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DESTAQUES
Covid-19: Fiocruz investiga hesitação de pais em vacinar crianças
Artigo – Os conflitos entre os conselhos profissionais de classe da saúde
‘É irracional cobrar atestado no cenário atual da pandemia’, diz advogada trabalhista
Sociedade de Pediatria pede investigação contra Bia Kicis, deputada que confessou ter vazado dados de médicos
Chile anuncia mudanças no isolamento e gestão da pandemia por variante ômicron
Brasil registra 74.134 casos e 121 mortes por covid-19 em 24h, diz Conass
Quarta dose da vacina anticovid é ‘menos’ eficaz contra ômicron, diz hospital israelense
Testes de Covid no buraco negro
Exame com saliva pode ser mais eficaz que teste de nariz
Carnaval, grandes eventos e baladas serão proibidos em Goiânia
Manter uma boa relação com o espelho tem motivado os brasileiros a procurarem recursos estéticos; diz profissional
AGÊNCIA BRASIL
Covid-19: Fiocruz investiga hesitação de pais em vacinar crianças
Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que contou com 15.297 pais, mães ou responsáveis por crianças e adolescentes indicou que mais de 80% pretendem vacinar seus filhos contra a covid-19. Chamada de VacinaKids, a pesquisa investiga os motivos da hesitação vacinal e aplicou um questionário online que teve 70,55% de participação de pais da região Sudeste, 11,13% do Sul, 8,27% do Nordeste, 7,6% do Centro-Oeste e 2,4% do Norte.
Segundo as respostas apresentadas, a hesitação é maior na faixa etária de 0 a 4 anos, que ainda não foi contemplada pela vacinação. Entre os pais dessas crianças, o percentual que não pretende vacinar foi 16,4%. A hesitação vacinal foi menor entre os pais de crianças de 5 a 11 anos, com 12,8%, e chegou a 14,9% entre os responsáveis por adolescentes.
A pesquisa analisa que os principais motivos associados à hesitação vacinal foram medo de reações adversas e supostos efeitos de longo prazo, minimização da gravidade da pandemia e a falsa ideia de que quem teve covid-19 não precisa se vacinar. Entre suas respostas, esses pais também declararam com frequência que discordam que a vacina tornaria o retorno escolar mais seguro e que acreditam que a imunidade natural é uma opção melhor de proteção do que a vacina.
Outras crenças mencionadas pelos entrevistados foram a de que a vacina precisa de mais tempo para ser considerada segura e a de que as crianças e adolescentes não têm nenhuma chance de ficar grave se contrair a covid-19. Também houve respostas no sentido de preferir produtos naturais à vacinação.
A Fiocruz ressalta que a vacinação de crianças de 5 a 11 com a vacina da Pfizer é segura e eficaz, e conta com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e outras autoridades sanitárias do mundo, como a dos Estados Unidos, onde 8,7 milhões de doses já foram aplicadas nessa faixa etária.
A coordenadora do estudo, a pediatra e pesquisadora clínica do Instituto Fernandes Figueira/Fiocruz, Daniella Moore, cita dados do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos que mostram que vacinação de crianças é segura e transcorre naquele país com a ocorrência de cerca de 4 mil eventos adversos, sendo 97% leves, entre as mais de 8 milhões de doses aplicadas.
‘O relatório mostra que aproximadamente 8,7 milhões de doses da vacina Pfizer-BioNTech Covid-19 foi administrada em crianças nessa faixa etária durante o período de 3 de novembro a 19 de dezembro de 2021. Dessas 8,7 milhões de doses, foram notificados 4.249 eventos adversos, o que representa apenas 0,049% das doses aplicadas. A grande maioria (97,6%) dos efeitos notificados foi leve a moderado, como dor no local da injeção, fadiga ou dor de cabeça. Ou seja, a vacina é, de fato, segura e os dados comprovam a sua segurança, mostrando, na sua maioria, efeitos adversos que mães e pais já têm experiência em lidar com outras vacinas do calendário vacinal”, conta Daniella.
A pesquisadora ressalta que a ocorrência de miocardite, que é uma inflamação do músculo cardíaco, foi registrada em 11 crianças dessa faixa etária que foram vacinadas, e todas se recuperaram. A complicação é um dos principais medos citados por pais que hesitam em vacinar seus filhos, mas a pediatra lembra que a covid-19 também pode causar essa inflamação, especialmente quando a doença evolui para um quadro de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica.
‘Alguns pais subestimam a gravidade da doença em crianças. No entanto, apesar da covid-19 ser considerada menos grave em crianças quando comparada a adultos, elas ainda assim ficam doentes, podem ficar graves e ter evoluções desfavoráveis’, alerta Daniella.
No ano passado, foram hospitalizados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid-19 quase 20 mil crianças e adolescentes. Segundo levantamento realizado pela Fiocruz, 1.422 menores de idade morreram vítimas pela covid-19 até o dia 4 de dezembro do ano passado, sendo 418 em menores de 1 ano; 208, de 1 a 5 anos; e 796, de 6 a 19 anos.
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O ESTADO DE MINAS
Artigo – Os conflitos entre os conselhos profissionais de classe da saúde
Atualmente, além dos médicos, temos os biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, dentistas e até fisioterapeutas atuando na área estética
Os médicos, dentistas e demais profissionais da saúde possuem suas atividades fiscalizadas e regulamentadas pelos seus respectivos conselhos de classe. Esses conselhos são autarquias que visam fiscalizar o exercício técnico e moral das profissões regulamentadas.
Embora a Constituição Federal de 1988 assegure o livre exercício de qualquer trabalho, o mesmo dispositivo legal prevê que para alguns casos é necessário que sejam atendidos certos requisitos legais, conforme se verifica do inciso XIII de seu artigo 5º, segundo o qual ‘é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer’.
Tais entidades fazem parte da administração pública indireta. Sua criação decorreu da descentralização das atividades do Estado, visando atuar em ramos específicos (como a fiscalização de atividades regulamentadas). Exercem, portanto, uma atividade pública, tendo o interesse público como alvo, e não somente os interesses da classe à qual representam. Atuam vinculadas aos princípios da administração pública e, dentre uma série de eventuais desatendimentos a estes, podemos citar como exemplo o ‘desvio de poder’ (quando os atos não atendem ao interesse público).
Tendo em vista esses fatos, essas autarquias têm mesmo atendido ao interesse público? Atualmente, esse é o questionamento de muitos, que entendem a constante ‘disputa’ entre os conselhos como uma mera defesa da reserva de mercado de seus respectivos membros, sobretudo em relação aos procedimentos estéticos, que têm sido o grande pivô dessa disputa.
Atualmente, além dos médicos, temos os biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, dentistas e até fisioterapeutas atuando na área estética. Isso sem falar no esteticista, profissão regulamentada pela Lei 13.643/18, que compreende ainda o cosmetólogo e o técnico em estética. E, em meio a uma verdadeira ‘guerra dos conselhos’, cada qual defendendo mais autonomia a seus membros, a justiça tem atuado cada hora em um sentido diferente, tornando tudo ainda mais confuso.
No caso dos enfermeiros, os procedimentos estéticos foram previstos pela Resolução nº 529/16 do COFEN (suspensa pelo Tribunal Federal da 1ª Região, alegando exercício ilegal da medicina). Em 2020, o COFEN publicou a Resolução 626, criando a figura do ‘enfermeiro esteta’ e listando os procedimentos autorizados.
Os biomédicos atuam na estética com base nas Resoluções do CFBM 197/2011 (que prevê procedimentos invasivos não cirúrgicos), 200/2011 (que cria a figura do ‘biomédico esteta’) e 214/2012 (que elenca as substâncias que podem ser usadas), todas elas questionadas pelo CFM.
Em relação aos farmacêuticos, o CFF publicou a Resolução 573/2013 que prevê a atuação na saúde estética (questionada pelo CFM por afronta ao ato médico). Decisões judiciais autorizaram os procedimentos estéticos não invasivos. As resoluções 573/2013, 616/2015 e 645/2017 do CFF indicam os procedimentos autorizados.
Sobre os dentistas, a ‘harmonização orofacial’ foi reconhecida como especialidade pela Resolução CFO 198/2019. A justiça autorizou o uso da toxina botulínica, não o considerando invasivo, e em seguida a laserterapia e a bichectomia. Em 2020, a Resolução 230 do CFO vetou procedimentos como a blefaroplastia e a rinoplastia (dentre outros), mas existem inúmeros questionamentos e decisões na justiça.
Se por um lado o CFM busca enquadrar os procedimentos estéticos como invasivos e limitar a atuação dos outros profissionais, de outro lado os demais conselhos e profissionais alegam o contrário, e buscam garantir seu direito de atuação.
Nesse contexto, diante da total desconexão científica entre os conselhos federais (que sequer se entendem sobre o que é ou não invasivo), a justiça tem decidido questões sobre as quais os próprios conselhos possuem conhecimento infinitamente maior, mas não entram em acordo, passando à sociedade a impressão de travarem uma disputa de caráter exclusivamente corporativista.
Notamos que, na maior parte das disputas, o CFM sustenta que a incapacidade dos demais profissionais para atuar em procedimentos invasivos coloca os pacientes em risco de deformidades, e até de óbito, por falta de conhecimento técnico e científico. Argumento considerado razoável por grande parte dos interlocutores. Contudo, outros apontam uma grande contradição na narrativa do conselho.
Isso porque o próprio CFM não exige que um médico seja especialista para atuar em qualquer ramo da medicina, podendo exercê-la em sua plenitude nas mais diversas áreas, sendo vedada somente a divulgação de especialidade que não possui. Ora, se são exigidos pelo próprio CFM, a título de exemplo, 6 anos de residência médica para se tornar um cirurgião plástico, qual o sentido de permitir que qualquer um atue na especialidade, sem tal imersão de aprendizado? Sob esse prisma, muitos entendem que a vedação do CFM tão somente da divulgação de especialidade que não possui (mas não de a praticar) chega a ser absurda. Sem dúvidas, um argumento pertinente.
O crime de exercício ilegal da medicina encontra-se previsto no art. 282 do Código Penal: ‘Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites’. Vemos que não se enquadra na conduta somente quem não possui a devida autorização, mas também quem ‘excede seus limites’. Para muitos especialistas, seria este o caso dos que atuam sem a devida titulação. Outro argumento interessante.
Por outro lado, temos um contra-argumento bastante plausível: um médico com 30 anos de experiência em uma determinada área, mas sem deter o título de especialista, não teria até mais condições técnicas de conduzir uma cirurgia invasiva de alta complexidade do que um recém-titulado? Sem dúvidas, vale a reflexão.
Se há fortes argumentos contra a posição sustentada pelos demais conselhos federais, o CFM também não escapa da crítica, conforme exposto. Contudo, não pretendemos aqui fazer um juízo de valor sobre o tema, mas somente discorrer sobre os fatos e argumentos de cada lado, até porque também nos falta conhecimento técnico e científico para nos posicionarmos. Mas expor os fatos e cobrar que os conselhos se entendam e visem o interesse público em primeiro lugar, além de um direito, é obrigação de todos.
O tema enfrentado é de altíssima complexidade. Ninguém possui mais legitimidade e conhecimento técnico para enfrentá-lo senão os próprios conselhos profissionais das classes envolvidas. Contudo, tal enfrentamento deve ocorrer livre de vícios e corporativismo (e se possível, livre do Poder Judiciário), de forma que as autarquias cumpram seu papel junto à sociedade e conduzam a atuação de suas classes profissionais atendendo à sua função social para que a sociedade não siga totalmente perdida (assim como os próprios profissionais) entre resoluções contraditórias, pareceres corporativistas e decisões judiciais conflitantes.
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BBC BRASIL
‘É irracional cobrar atestado no cenário atual da pandemia’, diz advogada trabalhista
Dois dias após a virada do ano, o funcionário temporário de um órgão público de 39 anos acordou com dor de garganta, tosse e dor no corpo, principalmente nas pernas.
Na segunda-feira, 3 de janeiro, estava prevista sua volta ao trabalho presencial, após quase dois anos exercendo suas funções à distância, devido à pandemia de covid-19.
“Os especialistas recomendam que a gente não vá no pronto-socorro se está com sintomas leves, mas eu precisei ir para ter o atestado”, conta o funcionário, que preferiu não ter seu nome citado.
Covid-19: ‘Meu chefe ameaçou cortar meu salário se eu fizer home office’
Assim como ele, milhares de trabalhadores brasileiros estão lidando neste início de ano com sintomas respiratórios característicos de gripe ou covid-19.
Segundo a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), cerca de 20% dos funcionários do setor em todo o país estão afastados por suspeitas das duas doenças.
Na construção civil, alguns canteiros de obra registram até 30% dos trabalhadores com atestado médico nos últimos dias, conforme José Carlos Martins, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) disse à Folha de S. Paulo.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região informou na terça-feira (12/1) que, somente na base do sindicato, 150 agências tiveram de ser fechadas em uma semana por conta de casos de covid-19.
Neste cenário, o que empresas e trabalhadores devem fazer para lidar com a nova onda de coronavírus e influenza?
A BBC News Brasil ouviu a advogada trabalhista Erica Coutinho, sócia do escritório Mauro Menezes & Advogados, e o infectologista Leonardo Weissmann, médico do Instituto Emilio Ribas, para colher as orientações mais atualizadas para enfrentarmos a situação atual.
Entre sindicatos patronais e de trabalhadores há uma queixa comum: a oferta de testes de covid e influenza é insuficiente para atender a presente demanda do mercado de trabalho.
A liberação do autoteste de covid e maior oferta de testes e locais de testagem na rede pública são demandas tanto das empresas, como de funcionários.
Retomar o home office, onde possível
A primeira orientação do infectologista Leonardo Weissmann às empresas é retomar o home office neste momento, em todas as atividades em que o trabalho à distância seja possível.
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PORTAL G1
Sociedade de Pediatria pede investigação contra Bia Kicis, deputada que confessou ter vazado dados de médicos
Em nota, a instituição defendeu que ‘gesto’ da parlamentar não pode ficar impune.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) quer que o Ministério Público Federal (MPF) e a Câmara dos Deputados apurem o vazamento de dados de médicos que defenderam a vacina contra a Covid para crianças. Em nota da SBP divulgada nesta segunda-feira (17), são pedidas providências também contra a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), cujo nome é citado três vezes no texto.
Ao MPF, a instituição solicitou que seja apurada a “fonte do vazamento, com responsabilização dos envolvidos” por conduta ilegal. E à Câmara, a Sociedade pediu que seja aberto um inquérito que investigue a atitude de Kicis (que preside Comissão de Constituição e Justiça da Casa).
“Se for confirmada a violação do decoro parlamentar, ela [Bia Kicis] deve ser processada e julgada conforme o Código de Ética da Câmara dos Deputados”, sustenta a SBP.
“Se for confirmada a violação do decoro parlamentar, ela [Bia Kicis] deve ser processada e julgada conforme o Código de Ética da Câmara dos Deputados”, sustenta a SBP.
Há 11 dias, o jornal O Globo revelou que a deputada Bia Kicis, aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL), vazou dados de médicos que falaram a favor da imunização infantil contra a Covid em audiência pública promovida pelo Ministério da Saúde. A sessão foi no início do ano.
Após a revelação do jornal, Kicis confessou ter, sim, divulgado em aplicativo de mensagens fotos da íntegra de declarações entregues por três médicos ao Ministério da Saúde antes da audiência. Nos documentos constavam dados pessoais dos profissionais: número de CPF, e-mail e celular.
Sobre a conduta de Bia Kicis, a a instituição A Sociedade Brasileira de Pediatria disse que o “gesto” não pode ficar impune. E acrescentou que os médicos que tiveram os dados vazados ficaram vulneráveis, “sendo alvos de ameaças e intimidações pelo seu posicionamento em relação ao tema da vacinação de crianças contra a Covid-19”.
O g1 tenta entrar em contato com a deputada.
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ISTOÉ
Chile anuncia mudanças no isolamento e gestão da pandemia por variante ômicron
O Ministério da Saúde do Chile (Minsal) anunciou nesta segunda-feira (17) mudanças na gestão da pandemia contra a variante ômicron no país: reduziu o tempo de isolamento para casos confirmados de 10 para sete dias e o eliminou para ‘contatos próximos’.
A autoridade de saúde comunicou as novas medidas após um aumento de 530% nos casos confirmados de coronavírus nas últimas três semanas, nos quais a ômicron é dominante, e diante da estabilização do número de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
‘Esta variante tem um comportamento diferente das outras variantes. Esse comportamento tem se manifestado na manutenção dos números diários de internação na UTI’, disse o subsecretário de Saúde, Alberto Dougnac, em entrevista coletiva.
‘As estratégias estão voltadas para a prevenção, além de fortalecer a rede assistencial’, acrescentou.
Em uma medida que entra em vigor nesta segunda-feira, foi eliminado o isolamento para contatos próximos – determinado pelo Ministério da Saúde – e foi criada a categoria ‘pessoa em alerta covid’, para quem vive ou esteve próximo (menos de um metro afastado e com uso incorreto da máscara) de um caso confirmado.
Um PCR ou teste de antígeno é recomendado para essas pessoas no quinto dia de contato, se não apresentarem sintomas. Se apresentarem sintomas, devem ser testados imediatamente e tomar medidas de autocuidado, evitar atividades maciças e optar pelo teletrabalho.
As autoridades também anteciparam a quarta dose de vacinação para todos os profissionais de saúde, inicialmente prevista para 7 de fevereiro, quando começará para todos os maiores de 55 anos.
O Chile tem uma cobertura vacinal com esquema completo de 88,4% e 71,5% com a dose de reforço, de uma população-alvo total a ser vacinada de 18,9 milhões, que inclui todos os maiores de três anos.
Durante esta segunda-feira, foram notificados 8.904 casos e 32 óbitos, em um total de 1.885.540 infetados e 39.426 óbitos desde o primeiro caso notificado no país, em 3 de março de 2020.
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Brasil registra 74.134 casos e 121 mortes por covid-19 em 24h, diz Conass
O Brasil registrou, entre o domingo, 16, e esta segunda-feira, 74.134 novos casos de covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados neste dia 17 de janeiro. O total entre o domingo e esta segunda-feira é ainda pouco mais de duas vezes maior que o registrado uma semana atrás. Em 10 de janeiro foram 34.788 novos casos.
A média móvel de novos registros nos últimos sete dias atingiu 73.728 casos, a maior desde 25 de junho de 2021, quando a média móvel de sete dias ficou em 74.471 casos.
O total de casos de covid-19 chega a 23.074.791 desde o início da pandemia, de acordo com o Conass.
Mortes
O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal, apontou 121 óbitos causados pela covid-19 entre o domingo e esta segunda-feira.
A média móvel de sete dias foi a 154 óbitos, ante 152 no domingo e 126 óbitos de média móvel em 10 de janeiro, uma semana atrás.
Com isso, o País acumula 621.166 vidas perdidas para a doença.
Por problemas técnicos, os dados do Ceará foram mantidos, segundo o Conass.
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Quarta dose da vacina anticovid é ‘menos’ eficaz contra ômicron, diz hospital israelense
A aplicação de uma quarta dose das vacinas contra a covid-19 da Pfizer e Moderna permite o aumento dos anticorpos, mas é ‘menos’ eficaz no combate à variante ômicron do coronavírus, indicou nesta segunda-feira (17) um hospital israelense que realizou testes clínicos sobre o tema.
Uma equipe do hospital Sheba, perto de Tel Aviv, iniciou um ensaio clínico no final de dezembro, vacinando 154 profissionais de saúde com uma quarta dose de Pfizer e outros 120 voluntários com uma quarta dose de Moderna.
Uma semana depois do início do estudo, que deve durar seis meses, ‘os anticorpos [dos participantes] aumentaram cinco vezes, indicando que a vacina funciona e oferece proteção contra complicações graves’, disse o hospital à imprensa.
Nesta segunda-feira, porém, três semanas após o começo dos testes, o professor Gili Regev-Yochay, que dirige o estudo, especificou que, embora a administração dessas quartas doses permita ‘aumentar o nível de anticorpos (?), oferece apenas defesa parcial contra o vírus.’
‘As vacinas da Pfizer e da Moderna, que foram as mais eficazes contra as outras variantes, oferecem menos proteção contra a ômicron’, ressaltou o especialista em doenças infecciosas em comunicado publicado pelo hospital.
O governo israelense recentemente autorizou a administração de uma quarta dose da vacina para pessoas idosas ou de outros grupos de risco.
Mais de 537 mil israelenses já a receberam, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde.
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FOLHA DE S.PAULO
Testes de Covid no buraco negro
Pelo Datafolha, 42 milhões de brasileiros acima de 16 anos já tiveram Covid-19, com diagnóstico confirmado por um teste laboratorial. Pelos registros oficiosos, foram, em todas as faixas etárias, 23 milhões.
É uma diferença brutal, especialmente quando se considera que, no Brasil, apenas serviços credenciados puderam aplicar testes e eles têm a obrigação de informar as autoridades de todos os resultados. O número de casos “perdidos” deveria, portanto, ser muito baixo ou mesmo zero. O que se vê, porém, é que, para cada teste computado pelo sistema, quase um passou abaixo do radar.
O principal suspeito para o nível vexatório de subnotificação é a falta de padronização. Embora a pandemia já tenha dois anos, ainda não existe uma regra única para o envio e a contabilização dos casos.
Em determinados lugares, os laboratórios e farmácias enviam os dados para a autoridade municipal, em outros, para a estadual, em outros ainda, vão direto para o Ministério da Saúde. O que cada esfera faz dos números que recebe é um mistério ainda maior. O governo federal gosta de desaparecer com eles, mas nem o sumiço é aplicado de forma consistente para oferecer um padrão confiável.
E o problema vai muito além da pandemia de Covid-19. Gostamos de pensar o avanço da medicina como uma história de descobertas e invenções revolucionárias. Em parte é isso mesmo. Mas o que mais tem contribuído para a segurança e a eficácia de procedimentos médicos é a análise obsessiva dos dados que as próprias instituições produzem e sua tradução em melhores protocolos e padronizações. Se novas vacinas desenvolvidas em tempo recorde são fundamentais, coisas como a adoção de “checklists” e melhorias nas medidas de controle de infecção hospitalar também o são.
A chave aqui é gerar dados, entendê-los e transformá-los em ganhos incrementais concretos. Nós estamos produzindo dados e os jogando num buraco negro.
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FOLHA DE S.PAULO
Exame com saliva pode ser mais eficaz que teste de nariz
Especialistas alegam que amostras da boca podem detectar variante Omicron dias antes dos cotonetes nasais
Nos últimos dois anos, diagnosticar uma infecção por coronavírus muitas vezes exigiu dos profissionais de saúde explorar o nariz das pessoas com finos cotonetes. E mesmo no caso de países que adotaram amplamente os testes caseiros, como os Estados Unidos, esse tipo de exame exige que se colete material das duas narinas.
-A abordagem tradicional para diagnosticar infecções respiratórias tem sido investigar o nariz – disse Donald Milton, especialista em vírus respiratórios da Universidade de Maryland.
Mas a rápida disseminação da variante Ômicron e as dúvidas que surgiram sobre a sensibilidade dos testes caseiros reacenderam o debate sobre se a melhor maneira de detectar o vírus não seria coletar amostras de um local diferente: a boca.
-O vírus aparece primeiro na boca e na garganta. Isso significa que a abordagem que estamos adotando tem problemas -disse Milton.
Coletar amostras de saliva ou esfregar o interior da boca pode ajudar a identificar pessoas infectadas com o vírus dias antes do que os cotonetes nasais são capazes, sugerem algumas pesquisas.
A ciência ainda está evoluindo e os dados pintam um quadro complexo, sugerindo que os testes baseados em saliva têm suas próprias limitações. Muitos laboratórios não estão atualmente configurados para processar esse tipo de material, nem a maioria dos testes de antígeno caseiros disponíveis estão autorizados para isso.
Mesmo os céticos dos testes baseados em saliva reconhecem que as amostras orais têm algumas vantagens únicas. E com a Ômicron em alta, especialistas dizem que empresas de testagem, laboratórios e autoridades federais devem trabalhar com mais urgência para determinar os melhores locais e tipos de amostras para o vírus.
– Precisamos ser adaptáveis – disse Anne Wyllie, microbiologista da Escola de Saúde Pública de Yale, que é uma das desenvolve-doras do SalivaDirect, um protocolo de teste de PCR não comercial. -Vejo tantos laboratórios ou governos tão fixados em um determinado tipo de amostra ou em um determinado teste que, mesmo com a alteração de dados ou preferências, eles não fazem as adaptações necessárias em seus programas de testagem.
ESTUDO DA SALIVA
Os cientistas começaram a investigar os testes de saliva nos primeiros meses da pandemia. Eles estavam ansiosos para encontrar um método de teste que fosse mais confortável do que os cotonetes nasofaríngeos profundos que eram o padrão na época e que não exigissem profissionais de saúde treinados ou cotonetes nasais, ambos escassos. Com saliva, as pessoas poderíam simplesmente cuspir em um tubo e entregá-lo para processamento.
Alguns profissionais de laboratório estavam céticos de que o teste de saliva seria uma maneira confiável de detectar a infecção.
-Inicialmente, havia preocupações de que a saliva não fosse a amostra padrão ouro, a amostra mais sensível – disse Glen Hansen, do laboratório de microbiologia clínica e diagnóstico molecular do Hennepin County Medicai Center.
Mas no outono de 2020, dezenas de estudos sugeriram que a saliva era uma amostra adequada.
-Tem havido um crescente número de evidências de que, no mínimo, a saliva tem desempenho tão bom quanto, se não melhor, quando é coletada e processada adequadamente -disse Wyllie.
Também surgiram evidências de que o vírus tendia a aparecer na saliva antes de se acumular no nariz, sugerindo que as amostras de saliva podem ser a melhor maneira de detectar infecções precocemente.
Milton e seus colegas descobriram recentemente que nos três dias anteriores ao aparecimento dos sintomas e nos dois dias seguintes, as amostras de saliva continham cerca de três vezes mais vírus do que as amostras nasais e tinham 12 vezes mais chances de produzir um resultado positivo de PCR. Depois disso, porém, mais vírus começaram a se acumular no nariz, segundo o estudo, que ainda não foi publicado em uma revista científica.
A Food and Drug Admi-nistration, órgão regulador dos EUA equivalente à Anvisa no Brasil, já autorizou vários testes de PCR baseados em saliva, que se mostraram populares para triagem de alunos nas escolas.
As vantagens da saliva podem ser mais pronunciadas com a Ômicron, que parece se replicar mais rapidamente no trato respiratório superior e tem um período de incubação mais curto do que as variantes anteriores. Qualquer método de teste que possa detectar o vírus com segurança mais cedo é particularmente valioso.
Especialistas também teorizaram que a Ômicron pode ser melhor na replicação nas células da boca e da garganta do que outras variantes.
Uma equipe de pesquisadores sul-africanos descobriu recentemente que, embora os cotonetes nasais tenham um desempenho melhor do que os cotonetes de saliva ao detectar a variante Delta, o oposto foi verdadeiro para a Ômicron.
Mais pesquisas são necessárias, e outro pequeno novo estudo, realizado em um local de testes em São Francisco, na Califórnia, durante o surto de Ômicron, foi menos encorajador. Das 22 pessoas que deram positivo em um teste rápido de antígeno usando cotonetes nasais padrão, apenas duas deram positivo quando suas bochechas internas foram esfregadas. Os cientistas estão atualmente estudando se os cotonetes da garganta têm melhor desempenho.
COMPLICAÇÕES
A saliva também tem seus pontos fracos. Embora o vírus pareça se acumular nela precocemente, o nariz pode ser um lugar melhor para detectá-lo mais tarde no curso da infecção.
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia descobriram que, embora o vírus muitas vezes fosse identificado primeiro na saliva, ele apresentou níveis mais altos no nariz. Seus resultados sugerem que testes altamente sensíveis, como testes de PCR, podem detectar infecções na saliva dias antes do que em cotonetes nasais, mas testes menos sensíveis, como testes de antígeno, não.
Os dados sobre a saliva ainda são mistos, observaram alguns especialistas.
– Existem esses poucos estudos que eu achei realmente muito interessantes – disse Mary Hayden, médica de doenças infecciosas e microbiologista clínica do Centro Médico da Universidade Rush, em Chicago.
Mas Hayden diz interpretar os novos estudos com cautela porque ‘durante anos e anos’, pesquisas sugeriram que amostras de naso-faringe são melhores para detectar vírus respiratórios.
Alguns cientistas também têm preocupações práticas. A boca é ‘um ambiente um pouco mais descontrolado em comparação com as passagens nasais’, disse Joseph DeRisi, bioquímico da Universidade da Califórnia.
A saliva também pode ser ‘viscosa e difícil de trabalhar’, especialmente quando os pacientes estão doentes e desidratados, disse Ma-rie-Louise Landry, diretora do laboratório de virologia clínica do Hospital Yale New Haven, por e-mail.
Em última análise, diferentes abordagens podem ser necessárias em diferentes circunstâncias. Para pessoas que tiveram sintomas por vários dias, cotonetes nasais podem ser uma boa escolha, enquanto a saliva pode ser mais adequada para a triagem de vigilância em larga escala de pessoas assintomáticas.
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A REDAÇÃO
Carnaval, grandes eventos e baladas serão proibidos em Goiânia
Goiânia – A Prefeitura de Goiânia anunciou a proibição do carnaval, grandes eventos e funcionamento de baladas em Goiânia para evitar a disseminação da covid-19. A medida constará em novo decreto, que será publicado pela gestão municipal. O pacote de medidas foi anunciado nesta segunda-feira (17/1) em coletiva de imprensa, no Paço Municipal.
As restrições também vão atingir bares e restaurantes, que terão público limitado a 50% da capacidade total, além de ter a obrigatoriedade de manter mesas a 1,5 metro de distância. Além disso, estão vedados o consumo e a presença de pessoas em pé e também o uso de pistas de dança.
Confira todas as restrições:
Bares, restaurantes, pit-dogs, food trucks, boates e congêneres: distância de 1,5 metro entre as mesas; limitação de 50% da capacidade do local; máximo de 500 pessoas; não é permitido pessoas em pé; vedado uso de pista de dança; consumo de alimentos e bebidas exclusivamente sentados à mesa;
Shopping center, igrejas, academias, quadras e ginásios, salão de beleza e barbearias, mercado popular, zoológico e mutirama, cinemas, teatros e circos: 50% da capacidade total de público;
Eventos sociais e corporativos: limitação de 50% da capacidade de público do local; máximo de 500 pessoas; não é permitido pessoas em pé;
Eventos programados: eventos programados mediante autorização da Secretaria de Saúde;
Proibidos: carnaval; grandes shows e eventos; baladas.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Manter uma boa relação com o espelho tem motivado os brasileiros a procurarem recursos estéticos; diz profissional
O crescimento da estética no Brasil e a venda de produtos cosméticos coloca o país em terceiro lugar no mercado mundial
O crescimento da estética no Brasil e a venda de produtos cosméticos coloca o país em terceiro lugar no mercado mundial, ficando atrás apenas do Japão e dos Estados Unidos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2060 a população maior de 65 anos será de 25,5% o que aumentará o consumo de produtos e procedimentos estéticos para atender o envelhecimento da população.
De acordo com a biomédica esteta, Kely Dayane Feitosa Ramalho de Almeida, manter uma boa relação com o espelho tem motivado os brasileiros a procurarem recursos estéticos.
“A indústria da beleza foi um dos únicos mercados que resistiu à crise econômica nos últimos anos e é cada vez mais procurado pelos brasileiros em busca de cuidados com a aparência e bem-estar. A estética é uma grande oportunidade de investimento para profissionais que têm o sonho de abrir um negócio próprio”, afirma.
Kely Dayane conta que iniciou na área há um ano e meio. Ela atendia home care e hoje tem o próprio consultório. “Trabalho com facial desde do simples ao avançado dentro da área da estética (limpeza de pele, peeling, botox, etc) e atendo todo os tipos de público”, conta.
Lorrane Gabriele Camargo conta que sentia a necessidade de realçar a beleza e ter um pouco mais de autoestima “fiz micropigmentação para deixar meus lábios mais avermelhados e parecer estar mais coradinha e “produzida” ao acordar. Também realizei a Micro 3D realista nas sobrancelhas para realçar meu olhar. Pretendo fazer outros procedimentos, mas já me sinto realizada e feliz com os resultados que superou minhas expectativas e me deixou mais poderosa e confiante”, afirma.
Confira as principais áreas do mercado de estética:
Beleza – O profissional pode realizar atividades para melhorar o aspecto da pele, como os tratamentos para linhas de expressão, estrias e celulites, além de limpeza de pele, depilação, maquiagem entre outras;
Bem-estar – Esse é um ramo da estética que foca mais a qualidade de vida do que a beleza em si, como assagem relaxante, massagem modeladora, esfoliação e nutrição da pele e drenagem linfática são alguns exemplos;
Saúde – A eletroterapia, que consegue melhorar os tecidos corporais, a criolipólise, um tratamento para reduzir medidas com a eliminação da gordura localizada e a carboxiterapia, que melhora a oxigenação e a circulação dos tecidos com o uso do gás carbônico são alguns exemplos;
Imagem pessoal – Atende pessoas que passaram por cirurgia, vítimas de queimaduras. Também faz tratamentos para remover manchas da pele e trabalha a imagem pessoal como um todo, desenvolvendo maquiagens e penteados adequados a cada paciente.
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Assessoria de Comunicação