Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 24/09/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Aparecida de Goiânia faz levantamento sobre pessoas vacinadas que morreram de Covid-19

Mudanças em prontuários de pacientes com Covid feitas pela Prevent podem configurar falsidade ideológica

Opinião/Reinaldo Azevedo – O erro do CEO da Prevent Senior. Paradoxo da onipotência não poupa nem Deus

Goiânia flexibiliza eventos abertos, boates e libera 100% de ocupação em escolas

Covid-19: Goiás registra 2.551 novos casos e 31 mortes em 24 horas

Consultórios e sala cirúrgica por período chegam ao Órion Business & Health Complex

TV ANHANGUERA

Aparecida de Goiânia faz levantamento sobre pessoas vacinadas que morreram de Covid-19

https://globoplay.globo.com/v/9887830/

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PORTAL G1

Mudanças em prontuários de pacientes com Covid feitas pela Prevent podem configurar falsidade ideológica

Alteração contraria o Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina.

As mudanças de diagnóstico em prontuários de pacientes infectados com o coronavírus feitas pela Prevent Senior contrariam a ética médica e podem configurar crime de falsidade ideológica.

Os médicos usam códigos para registrar o diagnóstico de seus pacientes. É o que chamam de CID, Classificação Internacional de Doenças.

Médicos que trabalhavam na Prevent Senior acusam a empresa de determinar que o código da Covid, o B34.2, fosse retirado dos prontuários de pacientes com a doença. “O código deve ser modificado para qualquer outro exceto o B34.2”, diz a mensagem que eles afirmam ter recebido.

Na quarta-feira (22), em depoimento à CPI da Covid, o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, confirmou que retirava o registro de Covid da ficha de pacientes depois de um período. Segundo Batista Júnior, era para indicar que os pacientes não precisavam mais do isolamento. A Associação Médica Brasileira considera que isso não pode ser feito.

‘A pessoa por conta da Covid pode fazer uma pneumonia, aliás, é a complicação mais comum. Essa pneumonia pode se agravar e fazer uma septicemia. A causa final é a septicemia, mas a causa básica que tem que constar no atestado de óbito e que deu início a tudo é a Covid. Eu não posso alterar esse diagnóstico, e os hospitais não fazem dessa forma, alterar o diagnóstico depois que passou o período de transmissão da doença’, explicou César Eduardo Fernandes, presidente da Associação Médica Brasileira.

A Prevent Senior diz que as mudanças de código se deram em um sistema informatizado de gestão interna de leitos e que o procedimento não interferiu na notificação dos casos e mortes por Covid às autoridades de saúde. Mas, em pelo menos dois casos, a Covid sumiu das certidões de óbito, que são documentos públicos.

No prontuário médico de Regina Modesti Hang, mãe do empresário Luciano Hang, está escrito: pneumonia por Covid-19. Um exame confirmou a doença. Na certidão de óbito, aparecem várias causas da morte, mas a doença não é citada.

A mesma coisa aconteceu com o toxicologista Anthony Wong, que também morreu em um hospital da Prevent Senior. A Covid aparece num documento do hospital, mas não na certidão de óbito.

O Ministério da Saúde estabelece que, em casos confirmados de Covid, a declaração de óbito assinada pelos médicos, que serve de base para os cartórios emitirem a certidão, deve indicar a doença na última linha. E o Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina deixa claro que é vedado ao médico expedir documento que seja tendencioso ou que não corresponda à verdade.

O médico Gerson Zafalon Martins, que durante 15 anos atuou no Conselho Federal de Medicina, destaca que um médico não pode alterar a CID nem omitir uma doença no atestado de óbito.

‘Não é permitido, em hipótese alguma. Os dados de óbito são utilizados para conhecer a situação de saúde da população, porque pelas doenças ali anotadas, que aconteceram, permite que o Ministério da Saúde tome as devidas providências, em campanhas, em políticas de prevenção e tratamento de doenças’, explica Zafalon.

Fazer alterações no prontuário médico de um paciente ou na declaração de óbito pode prejudicar todo o país, que fica sem informações confiáveis para combater doenças e proteger a saúde da população. Além de ferir a ética médica, mudanças desse tipo podem ter implicações criminais.

‘Em tese, a figura mais adequada aqui é o artigo 299 do Código Penal, falsidade ideológica. Se além disso não houve a notificação do infectado por Covid, então nós teríamos uma outra figura no Código Penal, do artigo 269, que é justamente a falha em notificar a autoridade pública de doença de notificação compulsória, como é o caso da Covid-19’, diz Davi Tangerino, professor da Uerj e da FGV-SP.

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PORTAL UOL

Opinião/Reinaldo Azevedo – O erro do CEO da Prevent Senior. Paradoxo da onipotência não poupa nem Deus

A força-tarefa para apurar o que se deu, ou se dá, na Prevent Senior e na sua rede de hospitais, a Sancta Maggiore, era mais do que necessária. Na quarta-feira, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid-19, anunciou que enviaria informações de posse da Comissão à Procuradoria da Justiça de São Paulo. A rigor, convenham, dadas as articulações do caso, esse trabalho caberia ao Ministério Público Federal. Mas vá lá. O importante é que se investigue. Dirigentes e acionistas deveriam, certamente, ter mais cuidado com a empresa e com seus milhares de clientes. Tem faltado. Fernando Parrillo, o CEO, que concedeu entrevistaà Folha, é a prova disso. E terei de falar aqui do “Paradoxo da Onipotência”, do qual nem Deus escapa. E, portanto, tampouco estão livres dele os médicos.

Reproduzo, em vermelho, uma sequência de perguntas e respostas da entrevista de Parrillo, com comentários em azul.

O estudo falava em duas mortes, mas foram nove. O que houve?

Essas sete mortes ocorreram depois que o estudo estava fechado. O prazo de observação dos pacientes era de 26 de março a 4 de abril de 2020. Nesse período, dois pacientes faleceram, um de problemas cardíacos e outro de câncer.

Fez-se um “estudo observacional”, como se gosta de dizer por lá, de 10 dias, é isso mesmo? Serviria para provar o quê, segundo quais critérios? Certo! As outras sete mortes ocorreram depois. Mas não foram suficientes para que se recolhessem imediatamente as conclusões apressadas? Sete mortes não serviram para anular o que apenas duas aparentemente endossavam?

Por que foi passada uma mensagem dizendo ser necessário mudar o CID (classificação internacional de doenças) de doentes de Covid após 14 ou 21 dias de internação? Era maquiagem de dados?

De forma alguma. Mudávamos o CID para a pessoa sair do isolamento. Depois desse período de 14 a 21 dias, é muito difícil que ela contamine alguém, sendo desnecessário ficar isolada.

O que o isolamento, ou não, tem a ver com a CID? Pergunta: na contabilidade geral das unidades do Sancta Maggiore, os que permaneciam internados depois desse período eram ou não considerados pacientes de Covid-19, ainda que outras moléstias sobreviessem à original?

Mas no relatório de alta ou no atestado de óbito constava a causa da internação, a Covid?

Com toda certeza.

No caso da mãe do empresário Luciano Hang, foi dado o chamado tratamento preventivo?

Não podemos comentar casos de pacientes.

Nesse ponto, as coisas se complicam bastante porque o sigilo deixa de ser apenas uma questão individual e familiar para ser de saúde pública. Parrillo certamente leu a reportagem de Ana Clara Costa publicada na revista Piauí, que traz os infortúnios do médico negacionista Anthony Wong. Não há no seu atestado de óbito a menção à Covid-19. Terapia ainda mais exótica do que o tal “Kit Covid” foi empregada. Refiro-me à aplicação de ozônio pela via retal, num exercício de experimentalismo sem nenhum amparo científico. Nesse caso, o sigilo omite muito mais do que dados pessoais do paciente.

Se não era uma pesquisa científica, com o rigor necessário, por que vocês divulgaram?

Nós queríamos ajudar. Como o mundo inteiro estava perguntando os números, éramos procurados por outros hospitais, autoridades, até gente do exterior, ministro das Bahamas, querendo fazer benchmark, decidimos organizar o que apuramos e divulgar.

Não! A música não pode tocar dessa maneira. Não quando envolve vidas humanas, num estudo dito “meramente observacional”, que acompanhou um grupo de pacientes por meros 10 dias, ignorando as sete mortes posteriores. Acredito que Parrillo sabia que, longe de “ajudar”, a Prevent Senior e os hospitais Sancta Maggiore coonestaram uma mentira científica e uma farsa política. A empresa e seu CEO não podem responder pelas ideias fixas do presidente Jair Bolsonaro, é claro!, mas sabem que, durante um largo período, acabaram se tornando parceiros na justificativa do injustificável.

E, nesse tempo, como admite Parrillo, milhares de novos clientes chegaram. Parecia que se estava apenas diante de um choque de opiniões. E uma dessas opiniões prometia que algumas drogas realizavam prodígios contra uma doença para a qual não há droga nenhuma, a não ser aquelas que servem para minorar efeitos colaterais da doença ou para responder a agravos determinados por comorbidades.

Convenham: é humanamente compreensível que muita gente se agarre à esperança, ainda que falsa, quando a ciência, a verdadeira, não tem resposta a dar. Mais de uma vez, o próprio Bolsonaro fez um raciocínio que poderia ser assim resumido: “Já que não há medicamente nenhum, por que não tentar a hidroxicloroquina?” Pior: como a suposta terapia ganhou o adjetivo de “preventiva”, muitos tomavam o remédio pensado que se tornavam imunes à doença.

Então, o cardiologista Rodrigo Esper errou ao dizer “nós vamos mudar o rumo da medicina”?

Quando percebemos que o tratamento precoce evitava internações, ficamos eufóricos, dissemos: aqui tem uma esperança.

Estou enganado, ou Parrillo continua a sustentar a efetividade do tratamento precoce? Aí, convenham, as coisas se complicam bastante. A propósito: “o tratamento precoce EVITAVA internações”? Não evita mais? Na mesma entrevista, ele diz: “Mas o nosso artigo não prova que essas drogas funcionam porque, para isso, precisaria de pesquisa científica.”

ENTÃO VAMOS VER

O percurso do raciocínio de Parrillo — antes visitado por Pedro Benedito Batista Júnior no depoimento à CPI e que tem servido de base argumentativa do que vou chamar aqui, genericamente, de “cloroquinismo” — tenta transformar a relação entre médico e paciente num colóquio entre iguais, como se cidadãos igualmente livres e senhores de sua vontade pudessem estabelecer um pacto.

E isso é absolutamente falso. O doente é o vulnerável; é aquele que espera do seu médico, claro!, a cura, mas porque aposta no seu conhecimento, não nos seus dons milagreiros. No dia em que, nessa relação, tudo for possível, não haverá mais diferença entre ciência e feitiçaria.

PARADOXO DA ONIPOTÊNCIA

Se Deus é onipotente, pode criar uma pedra tão pesada que nem ele próprio possa mover ou carregar? Se não tem como criá-la, não pode tudo. Se não tem como carregá-la, idem. Assim, onipotente não é.

Mas aí vem a genialidade de Santo Tomás de Aquino: “Deus é onipotente para as causas possíveis’. Não há como um retângulo ser um triângulo nem por vontade do Senhor.

A onipotência do médico – ou a do pacto que estabelece com os seus pacientes – há de estar dentro das coisas possíveis. Escudar-se na autonomia do profissional para justificar terapias comprovadamente ineficazes é antes um atalho para o crime e, como se nota no Brasil, para políticas públicas de saúde obviamente criminosas. Essa é apenas a saída fácil do Conselho Federal de Medicina, transformado em puxadinho do bolsonarismo. Nada tem a ver com ciência.

Alguns dos melhores médicos do Brasil cuidam de mim. São meus amigos hoje. Tenho por eles não só respeito, mas também afeto. Se um deles me pedir que dê três pulinhos ao acordar para, sei lá, resolver meu problema de asma, é até provável que continue meu amigo. Mas não mais será meu médico.

No caso da Covid-19, qual é a diferença entre as drogas do tal kit e os três pulinhos?

Respondo: eventuais efeitos colaterais. Das drogas, não dos pulinhos.

Que a Prevent Senior sobreviva à crise. Mas que as pessoas paguem por seus erros. É uma exigência da democracia. E da medicina.

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JORNAL OPÇÃO

Goiânia flexibiliza eventos abertos, boates e libera 100% de ocupação em escolas

Por Isabel Oliveira

O documento deve ser publicado nesta sexta-feira, 24, com as novas regras

Com novo decreto, a  Prefeitura de Goiânia irá flexibilizar algumas atividades como boates, eventos abertos e 100% de ocupação em escolas. O documento deve ser publicado nesta sexta-feira, 24, com as novas regras.

Boates e eventos abertos estão condicionados a 50% da lotação de espaços. O limite para as casas noturnas é de 500 pessoas, bem como eventos em espaços abertos tem limitação de 2 mil pessoas no total. Nas escolas, o distanciamento de 1 metro entre alunos e de 2 metros em relação ao professor deve permanecer.

Em vídeo, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) reforçou que mesmo com as flexibilizações, os protocolos de prevenção à Covid-19 continuam nos estabelecimentos na capital.

“O uso da máscara, os cuidados com lavar as mãos, o uso do álcool em gel, permanecem. Devemos lembrar que ainda não estamos livres da pandemia, mesmo estando com a primeira e segunda dose da vacina. Alguns inclusive com terceira dose”, alertou o prefeito.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 2.551 novos casos e 31 mortes em 24 horas

Ludymila Siqueira

Goiânia – Goiás registrou 2.551 novos casos de covid-19 e 31 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) na tarde desta quinta-feira (23/9).

Com as atualizações, o Estado soma 853.494 infecções pelo novo coronavírus e 23.293 óbitos confirmados. A taxa de letalidade do vírus é de 2,73%.

Conforme o boletim estadual, no território goiano há o registro de 819.751 pessoas recuperadas da doença. A secretaria investiga outros 616.604 casos e 525 mortes para saber se há alguma ligação com a covid-19.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Consultórios e sala cirúrgica por período chegam ao Órion Business & Health Complex

Vue Clinique inaugura conceito de clínica de alto padrão customizada; profissionais estão sendo selecionados

Os sócios Eduardo Nery Rossi Camilo e Eduardo Eustaquio de Almeida inauguram, no próximo sábado, 25, no Órion Business & Health Complex, a Vue Clinique, um conceito de consultórios de alto padrão por período, com atendimento de excelência.

Ao todo, são 270 metros quadrados, divididos em quatro consultórios e uma sala cirúrgica para procedimentos ambulatoriais. Pelo projeto, os profissionais que desejam ter um espaço de alto padrão e serviços diferenciados se candidatam a atender em dias específicos da semana.

Segundo Eduardo Nery, médico, os profissionais já estão procurando o espaço. “Nossos consultórios possuem alto padrão de conforto e a clínica terá um atendimento de excelência, dando aos pacientes a exclusividade e uma excelente experiência durante a consulta”, resume. Inicialmente, as consultas devem ser particulares, para especialidades que demandem atendimento personalizado. “Trabalhamos com a ideia de atendimentos de nutrologia, plástica, dermatologia e vascular por exemplo”, explica o sócio do empreendimento.

Um dos grandes atrativos, além da possibilidade de extensão dos locais de atendimento, é a proximidade com o Hospital Israelita Albert Einstein, que funciona no mesmo prédio. “O profissional que atende no hospital pode, por exemplo, fazer atendimentos na Vue, evitando o deslocamento para outro endereço”, considera Nery.

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Assessoria de Comunicação