ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Aumento de casos de Covid e risco de falta de leitos preocupa Secretaria de Saúde
Saúde de Goiânia alugou freezers para armazenar vacinas contra a Covid-19
Viagens de Ano Novo fizeram procura por testes de Covid-19 aumentar em 70%
Conclusão da análise dos dados de eficácia da CoronaVac sai em 7 de janeiro, diz Butantan
Brasil volta a registrar mais de mil mortes pela covid-19 em 24 horas
Compra de seringas fracassa e Ministério da Saúde garante menos de 3% do que precisa
Reajuste retroativo de planos de saúde começa a ser cobrado em janeiro; entenda
Ministério da Saúde rebate Pfizer e diz que exigência da Anvisa é a mesma da FDA
Após crítica de Bolsonaro, Pfizer diz que pedido de uso emergencial de vacina demora mais no Brasil
Aeroportos têm novas regras para pessoas que vierem de fora do Brasil
Ministério da Saúde: vacinação poderá começar em 20 de janeiro
Chile detecta primeiro caso da cepa britânica de covid-19
Para ajudar pacientes resistentes aos remédios disponíveis, SUS oferece novo tratamento para hanseníase
Goiânia realizou 5 milhões de procedimentos médicos nos últimos 4 anos
Covid-19: Goiás registra 1.569 novos casos e 36 mortes em um dia
TV ANHANGUERA
Aumento de casos de Covid e risco de falta de leitos preocupa Secretaria de Saúde
https://globoplay.globo.com/v/9140165/
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Saúde de Goiânia alugou freezers para armazenar vacinas contra a Covid-19
https://globoplay.globo.com/v/9139292/
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Viagens de Ano Novo fizeram procura por testes de Covid-19 aumentar em 70%
https://globoplay.globo.com/v/9139063/?s=0s
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O GLOBO
Conclusão da análise dos dados de eficácia da CoronaVac sai em 7 de janeiro, diz Butantan
Governo de São Paulo prevê início da vacinação no dia 25
A conclusão da análise dos dados de eficácia da CoronaVac, vacina para a Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, deve sair no dia 7 de janeiro, próxima quinta-feira. Depois de dois adiamentos na divulgação desses resultados, a instituição trabalha com a data máxima do novo prazo pedido pela fabricante estrangeira, embora informe, por meio de sua assessoria de imprensa, que uma antecipação não é descartada.
A Sinovac solicitou, a contar do dia 23 de dezembro, quando era esperada a revelação do percentual de eficácia da vacina, mais 15 dias. O período, conforme o Butantan, serve para comparar os dados da fase 3 dos estudos com o imunizante nos diferentes países em que ele foi testado, ‘evitando que a vacina tenha diferentes índices de eficácia anunciados’, como explicado em comunicado à imprensa. Com esse material consolidado, deve ser dada então a entrada no pedido de registro junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e também ao órgão equivalente na China, a National Medical Products Administration (NMPA).
Além do Brasil, fazem parte da iniciativa de testagem o Chile, a Indonésia e a Turquia. Esse último revelou, em 24 de dezembro, que uma análise preliminar, com uma amostra de 10% dos voluntários, demonstrou eficácia de 91,25%. Os demais números não são conhecidos.
A divulgação do percentual conseguido no Brasil é esperada desde 15 de dezembro, quando a direção do Butantan informou inicialmente que poderia abrir as informações. A expectativa foi então passada para o dia 23, quando o Butantan, porém, contou apenas que os índices de eficácia foram superiores ao mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 50%, sem detalhar o número atingido.
Ao comentar o percentual divulgado pela Turquia, o secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse somente que por aqui a CoronaVac não chegou a 90%. Segundo o governo paulista, questões contratuais impedem a revelação de informações mais detalhadas por enquanto.
Preparação
A chamada fase 3 é a última etapa antes da aprovação para uso de uma vacina pela população em geral. É quando milhares de humanos são vacinados com o candidato a imunizante. Outro grupo, sem saber, recebe apenas placebo, ou seja, uma dose sem o poder de imunizar. No Brasil, essa fase envolveu 13 mil profissionais de saúde, como voluntários, e 16 centros de pesquisa, de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
Embora a eficácia da CoronaVac não seja conhecida, seus estoques no Instituto Butantan devem encerrar o ano de 2020 com 11 milhões de doses. Essa quantidade será atingida com a chegada de uma nova remessa, a sexta, esperada para a manhã desta quarta-feira (30) no aeroporto de Guarulhos (SP), contendo 1,5 milhão de doses. O quinto lote foi entregue nesta segunda (28), com 500 mil doses já prontas para aplicação.
O armazenamento da CoronaVac no Brasil começou em 19 de novembro, com uma carga inicial de 120 mil doses. Na segunda remessa, em 3 de dezembro, foram desembarcados 600 litros do insumo, que, ao serem preparados pelos cientistas do Butantan, devem resultar em 1 milhão de doses. O terceiro carregamento, em 18 de dezembro, adicionou 2 milhões de doses à soma.
A gestão Doria prevê o início da vacinação para 25 de janeiro, data simbólica por ser a do aniversário da cidade de São Paulo. A estimativa, divulgada em 7 dezembro, não foi alterada nas últimas semanas, apesar dos atrasos na revelação do percentual de eficácia da vacina e, por consequência, do envio para a Anvisa do seu pedido de autorização.
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CORREIO BRAZILIENSE
Brasil volta a registrar mais de mil mortes pela covid-19 em 24 horas
Segundo o boletim do Ministério da Saúde, 1.111 óbitos foram confirmados nas últimas 24 horas. Número de casos também voltou a subir, com 58.718 diagnósticos positivos.
Maria Eduarda Cardim
O Brasil voltou a registrar nesta terça-feira (29) mais de mil mortes pela covid-19. De acordo com o Ministério de Saúde, mais 1.111 casos fatais foram confirmados de ontem para hoje. Além disso, 58.718 infecções foram registradas pela pasta, que soma desde o início da pandemia, 7.563.551 diagnósticos positivos e 192.681 vítimas da doença.
A última vez que o país registrou mais de mil mortes de um dia para o outro foi em 17 de dezembro. Com os acréscimos de volta na casa dos milhares, a média móvel de mortes, assim como a de casos, subiu. De acordo com análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), o Brasil confirma, em média, 34.961 infecções e 632 mortes por dia.
Com o aumento dos acréscimos, o Brasil se vê cada vez mais próximo das 200 mil mortes, marca negativa que, no mundo, apenas os Estados Unidos já ultrapassou. São 334.116 óbitos pela covid-19, segundo a Universidade Johns Hopkins.
Especialistas se preocupam que as festas de fim de ano acelerem o caminho até o recorde de 200 mil perdas. Nesta terça (29), o Centro de Contingência do Coronavírus do Estado de São Paulo divulgou uma carta para conscientizar a população e pediu que se evitem aglomerações.
No documento, os especialistas revelam que o número de infecções pelo novo coronavírus registrado em dezembro já é seis vezes maior do que a soma dos três primeiros meses da pandemia.
O estado de São Paulo lidera o ranking de casos e óbitos das unidades federativas. Ao todo, já são 46.195 mortes e 1.440.229 casos confirmados. Junto, no topo da tabela, estão o Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também registraram mais de 10 mil óbitos.
No outro lado do ranking, apenas três estados não ultrapassaram a barreira das mil mortes pela covid-19. Amapá, Acre e Roraima já confirmaram, respectivamente, 913, 791 e 773 casos fatais.
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AGÊNCIA ESTADO
Compra de seringas fracassa e Ministério da Saúde garante menos de 3% do que precisa
Enquanto diversos países já iniciaram a imunização contra a covid-19, o Ministério da Saúde fracassou na primeira tentativa de comprar seringas e agulhas para a vacinação no Brasil. Das 331 milhões de unidades que a pasta tem a intenção de comprar, só conseguiu oferta para adquirir 7,9 milhões no pregão eletrônico realizado nesta terça-feira, 29. O número corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a pasta desejava adquirir.
Agora, o Ministério da Saúde terá que realizar novo certame, ainda sem data definida. A compra de seringas e agulhas costuma ser feita por Estados e municípios. Durante a pandemia, porém, o ministério decidiu centralizar estes insumos. A previsão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é iniciar a vacinação contra covid-19 no País em fevereiro.
A imunização da população brasileira, porém, ainda depende de alguma vacina obter o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A estimativa é que 108 milhões de doses sejam aplicadas ainda no primeiro semestre. Além da vacinação contra a covid-19, as seringas e agulhas adquiridas pelo Ministério da Saúde serviriam para a campanha de imunização contra o sarampo.
A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) afirma que desde julho alerta o ministério sobre a necessidade de planejar a compra das vacinas. No pregão desta terça-feira, o ministério buscava ofertas para conjuntos de seringas e agulhas de diferentes tipos. Dos 4 itens procurados pela pasta, 3 não tiveram propostas válidas.
Nestes casos, os preços oferecidos podem ter superado valores fixados pelo ministério ou as empresas não apresentaram a documentação necessária. O quarto item teve lance válido apenas para parte do que era ofertado. Procurado, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre o pregão para compra de vacinas.
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Reajuste retroativo de planos de saúde começa a ser cobrado em janeiro; entenda
A suspensão da cobrança foi anunciada em agosto, após críticas do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia
O reajuste retroativo dos planos de saúde, que tiveram o aumento das mensalidades congelado por quatro meses por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), vai começar a ser cobrado de beneficiários de planos individuais/familiares e coletivos a partir de janeiro. A medida, que atingiu os reajustes anual e por faixa etária, foi adotada por causa da pandemia de covid-19 e o valor será parcelado ao longo de 2021.
A suspensão da cobrança foi anunciada em agosto, após críticas do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A agência informou que a decisão foi tomada “diante de um cenário de dificuldades para o consumidor em função da retração econômica acarretada pela pandemia, e de um cenário de redução de utilização dos serviços de saúde no período”.
Em novembro, foi definido que o valor que não foi cobrado poderia ser diluído em 12 meses e que os boletos deveriam conter informações detalhadas sobre o valor da mensalidade, o pagamento da recomposição do reajuste e o número da parcela referente.
Segundo a agência, a medida atingiu 20,2 milhões de beneficiários que teriam reajuste anual por variação de custos e 5,3 milhões por mudança de faixa etária. Dados de outubro apontam que o País tem 47,2 milhões de beneficiários no segmento de assistência médica, número que cresceu e atingiu o maior patamar desde janeiro de 2019, de acordo com a agência.
Contratos antigos, anteriores à Lei nº 9.656/98, planos coletivos empresariais com 30 ou mais vidas que já tinham e aplicado reajuste até 31 de agosto e planos com 30 ou mais vidas em que a pessoa jurídica contratante optou por não ter o reajuste suspenso não tiveram a interrupção.
Mas o impacto do pagamento do reajuste retroativo é algo que preocupa especialistas. “Essa medida de suspensão não resolveu o problema do consumidor, só adiou. Muitos tratamentos eletivos ficaram suspensos e isso fez com que os planos tivessem menos despesas no decorrer de 2020. Nos planos coletivos, que têm 80% dos beneficiários, o reajuste é, em média, de 15%, mas chega a 25% em alguns casos. Mais a cobrança retroativa e o reajuste de 2021, o impacto para os beneficiários pode superar os 35%”, estima Rafael Robba, advogado especializado em direito à saúde do escritório Vilhena Silva Advogados.
Robba acredita que a questão pode ser judicializada por alguns usuários. “As pessoas podem ter um comprometimento grande com o plano de saúde e muitas devem recorrer à Justiça, principalmente idosos e quem faz algum tipo de tratamento.”
Em nota, a ANS informou que os impactos da queda de atendimentos nos planos só poderão ser notados no próximo ano. “Cabe esclarecer que o porcentual de reajuste autorizado para o período de maio de 2020 a abril de 2021 observou a variação de despesas assistenciais entre 2018 e 2019, período anterior à pandemia e que, portanto, não apresentou redução de utilização de serviços de saúde. Os efeitos da redução serão percebidos no reajuste referente a 2021.”
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 16 grupos de operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde e planos exclusivamente odontológicos, informou que as operadoras vão parcelar o valor em 12 vezes a partir de janeiro. A entidade reforçou que o reajuste não tem relação com o período da pandemia.
“Não faz sentido alegar que os reajustes deveriam ser suspensos em função de resultados financeiros que são parciais, registrados por algumas operadoras em alguns meses da pandemia. Isso porque a recomposição que será aplicada a partir deste mês de janeiro refere-se à variação de custos de assistência anotados entre 2018 e 2019. Um segundo aspecto a considerar é que plano de saúde não gera custos. Ele os gerencia e repassa aos usuários apenas o necessário para manter a carteira dos planos em constante equilíbrio econômico-financeiro e atuarial”, informou, em nota.
Perguntas e Respostas
Por que os planos de saúde vão cobrar reajuste retroativo?
A recomposição dos reajustes será cobrada porque, entre setembro e dezembro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu a cobrança dos reajustes anual e por mudança de faixa etária para planos individuais/familiares e coletivos. Segundo a agência, a medida foi adotada por causa da retração econômica desencadeada pela pandemia, que afetou os beneficiários, e pela queda da utilização dos serviços de saúde no período.
A partir de quando o valor será cobrado?
A cobrança terá início em janeiro de 2021 e será dividida em 12 parcelas mensais de igual valor. Os boletos devem ter informações detalhadas e apresentar: o valor da mensalidade, o valor da parcela relativa à recomposição e o número da parcela referente à cobrança.
É possível pagar o reajuste retroativo em menos parcelas?
Sim. A ANS informa que o pagamento pode ser feito em um número menor de parcelas “desde que a pedido do beneficiário ou da pessoa jurídica contratante ou à administradora de benefícios”. Também pode ser feito em um número superior de parcelas ” desde que haja concordância entre as partes”.
Todos os usuários de planos de saúde foram afetados pela medida?
Não. De acordo com a ANS, a suspensão atingiu 20,2 milhões de beneficiários em relação ao reajuste anual por variação de custos e 5,3 milhões de beneficiários por mudança de faixa etária.
Em quais casos a medida não foi adotada?
Nos contratos antigos (anteriores à Lei nº 9.656/98), nos contratos de planos coletivos empresariais com 30 ou mais vidas que já tinham negociado e aplicado reajuste até 31 de agosto deste ano e nos planos com 30 ou mais vidas em que a pessoa jurídica contratante optou por não ter o reajuste suspenso.
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Ministério da Saúde rebate Pfizer e diz que exigência da Anvisa é a mesma da FDA
Secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, disse ter estranhado atitude do laboratório de recusar submeter sua vacina contra o coronavírus para avaliação de uso emergencial no Brasil
O Ministério da Saúde rebateu a Pfizer nesta terça-feira, 29, e informou que a avaliação para uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é semelhante ao da FDA (Food and Drug Administration), agência federal do departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
“Me causa espécie o pronunciamento de que estava com dificuldade pelas solicitações da Anvisa. Os aspectos são os mesmos da FDA para uso emergencial. Eu que estranho que a Pfizer pense dessa forma. Não temos os detalhes da submissão que está acontecendo. É diálogo do laboratório com a Anvisa. Não sei se faltou uma folha, uma planilha…. Dessa forma não temos como estimar quando será concedida (o registro da vacina)”, disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, em entrevista coletiva.
A Pfizer informou que não pretende submeter sua vacina contra o coronavírus para avaliação de uso emergencial no Brasil pela Anvisa. Apresentará somente o “processo de submissão contínua”, pois acredita ser “o mais célere neste momento”. A Pfizer alega que a solicitação da Anvisa para analisar em caráter emergencial os dados específicos sobre os testes realizados em 3 mil voluntários brasileiros “demanda tempo e avaliações estatísticas específicas”. “Outras agências regulatórias que possuem o processo de uso emergencial analisam os dados dos estudos em sua totalidade, sem pedir um recorte para avaliação de populações específicas”, informou na segunda-feira por meio de nota.
Franco disse que vai buscar “maior diálogo com o laboratório”. “Temos incentivado os laboratórios solicitar uso emergencial e registro. A Pfizer já conseguiu liberação emergencial pelo FDA e de outras agências pelo mundo”, acrescentou.
O Ministério da Saúde, de acordo com Franco, trabalha com duas datas para iniciar a vacinação no Brasil. No cenário mair otimmista começaria em 20 de janeiro. Mas não é descartado que possa começar até 10 de fevereiro. “Vai depender de logística e dos laboratórios estarem em dia com a Anvisa. Depende do laboratório fazer sua parte para que tenhamos certeza da eficácia e não coloquemos a população em risco”, destacou.
O secretário abriu a entrevista coletiva com uma série de números sobre o combate à covid-19. Informou que R$ 198,1 bilhões foram destinados ao Ministério da Saúde em 2020 – R$ 133,9 bilhões previstos na Lei Orçamentária Anual mais R$ 64,2 bilhões de créditos extraordinários para o combate ao vírus.
Ainda confirmou que foram distribuídos 5,8 milhões de unidades de cloroquina e 302 mil unidades de hidroxicloroquina e 21 milhões do Oseltamivir. Os medicamentos não têm comprovação científica no combate à covid.
O Brasil registrou nesta terça-feira 1.111 mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde. É a maior marca desde 15 de setembro, quando o País registrou 1.113 óbitos. No total, 192.681 pessoas morreram da doença.
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FOLHA DE S.PAULO
Após crítica de Bolsonaro, Pfizer diz que pedido de uso emergencial de vacina demora mais no Brasil
Presidente disse que laboratórios deveriam ter interesse em vender imunizante contra a Covid-19
Após o presidente Jair Bolsonaro questionar a atuação dos laboratórios produtores de vacina contra a Covid-19, a farmacêutica Pfizer indicou em nota que no momento não irá pedir autorização de uso emergencial do seu imunizante no Brasil e disse o país faz exigências para o pedido que fazem o processo levar mais tempo.
O posicionamento foi divulgado pela empresa na noite de segunda-feira (28). Entre os dados pedidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que tornariam o processo mais lento, a Pfizer cita a solicitação de uma análise dos dados levantados exclusivamente na população brasileira, “o que demanda tempo e avaliações estatísticas específicas’.
‘Outras agências regulatórias que possuem o processo de uso emergencial analisam os dados dos estudos em sua totalidade, sem pedir um recorte para avaliação de populações específicas.’
A Pfizer aponta ainda que o pedido de uso emergencial no Brasil também requer detalhes do cronograma e da quantidade de doses que serão usadas no país, o que só será estabelecido após a assinatura do contrato definitivo com o governo brasileiro.
Diante disso, a farmacêutica diz que irá prosseguir com o processo de submissão contínua, por entender que é o mais célere no momento. Esse procedimento prevê envio escalonado de documentos até que haja pedido de registro.
Alvo de críticas por causa do atraso do Brasil na vacinação contra a Covid-19, Bolsonaro afirmou na segunda-feira (28) que os laboratórios deveriam ter interesse em vender vacinas para o Brasil.
“O Brasil tem 210 milhões de habitantes, então um mercado de consumidor de qualquer coisa enorme. Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para gente? Por que eles não apresentam documentação [de certificação] na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]?”, disse o presidente.
“Pessoal diz que eu tenho que ir atrás. Não, se eu sou vendedor, eu quero apresentar”, acrescentou.
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AGÊNCIA BRASIL
Aeroportos têm novas regras para pessoas que vierem de fora do Brasil
Brasileiros e estrangeiros que venham do exterior pelos aeroportos terão que apresentar teste negativo para o novo coronavírus a partir desta quarta-feira (30). Também será necessário preencher um formulário informando sobre a saúde do viajante, onde ele ainda se compromete a adotar as medidas sanitárias determinadas no Brasil.
A portaria com as novas regras foi publicada no dia 17 de dezembro, mas só começa a valer nesta quarta-feira (30). O teste para detectar ou não a presença do vírus deve ser feito em até 72 horas antes do embarque e precisa ser o teste RT-PCR, que detecta a presença do vírus e é processado em laboratório.
Já o laboratório deve ser reconhecido pela autoridade de saúde do país de embarque. Crianças abaixo de 12 anos estão isentas dessa obrigação, desde que acompanhadas por responsável que tenha feito o teste.
Também será necessário, para entrar no Brasil pelos aeroportos, preencher uma declaração sobre a própria saúde. Nela, o viajante ainda se compromete a usar máscara, evitar aglomerações e manter distanciamento de pelo menos 1m de outras pessoas.
As novas regras atendem às recomendações da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, na tentativa de reduzir a entrada no país de pessoas infectadas.
Além disso, o governo já havia proibido desde o último dia 25 de dezembro a entrada de voos do Reino Unido ou da Irlanda do Norte, por conta da nova cepa do coronavírus identificada na região e que pode ser ainda mais transmissível que o vírus que circula no Brasil.
Para desembarcar no país, passageiros que fizeram escala no Reino Unido ou na Irlanda do Norte serão obrigados a ficar 14 dias de quarentena.
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Ministério da Saúde: vacinação poderá começar em 20 de janeiro
Brasília – A vacinação contra a covid-19 pode começar no dia 20 de janeiro, segundo o Ministério da Saúde. Se não for possível, em um cenário “médio”, a imunização poderia ter início entre esta data e 10 de fevereiro. Em um cenário menos favorável, a vacinação no Brasil poderá ocorrer a partir de 10 de fevereiro.
A projeção foi apresentada pelo secretário executivo da pasta, Élcio Franco, em entrevista coletiva hoje (29) na sede do órgão, em Brasília. Franco destacou que o melhor cenário depende de uma conjunção de aspectos, especialmente dos laboratórios com vacinas em desenvolvimento cumprirem os requisitos de registro, seja emergencial ou definitivo.
“Isso [a vacinação no dia 20 de janeiro] vai depender de uma série de fatores, inclusive de logística, e dos laboratórios estarem em dia com o seu processo de submissão contínua e do processo de registro com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Não depende de nós, depende do laboratório cumprir com a sua parte”, declarou.
Países como Estados Unidos, Reino Unido e nações da União Europeia já iniciaram planos de imunização contra a covid-19. Na América do Sul, a Argentina começou a aplicar um imunizante contra a doença em públicos prioritários.
Uma das opções cogitadas pelo Ministério da Saúde para a imunização da população brasileira é a vacina desenvolvida pela Pfizer – já autorizada nos Estados Unidos e na Europa. Mas até agora a empresa não deu entrada no pedido de autorização emergencial.
Ontem, a farmacêutica divulgou nota na qual afirmou que participou de reunião com a Anvisa no dia 14 de dezembro para “esclarecer dúvidas sobre o processo de submissão para uso emergencial” e que a solicitação não ocorreu até agora porque as “condições estabelecidas pela agência requerem análises específica para o Brasil, o que leva mais tempo de preparação.”
Segundo a Pfizer, entre as condições exigidas estaria o levantamento de dados sobre aplicação da vacina em brasileiros. Em agências de outros países, acrescentou a nota da empresa, a análise não faz distinções entre populações específicas.
A Pfizer argumentou que o processo demanda apresentação do quantitativo de doses, o que só poderia ser definido após a celebração de um contrato definitivo.
Registro de vacinas
O secretário executivo do Ministério da Saúde afirmou que a equipe está à disposição da Pfizer, ou outras empresas, para esclarecimentos sobre informações que facilitem a solicitação do registro.
Entretanto, Élcio Franco ponderou que o contrato mencionado pela farmacêutica só poderá ser celebrado após a autorização pela Anvisa. “Não temos criado nenhuma dificuldade, apenas primamos pela segurança e legalidade. O que temos pedido desde o início de dezembro é que elas solicitem o registro. Esta é a condição para adquirir. Se falta algum dado ela não nos solicitou.”
Quanto às demais empresas que desenvolvem imunizantes, os representantes do Ministério da Saúde informaram que solicitaram a elas que encaminhem os pedidos de registro à Anvisa. Segundo Élcio Franco, o Instituto Gamaleya, responsável pela vacina russa Sputinik V, informou que vai começar a fase 3 de estudos, o que possibilitaria a solicitação para uso emergencial.
Já a vacina da Universidade de Oxford e da Astrazeneca concluiu a fase 3 e está “em vias” de apresentar o registro. Neste caso, o governo já celebrou um acordo de encomenda tecnológica para produção pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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ISTOÉ
Chile detecta primeiro caso da cepa britânica de covid-19
As autoridades de Saúde do Chile anunciaram nesta terça-feira (29) que detectaram o primeiro caso da nova cepa do coronavírus em uma chilena que chegou a Santiago e depois viajou para o sul do país.
O contágio foi detectado após uma análise do teste de PCR feito na passageira depois de ela apresentar sintomas assim que chegou no Chile, informou a vice-secretária do Ministério da Saúde, Paula Daza.
A passageira chegou ao Chile em 21 de dezembro procedente de Madri, após passar por Dubai e Londres, e depois pegou um avião para a cidade de Temuco, cerca de 800 km ao sul de Santiago.
Após detectar a nova cepa, as autoridades da Saúde anunciaram que a partir de 31 de dezembro todos os passageiros – chilenos e estrangeiros residentes no Chile – que entrarem no país deverão fazer quarentena obrigatória de 10 dias.
O país reabriu suas fronteiras em meados de novembro depois de um fechamento aéreo e terrestre desde março.
A medida pode ser suspensa caso seja apresentado um PCR negativo (do viajante) feito em até sete dias, explicou Daza.
Os novos contágios têm crescido nas últimas semanas no Chile. Nos últimos 14 dias, houve um aumento de 28%, chegando a 603.986 infectados e 16.488 mortes confirmadas desde o primeiro caso no país em 3 de março.
De acordo com especialistas, esta mutação do vírus é mais contagiosa. Sua detecção provocou novas medidas em centenas de países, incluindo a Espanha, e impuseram restrições aos voos com o Reino Unido.
O Chile cancelou em 20 de dezembro os voos vindos do Reino Unido e proibiu a entrada de estrangeiros que estiveram na Grã-Bretanha nos últimos 14 dias após o aparecimento da nova cepa da covid-19.
O cancelamento afeta os ‘voos diretos’ entre Chile e Reino Unido, enquanto que a proibição recai sobre ‘os estrangeiros não residentes’ que tenham estado nas últimas duas semanas nesse país, diz um comunicado oficial.
No entanto, os chilenos e estrangeiros residentes no Chile que visitaram o Reino Unido nas últimas duas semanas, deverão realizar uma quarentena obrigatória de 14 dias.
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JORNAL OPÇÃO
Para ajudar pacientes resistentes aos remédios disponíveis, SUS oferece novo tratamento para hanseníase
Por Thauany Melo
Antibiótico claritromicina é alternativa para quem tem resistência a rifampicina e outros medicamentos
O Sistema Único de Saúde (SUS) vai disponibilizar um tratamento para hanseníase com antibiótico claritromicina. O medicamento já é ministrado em casos de doenças como infecções respiratórias e de pele.
O antibiótico deve ajudar pacientes cuja doença é resistente aos medicamentos já ofertados pelo SUS, como a rifampicina.
Atualmente, os portadores de hanseníase com resistência a medicamentos são tratados no SUS com a poliquimioterapia, que se baseia na utilização dos medicamentos rifampicina, dapsona e clofazimina.
No entanto, esse método de tratamento não é totalmente eficaz diante da possibilidade de resistência à rifampicina. Dessa forma, o tratamento com claritromicina surge como uma alternativa para estes casos e de resistência a outros medicamentos.
A hanseníase é causada por infecção com a bactéria Mycobacterium leprae. A doença afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos. Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés.
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A REDAÇÃO
Goiânia realizou 5 milhões de procedimentos médicos nos últimos 4 anos
Goiânia – A Prefeitura de Goiânia realizou na manhã desta terça-feira (29/12) coletiva de imprensa para apresentar o balanço das ações realizadas durante a administração de 2017-2020 pela Secretaria Municipal de Saúde. A secretária Fátima Mrué pontuou os resultados com números e comparativos durante os quatro anos de gestão. Segundo a divulgação, foram feitos 5 milhões de procedimentos ao longo do mandato de Iris Rezende.
“Nesses quatro anos, nosso maior objetivo foi colocar o paciente como foco principal e oferecer a ele um atendimento qualificado e humanizado. Os desafios foram enormes, mas avançamos muito”, explicou a secretária.
Dentre os pontos apresentados estão a melhoria no atendimento, implantação do sistema de solicitação de exames, reformas e construções de unidades de saúde, além dos procedimentos realizados durante a pandemia do novo coronavírus.
No balanço foi mostrada a reestruturação das unidades de saúde, tanto na parte física, com reformas importantes, quanto no funcionamento com a contratação de mais profissionais. Entre as construções novas destacam-se: o Hospital e Maternidade Célia Câmara e os Centros de Saúde da Família Itaipu e Novo Planalto. Entre as reformas estão as unidades que foram ampliadas e adequadas para serem transformadas em Upas, como a do Jardim América. No início da gestão eram duas Upas, hoje são cinco.
No total, o município contratou 3.255 profissionais durante os quatro anos de gestão. As Equipes de Saúde da Família aumentaram de 279 para 309, representando um acréscimo de 11%.
Ainda na atenção primária, houve a informatização do cadastro individual pelos Agentes Comunitários de Saúde, ação facilitou o acesso dos usuários às Unidades de Saúde da Família. O número de cadastros saiu de 351 em 2016, para 818.510 em 2020.
Uma das medidas mais importantes da secretaria foi a troca do sistema de marcação de exames que antes funcionava de forma manual, o que gerava enormes filas no início de mês. Com a implementação, os exames passaram a ser marcados via sistema com data, local e orientações para a realização dos procedimentos. Foi desenvolvido o aplicativo “Saúde Fácil” por onde qualquer pessoa pode agendar consultas e também acompanhar a disponibilidade de medicamentos em unidades. Desde a implantação em dezembro de 2019, foram realizados 46.403 agendamentos pelo aplicativo.
Outro ponto apresentado foi o portal de transparência específico para Regulação que mostra em tempo real o número de leitos e histórico de vagas, inclusive os leitos específicos para tratamento de pacientes com Covid-19. “Importante destacar que não houve registro de morte por falta de leitos em Goiânia. Estamos entre as 10 capitais com maior baixa de letalidade por coronavírus no país”, afirma a secretária.
Todo o sistema de refrigeração de vacinas foi modificado e as geladeiras foram substituídas por câmaras científicas que são mais seguras, com autonomia de 24 horas de funcionamento em casos de queda de energia. Estas câmeras também possuem capacidade 10 vezes mais potentes do que as geladeiras convencionais. O sistema também passou a contar com uma câmara frigorífica de 60 metros quadrados e capacidade para armazenar 4 milhões de doses. Esse investimento, além de melhorar a qualidade e capacidade no armazenamento de vacinas, faz com que Goiânia tenha capacidade para receber as doses da vacina contra a covid-19.
A SMS realizou diversas estratégias e ações de combate de prevenção e combate ao novo Coronavírus, entre elas está a Central Humanizada de Orientações à Covid-19, que tem como o objetivo esclarecer dúvidas sobre sintomas, formas de transmissão e distanciamento social. Na central também é possível marcar a coleta domiciliar para a realização de testes de detecção da Covid-19.
Também foram realizados os inquéritos epidemiológicos, que tem como objetivo identificar áreas onde a doença está mais concentrada. No total foram feitas cinco etapas do inquérito, onde foram realizadas 14.179 coletas.
A transparência também foi um ponto bastante importante no combate à covid-19, Goiânia lidera o ranking de transparência, divulgado pela ONG Transparência Internacional. Isso se deve pela a divulgação diária de boletins epidemiológicos, além do painel de acompanhamento diário de número de leitos e de taxa de ocupação de UTI e enfermaria para pacientes do vírus.
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Covid-19: Goiás registra 1.569 novos casos e 36 mortes em um dia
Goiânia – Goiás registrou 1.569 novos casos da covid-19 e 36 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta terça-feira (29/12). Com as atuailizações, o Estado chega a 307.304 casos da doença e 6.789 óbitos confirmados.
Segundo a SES-GO, há em Goiás 258.000 casos suspeitos em investigação e outros 207.051 já foram descartados.
Além dos 6.789 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,21%, há 201 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação