ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Goiás lidera Centro-Oeste em hospitalizações por covid-19 em 2022
Goiás registra 3 mil novos casos de covid-19 e 17 mortes em 24 horas
Teste pode poupar pacientes de câncer de mama de quimioterapia
A pandemia invisível: histórias dos sobreviventes da Covid
Burnout está relacionado à alta produtividade e pode custar caro
Cirurgia Plástica: médicos e hospitais foram adaptados para receber cirurgias eletivas em momentos pandêmicos
Vendedora que teve necrose após plástica passa pela 6ª cirurgia e diz que está confiante: ‘Ansiosa pela notícia de que correu tudo bem’
A REDAÇÃO
Goiás lidera Centro-Oeste em hospitalizações por covid-19 em 2022
Théo Mariano
Goiânia – Até a oitava semana do ano, finalizada no último dia 26, Goiás registrou o maior número de hospitalizações por covid-19 do Centro Oeste. Desde o início de 2022, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde neste final de semana, foram 3.048 internados pelo novo coronavírus. O número é quase equivalente aos registros de todos os Estados da região Norte, que notificaram 4.779 internações pela doença.
Apesar do alto número, Goiás é uma das unidades federativas que apresentaram queda nos números de mortes e casos da covid-19 entre a semana 7 (13/2 a 19/2) e a semana 8 (20/2 a 26/2). Ainda assim, durante a oitava semana, os goianos registraram a quarta maior taxa de mortalidade pelo novo coronavírus do país, com 3,1 óbitos a cada 100 mil habitantes – atrás de Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia.
No último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, Goiás havia registrado 3 mil novos casos e 17 mortes pela covid-19 apenas em 24 horas. Desde que a pandemia alcançou o território goiano, em março de 2020, já foram registrados 1.183.384 casos da doença e 25.832 óbitos.
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Goiás registra 3 mil novos casos de covid-19 e 17 mortes em 24 horas
Mônica Parreira
Goiânia – Goiás registrou 3 mil novos casos da covid-19 e 17 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas. Os números constam no boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde deste sábado (5/3).
Desde que a pandemia alcançou o território goiano, em março de 2020, já foram registrados 1.183.384 casos da doença e 25.832 óbitos. A taxa de letalidade do vírus é de 2,19%.
Ainda segundo balanço da SES-GO, há 786.209 casos e 402 óbitos suspeitos em investigação. Os dados são atualizados diariamente e estão disponíveis na plataforma, clicando aqui: https://indicadores.saude.go.gov.br/pentaho/api/repos/:coronavirus:paineis:painel.wcdf/generatedContent
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JORNAL OPÇÃO
Teste pode poupar pacientes de câncer de mama de quimioterapia
Por Gabriella Oliveira
O método consegue avaliar se seria benéfico um paciente passar pelo tratamento
Os testes desenvolvidos para usar tecnologia genômica podem conseguir analisar se será benéfico para uma pessoa passar pela quimioterapia, após a cirurgia de retirada de um tumor. “A utilização das assinaturas genômicas auxilia de maneira substancial a decisão da terapia adjuvante, mas o custo destes testes ainda é elevado, o que dificulta o acesso e limita seu uso na prática diária”, explica o oncologista clínico Gabriel Felipe Santiago.
O teste, que são avaliados por plataformas avançadas como Oncotype, MammaPrint, Breast Cancer Index (BCI), podem ajudar a diagnosticar se alguns tipos de câncer de mama tem mais chances de reaparecerem ou não, podendo em alguns casos descartar a quimioterapia. “São novos testes baseados em biologia molecular e análise gênica. Por meio deles, podemos prever se um determinado tipo de câncer de mama em estágio inicial tem maior risco de recidiva após o tratamento inicial”, esclarece Santiago.
De acordo com o oncologista, o teste pode ser feito na biópsia inicial ou na biópsia da cirurgia. Com essa informação os médicos podem saber quais mulheres que apresentam tumores mamários iniciais (com receptores hormonais positivos, HER 2 negativo e até 2 linfonodos positivos) podem se beneficiar da quimioterapia após a cirurgia.
O teste Oncotype Dx é o mais utilizado no Brasil. Analisa a biologia do tumor através da atividade de 21 genes. A partir da análise, são gerados resultados na pontuação denominada Recurrence Score (RS), que varia de 0 até 100, fornecendo informações sobre a possibilidade de retorno da doença em um período de 10 anos.
“Assim, pacientes que apresentam doença de alto risco pelo exame (RS acima de 25) têm indicação de quimioterapia adjuvante seguida de terapia hormonal (e supressão da atividade dos ovários na pré-menopausa). Já pacientes com doença de baixo risco (RS abaixo de 16) têm indicação apenas de terapia hormonal pós-operatória. Pacientes com doença de risco intermediário (RS de 16 a 25) têm indicação de terapia hormonal isolada se estiverem na menopausa e de supressão da atividade dos ovários associada à terapia hormonal na pré-menopausa, com o uso de quimioterapia em casos selecionados”, explica Santiago.
Responsável por 2,26 milhões de casos registrados em 2020, o câncer de mama se tornou o tipo de câncer mais diagnosticado no mundo. Este é o tipo de câncer que mais acomete mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), representando cerca de 15,5% dos óbitos. Para este ano, o Inca prevê 66 mil novos diagnósticos e mais de 18 mil mortes.
O câncer de mama é curável na maioria das vezes. “Quando detectado em estágios iniciais, as chances de cura são de 95%”, afirma Santiago.
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A pandemia invisível: histórias dos sobreviventes da Covid
Por Italo Wolff
Pessoas que sofreram da forma grave da doença compartilham com o Jornal Opção suas lutas contra as dores físicas, mentais e sociais
Desde o dia 12 de março de 2020, quando os primeiros casos de Covid-19 foram confirmados em Goiás, 1,18 milhão de pessoas já contraíram o coronavírus. Isso significa que praticamente uma a cada cinco pessoas no Estado já teve a doença e, com quase 26 mil mortos, um a cada 250 goianos morreu. Para todos nós, o vírus transformou a forma de ver o mundo, mas a mudança foi especialmente profunda para os primeiros sobreviventes da forma grave da doença.
O Jornal Opção entrou em contato com alguns dos infectados que passaram longos períodos em tratamento intensivo por conta da doença, até então desconhecida, para observar as transformações que as experiências de quase morte trouxeram em suas perspectivas sobre a vida. Além de sequelas debilitantes e duradouras, as vítimas relatam o medo, o preconceito e profunda transformação pessoal como as principais transformações trazidas pela pandemia.
O vírus, que diminuiu a expectativa média de vida em 2,2 anos em relação a 2019, pode ter deixado milhões de pessoas com sequelas e traumas. Segundo pesquisa do Penn State College of Medicine, publicado no periódico médico Jama, metade dos sobreviventes da forma grave da doença carregarão sintomas por longos períodos após a cura da Covid-19.
Consequências físicas
O sargento da Polícia Militar Leandro Moro contraiu a Covid-19 em junho de 2020, na primeira onda da doença. Com dores de cabeça, febre e tosse seca, o policial foi atendido pelo médico em plantão no Hospital do Policial Militar de Goiânia (HPM), que receitou remédios e disse que seu caso era preocupante, mas preferiu não interná-lo. Três dias depois, com febre alta e baixa oxigenação, ele teve de ser intubado.
Leandro Moro é um recordista: passou 57 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), 24 dias intubado e sedado, 11 dias respirando por traqueostomia, 35 dias em ventilação mecânica. Foram 81 dias no hospital e mais vários meses em tratamento domiciliar, com suporte respiratório. Ele chegou a ter 90% dos pulmões comprometidos pela infecção e precisou de hemodiálise por 35 dias, pois seus rins deixaram de funcionar.
Recebeu alta no dia 6 de setembro, festejado como um vencedor pela equipe do hospital. Entretanto, sua luta não terminou: Leandro Moro perdeu 40 quilos, principalmente de massa muscular, e teve de reaprender a caminhar, a falar e a engolir. Foram várias sessões de fisioterapia e fonoaudiologia.
Com sequelas graves, Leandro Moro nunca pôde retornar a sua profissão. O policial ficou surdo do ouvido direito; teve uma lesão no nervo ciático por ter passado várias semanas pronado; teve comprometimento do nervo fibular esquerdo e, por isso, caminha com dificuldade. Até hoje faz consultas frequentes com neurologistas e pneumologistas e relata se cansar com mínimos esforços.
Entretanto, são as sequelas neurológicas as que mais aborrecem Leandro Moro: “Eu tive bastante lucidez até ser intubado, mas, após 24 dias sedado, a consciência foi retornando aos poucos”, conta. “Tive muitos dias de delírio, alucinações. Minha família negava muitas das coisas de que eu me lembrava vividamente. Até hoje tenho lapsos de memória, amnésias pontuais. Recentemente, fui ao hospital fazer exames e me esqueci; as contas chegaram e eu não sabia pelo que estavam me cobrando.”
Contudo, Leandro Moro se diz feliz por estar vivo. Ele teve sepse duas vezes – antigamente chamada de septicemia, é a infecção generalizada, o quadro máximo de inflamação sistêmica. “Quando cheguei nesse ponto, os médicos não tinham o que fazer. Disseram para a minha família que não havia muita esperança para mim.”
Leandro Moro relata que a experiência foi profundamente transformadora: “Quando acordei e a lucidez voltou, eu quis valorizar muito mais as pessoas à minha volta, meus familiares e amigos. Eu percebi que perdi muito tempo fazendo coisas que, na realidade, não têm importância. O que realmente fez a diferença foi a dedicação daqueles que amam e que fizeram 864 horas de oração ininterruptas por mim. Essas pessoas se revezaram em uma corrente de fé, rezaram em minha igreja, intercederam espiritualmente por mim. Eu acredito que, se não fosse por isso, eu não teria sobrevivido.”
Consequências mentais
João Batista Silva Filho e sua esposa, Carleane, começaram a manifestar sintomas leves da Covid-19 na véspera do Natal de 2020 e, por isso, decidiram ficar isolados durante o feriado. Com o agravamento dos sintomas da mulher, o casal foi ao pronto-socorro e ambos fizeram exames de raios-X, que não indicaram comprometimento pulmonar.
No dia 28 de dezembro, com tosse seca e persistente, febre alta e baixa oxigenação, João Batista foi aconselhado pela sobrinha médica, Gláucia Naves, a procurar um hospital. Quatro dias após a primeira radiografia, João fez outro exame e constatou que 75% de seus pulmões estavam comprometidos. Ele foi internado e recebeu oxigênio via cateter nasal, mas não sentia falta de ar. Pensava estar se recuperando.
Na véspera do ano-novo, ele ouviu uma conversa entre sua esposa e o médico, que informava que ele deveria ser transferido de hospital e ir para uma UTI. Foi apenas então que percebeu que seus problemas estavam longe de terminar. “Fui transferido para o hospital da Hapvida de ambulância. Quando me tiraram de maca e me separei de minha esposa, eu percebi que poderia não vê-la mais, e foi aí que eu fiquei realmente preocupado.”
Internado na UTI, João Batista não se lembra de muita coisa, mas um choque o perturbou. “Vi gente morrendo ao meu lado; vi funcionários tirando os corpos todas as manhãs no ambiente em que eu estava. Acho que comentei algo com os enfermeiros, que me deram alguma medicação sedativa para que eu não ficasse vendo aquilo”.
No dia 2 de janeiro de 2021, às 10 horas da manhã de um sábado, o médico conversou com João Batista. “Ele veio me pedir autorização para me intubar. Eu sabia que, naquele momento da pandemia, a maioria dos intubados morria. Foi aí que eu fiquei sabendo a data, porque não havia janelas na UTI e não existe noção da passagem de tempo – eu não sabia se estava lá há dias ou semanas, não sabia se era noite ou dia”.
No mês em que João Batista foi submetido à respiração artificial, 80% dos pacientes intubados por Covid-19 morreram. Mas, felizmente, 14 dias depois, João Batista se firmou no grupo dos 20% que se salvariam. Cinco dias após ser extubado, acordou. “Os médicos me disseram que não sabia como eu havia voltado. Foi uma surpresa para todos.”
Ao todo, foram 38 dias internado. Com dores e imobilizado pela perda de músculos, ele relata ter sofrido imensamente, e que o sofrimento foi amenizado apenas pela atenção e cuidados da equipe do hospital. “Voltei como uma criança, sem capacidade de falar, me mover e mesmo de engolir.” Após muitas sessões de fisioterapia e fonoterapia, João Batista teve de aprender a comer e se movimentar novamente, de forma que conseguiu caminhar apenas 3 semanas depois de ter recebido alta e ido para casa.
Como herança da Covid-19, João Batista hoje sente dores nas pernas e coluna, além de ter ficado com a visão comprometida e sofrer de fotossensibilidade. “Me canso com facilidade, sinto dores agudas que vêm do nada, duram alguns minutos, e desaparecem”, ele diz. Entretanto, suas sequelas mais debilitantes não são físicas.
“Eu sempre fui uma pessoa extrovertida, muito brincalhona”, lembra João Batista. “Mas, com toda essa experiência, desenvolvi depressão. Já estive pior, mas até hoje me pego isolado, querendo distância das pessoas, chorando muito. Em meu pior período, pedi à minha esposa que ficasse próxima de mim durante o dia, porque não sabia o que faria se ficasse sozinho. Ainda tenho episódios de muito medo e tristeza que preocupam meus amigos e familiares.”
Consequências sociais
O atual responsável pela Secretaria Estadual de Indústria e Comércio (Sic), Joel Sant’Anna, relata que foi um dos primeiros contaminados pelo vírus no Estado. Ele contraiu a doença durante uma viagem de avião de Lisboa para Brasília nas primeiras semanas de março de 2020, quando nem Goiás nem Portugal tinham casos confirmados da doença. No vôo da TAP, entretanto, o secretário viajou ao lado de franceses e italianos que já estavam infectados.
Os sintomas de febre e dores de cabeça começaram no dia 14 de março. Joel Sant’Anna foi atendido por médicos que ainda desconheciam a Covid-19 e, sem um protocolo consolidado para diagnóstico, trataram a doença como sinusite, receitando corticóides. Atualmente, os antiinflamatórios e imunossupressores corticóides são utilizados para combater a Covid-19, mas apenas em casos graves para evitar a reação exacerbada das defesas do organismo.
Com a persistência dos sintomas, Joel Sant’Anna se consultou com outros médicos que acreditaram que ele sofria de labirintite e insistiram nos corticóides. Foi apenas após seis dias, no Hospital Anis Rassi, quando as tomografias e exames de raios-X revelaram comprometimento de 58% dos pulmões, que os médicos começaram a tratar a infecção respiratória.
“Na época, os exames levavam uma semana para ficar prontos, mas a doutora Christiane Kobal e os médicos do Anis Rassi estavam convictos de que era Covid-19”, conta o secretário. Naquela data, apenas Joel Sant’Anna e dois médicos do interior de Goiás ocupavam os leitos do hospital destinados aos pacientes de Covid.
Após 15 dias de tratamento, Joel Sant’Anna voltou para casa. Ele relata que, no condomínio onde mora, o pânico e o preconceito foram seus maiores problemas. Mesmo curado, não transmitindo mais o vírus, seus vizinhos divulgaram seu nome e imagem em redes sociais. “Eles relatavam onde eu ia: na academia, nas ruas em que eu andava, e tinham muito medo de pegar a doença. É o medo do desconhecido. Na época em que eu estive internado, minha esposa teve a forma leve da doença e precisou ficar isolada em casa, mas ninguém era autorizado a ajudá-la ou fazer entregas em casa. Eu atribuo isso à ignorância inicial; hoje em dia as pessoas já sabem que essa não é a melhor forma de lidar com os infectados.”
Joel Sant’Anna foi o primeiro participante do estudo coordenado por Christiane Kobal com o tratamento de plasma convalescente, que envolve a doação de anticorpos no plasma dos curados para aqueles que estão com a doença. Desde então, ele contraiu a variante ômicron, mas afirma que, tendo se vacinado com três doses, seus sintomas foram muito leves.
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Burnout está relacionado à alta produtividade e pode custar caro
Por Italo Wolff
Síndrome pode ser facilmente confundida com cansaço ou nervosismo, mas é grave e pode levar ao pânico ou depressão
Nádia Santana Lemos é mestre em Psicologia da Personalidade, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e especialista em Psicologia da Saúde. Com 22 anos de experiência clínica, atendeu pessoas que passaram por burnout e estudou o tema no Hospital da Associação de Combate ao Câncer de Goiânia.
A psicóloga afirma que, diferente de um estresse genérico, o burnout é por ser diretamente decorrente do trabalho, em especial nas profissões que atuam com pessoas: cuidado, ensino, advogados, atendentes do setor de serviços. Seus sintomas incluem a indisponibilidade do paciente para lidar com seus clientes. São professores que, por estresse agudo, não conseguem ensinar seus alunos; médicos que não se envolvem com seus pacientes – atitudes erroneamente percebidas como frieza, cinismo ou má vontade.
“É frequente que, distante do trabalho, a pessoa fica bem”, comenta Nádia Lemos, “mas no contexto profissional, há desconforto e sofrimento psicológico que pode gerar sintomas fisiológicos: sudorese, dores de cabeça, dores crônicas, aceleração do batimento cardíaco, dificuldade para se concentrar, entre outros.”
O diagnóstico geralmente é feito por psicólogos, psiquiatras e outros médicos, comenta Nádia Lemos. Como as empresas têm contratado cada vez mais psicólogos para suas equipes, o diagnóstico precoce da síndrome tem ocorrido dentro das próprias corporações. “As empresas já têm diagnosticado a condição e têm feito um trabalho de conscientização acerca dos riscos do burnout. Isso é um avanço muito grande, pois, antigamente, os trabalhadores sofriam com o burnout até que a síndrome levasse a condições mais graves, como o pânico e a depressão.”
Este movimento preveniu grandes impactos na economia. Após as causas ortopédicas, os transtornos mentais eram responsáveis pela maior parte dos pedidos de auxílio e afastamento do trabalho.
Nádia Lemos comenta estratégias que podem prevenir ainda mais a síndrome: a conscientização para reconhecer os sintomas precocemente; investimento em comunicação dentro do ambiente de trabalho, que melhora drasticamente os índices de bem estar em escritórios; investimento em um clima organizacional favorável. As relações interpessoais são a maior fonte de possível estresse, e uma política empresarial que treine os funcionários a se relacionarem de forma saudável pode evitar problemas graves. relacionamento. Ferramentas de relacionamento interpessoal.
O principal tratamento para a condição é a psicoterapia. “Alguns casos são mais severos e podem necessitar de ajuda farmacológica, prescrita por um psiquiatra. Em geral, porém, a psicoterapia é a melhor alternativa, pois não há medicação específica para resolver a síndrome de burnout.”
Dados assustadores
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a Síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, como uma doença ocupacional, isto é, relacionada ao estresse da rotina de trabalho. O termo foi incluído na 11ª versão da Classificação Internacional de Doenças, a CID-11, que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2022.
A Síndrome foi oficializada como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. No texto anterior, ela era considera ainda como um problema na saúde mental e um quadro psiquiátrico.
De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o número de solicitações de auxílio doença quintuplicou entre março e abril de 2020. Estes foram os dois meses de evolução do contágio da covid-19 no Brasil. Os dados apontam que entre um mês e outro, os pedidos saltaram de 100 mil para 500 mil.
“De fato, o número de requerimentos de benefícios previdenciários no INSS de natureza psiquiátrica está entre os primeiros colocados. Os pedidos de auxílio doença e benefícios assistenciais, em decorrência de transtornos mentais, só possuem menor incidência em relação aos de natureza ortopédica”, diz Carla Benedetti, advogada, mestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP e associada ao IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário).
Pesquisa da Microsoft apontou um aumento de 44% de brasileiros com esgotamento profissional. “A Síndrome de Burnout, consequência do excesso ou sobrecarga de trabalho, se agravou na pandemia. Nesta condição, a pessoa se sente literalmente exausta, esgotada física e psicologicamente, seja por causa do número de horas trabalhadas, seja pelo estresse provocado pelas condições de trabalho”, explica a Dra. Danielle H. Admoni, psiquiatra na Escola Paulista de Medicina UNIFESP e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria).
O home office, por exemplo, se tornou uma rotina para muitos profissionais. No entanto, nem todos conseguiram se adaptar com a junção do ambiente de trabalho ao de casa. “Pacientes relatam desânimo, dificuldade de raciocínio, ansiedade, irritabilidade, sensação de incapacidade, diminuição da motivação e da criatividade, entre outros sintomas”, conta Dr. Adiel Rios, Mestre em Psiquiatria pela UNIFESP, pesquisador no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
A privação do sono também é um forte gatilho para a Síndrome de Burnout. “Quando o profissional não dorme o suficiente para ser produtivo ou trabalha até tarde da noite, prejudica a rotina do sono, desregulando seu relógio biológico. Isso resulta em uma extrema exaustão, pois o organismo, que já está habituado com um determinado padrão de sono, sofre um forte impacto, precisando de tempo e resistência para se adequar às mudanças”, reforça Adiel Rios.
Uma consequência frequente da Síndrome é o uso de drogas (álcool, tabaco, além das drogas ilícitas) como forma de alívio. “É importante estar alerta a esta situação que agravará ainda mais a condição física e mental do indivíduo. O mesmo pode ser dito da automedicação”, frisa a psiquiatra Danielle H. Admoni.
Nos casos em que a Síndrome de Burnout já está instalada, recomenda-se buscar auxílio médico especializado para avaliação do quadro e orientação quanto ao tratamento. “Especialmente no caso das pessoas cujas características de personalidade as tornam mais propensas ao Burnout, a psicoterapia é um complemento importante, pois o problema está, muitas vezes, dentro da pessoa, e não tanto em suas condições de trabalho”, avalia Monica Machado, psicóloga pela USP, fundadora da Clínica Ame.C, pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein.
Alta produtividade está relacionada ao Burnout
Estudo do neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu, discorre sobre as consequências do excesso crônico de estresse ocupacional. Segundo o cientista, a síndrome de burnout, muitas vezes causada pelo excesso de trabalho, leva ao cansaço físico e mental que acarreta na redução da capacidade de um indivíduo. Nesse contexto, o PhD em neurociências, biólogo e antropólogo membro da Society for Neuroscience, Dr. Fabiano de Abreu acredita que a alta produtividade, apesar de comum nos trabalho contemporâneos, pode ser uma das razões pelas quais as pessoas desenvolvem burnout.
Durante o isolamento social rígido e todas as mudanças de rotina causadas pela pandemia de covid-19, os números de casos de síndrome de burnout aumentaram. “A necessidade constante de o indivíduo se apresentar como produtivo, eficiente e eficaz, desencadeou o surgimento de algumas habilidades para conviver nessa sociedade tecnológica, e uma delas, a alta produtividade surge para dar conta das demandas atuais”, explica o cientista.
De acordo com ele, é necessário, antes de tudo, compreender as diferenças existentes entre um indivíduo produtivo e uma pessoa que passa muito tempo ocupada. “Produtividade é sinônimo de realizar atividades em um curto espaço de tempo sem se distrair. Trabalhar por mais de 12 horas todos os dias, não é necessariamente ser produtivo. Passar horas realizando uma tarefa e não conseguir atingir a meta gera frustração e estresse”, pontua.
A síndrome de burnout pode ainda vir acompanhada de depressão, o que deixará evidente algumas alterações na produtividade profissional de cada indivíduo em diferentes âmbitos. “Há sintomas físicos, mentais e emocionais. Há negligência profissional, lentidão e contato impessoal, por exemplo”, detalha o neurocientista.
Porém, o estudo do Dr. Fabiano de Abreu, publicado pela Revista Científica Saúde e Tecnologia, concluiu que apesar de possível, a relação entre a produtividade e a burnout não são fenômenos obrigatoriamente dependentes um do outro. “O esgotamento ocorre quando o sistema nervoso central fica sobrecarregado e acaba sendo mediado pelo sistema imunológico com taxas de baixa ou alta quantidade de cortisol e, ao mesmo tempo, liberando substâncias que levam a sensação de prazer como a dopamina e a serotonina, desregulando-os”, explica.
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O HOJE
Cirurgia Plástica: médicos e hospitais foram adaptados para receber cirurgias eletivas em momentos pandêmicos
Por: Lanna Oliveira
Inegavelmente, a pandemia atingiu todos os setores da vida comum, mas sem dúvidas, o mais atingido foi as mais diversas áreas da medicina. As funções eletivas foram pausadas para dar lugar a uma demanda urgente que surgiu com as várias mortes em todo o mundo. Mas como foi para os médicos, que não estavam na linha de frente do enfrentamento do Coronavírus, buscar perspectivas para suas especialidades? O médico cirurgião plástico Fernando de Nápole revela que muitas mudanças tiveram que ser feitas nos consultórios.
Há dois anos do início da época mais assustadora que essa geração verá, o mundo da cirurgia plástica se viu de cabeça para baixo. Pautados por procedimentos invasivos, e em sua maioria, de cunho estético, os médicos especialistas em cirurgia plástica se viram paralisados e receosos com o que estava por vir. Segundo Fernando de Nápole, com a chegada da pandemia a profissão entrou em risco iminente, mas que o primordial era a segurança de seus pacientes. “Apesar do espanto, mantive a serenidade para tranquilizar meus pacientes”, relembra.
Em meio ao caos que o mundo viveu no primeiro momento, cheios de incertezas e inseguranças, os cirurgiões plásticos se viram impossibilitados de exercer o ofício. Mas apesar da tristeza imposta pela situação, Fernando admite que naquele momento se viu a favor da pausa nas cirurgias eletivas, já que garante prezar pela segurança de todos em primeiro lugar. “Naquele momento a pausa se fez necessária, já que era nítido para nós da área da saúde que o momento era grave. Por isso o retorno foi de forma gradual e consciente”, conta o médico.
Calmamente o retorno aconteceu, mas cuidados são tomados desde então. A rotina das salas de cirurgias foi alterada diretamente pela pandemia, e adaptações foram feitas. “Na prática, fizemos mudanças em diversos âmbitos, desde o pré, durante e pós-operatório. O uso de máscaras e álcool nas clínicas, de protetores faciais de acrílico na cirurgia também foram indispensáveis e fiscalizados pela vigilância sanitária. Tanto quanto o distanciamento, causando uma redução de funcionários, de atendimentos e cessando as visitas aos pacientes”.
Além dos médicos, os hospitais também se depararam com essa nova realidade. Com extremo rigor no momento da internação, as unidades de saúde testam equipe médica, pacientes e acompanhantes para Covid-19, restringem visitas e uma maior preocupação com a limpeza sanitária. “Aos pacientes que contraiam Coronavírus no pós-operatório, nós, junto com médicos de especialidades específicas dos hospitais, oferecemos assistência. O que influenciou a não termos fatalidades decorrentes do Coronavírus”, explica Fernando.
Segundo o médico, esse acompanhamento faz toda diferença no momento em que a saúde atravessa. “Sempre tivemos riscos em cirurgias estéticas e sabemos o agravamento que a pandemia causou. Mas busco manter contato com meus pacientes para esclarecer os riscos, mas também todas as possibilidades e tranquilizá-los quanto às prevenções que tomamos”. Ele continua dizendo que é um mito acreditar que no hospital estamos mais suscetíveis a contrair a doença, já que o índice de infecção nos hospitais de cirurgias plásticas é muito baixo. “Aqui somos todos monitorados, regulados e fiscalizados diariamente”.
Para além das salas cirúrgicas
Fernando revela que desde o início da pandemia ele lida com situações que vão além das técnicas cirúrgicas. Passou a ser um ponto de apoio dos seus pacientes, que compreensivelmente, estão mais inseguros e preocupados com tudo que pode acontecer. Ele revela que lida de forma informativa, escutando e sanando dúvidas que possam surgir. “Minhas pacientes chegaram com muitas inseguranças, mas nesse novo momento da pandemia elas estão mais conscientes e entenderam que tudo é feito de forma segura”.
Mas o cirurgião ressalta que ele também se pegou inseguro e se questionando sobre as condutas que deveria seguir, já que tudo era novo para todos. “Minha maior dificuldade durante esse período foi entender meus limites. Me perguntei várias vezes se eu deveria ter parado de operar antes das determinações governamentais, ou até mesmo ter esperado um pouco mais, mesmo com a volta autorizada. Esse foi o meu maior enigma, me fazia esses questionamentos todos os dias antes de dormir”.
O medo de perder familiares e pacientes também permeou a vida do médico durante o período pandêmico, mas ele diz que com os estudos revelando que a ômicron pode ser a última variante do Coronavírus, questões podem ser superadas. “Apesar de termos superado uma fase mortal do vírus, ainda mantemos alguns cuidados, que acredito que permanecerão nesse dito novo normal”, adianta. O uso de máscara e álcool, o distanciamento, as testagens e adaptações impostas por órgãos sanitários ainda são indispensáveis.
Hoje, avaliamos cada paciente de forma minuciosa, já que muitas pessoas ainda possuem resquícios da doença. Fatores como se o contato com o vírus foi assintomático, sintomas leves, se tiveram internações em UTI, a quantidade de dias acometidos pela doença, são determinantes na possibilidade de fazer a cirurgia. Alguns casos merecem a avaliação de pneumologistas e cardiologistas, e talvez até o adiamento da cirurgia”. Fernando de Nápole finaliza dizendo que todos os cuidados são tomados para tentar evitar trombose, embolia pulmonar e agravos que possam levar o paciente a óbito. Procure um especialista capacitado e de confiança.
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PORTAL G1
Vendedora que teve necrose após plástica passa pela 6ª cirurgia e diz que está confiante: ‘Ansiosa pela notícia de que correu tudo bem’
Kelly Cristina está internada há quase 30 dias e passou por enxerto de tecido nos locais das cicatrizes. Se o procedimento tiver dado certo, ela diz que poderá receber alta nos próximos dias.
A vendedora Kelly Cristina Gomes da Costa, de 29 anos, que está internada há quase um mês após ter parte da pela necrosada depois de fazer uma plástica, passou pela sexta cirurgia para melhorar a situação, em Goiânia. Nesta sexta-feira (4), ela fez um enxerto de tecido nos locais das cicatrizes. Segundo Kelly, se o procedimento tiver dado certo, ela poderá receber alta nos próximos dias.
“A cirurgia foi concluída com sucesso. Estou confiante e ansiosa pela notícia de que tudo correu bem”, disse.
O g1 entrou em contato com o advogado que faz a defesa da médica Lorena Duarte Rosique, que fez a plástica em Kelly, por ligação e mensagens por volta das 14h40 desta sexta-feira, para saber o posicionamento da médica, mas não teve retorno até a última atualização.
No dia 17 de fevereiro, a médica foi proibida de atuar na área temporariamente pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Ao g1, o órgão informou, nesta sexta-feira, que a profissional segue impedida de trabalhar.
Anteriormente, a defesa de Lorena já havia esclarecido, em nota, que a paciente estava ciente do risco de necrose da pele em decorrência da cirurgia plástica e quis fazer o procedimento ainda assim.
Também de acordo com o comunicado, a médica orientou 20 sessões de câmara hiperbárica e outros tratamentos, que a paciente não fez como recomendado. Por fim, o texto diz que ela “se defenderá veementemente de pré-julgamentos, denúncias infundadas e de tentativas de macular sua honra” (leia íntegra ao fim da reportagem).
Procedimentos e recuperação
Kelly está internada desde o dia 5 de fevereiro no Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Segundo ela, as cirurgias que fez desde que foi internada foram para retirar a pele que necrosou. Após o procedimento feito nesta sexta-feira, ela contou que ficará com um curativo até a próxima semana.
“Estou fraca, mas correu tudo bem. Vou ficar cinco dias de curativo fechado. Se o enxerto pegar, o médico me libera para continuar o tratamento em casa”, contou.
Antes da sexta cirurgia, Kelly estava com um curativo a vácuo na barriga e contou que estava fazendo sessões de fisioterapia diariamente.
“Agora é rezar para que o enxerto pegue, porque ainda pode ser que não pegue. Os médicos falam que é uma das etapas finais. Tudo depende do resultado dessa cirurgia”, afirmou, antes da sexta cirurgia.
Operação e consequências
Kelly fez a plástica na barriga e nos seios no último dia 19 de janeiro. O procedimento era um sonho dela, mas que acabou virando um pesadelo com vários dias de muita dor.
“Eu mandava áudio para ela chorando: ‘Doutora está queimando, estou com muita dor’. Ela aumentava os remédios, mas não adiantava”, disse.
A vendedora contou que nunca perdeu o contato com a médica, que ela sempre a atendeu e que chegou a acompanhá-la em um pronto socorro às pressas, quando sentiu falta de ar.
Kelly contou que, no início de fevereiro, após sentir muita dor, foi ao Hugol, onde já ficou internada e passou por um procedimento cirúrgico de urgência. Segundo ela, os médicos ficaram assustados com a gravidade dos ferimentos.
Investigação policial
A mãe da Kelly denunciou a situação da filha à Polícia Civil. O registro foi feito como caso de lesão corporal culposa (sem que a médica tivesse intenção de causar mal à paciente). A vendedora e testemunhas foram ouvidas e relataram como foi a cirurgia e como foram os dias após o procedimento.
Até o último dia 21 de fevereiro, a polícia esperava a conclusão dos laudos da perícia para identificar melhor as causas das queimaduras e necrose na pele.
O g1 tentou contato com o delegado responsável pelo caso, por ligação às 14h40 desta sexta-feira, para saber se a polícia tem alguma novidade sobre a investigação, mas as chamadas não foram atendidas. A assessoria da Polícia Civil disse que ainda não há nenhuma informação nova sobre o caso.
Íntegra da nota da defesa da médica
“Com relação à reportagem sobre Kelly Cristina Gomes Costa, a defesa da médica Lorena Duarte Rosique esclarece o que se segue:
Já foram enviados documentos para a redação do respeitável veículo de imprensa entre os quais o Termo de Consentimento assinado por Kelly em que foi informado “que a lipoaspiração pode, mesmo com todos os cuidados, levar a sofrimento de pele (necrose) com formação de feridas, sejam focais (menores) ou mais extensas (…) de solução demorada e com formação de cicatrizes (…) não está descartada a colaboração eventual de outros profissionais para o adequado tratamento”.
Ainda que a paciente ‘deverá fazer retornos (…) com zelo e atenção a todas orientações e cuidados do pós-operatório’.
No caso, a médica deu toda a assistência à paciente, e especificamente prescreveu medicações orais, tópicas e oxigenoterapia hiperbárica por 20 (vinte) dias seguidos, com toda orientação e auxílio para a realização do tratamento. Cumpre esclarecer que a oxigenoterapia hiperbárica consiste em terapia em que a paciente respira oxigênio puro com pressão maior, o que aumenta muito a quantidade de oxigênio transportado pelo sangue, combatendo infecções, compensando deficiência de oxigênio em entupimentos ou destruição de vasos sanguíneos, ativando células e ajudando na cicatrização.
Contudo, apesar de receitado e insistido, conforme documentado pelo consultório da médica, a paciente Kelly fez apenas 5 (cinco) sessões espaçadas, não se sabe o motivo, se por não poder ou não querer.
Tudo será esclarecido a seu tempo perante a Justiça e a médica se compadece com o drama pelo qual passa a paciente, ao mesmo tempo em que se defenderá veementemente de pré-julgamentos, denúncias infundadas e de tentativas, seja de quem for, de macular sua honra, dispendiosa e longa formação médica, zelo e competência profissional.
Marina Toth
Octavio Orzari
Advogados”
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RÁDIO CBN GOIÂNIA
Conheça algumas curiosidades sobre o vitiligo
O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos. Recentemente, um estudo realizado por pesquisadores goianos tem mostrado eficácia da mama-cadela, planta típica do cerrado, para o tratamento da doença. Para isso, Luiz Geraldo e Larissa Lopes conversaram com a médica dermatologista Carolina Sampaio Gressler.
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Assessoria de Comunicação