esquema usava empresas em nome de “laranjas” para fraudar licitações de fornecimento de remédios. Foram identificados mais de 200% de superfaturamento em produtos adquiridos pelo Fundo Municipal de Saúde (FMS) de Formosa.
Esquema
A compra dos medicamentos era determinada pela Justiça para atender pacientes de Formosa que não conseguiram os remédios com a Secretaria Municipal de Saúde. A partir daí, o MP entrava com pedido no Judiciário para a cidade fornecer o medicamento.
Os empresários e as empresas supostamente envolvidas no esquema apresentavam ao Fundo de Saúde, que compra os produtos, orçamentos falsificados com preços acima dos praticados no mercado, de forma a direcionar a licitação para a empresa que queriam contratar.
Em caso de condenação, os suspeitos podem pegar de seis a 20 anos de prisão. A investigação continua, segundo o MP, para identificar outros envolvidos.
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AGÊNCIA BRASIL
Pandemia causa queda de 27 milhões de procedimentos de saúde em 2020
A pandemia de covid-19 provocou a queda de 27 milhões de procedimentos de saúde que não são de emergência em 2020, como exames e consultas. O dado está em levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Segundo o estudo, quando comparados os dados entre março e dezembro de 2020 (do início da pandemia até o fim do mesmo ano) com o mesmo período de 2019, a diferença foi de 26,9 milhões de procedimentos, sendo 16,6 milhões de exames de diagnóstico, 8,8 milhões de procedimentos clínicos, 1,2 milhões de pequenas cirurgias e 210 mil transplantes.
Os procedimentos considerados eletivos, que não são de urgência e emergência, tiveram impacto pelo direcionamento de boa parte da estrutura da rede de saúde para atender os pacientes com covid-19.
Entre março e abril de 2020, com o avanço da primeira onda da pandemia, houve uma queda quase à metade do número de procedimentos, de 8,1 milhões para 4,8 milhões. Em abril, foram registrados 5 milhões de procedimentos e em maio, 5,6 milhões. Após recuperação, o ano terminou com 8 milhões.
Conforme o levantamento do CFM, as áreas mais afetadas entre março e dezembro de 2020, em comparação com o mesmo período no ano anterior, foram as consultas e exames em citopatologia (-51%), neurologia (-40%), anatomopatologia (-39%), cardiologia (-38%), oftalmologia (-34%) e medicina clínica (-33%).
No período analisado, deixaram de ser realizados 2,8 milhões de cirurgias. Entre março e dezembro de 2020 foram realizados 4,6 milhões de procedimentos desse tipo, contra 7,5 milhões no mesmo período em 2019.
Quando considerados os números absolutos, os procedimentos que tiveram mais impacto foram os da área de oftalmologia (-6,2 milhões), seguidos por radiologia e diagnóstico de imagem (-5,3 milhões), médico-clínico (-2,8 milhões) e radioterapia (-2,5 milhões).
Sofreram grandes quedas exames como os de gasometria (medição de quantidade de O2 e CO2 no sangue), câncer e Papanicolau. Outros procedimentos afetados foram o atendimento em centro de atenção psicossocial, cauterização de lesões na pele e atendimento para indicação ou inserção do dispositivo intrauterino (DIU).
Por regiões, as mais afetadas foram a Nordeste (-31%), Sul (-29%), Sudeste (-27%) e Norte (-21%). Entre estados, as reduções mais intensas se deram em Alagoas (-47%), no Piauí (-45%), Amazonas (-38%), Espírito Santo (-36%), emMato Grosso do Sul e Sergipe (-35%).
2021
No 1º semestre de 2021, o número de procedimentos eletivos foi de 50 milhões, 20% a mais do que no 1º semestre de 2020, quando foram registrados 41,6 milhões de consultas, exames e cirurgias. Quando comparado com o 1º semestre de 2019, o número representa uma queda de -14%.
O Conselho Federal de Medicina avalia que é possível adotar uma série de medidas para tentar compensar a queda, como campanhas junto aos pacientes, sobretudo para os que têm doenças crônicas.
Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que a organização dos procedimentos de saúde e dos critérios para definir prioridades cabe aos estados e municípios. Segundo a nota, o órgão disponibilizou R$ 350 milhões em recursos adicionais para esse tipo de procedimento.
De acordo com a pasta, no primeiro semestre foram realizados 3,7 milhões de cirurgias eletivas, com aumento em relação ao mesmo período de 2020, com 3,4 milhões desses procedimentos, mas ainda queda se comparado ao primeiro semestre de 2019, quando equipes de saúde fizeram 4,9 milhões de cirurgias.
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Brasil recebe mais de 5 milhões de doses da vacina contra covid-19
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde recebeu neste domingo (12) o total de 5,1 milhões de doses da Pfizer/BioNTech. Os lotes desembarcaram pelo Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Essa é a maior remessa já entregue pela farmacêutica em um dia desde o começo da campanha de vacinação.
Os lotes com as doses foram divididas em quatro voos ao longo do dia. O primeiro, com 1,3 milhão, desembarcou ainda na madrugada do domingo. O segundo voo, com 1,1 milhão de vacinas, chegou por volta das 10h30. Outras duas remessas, com 1,1 milhão e 1,5 milhão, chegaram à tarde.
Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas vão acelerar a campanha de vacinação que já imunizou mais de 70 milhões de brasileiros com as duas doses ou a vacina de dose única, ou seja, quase 44% da população adulta. Os reflexos da imunização da população aparecem nos dados epidemiológicos todos os dias. Na última semana, 23 estados estavam com ocupação de leitos abaixo de 50%.
Desde o início da campanha de vacinação, das 259,4 milhões de doses distribuídas aos estados e Distrito Federal, 59 milhões são da farmacêutica Pfizer/BioNTech. Para que as vacinas cheguem aos postos de imunização, as doses passam por um rápido e rigoroso controle de qualidade.
No total, o Ministério da Saúde já entregou aos estados e ao DF mais de 259 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Mais de 136 milhões de brasileiros já receberam a primeira dose dos imunizantes, isto é, cerca de 85% dos 160 milhões de brasileiros com mais de 18 anos.
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Covid-19: país acumula 20,9 milhões de casos e 586 mil óbitos
Desde o início da pandemia de covid-19, o Brasil contabiliza 586.851 mortes em decorrência da doença, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde, divulgado neste domingo (12). Deste total, 293 foram registrados nas últimas 24 horas. O número de casos confirmados subiu para 20.999.799, com o acréscimo de 10.615 novos casos em 24 horas, agregados ao último balanço.
O ministério informa que 20.050.471 pessoas se recuperam da doença, número que representa 95,5% do total de casos. Há, ainda, 362.457 pessoas sob acompanhamento, o que representa 1,7% do total. Além disso, 3.434 óbitos estão em investigação, que são os casos em que exames de diagnóstico são feitos após a morte do paciente.
Os dados, em geral, são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.
Estados
Em um recorte de número de mortes por estado, São Paulo lidera com 147.236 óbitos, seguido pelo Rio de Janeiro (63.880) e Minas Gerais (53.681).
Na outra ponta do ranking, o Acre é o estado que registrou menos mortes, desde o início da pandemia, com 1.816 óbitos. Em seguida vem o Amapá (1.960) e Roraima (1.968).
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CORREIO BRAZILIENSE
Começa a fase 3 do estudo de canabidiol em tratamento contra ‘covid longa’
O CBD já tem eficácia comprovada contra quadros inflamatórios graves. A ideia é recrutar cerca de mil voluntários para o estudo, previsto para começar em outubro deste ano
Cientistas brasileiros preparam o primeiro estudo de fase 3 (com testes em seres humanos) sobre os efeitos do canabidiol (CBD) medicinal no tratamento da síndrome pós-covid-19. Ela ocorre quando alguns sintomas persistem 60 dias ou mais após o início da doença. Especialistas acreditam que o CDB, um dos princípios ativos da Cannabis sativa (maconha), seja eficaz na redução de problemas relatados pelos pacientes. Eles incluem fadiga, fraqueza muscular, insônia, dores de cabeça e problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade.
Parte desses sintomas persistentes decorre de uma resposta imunológica exagerada do organismo ao vírus. Essa reação, por sua vez, leva ao desequilíbrio da produção de proteínas do sistema imunológico, as citoquinas. O CBD já tem eficácia comprovada contra quadros inflamatórios graves. A ideia é recrutar cerca de mil voluntários para o estudo, previsto para começar em outubro deste ano.
“Estudos internacionais já demonstraram o efeito anti-inflamatório do CBD, que pode ajudar a controlar essa ‘tempestade de citoquinas'”, diz o cardiologista Edimar Bocchi. Ele é do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP, que coordenará a nova pesquisa em parceria com a empresa canadense Verdemed, produtora do CBD medicinal. “A síndrome pós-covid leva a um comprometimento importante da qualidade de vida. São sintomas que podem persistir para além de três meses, como fadiga, astenia, fibromialgia, falta de ar, palpitações, dores no corpo, distúrbios de memória, distúrbios do sono.”
A covid provocada pelo novo coronavírus, o Sars-CoV-2, é inicialmente respiratória. Mas pode se tornar sistêmica. Ataca, então, múltiplos órgãos. Em geral, a doença dura poucos dias. Mas, de acordo com estatísticas internacionais, cerca de 20% dos pacientes relatam sintomas dois meses depois do início da doença. Um em cada dez pacientes apresenta problemas após oito meses. Em geral, a covid longa aparece em pacientes que tiveram quadros graves da doença. Mas essa modalidade já foi diagnosticada em quem nem foi hospitalizado.
“Na prática clínica já conhecemos bem esse efeito anti-inflamatório do CBD”, conta a médica Paula Dall’Stella. Ele é considerada pioneira na prescrição de cannabis medicinal no Brasil. “O CBD consegue inibir algumas das mesmas vias inflamatórias em que a covid acaba atuando. Mas não é só no contexto físico, mas também mental. O estresse pós-traumático nesses casos é comum, com taquicardia, ansiedade, memórias recorrentes do que ocorreu no hospital. O CBD ajuda essas pessoas a terem uma vida mais saudável, ajuda o corpo a funcionar de forma adequada.”
A Verdemed já protocolou na Anvisa pedido de registro do produto. Quer vendê-lo no Brasil. A empresa espera conseguir a liberação para o início de 2022. Depois de um longo período de pandemia, ainda bastante intensa em algumas partes do mundo, a pós-covid, atualmente, representa também um grande desafio para os médicos.
“Porque já é esperado que parte da população apresente sequelas graves”, diz Edimar Bocchi. “Precisamos de meios para tirar essas pessoas do sofrimento e melhorar sua qualidade de vida”, afirma o especialista.
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CNN
Estados e municípios devem seguir plano nacional de vacinação, orienta Saúde
De acordo com a pasta, o uso em primeiras doses de lotes distribuídos especificamente para a segunda aplicação pode comprometer o abastecimento dos postos de saúde
O Ministério da Saúde orientou que estados e municípios sigam o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) para garantir que não faltem vacinas para a imunização da população com a segunda dose. A recomendação aos gestores de saúde foi feita a partir de uma nota técnica publicada nesta segunda-feira (13).
O documento ressalta que as alterações nas recomendações do PNO, como o uso de parte dos imunizantes destinados para a segunda dose como primeira aplicação, podem causar o desabastecimento dos postos de saúde e a falta de vacinas para completar o esquema.
O ministério afirma, ainda, que o cumprimento do esquema vacinal deve seguir o calendário do PNO, com a imunização da população com 18 anos ou mais com a primeira dose (ou dose única da Janssen), que deverá ser completado com o envio de doses para este grupo até o dia 15 de setembro.
Falta de doses da AstraZeneca
Em relação à falta de doses da vacina da AstraZeneca relatada por estados e municípios, o Ministério da Saúde afirma que a distribuição pela pasta está dentro do previsto de acordo com o prazo para a segunda dose, que atualmente é de 12 semanas.
De acordo com o ministério, entre 2 de julho e 6 de agosto, foram realizadas quatro pautas de distribuição do imunizante produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que deveria ser usado como primeira dose.
O ministério afirma que o fornecimento da segunda dose para essa população está garantido e que, até o dia 30 de setembro, 13,8 milhões de doses serão entregues. O Ministério da Saúde prevê a entrega de 62 milhões de doses da AstraZeneca em 2021.
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A REDAÇÃO
Número de mortes por covid-19 em Goiás reduz quase 50% nos últimos 15 dias
Carla Lacerda
Goiânia – O número de mortes por covid-19 em Goiás reduziu 49,7% nos últimos 15 dias. De acordo com o painel da Secretaria de Estado da Saúde (SES), os óbitos recuaram de 239, na semana 34 (22/8 a 28/8), para 120, na semana 36 (5/9 a 11/9). Quando comparada com os registros do ano passado, a curva descendente é mais acentuada. Na semana 36 de 2020, 411 goianos morreram de covid-19; na mesma semana de 2021, 120. A redução é de 70%.
As internações também diminuíram. No dia 31 de agosto, elas somavam 555, entre quartos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nesta segunda-feira (13/9), 451 pessoas se encontram internadas, uma queda de 18,7%. Em relação à UTI, o número de internações caiu 31,2% no último mês, de 346 para 238.
Na lista de óbitos confirmados com comorbidades, doença cardiovascular e o diabetes aparecem em 1º e 2º lugar, com 170 e 120 registros, respectivamente. Em seguida, doença respiratória, com 20 casos.
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Caiado reconhece trabalho das doulas em partos como atividade essencial
Goiânia – O governador Ronaldo Caiado (DEM) sancionou a Lei número 21.078, que determina que a presença das doulas não se confunde com a presença do acompanhante durante o parto e estabelece o trabalho de parteiras como atividade essencial em todo o Estado de Goiás. A autoria do projeto é do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira (PSB), e foi publicada na última quinta-feira (9/9) no Diário Oficial do Estado.
O documento destaca que a presença das doulas deve ser permitida, quando contratada, durante o parto vaginal ou cirurgia cesariana, desde o acolhimento e admissão da paciente até o pós-parto imediato, mesmo em situações de calamidade pública, emergência, epidemia ou pandemia, decorrentes de moléstias contagiosas ou catástrofes naturais.
Segundo a lei, as doulas poderão utilizar instrumentos e práticas comuns à profissão, como bolsas de água quente, bolas de fisioterapia, massageadores, óleos para aromaterapia e outros, desde que condizentes com as normas de segurança hospitalar.
A restrição ou proibição da entrada, circulação ou exercício da atividade profissional das doulas nas instituições de saúde públicas e privadas pode gerar punições ao estabelecimento que vai de advertência e, se reincidente, de multa com valores entre R$ 1,6 mil e R$ 16 mil.
Reconhecimento e incentivo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde de vários países, entre eles o Brasil, reconhecem e incentivam a atuação dessas profissionais. Estudos, apresentados com o projeto de lei, mostram que a presença, o apoio e as técnicas ensinadas pelas doulas podem ainda reduzir em 17% o uso de analgesia, em 31% o uso de ocitocina e em 28% a necessidade de cesariana, por exemplo.
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Assessoria de Comunicação