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DESTAQUES
Procura por exames de covid-19 aumentam 40% por causa das viagens de Natal
4 pontos para entender a reinfecção por covid-19, agora confirmada no Brasil
Pazuello diz que cronograma de vacinação é “mutável”
Governadores pedem suspensão de voos com origens internacionais
Coronavac apresenta eficácia suficiente para registro, afirma Butantan
Covid-19: Goiás registra 954 novos casos e 38 mortes em um dia
Média móvel de mortes por covid-19 no Brasil fica em 777 nesta quarta (23)
Justiça suspensão do reajuste retroativo
Complexo de saúde no Jardim América é inaugurado em cerimônia com homenagens a Iris Rezende
TV ANHANGUERA
Procura por exames de covid-19 aumentam 40% por causa das viagens de Natal
https://globoplay.globo.com/v/9126098/
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CORREIO BRAZILIENSE
4 pontos para entender a reinfecção por covid-19, agora confirmada no Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, até esta segunda-feira (21/12), o país tinha dois casos de reinfecção confirmados e pelo menos 58 casos suspeitos em análise
Aproximando-se da marca de 200 mil mortes por covid-19, o Brasil se deparou no início de dezembro com um novo número relativo à doença: o de casos de reinfecção.
De acordo com o Ministério da Saúde, até esta segunda-feira (21/12), o país tinha dois casos de reinfecção confirmados e pelo menos 58 casos suspeitos em análise.
O ministério define como reinfecção a situação de uma pessoa que recebeu positivo em um teste do tipo PCR para coronavírus e, 90 dias depois ou mais, novamente testou positivo – e, além disso, o sequenciamento do genoma das amostras apresentou duas cepas virais diferentes.
O novo coronavírus tem passado por quase duas mutações por mês, e estas geram subgrupos de vírus, as cepas.
Por isso o sequenciamento genético é tão importante para provar uma reinfecção: ele demonstra que se trata de duas infecções diferentes, e não do “ressurgimento” ou fortalecimento do mesmo agente infeccioso em um primeiro adoecimento.
Em um país que onde o coronavírus já adoeceu mais de 7,2 milhões de pessoas e tirou a vida de mais de 187 mil, como devemos encarar a confirmação das reinfecções? Que riscos elas representam para as pessoas individualmente e para os rumos da pandemia?
Confira as respostas obtidas com especialistas, órgãos governamentais e pesquisas publicadas recentemente.
1. Casos registrados no Brasil e no mundo
Por enquanto, os poucos dados existentes a nível mundial mostram que a reinfecção é rara.
A agência de notícias holandesa BNO News está reunindo e publicando diariamente dados globais sobre isso – até esta segunda-feira (21/12), a plataforma Covid-19 Reinfection Tracker registrava 30 casos confirmados de reinfecção no mundo e 2.049 sob suspeita.
Dos 30 casos confirmados, o intervalo médio entre a primeira e a segunda infecção foi de 80 dias. Um deles resultou em morte.
O primeiro caso confirmado no mundo, em agosto, foi o de um morador de Hong Kong de 33 anos. Ele teve covid-19 primeiro em março, e depois em agosto – foram 142 dias de intervalo. Na primeira ocasião, ele teve sintomas leves; na seguinte, foi assintomático e só ficou sabendo da doença pois foi testado no aeroporto. Suas amostras foram submetidas a testes PCR e ao sequenciamento genômico.
Já no Brasil, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de reinfecção em 10 de dezembro. Uma profissional de saúde de 37 anos, moradora de Natal (RN), teve sintomas leves e PCR positivo em junho e outubro. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN, ela passa bem.
Depois, foi confirmado um segundo caso no país, de uma auxiliar de enfermagem de Fernandópolis (SP) de 41 anos. Ela teve sintomas em ambas infecções e, segundo o secretário de saúde do município, Ivan Veronesi, passa bem.
Vários munícipios e Estados estão divulgando episódios de reinfecção que não foram computados ainda pelo ministério – que só o faz após a análise por seus laboratórios nacionais de referência, conforme fez para os casos de Natal e Fernandópolis.
Entretanto, de acordo com Paola Cristina Resende, pesquisadora do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), muitos casos de reinfecção nunca serão registrados. Para começar, muitas pessoas no país nunca fizeram testes PCR – quem dirá dois, e com armazenamento satisfatório.
“Para realizar o sequenciamento genômico, é importante uma boa qualidade da amostra, com carga viral suficiente. Às vezes, essa primeira amostra coletada lá em abril, por exemplo, foi armazenada em um freezer que varia muito a temperatura, porque não tinha mais freezer (adequado); ou foi deixada em temperatura ambiente em algum momento. Isso pode degradar o material genético viral – é fácil ocorrer a deterioração deste material”, explica Resende, que atua diretamente com o sequenciamento genético do vírus.
“É uma realidade do nosso país a dificuldade de armazenar muitas amostras. Muitas delas estão sendo descartadas.”
Para os casos de amostras em que há qualidade satisfatória e que são encaminhadas para os laboratórios nacionais para confirmação da reinfecção, o intervalo entre a primeira infecção e a segunda deve ser de no mínimo 90 dias – mas segundo a pesquisadora, esse número ainda está em debate.
Isto porque já há pelo mundo relatos de reinfecções mais longas e curtas – no levantamento da BNO News, há casos com intervalo que variam entre 10 dias e 185 dias.
2. Os riscos – individuais e coletivos Com sintomas ou não, um paciente reinfectado pode continuar transmitindo a doença para outras pessoas, lembra a infectologista Raquel Stucchi
Outro indicador para o qual não há um padrão é o de gravidade na comparação entre a primeira e segunda infecção.
“Há relatos publicados de reinfecção mais grave do que a primeira vez, mas também casos como o primeiro registrado, assintomático (na segunda infecção, em Hong Kong)”, aponta a infectologista Raquel Stucchi, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
De fato, um dos primeiros estudos que compilou casos de reinfecção no mundo, publicado em outubro no periódico científico The Lancet Infectious Diseases, mostrou quadros muito variados – desde um homem de 25 anos que teve sintomas leves na primeira vez e na segunda precisou ser hospitalizado nos EUA, a uma mulher de 51 que teve manifestações leves em ambos os casos na Bélgica.
Stucchi lembra que, com sintomas ou não, um paciente reinfectado pode continuar transmitindo a doença para outras pessoas normalmente.
Entretanto, por serem aparentemente raras, especialistas acreditam que as reinfecções não serão capazes de protagonizar algo como uma segunda ou terceira onda de covid-19 por si só – até agora, estas estão sendo capitaneadas por novos casos.
3. O enigma da imunidade
“Se há algo ainda misterioso ou que a gente tem pouco conhecimento sobre a covid-19 é em relação à imunidade. Há perguntas que não foram ainda adequadamente respondidas, como por exemplo por que quem tem quadro leve pode não desenvolver anticorpos”, diz a professora da Unicamp.
E, nos casos de reinfecção, esse parece ser justamente o caso.
“Quem tem quadro leve às vezes não faz nem proteção contra a doença, ou se faz, faz uma quantidade pequena de anticorpo que dura muito pouco tempo”, explica a infectologista, apontando que os casos de reinfecção têm acontecido em geral com pessoas saudáveis, sem deficiências anteriores na imunidade (pessoas imunossuprimidas), por exemplo.
Nosso sistema imunológico se defende em duas frentes.
A primeira está sempre pronta para agir, assim que um agente estranho é detectado no corpo: é a resposta imune inata, que inclui as células brancas e substâncias que levam à inflamação no corpo.
Mas esta é uma estratégia “genérica”, diferente da resposta imune adaptativa, que se adequa a um invasor específico – como o coronavírus. Um dos soldados dessa frente são os linfócitos T, capazes de atacar apenas as células infectadas pelo vírus.
Acontece que o desenvolvimento dessa resposta adaptativa toma tempo – alguns estudos referentes à covid-19 sugerem que a produção de anticorpos começa após 10 dias. Por isso, há dúvidas se pessoas assintomáticas ou com sintomas leves chegam a desenvolver este tipo de estratégia.
Caso seja de fato desenvolvida, a imunidade adaptativa pode deixar uma memória no corpo que evitará infecções como aquela no futuro.
Essa memória dura mais ou menos, a depender da doença. O sarampo é altamente memorável – uma infecção pelo vírus é capaz de gerar imunidade para toda a vida. Por outro lado, o vírus sincicial respiratório (VSR) pode infectar crianças várias vezes no mesmo inverno.
Sistema de defesa tem imunidade inata e e adaptativa
Não se sabe ainda quanto tempo dura a imunidade para o Sars-CoV-2, mas outros seis coronavírus podem dar uma pista. Quatro deles produzem sintomas de um resfriado comum e têm uma resposta imune de vida curta, com pacientes podendo ser reinfectados um ano depois.
Já um estudo do King’s College London sobre o novo coronavírus sugeriu que os níveis de anticorpos contra ele diminuíram ao longo de três meses.
Para Paola Cristina Resende, tudo indica que o problema da reinfecção está mais relacionado à resposta imunológica do paciente do que com o vírus em si.
“A reinfecção não se dá tanto pelo vírus e o quanto ele evolui, mas pelo indivíduo e sua capacidade de produção de anticorpos contra o vírus”, diz a pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz.
“A quantidade de vírus circulando na população é grande, e a possibilidade de um indivíduo que já teve o coronavírus ser exposto (ao patógeno, novamente), também.”
4. Lições
Para as entrevistadas pela BBC News Brasil, ainda que raras, as reinfecções reforçam uma lição para todos.
“Muita gente que acha que já pegou covid-19 e está imune, e que isso seria como um passaporte para largar todas as medidas preventivas. A confirmação de casos de reinfecção (no Brasil) mostra que não: enquanto houver circulação do vírus, precisaremos manter as medidas preventivas e vai demorar um pouco mais para voltarmos à nossa vida normal”, destaca Resende.
Raquel Stucchi concorda.
“Quem teve e quem não teve covid-19 deve continuar usando máscaras, evitando aglomerações, entre outras medidas preventivas”, conclui a infectologista.
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AGÊNCIA BRASIL
Pazuello diz que cronograma de vacinação é “mutável”
Constantes mudanças de cenário dificultam cronograma de vacinação
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse hoje (23) que as constantes mudanças de cenário dificultam a definição de um cronograma de vacinação contra o novo coronavírus. Segundo ele, o governo está negociando “todos os dias” com as diversas empresas que desenvolveram imunizantes contra a doença.
“O cronograma de distribuição e imunização é mutável”, ressaltou após visitar o Centro de Distribuição de Insumos Críticos da Saúde em Guarulhos, na Grande São Paulo.
“Empresas que apresentam novas propostas. Fabricação que é interrompida ou acelerada. Registro na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Toda e qualquer vacina que seja distribuída pelo Sistema Único de Saúde [SUS] estará registrada com a garantia de segurança e eficácia”, enumerou sobre os fatores que dificultam estabelecer um calendário para a vacinação em massa no país.
Eduardo Pazuello afirmou que no melhor cenário vacinação pode começar dia 20 de janeiro e no pior no final de fevereiro
O ministro voltou a dizer que na melhor das hipóteses a vacinação pode começar a partir de 20 de janeiro e em uma perspectiva mais pessimista, somente no final de fevereiro.
De acordo com Pazuello, o governo federal defende que a imunização seja “voluntária”. O ministro destacou ainda que o SUS está preparado para fazer a vacinação tão logo o medicamento esteja disponível.
“Nós temos a estrutura e a capacidade para distribuir: receber, armazenar, manusear, transportar e entregar em cada ponto do Brasil a vacina contra o coronavírus”, destacou.
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Governadores pedem suspensão de voos com origens internacionais
O Ministério da Saúde informou que a partir da próxima quarta-feira entra em vigor a restrição de entrada no Brasil por rodovias, portos e aeroportos, para estrangeiros
O Consórcio do Nordeste, grupo dos governadores de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, pediu ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que suspenda imediatamente todos os voos com origem ou destino no Reino Unido, Dinamarca, Holanda e Austrália.
No ofício, divulgado nesta quarta-feira (23/12), mas enviado ontem (22/12) no fim do dia ao Ministério da Saúde, o grupo sugere ainda que o governo federal solicite quarentena “para todos os passageiros que vierem dos demais países europeus e que, durante o período de isolamento, façam exames RT-PCR”.
O pedido vem após uma nova mutação do novo coronavírus (covid-19) ser identificado no Reino Unido. “É com profunda preocupação que os governadores do Nordeste do Brasil recebemos a notícia de mutação do vírus causador da covid-19 e da possibilidade que suas variantes sejam mais contagiosas e mais letais”, diz o consórcio, em carta assinada pelo governador Wellington Dias (PT-PI), presidente do grupo.
Restrição
Embora não tenha, até o momento, decidido pela suspensão de voos como querem os governadores, o Ministério da Saúde informou que a partir da próxima quarta-feira (30/12) entrará em vigor a restrição de entrada, por rodovias, portos e aeroportos, no Brasil para estrangeiros de qualquer nacionalidade, de acordo com a Portaria 630/2020. Antes do embarque, os viajantes precisarão apresentar à companhia aérea um documento que comprove o resultado não detectável de teste laboratorial (RT-PCR) para a covid-19.
Diante dessa nova variante do coronavírus, o ministério também colocou em prática um novo protocolo para chegada de pessoas vindas do Reino Unido. As orientações emergenciais trazem medidas de monitoramento e rastreamento de contatos de passageiros e tripulantes que chegarem no Brasil por voos daquele país, ou que, recentemente, estiveram no país europeu.
“A ação articulada com os fiscais sanitários de portos, aeroportos e com a comunicação dos passageiros e tripulantes oriundos do Reino Unido, a Rede Nacional de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde (Rede Cievs) atuará em contato com as vigilâncias locais para monitorar as condições de saúde e direcioná-los junto à atenção à saúde, bem como à vigilância sanitária, para adoção de medidas de prevenção e controle da covid-19”, informou a pasta.
Isolamento
Ainda para passageiros vindos do Reino Unido, a recomendação da pasta é o autoisolamento por, no mínimo, 10 dias. Já nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) com confirmação por quaisquer critérios para a covid-19, a orientação é o isolamento, que pode ser suspenso após 20 dias do início dos sintomas ou após 10 dias com resultado RT-qPCR negativo, desde que o paciente passe 24 horas sem uso de medicamentos antitérmicos e tenha apresentado remissão dos sintomas respiratórios, mediante avaliação médica.
As pessoas encaminhadas para isolamento deverão continuar usando máscara e manter a etiqueta respiratória, sempre que for manter contato com outros moradores da residência, mesmo adotando o distanciamento social recomendado de pelo menos um metro. Nesse período, também é importante orientar ao paciente em isolamento, a limpeza e desinfecção das superfícies, conforme as recomendações da Anvisa.
Sem evidências
“Até o momento, não há evidências suficientes para determinar se a variante [do novo coronavírus] tem algum impacto na gravidade da doença, resposta de anticorpos, transmissão, desempenho de testes de diagnóstico ou eficácia da vacina”, ressaltou o Ministério da Saúde.
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Coronavac apresenta eficácia suficiente para registro, afirma Butantan
Sinovac adiou divulgação de dados
São Paulo – O Instituto Butantan e o governo de São Paulo informaram nesta quarta-feira (23/12) que a vacina Coronavac apresentou eficácia superior a 50%, percentual mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para registro de um imunizante, e terá o registro pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No entanto, a divulgação dos dados de eficácia foi adiada. A justificativa foi que o laboratório Sinovac – parceiro do Butantan no desenvolvimento da vacina – pediu mais 15 dias de avaliação para que os dados sejam comparados a resultados de pesquisas em outros países, evitando que a vacina tenha diferentes índices de eficácia anunciados.
“Atingiu-se os índices exigidos tanto pela Anvisa quanto pela OMS nos estudos de fase 3”, disse o secretário de estado da saúde, Jean Gorinchteyn. Segundo informações do governo, ontem foram recebidas as primeiras análises do estudo clínico de fase 3, com 13 mil voluntários em 16 centros científicos no Brasil.
“Nós atingimos o limiar da eficácia, que permite o processo de solicitação de uso emergencial, seja aqui no Brasil, seja na China. Temos um contrato com a Sinovac que especifica que o anúncio desse número precisa ser feito em conjunto no mesmo momento. Ontem mesmo apresentamos esses números à nossa parceira, que, no entanto, solicitou que não houvesse a divulgação do número pelo motivo de que eles necessitam de analisar cada um dos casos para poder aplicar à NMPA [agência de saúde da china]”, disse o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
A Sinovac solicitou o envio da base de dados, que foi transferida na manhã de hoje, segundo Covas, para que possam realizar a análise. Após o prazo de até 15 dias, os resultados finais serão encaminhados à Anvisa e à National Medical Products Administration, agência de saúde da China.
Segundo o diretor do Butantan, essa solicitação do laboratório chinês está prevista no contrato. Covas afirmou, no entanto, que isso não terá nenhuma influência no programa de desenvolvimento da vacina. O governo paulista diz que, até o final do mês, 10,8 milhões de doses da vacina chegarão ao país. Amanhã (24), um carregamento com insumos para 5,5 milhões de doses desembarca no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.
De acordo com o diretor do Instituto Butantan, a Coronavac é a vacina mais segura de todas as que estão em teste no momento. “Quer dizer, um excelente perfil de segurança, com manifestações adversas leves, com uma frequência muito baixa, sendo que a reação mais presente foi dor no local da injeção. Mesmo essa manifestação não foi substancialmente diferente entre o grupo vacinal e o grupo placebo”.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 954 novos casos e 38 mortes em um dia
Estado soma mais de 6,7 mil óbitos pela doença
Adriana Marinelli
Goiânia – Goiás registrou 954 novos casos da covid-19 e 38 mortes pela doença nas últimas 24 horas. É o que aponta boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (23/12). Com as atualizações, o Estado chega a 303.398 casos da doença e 6.723 óbitos confirmados.
De acordo com a SES-GO, há em Goiás o registro de 292.373 pessoas recuperadas. No Estado, há 255.577 casos suspeitos em investigação. Outros 205.091 foram descartados.
Além dos 6.723 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,22%, há 201 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Média móvel de mortes por covid-19 no Brasil fica em 777 nesta quarta (23)
Mais de 46 mil casos foram confirmados em 24h | 23.12.20 – 23:25
A média móvel de mortes causadas por covid-19 ficou em 777 vítimas, nesta quarta-feira (23/12), no Brasil. Esse tipo de média leva em consideração dados dos últimos sete dias para corrigir distorções provocadas pelas variações nos registros. Nas últimas 24 horas, o País registrou 979 novos óbitos e 46.657 novos diagnósticos confirmados. Os dados são reunidos pelo consórcio de veículos de comunicação a partir dos registros das secretarias estaduais de Saúde.
O consórcio é formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL. No total, o Brasil já chegou a 189.264 mortes causadas pela covid-19 desde o início da pandemia, em meio a 7.366.677 casos confirmados. De acordo com o Ministério da Saúde, 6.405.356 pessoas se recuperaram da doença, em meio a 7.365.517 casos confirmados. Os dados da pasta diferem dos registros do consórcio em razão da metodologia de coleta.
Os números do ministério mostram 189.220 óbitos, 961 deles nas últimas 24 horas. O País vivia a expectativa nesta quarta-feira da divulgação dos dados da eficácia da coronavac, imunizante desenvolvido em uma parceria da Sinovac com o Instituto Butantã. O governo paulista disse que a vacina é eficaz, mas os números não foram divulgados. A justificativa para o novo atraso na divulgação das informações foi a de que a Sinovac solicitou a base de dados para mais análises. É a quarta vez que a apresentação dos resultados de eficácia é adiada.
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O GLOBO
Planos de saúde: Idec pede à Justiça suspensão do reajuste retroativo
Aumento adiado na pandemia seria cobrado a partir de janeiro. Instituto quer que ANS apresente dados antes de exigir pagamento
LUCIANA CASEMIRO
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) entrou com pedido de liminar na Justiça Federal para proibir que os reajustes dos planos de saúde suspensos em 2020 por conta da pandemia sejam cobrados retroativamente nas mensalidades de 2021 até que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresente dados e crie uma câmara técnica extraordinária para discutir a medida com a sociedade. O Idec questiona a cobrança diante do lucro das operadoras na pandemia.
Em razão da crise do novo coronavírus, a agência reguladora suspendeu a aplicação dos reajustes entre setembro e dezembro deste ano e anunciou, em novembro, que a diferença dos valores que deixaram de ser pagos seria cobrada, a partir de janeiro, em 12 parcelas iguais.
– Defendemos que não se aplique a recomposição de reajuste enquanto não houver uma discussão ampla com a sociedade, já que nada aponta que a suspensão dessa cobrança afete o equilíbrio financeiro desses contratos. Com a redução do uso dos planos de saúde durante a pandemia, dados da própria AN S apontam lucro bilionário das empresas
do setor. Por outro lado, os consumidores perderam renda e vão ser ainda mais pressionados pela recomposição a partir de janeiro, somada às mensalidades já reajustadas – explica a advogada Ana Carolina Navarrete, coordenadora do Programa de Saúde do Idec.
‘EXPULSÃO’ DE USUÁRIOS
No pedido à Justiça, o Idec afirma que os custos excessivos sobre os usuários podem “fomentar verdadeiro cenário expulsório dos consumidores de seus respectivos planos de saúde e, fatalmente, a obstaculização de acesso a serviços de assistência à saúde em plena pandemia”.
A liminar foi requisitada dentro de uma ação aberta pelo Idec em outubro, em que o órgão pedia à Justiça que determinasse à ANS a ampliação do benefício de suspensão do reajuste aos 47 milhões de usuários de planos de saúde. E que, segundo dados informados pela agência ao instituto, a suspensão atingiu apenas 42% dos beneficiários da saúde suplementar.
Para Vera Valente, diretora executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), não faz sentido alegar que os reajustes deveríam ser suspensos em função de resultados financeiros que são parciais, registrados por algumas operadoras em alguns meses da pandemia:
– A recomposição que será aplicada a partir de janeiro refere-se à variação de custos de assistência anotados entre 2018 e 2019, período anterior à pandemia e que, portanto, não apresentou redução de utilização de serviços de saúde. Logo, não há qualquer relação com o momento crítico atual – ressalta Vera.
A diretora executiva da FenaSaúde afirma que a não aplicação de reajustes pode acarretar desequilíbrio nos contratos existentes e, assim, comprometer a prestação dos serviços:
– Penalizaria, pois, quem supostamente se pretende defender com a suspensão dos reajustes: os consumidores.
Procurada, a ANS disse que não comentaria o pedido de liminar do Idec.
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JORNAL OPÇÃO
Complexo de saúde no Jardim América é inaugurado em cerimônia com homenagens a Iris Rezende
Por Augusto Araújo
As unidades de saúde terão capacidade de atender a 10 mil pacientes por mês
Nesta quarta-feira,23, a prefeitura de Goiânia realizou uma cerimônia para entrega de complexo de saúde no setor Jardim América. Batizada em homenagem ao médico Domingo Viggiano, conhecido como “médico dos pobres”, a unidade de saúde pode atender a 10 mil pacientes mensais, segundo a prefeitura. O prefeito Iris Rezende também recebeu várias homenagens no evento.
A secretária de saúde em Goiânia, Fátima Mrué, agradeceu o trabalho realizado em conjunto com o prefeito. “ Tudo que foi proposto para melhorar o atendimento à população, ele assinou em baixo. É graças a ele que hoje estamos aqui inaugurando esta Upa e os Centros especializados de odontologia e pediatria”, celebra.
Iris retribuiu os elogios da secretária e destacou o trabalho da pasta em seu governo. “Quando assumimos, a saúde em Goiânia estava uma baderna. Então, essa equipe, liderada pela Dra. Fátima, entrou em ação e hoje está como todos podem ver, unidades novas e atendimento imediato nos quatro cantos da cidade.” pontuou.
O Complexo
A nova construção foi inaugurada no local onde costumava ser o desativado Centro de Assistência Integrada Médico Sanitária (Ciams) Jardim América. Agora, o Complexo possui uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas para atendimento de urgência e um Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) para ambulatório. A capacidade dos dois serviços é de 10.235 pacientes mensais.
Além deles, o Centro Integrado de Pediatria (Ciped) também foi inaugurado, com capacidade para receber 3 mil atendimentos mensais. Por fim, o Centro de Especialidades Odontológicas, destinado para atendimento de adultos em geral e crianças de zero a seis anos, receberá 875 pacientes por mês.
Para entrar em pleno funcionamento, a equipe médica do Complexo espera apenas a aprovação de documentações pendentes. A UPA entrou em funcionamento assim que encerrada a cerimônia de inauguração.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação