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DESTAQUES
Anvisa aprova remédio contra covid-19 para imunocomprometidos
Será a vez da Dasa entrar no mercado de plano de saúde, em meio à consolidação do setor?
TRT-18 direciona quase R$ 500 mil para Hospital do Câncer de Rio Verde
Laboratórios apontam queda nos diagnósticos de Covid
Em projeto de lei, Leandro Sena pede identificação de bebês e mães por biometria em hospitais e maternidades
AGÊNCIA BRASIL
Anvisa aprova remédio contra covid-19 para imunocomprometidos
Novo medicamento é produzido pela AstraZeneca do Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (24) o uso emergencial de novo medicamento que promete aumentar a resistência contra a covid-19 em pessoas imunocomprometidas graves em decorrência de outros problemas de saúde.
Produzido pela AstraZeneca do Brasil, o remédio Evusheld, não é um substitutivo à vacinação da população em geral, sendo recomendado apenas para pessoas não infectadas pelo novo coronavírus, cujas defesas imunológicas estejam comprometidas por outras doenças ou que não possam ser vacinadas contra a covid-19.
Já autorizado em outros países, como os Estados Unidos, o medicamento Evusheld pode ser usado por pessoas a partir dos 12 anos de idade ou com pelo menos 40 kg, que não tenham tido contato recente com pessoas com covid-19. Profilático, o remédio é composto por dois anticorpos monoclonais IgG1, o cilgavimabe e o tixagevimabe, que serão injetados por via intramuscular, sucessivamente e, a princípio, uma única vez.
Produzidos em laboratório, os dois anticorpos têm a função de imitar a ação de anticorpos naturais, produzidos pelo próprio corpo humano. São programados para agir sobre a proteína do vírus, impedindo que ele se reproduza dentro do organismo humano e, assim, evitar que a infecção pelo novo coronavírus se agrave.
“Estamos falando de dois anticorpos monoclonais IgG1 humanos. Ou seja, anticorpos modificados e utilizados de forma a se ligarem à proteína spike do vírus para impedir que o ele se replique, neutralizando-o”, explicou o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, o farmacêutico Gustavo Mendes Lima Santos. Ele afirmou que ensaios científicos demonstraram que, ao menos nos testes in vitro, o cilgavimabe e o tixagevimabe demonstraram ser capazes de neutralizar as diferentes variantes do Sars-Cov-2, incluindo a variante Ômicron.
“Quanto à segurança [de uso], os principais eventos adversos emergentes de tratamento foram dor de cabeça, fadiga e tosse, mas, comparativamente, não houve uma incidência muito grande”, assegurou Santos. “Além disso, houve uma atenção especial aos eventos adversos graves cardíacos, uma questão especial em todos os aspectos relacionados à covid-19. Os dados demonstraram um perfil de segurança satisfatório, mas, claro, esta questão demandará um acompanhamento.”
Para a Anvisa, como de costume, será preciso monitorar por algum tempo eventuais reações que podem resultar do uso do medicamento, principalmente entre adolescentes. E, se necessário, reavaliar sua eficácia frente a variações do vírus que possam surgir no futuro. Além disso, estudos clínicos ainda em andamento devem ser concluídos a fim de esclarecer “incertezas” restantes.
Baseado nas informações apresentadas pela Astrazeneca, a Anvisa indica o Evusheld para pessoas que estejam tratando um tumor sólido ou malignidades hematológicas; que estejam em tratamento pós transplante de órgãos ou em terapia imunossupressora; com imunodeficiência primária moderada ou grave (por exemplo, as síndromes de DiGeorge ou de Wiskott-Aldrich); que tenham recebido, nos últimos dois anos, um transplante de células-tronco hematopoiéticas ou que estejam recebendo terapia de imunossupressão.
O medicamento também pode ser aplicado, de forma profilática, em pacientes com infeccção por HIV avançada ou não tratada; que estejam fazendo tratamento ativo com altas doses de corticoides, agentes alquilantes, antimetabólitos, medicamentos imunossupressores relacionados ao transplante ou agentes quimioterápicos do câncer classificados como gravemente imunossupressores, além de medicamentos anti-fator de necrose tumoral e outros agentes biológicos que são imunossupressores ou imunomoduladores.
“Temos, hoje, um adequado arsenal de vacinas com inovações tecnológicas na estratégia da profilaxia da covid-19. No entanto, nenhum outro produto está disponível no país com esta finalidade preventiva, ficando desassistidas aquelas pessoas que não desenvolvem uma resposta imunológica adequada às vacinas ou que possuem alguma contraindicação à imunização por serem intolerantes a algum componente da vacina”, destacou a diretora-presidente substituta da Anvisa, Meiruze Sousa Freitas, ao votar a favor da autorização do uso do Evusheld.
“Considero que, no cenário de uma pandemia, o uso de um novo produto na profilaxia da covid-19 pode proporcionar mais uma estratégia para a proteção da população, sendo uma ferramenta adicional para minimizar os riscos individuais, reduzir surtos e controlar a disseminação do vírus.”
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VALOR ONLINE
Será a vez da Dasa entrar no mercado de plano de saúde, em meio à consolidação do setor?
No radar está uma possível venda da operação brasileira da UnitedHealth Group (UHG), dona da Amil. Um comprador natural seria a Dasa, que, segundo fontes, até então não tinha interesse em entrar no mercado
O processo de consolidação no setor de saúde já entra na fase de união de grandes grupos.
Ontem, a Rede D’Or, maior empresa hospitalar do país, e a SulAmérica, segunda maior seguradora de saúde do país, anunciaram uma junção de negócios. No mês passado, foi aprovada sem restrições, a fusão entre Hapvida e NotreDame Intermédica, as duas maiores operadoras verticalizadas.
Há ainda no radar uma possível venda da operação brasileira da UnitedHealth Group (UHG), dona da Amil. Um comprador natural seria a Dasa, dona da maior rede de medicina diagnóstica do país e vice-líder no segmento hospitalar. Até então, segundo fontes, a Dasa não tinha interesse em entrar no mercado de planos de saúde e sua intenção era repassar a operadora à SulAmérica, que já havia sinalizado seu desinteresse no ativo porque precisaria se alavancar demais. No entanto, agora com essa aquisição da SulAmérica pela Rede D’Or, o projeto da Dasa de não ter planos de saúde pode mudar.
No entanto, ainda há muita indefinição sobre o futuro da UHG no país. O grupo americano diz oficialmente que não pretende deixar o país.
O mercado considerou positiva a transação entre Rede D’Or e SulAmérica. Segundo projeções do Bradesco BBI, o negócio pode gerar sinergias de custos e fiscais de R$ 4,7 bilhões.
“Vemos o movimento como estratégico e financeiramente positivo, com R$ 4,7 bilhões (valor presente líquido) de custos e sinergias fiscais, potenciais sinergias de receita para ambas as operações por meio de desenvolvimento de novos produtos, entrada em novos mercados e fusões e aquisições e menor dependência dos pagadores e aumento do poder de barganha”, informa relatório do Bradesco, assinado por Marcio Osako.
Deste valor total de sinergias, o Bradesco BBI estima que R$ 1,9 bilhão virão de benefício fiscal de ágio assumindo amortização de R$ 8 bilhões em cinco anos a partir de 2024 e preço de fechamento de R$ 38. Os outros R$ 2,8 bilhões viriam de custos, assumindo redução de 15% nas despesas gerais e administrativas da seguradora, representando 1,1% da receita operacional.
A SulAmérica é a segunda maior fonte de receita da Rede D’Or, responsável por cerca de 20% de seu faturamento do grupo hospitalar, atrás da Bradesco Saúde, com participação de cerca de 25%.
Considerando todo o mercado de planos de saúde (incluindo seguradoras, medicina de grupo e cooperativas médicas), a SulAmérica é o quarto maior grupo. No segmento dental, a empresa detém uma fatia de 9,4%.
Em relação aos impactos dessa associação, o Itaú BBA acredita que esse reflexo ocorrerá para os prestadores de serviço. Isso porque a Rede D’Or pode ter acesso à informações dos demais prestadores por meio da SulAmérica.
“Pode ser uma decisão difícil para esses prestadores daqui para frente: deixar uma parte importante de sua receita nas mãos de seu concorrente ou perdê-la para outros fornecedores?”, segundo trecho do relatório do Itaú BBA. Durante teleconferência de resultados, a administração da SulAmérica destacou que as operações permanecerão separadas por áreas de negócios e estrutura complementar.
Para a Hapvida e Intermédica, o Itaú BBA considera que não haverá impactos relevantes no curto e médios prazos porque as companhias operam em mercados com perfil de renda distinto.
Já em relação à Qualicorp, companhia em que o maior acionista é a Rede D’Or, com fatia de cerca de 30% e que vende também seguro saúde por adesão da SulAmérica (cerca de 230 mil planos da seguradora são dessa modalidade), o Citi lembra que a atual legislação impede que administradoras de benefícios e operadoras de saúde comercializem produtos sob o mesmo grupo econômico.
“Ainda não foi confirmado se a participação minoritária da Rede D’Or na Qualicorp será tecnicamente caracterizada como o mesmo grupo econômico pelo regulador”, informa o banco.
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A REDAÇÃO
TRT-18 direciona quase R$ 500 mil para Hospital do Câncer de Rio Verde
O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18) anunciou o investimento de quase R$ 500 mil para a ampliação do Hospital do Câncer de Rio Verde. Os recursos são provenientes do saldo remanescente de uma ação civil pública que tramita na Vara do Trabalho de Jataí e será utilizado para a construção da nova ala de quimioterapia do hospital. Após serem quitados todos os débitos vinculados ao processo, o Ministério Público do Trabalho (MPT) requereu a destinação dos recursos disponíveis para a Fundação Cristã Angélica, mantenedora do hospital.
Embora o hospital já atue na prevenção e realize o atendimento de pacientes com câncer, atualmente busca recursos para cumprir exigências do Ministério da Saúde para atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é ampliar os tratamentos na região. Segundo a direção da entidade, com a conclusão da ala de quimioterapia e a habilitação para tratamentos oncológicos pelo SUS, o Hospital deve beneficiar a população de pelo menos 28 municípios do sudoeste goiano.
O projeto já está em andamento e a maior parte do investimento necessário já foi arrecadada. As obras se iniciaram em novembro de 2021. A previsão para conclusão das obras é de 18 meses se o total de recursos for alcançado.
O Hospital do Câncer de Rio Verde é uma entidade filantrópica que atua há mais de 30 anos na região sudoeste do Estado. Possui atualmente 70 leitos, 4 centros cirúrgicos e UTI humanizada. É referência no serviço de tratamento e prevenção de lesões do câncer de colo de útero e para diagnóstico de câncer de mama. Para conhecer melhor o trabalho do hospital acesse o site e também o perfil no Instagram @hospitaldocancerderioverde.
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FOLHA DE S.PAULO
Laboratórios apontam queda nos diagnósticos de Covid
Dasa registrou redução de 12 pontos percentuais
Os casos com diagnóstico positivo nas redes de laboratórios seguem em queda no Brasil após a explosão da ômicron, em janeiro.
Levantamento da Dasa aponta redução de mais de 12 pontos percentuais nos testes com resultado positivo entre os dias 14 a 20 de fevereiro na comparação com a semana anterior.
Em São Paulo, a taxa passou de 38% para 26% no período. Já no Rio de Janeiro o recuo foi de 20% para quase 13%.
No Grupo Fleury, a média semanal foi de 22% entre os adultos examinados e de 19% entre crianças de até 12 anos.
No final de janeiro, a rede chegou a registrar cerca de 63% de resultados positivos.
O DB Molecular afirma que registrou 41% de resultados positivos entre adultos, pouco abaixo do patamar médio de janeiro que foi de 43%, mas ainda muito acima da média de dezembro, que ficou em torno de 7%.
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CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA
Em projeto de lei, Leandro Sena pede identificação de bebês e mães por biometria em hospitais e maternidades
Hospitais e maternidades poderão ter de implementar sistemas biométricos de identificação de recém-nascidos, de acordo com a proposta (PL nº 43/2022) apresentada nesta quinta-feira (24) pelo vereador Leandro Sena (Republicanos).
O sistema de identificação consiste na criação de um bando de dados civil vinculando a impressão digital do bebê e de sua mãe. As impressões deverão ser recolhidas com um leitor biométrico eletrônico imediatamente após o nascimento.
“Esta proposta moderniza o sistema de identificação, pois será possível emitir as carteiras de identidade dos recém-nascidos, relacionando a identificação do bebê e da mãe. Será possível também formar um arquivo de identificação civil especial, que servirá como importante fator de prevenção na resolução de casos de subtração e troca de bebês nas maternidades, podendo até auxiliar nos casos de abandono de recém-nascidos”, explica Leandro Sena.
O vereador sugere que, com o sistema de identificação em funcionamento, sejam instalados leitores biométricos em aeroportos e rodoviárias ligados ao banco de dados de recém-nascidos para identificar pessoas levando bebês em viagens. Dessa forma, seria possível coibir crimes contra menores e tráficos de pessoas.
Sena afirma que estados como Paraná, Pernambuco e Santa Catarina já implementaram este sistema.
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Assessoria de Comunicação