ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil registra 56 mortes por covid-19 em três dias
Vacinação infantil contra Covid-19 deve começar na segunda quinzena deste mês, aponta Queiroga
Tratamento usa sangue do próprio paciente contra as rugas e o envelhecimento
Setor da saúde vive transformação digital, diz especialista
Por que vacinados ainda podem pegar covid e isso não é falha do imunizante
Saúde recebeu 24 mil contribuições em consulta sobre vacina a crianças
Covid-19: Goiás registra 384 novos casos e 4 mortes em 24 horas
Aparecida libera serviço de telemedicina para pacientes com sintomas gripais
HGG inaugura canal no WhatsApp de atendimento a pacientes
Hospital Estadual de Itumbiara passa atender média complexidade
Hospital Estadual da Criança e do Adolescente entrará em funcionamento nos próximos dias
Presidente da Câmara Deliberativa do Ipasgo ingressa com ação no Judiciário para rever valor da venda do prédio
Mundo registra recorde de 2,4 milhões de casos de Covid em 24 horas
Mãe denuncia que bebê teve braço deslocado em hospital
PORTAL G1
Mundo registra recorde de 2,4 milhões de casos de Covid em 24 horas
Número foi impulsionado pelos EUA, que pela 1ª vez desde o início da pandemia registrou mais de 1 milhão de infectados em apenas 1 dia. Dados são do ‘Our World in Data’.
O mundo registrou um recorde de 2,4 milhões de novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, impulsionado pelos Estados Unidos, que pela primeira vez desde o início da pandemia registrou mais de 1 milhão de infectados em apenas 1 dia (1,08 milhão).
Foi também a primeira vez que o mundo registrou mais de 2 milhões de novos casos (o recorde anterior havia sido registrado em 30 de dezembro de 2021, quando foram contabilizados 1,95 milhão). Os dados são do “Our World in Data”, projeto ligado à Universidade de Oxford.
Apesar da explosão no número de infectados devido à variante ômicron do novo coronavírus, que é altamente contagiosa, o número de mortes segue em queda.
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 pelo mundo, a média de óbitos nos últimos 7 dias caiu abaixo de 6 mil pela primeira vez desde outubro de 2020. O recorde de mortes em 24 horas no mundo segue sendo de 20 de janeiro de 2020: 18.062.
O dia marca também o recorde de óbitos nos Estados Unidos (4.442) e também o dia em que o atual presidente do país, Joe Biden, assumiu a Casa Branca. Atualmente, os EUA têm registrado uma média de 1,2 mil mortes por dia.
Mas três pessoas testam positivo para a Covid-19 a cada segundo no país, com Nova York voltando a ser o epicentro da pandemia, e a explosão de novos casos já está afetando o funcionamento de empresas e órgãos públicos nos EUA (veja no vídeo abaixo).
Atualmente, um terço dos paramédicos de Nova York, 21% dos policiais e 18% dos bombeiros estão afastados com Covid-19. No metrô, duas linhas estão fechadas porque os funcionários ficaram doentes.
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AGÊNCIA BRASIL
Brasil registra 56 mortes por covid-19 em três dias
Com as 56 mortes registradas nos últimos três dias, das quais 28 entre sábado (31) e domingo (1º), o Brasil chega a 619.133 óbitos por covid-19 desde o início da pandemia. Há ainda 2.817 óbitos em investigação.
O total de casos confirmados é de 22.293.228, já somados os 1.721 casos divulgados ontem (2) pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, 21.581.717 pessoas já se recuperaram da doença.
Em nota, o ministério informa que encomendou mais de 550 milhões de doses até o fim de 2021, após acordos com diferentes laboratórios. ‘Até o momento, mais de 381,2 milhões de doses foram distribuídas a todos os estados, e o Distrito Federal de forma proporcional e igualitária – dessas, 328,5 milhões foram aplicadas’, diz o texto.
O Ministério da Saúde recomenda que, aos primeiros sintomas da covid-19, a pessoa busque imediatamente atendimento médico na unidade de saúde mais próxima, para que se possa reduzir o número de internações e óbitos pela doença.
O uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social também ajudam a conter a transmissão do novo coronavírus.
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O HOJE
Vacinação infantil contra Covid-19 deve começar na segunda quinzena deste mês, aponta Queiroga
Em conversa com jornalistas na manhã desta segunda-feira (3/1), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as vacinas contra Covid-19 para crianças devem ser distribuídas para os estados na segunda quinzena deste mês.
“Na segunda quinzena elas começam a chegar e serão distribuídas como nós temos distribuído”, apontou. Segundo membros do ministério, as vacinas começam a chegar a partir do dia 10 de janeiro, mas elas precisam passar pelo processo de segurança antes de serem distribuídas.
Recentemente a pasta se mostrou favorável à vacinação infantil contra a Covid-19, porém, ressaltou que a decisão só seria tomada após uma consulta pública ser realizada. A intenção do ministério é recomendar que crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas mediante apresentação de prescrição médica e consentimento dos pais.
Na última sexta-feira (31/12), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou que o presidente da Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga prestem esclarecimentos sobre ato que determinou a realização de consulta pública a respeito da vacinação contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos de idade.
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Tratamento usa sangue do próprio paciente contra as rugas e o envelhecimento
Manter a pele jovem e bonita é o desejo de muitas mulheres, de forma que as indústrias da estética e beleza não se cansam de apresentar novidades. Em Goiânia, uma clínica especializada em tratamentos minimamente invasivos apresenta uma dessas em seu portfólio que tem atraído cada vez mais adeptos pelo mundo: o PRP, sigla para Plasma Rico em Plaquetas. Na prática, a técnica usa o próprio sangue do paciente para preencher rugas e tratar cicatrizes, resultando em uma pele mais jovem e lisinha.
Parece um pouco surreal, mas a prática não é necessariamente nova e os estudos e aplicações datam de mais 10 anos. De acordo com a farmacêutica especialista em estética Mayara Camargo, que comanda a Farmalaser Estética Avançada, o PRP pode ser feito por mulheres com mais de 35 anos, que já tenham alguma flacidez moderada ou avançada em regiões como rosto, pescoço, dorso e até nas mãos.
Uma quantia de 20 ml de sangue do paciente é coletada, centrifugada em um equipamento próprio, e o plasma é separado dos demais componentes, hemácias e leucócitos. O PRP retirado é de cerca de 8 mililitros de plaquetas, o chamado “plasma rico”. Esse material será reaplicado no paciente, e responsável por liberar as proteínas e outras partículas envolvidas no processo de auto-regeneração e cicatrização que o corpo automaticamente se encarrega de conduzir.
Não existe preparo ou repouso, e as mudanças na pele já podem ser vistas após poucos dias da primeira sessão. “Cada pessoa precisa de uma avaliação, mas para um resultado satisfatório, é preciso pelo menos três aplicações”, aconselha Mayara que também informa que é preciso um intervalo de pelo menos um mês entre uma e outra.
Tecnicamente falando, Mayara explica que o plasma é uma parte do sangue com altíssima concentração de plaquetas que tem forte poder de cicatrização. É essa característica que faz o tratamento tão eficiente. “Além disso, não existe risco de alergias ou contraindicações, já que o produto é do próprio paciente”, pontua a farmacêutica esteta. De acordo com ela, é ideal para preencher linhas de expressão e amenizar rugas, como o “bigode chinês” e os “pés de galinha”, e também pode ser utilizado para preenchimento do glúteo e retração das estrias.
A utilização do plasma sanguíneo para acelerar o processo de cicatrização já é um método usado há muito tempo na medicina. Isso porque o plasma concentra 10 vezes mais plaquetas que no volume comum do sangue. O craque de futebol Neymar Jr. fez uso do método em um de suas cirurgias. Já as beldades famosas Luciana Gimenez, Kelly Key, Kim Kardashian e Angelina Jolie, encararam a agulha para manter-se belas.
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PORTAL TERRA
Setor da saúde vive transformação digital, diz especialista
Com 900 healthtechs e regulamentação da telemedicina, saúde deve faturar R$ 313,9 bilhões em 2021; especialista traça o panorama e expectativas para o setor
Diversos setores da economia e da sociedade estão sendo impactados, em maior ou menor grau, por uma onda de transformação digital impulsionada pela pandemia de Covid-19. O setor da saúde – que deve movimentar R$ 313,9 bilhões em todo o país até o final do ano, em um acréscimo de 13,8% em relação a 2020 e de 21,8% em comparação a 2019, conforme Pesquisa IPC Maps, realizada com base em dados oficiais – faz parte deste processo.
Prova disso, o Brasil já tem mais de 900 healthtechs (startups do segmento de saúde), que alcançaram US$ 183,9 milhões (R$ 1032,46 milhões) em investimentos no primeiro semestre de 2021, segundo informações da plataforma inovação aberta Distrito – em 2018, eram apenas 248 negócios do gênero. Ainda segundo a análise, o número de investimentos em healthtechs ultrapassou o valor dos dois últimos anos que, juntos, somaram US$ 177,6 milhões (R$ 997,09 milhões).
Na esteira das inovações impulsionadas pela crise sanitária, a telemedicina também ganha destaque. Em abril de 2020, o Governo Federal sancionou a Lei 13.989, aprovada pelo Congresso, autorizando a prática durante a pandemia no país. Aprovada em novembro, uma complementação permite que, passado o período de crise sanitária, a modalidade seja regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).
De acordo com os indicativos da Saúde Digital Brasil, associação que representa os principais operadores de telemedicina brasileiros, mais de 7,5 milhões de atendimentos remotos foram realizados por cerca de 52,2 mil médicos entre 2020 e 2021. Ainda segundo a entidade, 87% dos atendimentos foram referentes às primeiras consultas, evitando a circulação e aglomeração de pacientes na fase mais crítica da pandemia.
Para Eduardo Dias Jorge, CEO da SISQUAL WFM (Workforce Management) no Brasil – empresa de tecnologia e desenvolvimento de software de gerenciamento de força de trabalho (workforce management) -, a ascensão das healthtechs e os avanços da regulamentação da telemedicina são sinais de que o setor de saúde vive um momento de acelerada transformação digital.
“As transformações aceleradas pela crise sanitária – que ainda estão em curso – não deixam dúvidas de que o futuro do mercado de saúde brasileiro será marcado pela inovação, digitalização e pelo uso cada vez maior da tecnologia em hospitais”, afirma.
Para especialista, hospitais devem investir em WFM
Como exemplo de inovação no segmento de saúde, Dias Jorge afirma que os hospitais devem investir em ferramentas de WFM (Workforce Management, sigla em inglês para designar sistemas de Gerenciamento de Força de Trabalho).
“Com um conjunto de soluções para as operações diárias dos hospitais, o WFM é uma alternativa para aumentar a segurança do paciente e a produtividade do hospital de forma significativa enquanto também eleva a qualidade de vida de todos os colaboradores”, explica.
Para implementar essas ferramentas, segundo o CEO da SISQUAL WFM, as lideranças devem compreender a importância e necessidade de mudança de procedimentos. “Adotar uma solução de WFM traz um aumento significativo na produtividade se for acompanhada de uma mudança de rotinas e processos – o que empresários e gestores hospitalares mais tradicionais ignoram, apresentando resistência para colocar essas mudanças em curso”.
O especialista complementa que, no âmbito da digitalização do setor de saúde, os hospitais devem optar por parceiros que ofereçam soluções para aumentar os índices de segurança dos pacientes e assegurar os níveis de serviço ajustados às suas necessidades reais.
Além disso, para Dias Jorge, vale priorizar soluções que façam a previsão – ou forecast, em inglês – do fluxo de pacientes, ajustando o número de profissionais com determinadas competências para a execução de tarefas específicas, contribuindo para a manutenção dos níveis mínimos de serviço. “Em resumo, investir em inovação, digitalização e uso da tecnologia em hospitais e demais negócios de saúde não é apenas recomendado, mas necessário”, finaliza.
Para mais informações, basta acessar: www.sisqualwfm.com
Website:
http://www.sisqualwfm.com
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ÉPOCA
Por que vacinados ainda podem pegar covid e isso não é falha do imunizante
As notícias de famosos que se infectaram com o coronavírus nas últimas semanas, mesmo após tomarem duas ou três doses, servem de munição para notícias falsas sobre a efetividade das vacinas. Entenda como os imunizantes continuam a proteger, especialmente contra os quadros graves de covid
O cantor Caetano Veloso, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, a apresentadora Maísa, o ator Marcelo Serrado, o influenciador Casimiro Miguel? Várias personalidades divulgaram que receberam um diagnóstico positivo para covid-19 nos últimos dias.
A maioria absoluta já estava vacinada com duas ou três doses da vacina e alguns estão infectados pela segunda vez
Os anúncios serviram de combustível para a criação (ou a reciclagem) de notícias falsas, que acusam os imunizantes de não funcionarem como o esperado.
As notícias também levantaram algumas dúvidas na cabeça das pessoas: se as vacinas são efetivas, como é que tanta gente pegou covid?
Antes de mais nada, é preciso esclarecer que os dados oficiais e os estudos científicos são bem claros e oferecem respostas para esse e outros questionamentos. Mesmo com o avanço da variante ômicron, os imunizantes contra a covid-19 continuam a funcionar para aquilo que eles foram desenvolvidos: a prevenção de casos mais graves da doença, que causam hospitalização e morte.
Entenda a seguir como cientistas, médicos e instituições de saúde seguem confiando no poderio das vacinas testadas e aprovadas em várias partes do mundo – e como elas estão ajudando a conter a pandemia.
A falsa controvérsia ganha terreno
Diante das notícias das celebridades infectadas e dos recordes diários de novos casos de covid-19 em países como Estados Unidos, França e Reino Unido, a efetividade das vacinas voltou a virar motivo de discussão nas redes sociais.
No Brasil, uma das postagens que geraram mais polêmica foi um tuíte da advogada Janaina Paschoal, deputada estadual em São Paulo pelo Partido Social Liberal (PSL).
Ela escreveu: “Vivemos um momento tão intrigante, que pessoas vacinadas, com todas as doses, pegam covid-19 e recomendam a vacinação. Parece piada. Ninguém acha, no mínimo, curioso?”
Até o fechamento desta reportagem, a publicação já contava com mais de 14 mil curtidas e 6 mil compartilhamentos.
A BBC News Brasil entrou em contato com a deputada Janaina Paschoal, que enviou uma nota de esclarecimentos a respeito da polêmica após a postagem no Twitter:
“Nunca neguei a doença, sempre estimulei comportamentos responsáveis e, em vários momentos, incentivei a vacinação. Não obstante, penso que a dinâmica preponderante no Brasil não é saudável”, escreve.
A deputada acredita que “existe uma vedação em se debater a eficácia e os efeitos adversos das vacinas”.
“Querem impor a vacinação, mediante a vedação de direitos básicos, como saúde, educação e trabalho, como se os vacinados não pegassem ou não transmitissem a covid. Não sou contrária à vacinação. Sou contrária à imposição e à obstrução do debate”, finalizou.
Sobre os eventos adversos das vacinas mencionados por Paschoal, as agências regulatórias e diversas entidades científicas nacionais e internacionais são unânimes em afirmar que as doses contra a covid são seguras para pessoas com mais de 5 anos.
Até o momento, os principais efeitos colaterais observados são leves e passam naturalmente após alguns dias. Entre os principais incômodos listados, destacam-se: dor e vermelhidão no local da picada, febre, dor de cabeça, cansaço, dor muscular, calafrios e náuseas.
Os eventos mais graves, como anafilaxia, trombose, pericardite e miocardite (inflamações no coração), são consideradas raros pelas autoridades – e os benefícios de tomar as doses superam, de longe, os riscos observados, asseguram as agências.
Já a respeito da discussão sobre a eficácia e o fato de indivíduos vacinados pegarem e transmitirem o coronavírus, o pediatra e infectologista Renato Kfouri esclarece que a primeira leva de vacinas contra a covid-19, da qual fazem parte CoronaVac e os produtos desenvolvidos por Pfizer, AstraZeneca, Janssen, entre outras, tem como objetivo principal reduzir o risco desenvolver as formas mais graves da doença, que estão relacionados a hospitalizações e mortes.
“As vacinas protegem muito melhor contra as formas mais graves do que contra as formas moderadas, leves ou assintomáticas da covid. Quanto mais grave o desfecho, maior a eficácia delas”, resume Renato Kfouri, que é diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
A meta principal desses imunizantes, portanto, nunca foi barrar a infecção em si, mas tornar essa invasão do coronavírus menos danosa ao organismo.
Esse mesmo racional se aplica à vacina contra a gripe, disponível há décadas. A dose, oferecida todos os anos, não previne necessariamente a infecção pelo vírus influenza, mas evita as complicações frequentes nos grupos mais vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos.
Analisando o cenário mais amplo, essa proteção contra as formas mais severas têm um impacto direto em todo o sistema de saúde: diminuir a gravidade das infecções respiratórias é sinônimo de prontos-socorros menos lotados, maior disponibilidade de leitos de enfermaria ou UTI e, claro, mais tempo para a equipe de saúde tratar os pacientes de forma adequada.
E os dados mostram que as vacinas estão cumprindo muito bem esse papel: de acordo com o Fundo Commonwealth, a aplicação das doses contra o coronavírus evitou, até novembro de 2021, um total de 1,1 milhão de mortes e 10,3 milhões de hospitalizações só nos Estados Unidos.
Já o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) calculam que 470 mil indivíduos com mais de 60 anos tiveram as vidas salvas em 33 países do continente desde que a vacinação contra a covid começou por lá.
O que explica a situação atual?
Mesmo diante das informações sobre o papel principal dos imunizantes, é inegável que a frequência de reinfecções ou de diagnósticos positivos entre vacinados aumentou nos últimos tempos. E isso pode ser explicado por três fatores.
O primeiro deles é simples: acabamos de sair do período de Natal e Réveillon, em que as pessoas se aglomeram e fazem festas. Isso, por si só, já aumenta o risco de transmissão do coronavírus.
Segundo, passado praticamente um ano desde que as doses começaram a ficar disponíveis em algumas partes do mundo (inclusive no Brasil), os especialistas aprenderam que a imunidade contra a covid pós-vacinação não dura para sempre.
“Com o passar do tempo, vimos que o nível de proteção cai. Essa queda vai ser maior ou menor dependendo do tipo de vacina e da idade de cada indivíduo”, explica Kfouri.
“Isso deixou evidente a necessidade da aplicação de uma terceira dose, primeiro para os idosos e imunossuprimidos, depois para toda a população adulta”, complementa o médico.
O terceiro fator tem a ver com a chegada da variante ômicron, que é mais transmissível e tem capacidade de “driblar” a imunidade obtida com as vacinas ou com um quadro prévio de covid.
“Diante disso, a infecção em indivíduos vacinados deve ser vista como algo absolutamente comum e vamos precisar aprender a conviver com essa situação”, acredita Kfouri.
“Felizmente, esse aumento recente de casos de covid tem se traduzido numa menor taxa de hospitalização e mortes, especialmente entre indivíduos que já foram vacinados”, observa o diretor da SBIm.
“Ou seja: a vacina continua protegendo contra as formas mais graves, como esperado”, conclui.
Os gráficos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) mostram claramente esse efeito das vacinas na prática.
Como você confere abaixo, a taxa de hospitalizações por covid-19 entre os não vacinados (linha azul) é muito superior quando comparada aos indivíduos que haviam recebido suas doses (linha verde) até novembro.
Ainda de acordo com o CDC, algo parecido acontece com o risco de infecção e de morte pelo coronavírus.
Até outubro, indivíduos não vacinados (linha preta) tinham um risco 10 vezes maior de testar positivo e um risco 20 vezes superior de morrer por covid na comparação com quem já havia recebido a dose de reforço (linha azul escuro).
Mas o que aconteceu mais recentemente, a partir de dezembro, com a chegada da variante ômicron? Mais atualizados, os gráficos do sistema de saúde de Nova York, também nos EUA, mostram uma diferença gritante.
A partir do início de dezembro, a curva de casos, hospitalizações e mortes na cidade sobe vertiginosamente entre os não vacinados (linha roxa), e se mantém estável, ou com um ligeiro aumento, entre quem tomou as doses (linha laranja), como você pode conferir nas três imagens a seguir:
Num relatório recente, a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido chegou a uma conclusão parecida.
Uma das análises incluída no artigo foi feita na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e mostra que, caso o indivíduo seja infectado com a ômicron, o risco de hospitalização é 81% menor se ele tiver tomado as três doses do imunizante.
Já uma segunda pesquisa, feita pela própria agência, demonstra que as três aplicações de vacinas têm uma efetividade de 88%, embora ainda não se saiba quanto tempo dura essa proteção e se haverá necessidade de reforços nos próximos meses.
Infelizmente, não existem dados semelhantes sobre a realidade brasileira – os ataques aos sistemas de informática do Ministério da Saúde no início de dezembro ainda não foram 100% resolvidos e impossibilitam o acesso aos números de hospitalizações e mortes por infecções respiratórias das últimas semanas.
Para Kfouri, todas essas evidências só reforçam a importância da vacinação num contexto de circulação da ômicron e aumento de casos.
“É absolutamente errado pensar que não adianta tomar as doses porque todos vão ficar doentes mesmo assim. A vacina consegue transformar a covid numa enfermidade mais simples, que pode ser tratada em casa na maioria das vezes”, afirma.
“Só vamos sair da pandemia com uma alta cobertura vacinal da população, incluindo as crianças, e o respeito aos cuidados básicos, como o uso de máscaras, a prevenção de aglomerações e a lavagem das mãos”, completa o especialista.
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PORTAL R7
Saúde recebeu 24 mil contribuições em consulta sobre vacina a crianças
Ministério informou número nesta segunda-feira. Consulta pública foi concluída no último domingo às 23h59
O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (3) que recebeu 24 mil contribuições na consulta pública sobre vacinação contra Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. A consulta foi aberta no dia 23 de dezembro e concluída no último domingo (2) às 23h59.
Em nota enviada à reportagem, a pasta ressaltou que “a recomendação do Ministério da Saúde é pela inclusão deste público no Plano Nacional de Operacionalização das Vacinas Contra a Covid-19”, mas que só formalizará sua decisão na próxima quarta-feira (5). “Mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária está prevista para iniciar em janeiro”, afirmou, deixando a questão em aberto.
Será realizada na próxima terça-feira (4) uma audiência pública organizada pelo ministério sobre a vacinação de crianças. O R7 pediu à pasta a lista de especialistas que vão falar na ocasião, mas a pasta respondeu apenas que “foram convidados especialistas e representantes de entidades ligadas ao tema”, sem informar os nomes. O anúncio da decisão sobre a imunização ocorre na quarta-feira (5).
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o uso da vacina Comirnaty, da Pfizer, em crianças no dia 16 de dezembro, e desde então há muita resistência por parte do governo federal, com falas do presidente que questionam a segurança do imunizante. Jair Bolsonaro e o ministro Queiroga já se manifestaram favoráveis à exigência de prescrição médica para que as crianças sejam vacinadas.
A medida, entretanto, é questionada por especialistas, que dizem que a ação pode retardar e dificultar a vacinação de parte da população que tem dificuldade de acesso a médicos. O ministro da Saúde chegou a criticar prefeitos e governadores contrários à exigência com o argumento de que a maioria não é da área médica.
No último dia 27, Bolsonaro afirmou que não vai vacinar a filha, Laura, que tem 11 anos, contra a Covid-19. “Espero que não haja interferência do Judiciário, porque a minha filha não vai se vacinar, [quero] deixar bem claro”, afirmou, referindo-se ao STF (Supremo Tribunal Federal). Ele estava desde a data no litoral de Santa Catarina, em São Francisco do Sul, onde passava alguns dias de férias com a família, mas passou mal na madrugada desta segunda-feira (3) e foi internado em São Paulo (SP).
Em pronunciamento no último dia 31, o presidente voltou a falar no assunto. ‘Também, como anunciado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendemos que as vacinas para crianças entre 5 e 11 anos sejam aplicadas somente com o consentimento dos pais e prescrição médica. A liberdade tem que ser respeitada’, afirmou.
A postura é amplamente criticada pela sociedade científica, tendo em vista que a vacinação foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A SBC (Sociedade Brasileira de Pediatria) já defendeu publicamente a vacinação de crianças contra a Covid-19. Outros órgãos e entidades também já se manifestaram em defesa da segurança da vacina em crianças, como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que produz vacinas no Brasil.
A própria secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, Rosana de Melo, já informou em nota enviada ao STF que a vacinação em crianças de 5 a 11 anos é segura.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 384 novos casos e 4 mortes em 24 horas
Ludymila Siqueira
Goiânia – Dados atualizados na tarde desta segunda-feira (3/1) apontam que em Goiás foram registrados 384 novos casos de covid-19 e 4 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Goiás já contabiliza 948.282 infecções do novo coronavírus e 24.699 óbitos confirmados desde o início da pandemia.
No território goiano há ainda 595.190 casos e 384 mortes em investigação para saber se tem alguma relação com a covid-19. Outras 293.612 infecções foram descartadas pela saúde estadual. A taxa de letalidade do vírus é de 2,61%.
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A REDAÇÃO
Aparecida libera serviço de telemedicina para pacientes com sintomas gripais
Moradores de Aparecida de Goiânia com sintomas gripais ou de dengue podem contar com um serviço de telemedicina implantado pela prefeitura da cidade. O atendimento é agendado pelo aplicativo Saúde Aparecida.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida, as duas iniciativas têm o objetivo de desafogar as cinco unidades de urgência e emergência do município (UPAS’s Flamboyant, Buriti Sereno e Brasicon e os Cais Nova Era e Colina Azul), que há uma semana registraram aumento de 32% na procura por atendimento médico com pacientes da cidade e também vindos de outros municípios, inclusive da Região Metropolitana de Goiânia.
As medidas são destinadas a pessoas com sintomas como febre, coriza, tosse, dor de cabeça e prostração, bem como dores musculares e nas juntas, dentre outros. “Estamos trabalhando acima de nossa capacidade para não deixar ninguém desassistido, nossa prioridade é cuidar das pessoas e salvar vidas, essa é uma determinação categórica do prefeito Gustavo Mendanha”, ressalta o secretário de Saúde do município, Alessandro Magalhães.
O secretário acrescenta que as medidas de abertura das UBS’s e da telemedicina foram discutidas e planejadas com rigor técnico pela SMS e moldadas para a capacidade de atendimento de Aparecida. “Estamos testando o sistema e sanando possíveis entraves para que nesta segunda-feira tudo esteja funcionando com a máxima eficiência possível para facilitar a vidas das pessoas e agilizar os atendimentos com mais segurança e conforto”.
Como acessar o serviço
O superintendente de Atenção à Saúde Gustavo Assunção informa que “o nosso aplicativo que já faz o agendamento do teste RT-PCR de detecção da covid-19 e da vacinação também ofertará o serviço de telemedicina para que as pessoas que tenham sintomas gripais ou de dengue possam fazer seu agendamento com mais comodidade. Após o agendamento, o usuário já saberá o dia e a hora em que receberá a ligação de um médico que fará uma consulta de telemedicina para passar orientações, e, se necessário, fazer o encaminhamento para uma unidade de saúde”.
O sistema começa a funcionar efetivamente nesta segunda-feira, 3, com 300 vagas disponíveis diariamente, das 8h às 18h. O acesso ao serviço também pode ser feito pelo site da Prefeitura clicando no link e depois é só aguardar a ligação do médico no dia e hora marcados.
O agendamento é feito na área “Teste Covid / Telemedicina”. Ao clicar nesse ícone, o paciente é direcionado a um rápido questionário para indicar os sintomas que apresenta ou se teve contato com algum caso confirmado. Em seguida, ele já tem a opção de agendamento da consulta via Telemedicina e já pode escolher o dia e horário do atendimento.
Expectativa positiva
“Nossa expectativa com mais essa novidade é muito boa, é a de desafogar a rede de urgências e emergências tratando casos leves e simples que podem ser conduzidos de forma remota pela telemedicina. Os casos mais severos e com risco de agravamento deverão ser encaminhados às UPAS’s e aos CAIS’s. Temos, no total, 45 unidades para atender presencialmente no que for necessário e a telemedicina pode, ao mesmo tempo, minimizar danos e desconfortos para os pacientes”, ressalta o superintendente.
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HGG inaugura canal no WhatsApp de atendimento a pacientes
O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) lançou neste início de ano um novo canal de comunicação via WhatsApp. O sistema funciona pelo número (62) 3209-9800. Por meio do aplicativo, os pacientes poderão ter informações sobre consultas, exames e cirurgias, consultar boletins médicos e registrar manifestações junto à ouvidoria do hospital. O horário para entrar em contato pelo WhatsApp do HGG é de segunda a sábado das 7 às 19 horas.
De acordo com Natalie Alves, diretora de enfermagem do HGG, a implementação da nova ferramenta contribui para melhorar o acesso do usuário à unidade de saúde. “O uso do WhatsApp possibilitará uma comunicação mais efetiva do paciente com o hospital, uma vez que a ferramenta permite uma troca de informações de forma mais rápida e dinâmica, com registros de datas e horários de atendimento, facilitando o acesso dessas informações em caso de dúvidas a qualquer momento”, descreve.
Natalie afirma que o novo canal vem para agregar aos meios de comunicação que já existem no hospital. Caso o paciente não use o aplicativo, ele poderá entrar em contato com a unidade pela Central de Relacionamento por meio de ligação para o telefone (62) 3209-9800.
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Hospital Estadual de Itumbiara passa atender média complexidade
O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos inicia nesta semana as atividades como unidade geral para atendimento de média complexidade. Com o encerramento dos trabalhos do local como centro de covid-19, o contrato emergencial com a Organização Social Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) foi finalizado e os trabalhos serão desenvolvidos pelo Instituto Brasileiro de Gestão Compartilhada (IBGC). O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, esteve no hospital nesta segunda-feira (3/01), para visita técnica.
“Com a abertura de leitos clínicos e cirurgias no Hospital de Itumbiara São Marcos, a estratégia do Governo de Goiás de regionalizar a saúde é incrementada, fortalecendo a assistência da Macrorregião Centro-Sudeste do Estado”, destacou o titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) durante a visita. A unidade recebeu obras para reforma e adequação desde sua reabertura, em julho do ano passado, já com o objetivo de, após a fase crítica da pandemia do coronavírus, ter o escopo de assistência ampliado.
Segundo a diretora-geral da OS IBGC, Mara Rúbia de Souza, a implantação de serviços especializados com o fim dos trabalhos como centro exclusivo para covid-19 é um desafio para que seja prestada uma atenção à saúde de excelência e humanizada. “Nossas equipes estão preparadas para entregar um atendimento de saúde com a qualidade que a população espera”, frisa Mara Rúbia.
Os leitos do Hospital de Itumbiara serão implantados gradativamente, conforme as especialidades forem sendo incorporadas. A unidade já dispõe de atendimentos de buco-maxilo-facial, neurologia, cirurgia vascular, ortopedia, otorrinolaringologia e cardiologia. Durante este mês de janeiro, o local contará com 20 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 54 de enfermaria. Em breve, inicia a assistência de traumatologia e ortopedia. O centro cirúrgico, que conta com três salas, está sendo adaptado com equipamentos modernos para realizar os procedimentos.
A diretora-geral da unidade, Danielly Jesus, enalteceu o empenho de todos da equipe para realizar um trabalho de excelência e qualidade humana. “Vamos lembrar sempre que no leito está um paciente e que ele é o amor de alguém As pessoas confiam suas vidas em nós e, por isso, precisamos prestar uma atenção humanizada e focada nas boas práticas”, disse.
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JORNAL OPÇÃO
Hospital Estadual da Criança e do Adolescente entrará em funcionamento nos próximos dias
Por Italo Wolff
O Estado adquiriu por R$ 128 milhões o Hospital do Servidor, do Ipasgo, e destinou a estrutura para atendimento de crianças e adolescentes
O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) deve entrar em atividade nos próximos dias. O centro especializado contará com 78 leitos, sendo 20 UTIs, além de pronto-socorro, setor de exames de imagens, realização de cirurgias eletivas e atendimento ambulatorial. Ganhos com a nova unidade são o setor de exames de imagem. o Hospital Materno-Infantil não dispunha de aparelho de tomografia, sendo necessário encaminhar os pacientes que necessitavam do exame para outros hospitais.
No local também serão oferecidos broncoscopia, endoscopia, raio X, ultrassonografia, ecocardiografia, eletrocardiografia, entre outros. O local vai abrigar a estrutura e equipe do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento, que será dividido e ficará com o atendimento de ginecologia e obstetrícia, como referência para o atendimento da mulher e do recém-nascido.
“É para ser o top da medicina. Criança em Goiás que tem má-formação congênita, doenças cardiológicas graves não vai mais para São Paulo, vai para Goiânia para ter cirurgia de padrão internacional”, destaca o governador Ronaldo Caiado. O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, adquiriu o Hospital do Servidor, que antes pertencia ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). O valor de R$ 128.806.908,96 foi pago na íntegra na última quinta-feira, 30.
“Olha só que maravilha, aquele hospital todo ali como Hospital da Criança, seja ela recém-nascida, jovem com 12 anos, 14 anos de idade. Isso tudo será referência não só no Centro-Oeste”, destaca Caiado. “Nenhum outro Estado tem essa estrutura como a nossa. Isso dá dignidade aos filhos de nossas famílias. Esse hospital terá função específica de atender crianças que, hoje, não têm onde operar, para onde ir. Teremos uma estrutura digna, o Hospital da Criança”, ressalta.
A lei que autorizou o Ipasgo a vender a unidade foi aprovada, em votação definitiva, pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) no final do ano passado e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado. Segundo o documento, de 15 de dezembro de 2021, ficou autorizado “alienar para o Estado de Goiás, na modalidade venda ou permuta, o Hospital do Servidor Público”. A venda foi condicionada à autorização expressa do Conselho Deliberativo do Instituto, que também definiu o valor do trâmite e as condições para o recebimento do imóvel.
“É importante ressaltar que o Estado não fechou serviço, muito pelo contrário, trabalhamos para ampliar, realizando uma transferência segura e planejada”, explica Ismael Alexandrino. “Esse hospital nasceu da necessidade do governador Ronaldo Caiado de melhorar a assistência pediátrica no Estado de Goiás. Nossa missão é impactar vidas e a vida de cada criança importa”, ressalta. Na rede estadual de saúde há profissionais de qualidade e que agora vão prestar assistência em um lugar adequado e com condições para desenvolver um bom trabalho.
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Presidente da Câmara Deliberativa do Ipasgo ingressa com ação no Judiciário para rever valor da venda do prédio
Por Acaray Martins
Contratação de empresa especializada para avaliar a venda foi solicitada. Apesar de valor inicial de R$ 150 milhões, compra foi feita por R$ 128 milhões. SES aponta que negociação seguiu trâmites legais
A Câmara Deliberativa do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) ajuizou ação judicial para rever a venda do Hospital do Servidor de Goiás para a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O prédio, onde passará a funcionar o Hospital da Criança, foi adquirido por R$ 128 milhões e será destinado a atender crianças e adolescentes.
Para o presidente da Câmara Deliberativa, Luís Cláudio Coelho de Jesus, o governo utilizou de uma manobra para adquirir o imóvel. Uma reunião extraordinária teria sido convocada por meio do presidente do Ipasgo, Leonardo Lobo, que aprovou a venda. A decisão teria causado prejuízo superior a R$ 222 milhões.
Segundo Luís Cláudio Coelho, a estimativa de valor da venda do Hospital do Servidor girava em torno de R$ 150 milhões. A informação teria sido, inclusive, afirmada, em 16 de dezembro, pelo secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino.
O presidente do conselho informou que, em 17 de dezembro de 2021, os membros do Conselho Deliberativo do Ipasgo se reuniram para deliberar sobre a venda do hospital do servidor. Após discussão, Leonardo Lobo apresentou oferta de venda por apenas R$128 milhões.
Os quatro membros que representam os servidores e o representante dos hospitais e laboratórios prestadores de serviço do Ipasgo, por sua vez, suspenderam a votação. Além disso, solicitaram a cópia integral do processo administrativo de venda do hospital para análise dos laudos de avaliações existentes.
O presidente da Câmara destacou que, na manhã do dia 23 de dezembro, foi surpreendido com a venda, uma vez que o presidente do Ipasgo, sem conhecimento dos quatro membros do CDI, representantes dos mais 600 mil usuários, convocou reunião extraordinária. Além de Leonardo Lobo, participaram da reunião representantes do Poder Executivo, da Federação dos Hospitais e laboratórios. Desta forma, aprovaram a venda do hospital do servidor por 128 milhões.
No processo que tramita no Judiciário, Luís também solicitou a contratação de uma empresa especializada para avaliar a venda do prédio. “Esse hospital foi construído para colocar em funcionamento várias especialidades aos 600 mil usuários. Eles deveriam ter ouvido os servidores públicos”, afirmou o presidente.
Hecad
Com a venda do antigo Hospital do Servidor, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, pertencente a Secretaria Estadual de Saúde deve entrar em funcionamento nos próximos dias. A nova unidade contará com 78 leitos, sendo 20 Unidades de Terapia Intensiva, além de pronto-socorro, setor de exames de imagens, realização de cirurgias eletivas e atendimento ambulatorial. Um ganho com a nova unidade é o setor de exames de imagem. o Hospital Materno-Infantil não dispunha de aparelho de tomografia, sendo necessário encaminhar os pacientes que necessitavam de exames para outros hospitais.
Nota SES-GO
Procurada pelo Jornal Opção, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás emitiu nota sobre a venda do prédio do Hospital do Servidor. Segundo a pasta, todo o processo para aquisição do prédio, que antes pertencia ao Ipasgo, seguiu os trâmites legais, como aprovação pela Assembleia Legislativa de Goiás (Goiás) e pelo Conselho Deliberativo do Ipasgo (CDI). Além disso, houve sanção de lei estadual que permitiu o ato. Inicialmente, o valor estimado era de R$ 150 milhões, entretanto, após análises, a compra pela SES-GO foi realizada por R$ 128 milhões, conforme definição do CDI.
A secretaria ressaltou que, no local, funcionará o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, que irá suprir uma demanda que clama há anos por soluções concretas no Estado. Haverá estruturação de um serviço de pediatria que atenderá todos os goianos de forma integral, universal e equânime, sendo referência na área.
Em relação aos serviços do Ipasgo, os servidores que contribuem com o plano não serão desassistidos, pois o planejamento para o Instituto é de ampliação da rede credenciada, com descentralização dos serviços em diferentes unidades de saúde, localizadas em pontos estratégicos de todo o território goiano e não somente na capital, como seria com o Hospital do Servidor.
Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa o que segue:
– Todo o processo para aquisição do prédio, que antes pertencia ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), seguiu os trâmites legais, como aprovação pela Assembleia Legislativa de Goiás (Goiás) e pelo Conselho Deliberativo do Ipasgo (CDI), além de sanção de Lei estadual permitindo o ato. Inicialmente, o valor estimado era de R$ 150 milhões, entretanto, após análises a compra pela SES-GO foi realizada por R$ 128 milhões, conforme definição do CDI.
– No local, funcionará o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, que irá suprir uma demanda que clama há anos por soluções concretas no Estado, que é a estruturação de um serviço de pediatria que atenderá todos os goianos de forma integral, universal e equânime, sendo referência na área.
– Em relação aos serviços do Ipasgo, os servidores que contribuem com o plano não serão desassistidos, pois o planejamento para o Instituto é de ampliação da rede credenciada, com descentralização dos serviços em diferentes unidades de saúde, localizadas em pontos estratégicos de todo o território goiano e não somente na capital, como seria com o Hospital do Servidor.
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O HOJE
Mãe denuncia que bebê teve braço deslocado em hospital
Uma mãe denunciou que o filho teve o braço esquerdo deslocado durante o parto na Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia. A autônoma Vanessa Tomé registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. A Secretaria Municipal de Saúde informa que abriu sindicância para apurar os fatos.
De acordo com a denúncia, após o parto, ocorrido no dia 18 de dezembro de 2021, o pediatra teria notado uma fratura no braço do bebê. ‘Não tive assistência, o que me gerou revolta, pois não é normal quebrar o braço de um bebê’, diz a mãe.
No dia seguinte, a mãe foi encaminhada para Unidade de Pronto Atendimento do Buriti Sereno para realização de raio-x. Foi constatado que houve uma fratura no braço esquerdo da criança. Assim, foi necessário imobilizar o local.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia informou que abriu uma sindicância para apurar os fatos e enviou todos os prontuários da paciente para a Comissão de Ética do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).
‘A SMS lamenta profundamente o ocorrido e destaca que, infelizmente, essas intercorrências, no caso, uma fratura de clavícula do bebê, podem acontecer durante o procedimento de parto normal e que a equipe da Maternidade tem dado todo o apoio à mãe e à criança’, diz a nota.
Além disso, a SMS diz que o recém-nascido passou por avaliação com ortopedista da rede municipal e que o profissional adotou o tratamento conservador de fratura. Além disso, orienta que, em caso de dor aguda, os familiares podem buscar assistência na UPA Buriti, que oferece atendimento emergencial em ortopedia 24 horas.
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Assessoria de Comunicação