Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18 A 20/09/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Secretário Ismael Alexandrino vai acumular cargo de presidente do Ipasgo

Hélio Lopes pede exoneração da presidência do Ipasgo

Pfizer diz que vacina funciona em crianças de cinco a 11 anos

Em 24 horas, Goiás registra 624 novos casos e 41 óbitos por Covid-19

Investigação do Ministério da Saúde conclui que morte de adolescente não tem relação com vacina da Pfizer

A REDAÇÃO

Secretário Ismael Alexandrino vai acumular cargo de presidente do Ipasgo


Ludymila Siqueira

Goiânia – Secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino vai acumular também o cargo de presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira (20/9) pelo governador Ronaldo Caiado. O anúncio foi feito poucas horas após o pedido de exoneração de Hélio José Lopes, que presidia o Instituto até a manhã de hoje.

Na ocasião do anúncio, Caiado enfatizou a capacidade de Ismael e destacou que ele contará com uma equipe também capacitada para ajudá-lo na nova função. 

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JORNAL OPÇÃO

Hélio Lopes pede exoneração da presidência do Ipasgo

Com meio bilhão em caixa, o Ipasgo não tem orçamento definido, o que dificulta os investimentos

O presidente do Ipasgo, Hélio Lopes, pediu exoneração na segunda-feira, 20, depois de uma conversa com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).

O Ipasgo, na gestão de Hélio Lopes, teve as finanças organizadas. Porém, com meio bilhão em casa, não tem um orçamento definido — o que dificulta os investimentos.

Hélio Lopes, advogado reconhecido em Goiás, voltará ao chamado terceiro setor. Ele foi presidente da APAE em Anápolis.

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Pfizer diz que vacina funciona em crianças de cinco a 11 anos

Estudo foi feito em menor dose em 2.268 alunos do jardim de infância e crianças em idade escolar

A farmacêutica Pfizer afirmou, nesta segunda-feira (20), que sua vacina, produzida em parceira com a alemã BioNTech, funciona em crianças de cinco a 11 anos. A empresa afirmou que em breve buscará autorização da Food and Drug Administration (FDA) para iniciar a aplicação de doses nesse grupo nos Estados Unidos.

A Pfizer disse que estudou dose mais baixa, cerca de um terço da aplicada em adultos, em 2.268 alunos do jardim de infância e crianças em idade escolar. Apesar do comunicado, não há publicação científica ainda. O estudo está em andamento, mas a farmacêutica afirmou que não é grande o suficiente para detectar quaisquer efeitos colaterais extremamente raros.

O estudo verificou que, após o reforço, as crianças desenvolveram níveis de anticorpos que combatem o coronavírus. A informação foi dada pelo vice-presidente sênior da farmacêutica, Dr. Bill Gruber, à Associeted Press.

A vacinação com o imunizante da Pfizer é disponibilizada em vários países para qualquer pessoa acima de 12 anos. No entanto a volta às aulas presenciais e a disseminação da variante delta foram fatores determinantes para desenvolvimento de estudos para que crianças possam também ser imunizadas.

Os efeitos colaterais temporários foram semelhantes ou mais leves do que os apresentados por adolescentes. O representante da Pfizer vê urgência na vacinação dos menores. Apesar do menor risco de agravamento ou morte, a Academia de Pediatria Americana estima que 460 crianças morreram nos EUA desde o início da pandemia. Os casos entre eles aumentaram em decorrência da variante delta.

Apenas Cuba e China vacinam menores de 12 anos. Muitos países ocidentais aguardam evidências da dose certa para imunização deste grupo.

O fabricante da vacina Moderna também estuda suas vacinas em crianças em idade escolar. As duas empresas testam imunizantes para crianças a partir de seis meses.

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O HOJE

Em 24 horas, Goiás registra 624 novos casos e 41 óbitos por Covid-19

Segundo dados do Painel Covid-19, divulgados pela Secretaria de Estado e Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta segunda-feira (20/09), Goiás registrou 624 novos casos e 41 óbitos em decorrência do novo coronavírus nas últimas 24 horas.

De acordo com a pasta, o número de casos confirmados da doença no Estado é de 845.582. Destes, há registro de 812.610 pessoas recuperadas da doença. As autoridades de saúde investigam 611.213 casos suspeitos e 316.556 já foram descartados.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a Covid-19 fez 23.178 vítimas em Goiás. Outros 491 óbitos suspeitos estão sendo investigados pela secretaria de saúde e 87 já foram descartados. A taxa de letalidade da doença é de 2,75%.

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CARTA CAPITAL

Investigação do Ministério da Saúde conclui que morte de adolescente não tem relação com vacina da Pfizer

Pasta ainda não divulgou o relatório oficial; ministro, no entanto, adiantou conclusão de que a jovem teve púrpura trombótica

O Ministério da Saúde concluiu a investigação sobre o caso de uma adolescente que morreu dias após tomar a vacina da Pfizer contra a Covid-19 e confirmou nesta segunda-feira 20 a informação de que a jovem teve púrpura trombótica, sem qualquer relação com o imunizante. A relação já havia sido descartada pelo governo de São Paulo.

O relatório ainda não foi divulgado, mas a conclusão foi adiantada pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga em entrevista à coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo.

Segundo Queiroga, a jovem de apenas 16 anos teve púrpura trombocitopênica trombótica, um distúrbio autoimune, que leva à formação de coágulos pelo corpo. Esses coágulos teriam então bloqueado o fluxo de sangue para órgãos vitais, causando o óbito da adolescente.

‘Não dá para estabelecer uma vinculação [com a vacina]’, confirmou o ministro. Em seguida, em aceno ao chefe, Queiroga então afirmou que a hipótese não poderia ser totalmente descartada.

Apesar da conclusão, o ministro indicou que não deve recomendar de imediato a vacinação de adolescentes. Confirmou, no entanto, que a imunização ‘traz mais benefícios infinitamente maiores do que os riscos’ e que ainda que a morte fosse vinculada à dose aplicada, a vacinação dos adolescentes não estaria invalidada.

Para justificar a não recomendação da vacinação para os mais jovens neste momento, Queiroga alega questão de ‘logística’.

‘Esse grupo deveria ser vacinado lá para a frente. Os gestores não podem desobedecer o planejamento do Plano Nacional de Imunização (PNI), pois com isso estão retirando o direito dos que vêm antes deles’, afirma.

Nos bastidores, no entanto, a não recomendação é atribuída a pressões do presidente Jair Bolsonaro, que é contra a imunização. Bolsonaro teria baseado sua posição após ouvir comentários de bolsonaristas durante a programação da rádio Jovem Pan.

Na entrevista, o ministro nega: ‘Bolsonaro não mandou nada. O presidente não interfere nisso daí’.

Especialistas são contra a decisão do Ministério da Saúde de recuar na vacinação de adolescentes. Entidades como a Sociedade Brasileira de Infectologia e a Sociedade Brasileira de Pediatria publicaram nota contrariando a pasta. Na sexta, membros da Câmara Técnica do Plano Nacional de Imunizações afirmaram que pretendem entregar seus cargos caso o ministro não se retrate e retome a vacinação de adolescentes.

Especialistas consultados por CartaCapital também avaliaram o recuo como um erro do governo federal e que mostra a ‘falta de transparência’ da atual gestão.

‘Mostra que o Ministério da Saúde é guiado por uma visão clínica, individual, e não por uma visão coletiva, populacional’, criticou o epidemiologista Pedro Curi Hallal em entrevista exclusiva à CartaCapital. ‘Por isso o Brasil tem um desempenho tão vexatório no enfrentamento à pandemia’, acrescentou.

Na contramão do Brasil, dez países, incluindo potências, avançam na vacinação dos mais jovens. A medida é essencial para conter a circulação do vírus, já que, ainda que adolescentes não estejam na parcela mais suscetível a casos graves, são responsáveis por boa parte das contaminações.

Após o episódio protagonizado pelo governo federal, a Anvisa também manteve a recomendação de imunização dos adolescentes. O PSB recorreu também ao Supremo Tribunal Federal para que a recomendação seja retomada.

Nesta segunda, estudos divulgados pelos laboratórios produtores de vacina comprovam que o imunizante da Pfizer é seguro para crianças entre 5 e 11 anos. A comprovação reforça o apelo pela continuidade da imunização dos mais jovens.

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Assessoria de Comunicação