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DESTAQUES
Preços de convênios de saúde empresariais aumentam até 133%
Nova variante da covid-19, oriunda da Ômicron, é descoberta na China
Goiás inicia campanha de vacinação contra Influenza
Goiás passa 24h sem registrar novos casos e óbitos por covid-19
Prima mostra foto tirada minutos antes de médico morrer em lago de fazenda de ecoturismo: ‘Estava feliz’
Uso de máscaras em locais fechados agora é facultativo em Goiânia
Com aumento de 10,89%, consumidor deverá fazer mais cotação de preços dos medicamentos
Índice de cobertura vacinal infantil tem caído nos anos de pandemia; entenda os motivos
Conscientização: saiba os sinais que podem ajudar a identificar se uma criança tem Autismo
FOLHA DE S.PAULO
Preços de convênios de saúde empresariais aumentam até 133%
Altas atingem planos empresariais e coletivos por adesão, cujos reajustes não são regulados pela ANS
Daniele Madureira
São Paulo Paulo Antônio de Araújo Barbosa, 75 anos, lembra com saudade do plano de saúde que tinha quando era responsável pelo departamento de produção da antiga CEG (Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro), hoje Naturgy.
“Pagava um valor simbólico por um plano maravilhoso, que atendia a mim, minha mulher, meus três filhos, meu pai e minha mãe”, diz o engenheiro químico, que deixou a CEG em 2000, aos 53 anos, depois de obter aposentadoria especial por insalubridade e periculosidade.
Agora ele está desolado: é a segunda vez, em dois anos, em que se vê obrigado a mudar de plano de saúde pelos altos reajustes. “Tinha o Unimed Rio, categoria Delta, oferecido pela Aprogas [Associação dos Profissionais da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro], mas eles apresentaram um aumento absurdo, de mais de 70%”, diz. “O valor da mensalidade para mim e para a minha mulher saltaria de R$ 3.000 para R$5.200”, diz.
Tentando fugir da “facada”, decidiu aderir, no começo do ano passado, a outro plano coletivo por adesão, também da Unimed Rio, mas agora na categoria Alfa, inferior.
No último dia 7 de março, porém, o susto foi grande: recebeu carta da administradora de planos de saúde QV Benefícios dizendo que o seu plano seria reajustado em 133,45%.
“De R$ 3.080, o valor do plano para nós dois saltaria para R$ 7.200”, diz. “Eu entrei em pânico! Nossa renda bruta está na faixa de R$ 9.000. Se eu pagar o plano, mal sobra para comer”, diz Barbosa, que agora vai aderir ao plano familiar MedSênior, voltado à terceira idade, na tentativa de manter o gasto de R$ 3.000 ao mês para ele e a mulher, de 73 anos.
“Eu não tenho alternativa”, diz. “R$ 3.000 já está muito apertado”, afirma o aposentado carioca, que foi maratonista antes de ter diagnosticado um câncer no intestino, há cinco anos. “Mas estou curado desde 2019, faço apenas exames de rotina. Não dá para colocar o antigo câncer nessa conta da sinistralidade”.
O caso de Barbosa ilustra o que ocorre nos planos de saúde empresariais e coletivos por adesão, cujos reajustes não são regulados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Na maioria dos casos, as operadoras praticam aumentos muito acima da inflação. A agência governamental regula o preço apenas dos planos de saúde individuais e familiares.
A carta da QV Benefícios, recebida por Barbosa, à qual a Folha teve acesso, diz que o contrato com o plano Unimed Rio “é reajustado anualmente, no mês de abril, de acordo com a sinistralidade contratual, apurada e calculada com base na relação entre receitas e custos assistenciais da sua apólice”.
O documento diz ainda que, “considerando o índice de sinistralidade apurado na sua apólice, o percentual de reajuste será de 133,45%, mínimo para adequar o equilíbrio financeiro do contrato coletivo por adesão”.
Para o advogado especializo na área de saúde Rafaelzado na área de saúde Rafael Robba, sódo do Vilhena Silva Advogados, essa relação entre receitas e despesas não é transparente.
“Se você tentar obter essa informação de forma detalhada da operadora, de qual foi a receita e qual foi a despesa que justifique uma alta deste porte, dificilmente você vai conseguir. Às vezes nem mesmo na Justiça”, diz ele, cujo escritório atende empresas que estão tendo que lidar com aumentos de 26% a 45% neste último ano. Entre os casos, estão SulAmérica (que acaba de ser compra da pela RedeDbr) e Bradesco Saúde.
Quando o beneficiário entra com uma ação para questionar o reajuste, a Justiça costuma exigir que o plano demonstre, de forma clara, quais os dados e critérios usados para chegar a este índice”, afirma Robba.
“Mas na maioria dos casos, as operadoras não demonstram. Nem mesmo quando o juiz determina a realização de perícia”, diz o especialista. “Por conta disso, a Justiça entende que o reajuste é abusivo e revisa o valor”, afirma.
Lenira Santos, diretora administrativa da Alphageos, especializada em serviços de engenharia, está indignada. Tem há cinco anos um contrato com a SulAmérica, que atende os cerca de 300 funcionários da companhia e seus dependentes.
” Todo ano, eles tentam nos impor reajustes muito altos, da ordem de sou, mas conseguimos renegociar para alto em torno de 15%, 17%, desde que o contrato esteja vinculado a uma permanência de dois anos no plano”, diz ela.
No último reajuste, de outubro, um novo aumento muito acima da inflação: 26%. “Por orientação dos advogados, decidimos não mais renovar e questionar o aumento na Justiça”, diz ela, que reclama da falta de acesso às informações que justifiquem o aumento da sinistralidade.
“Se eu pago o seguro do carro e acontece um sinistro, posso acionar o seguro sem problemas”, diz Lenira. “Por que eu não posso fazer o mesmo com o seguro saúde? Por que eu preciso ser penalizada pelo que eu pague i para usar?” questiona.
Rafael Robba explica que existem dois reajustes para os planos de saúde: o reajuste anual, aplicado todo ano no mês de aniversário do contrato e igual para todos os beneficiários, e o reajuste por faixa etária, aplicado conforme a mudança de idade do usuário.
“Hoje, o último reajuste permitido por faixa etária é aos 59 anos”, diz. “Depois dos 60 anos, só o reajuste anual”, afirma. Neste caso, o reajuste precisa, obrigatoriamente, estar previsto em contrato: em quais mudanças de faixa etária o pia no sofrerá aumento e em qual percentual.
“Teoricamente, a empresa pode mudar de prestador mas se a companhia tem entre os dependentes idosos ou doentes é mais difícil de fechar com um novo plano”, diz Robba, que critica a ANS por não exercer fiscalização sobre os reajustes por sinistralidade. “A operadora acaba ficando livre ara aplicar o índice que em entende”.
A Unimed Rio, que indicou o aumento de 133,45% a Paulo Antônio de Araújo Barbosa, afirmou em nota que “o percentual definido visa equilibrar a defasagem entre receita e despesa ao longo dos últimos doze meses de utilização”.
Procuradas, a Bradesco Saúde e a SulAmérica decidiram responder por meio da FenaSaude, associação que representa 15 grupos de operadoras e seguros privados. A Folha questionou o porquê de o reajuste de planos empresariais e coletivos por adesão ser acima da inflação (em 2021, o IPCA foi de 10,06%) e da falta de transparência envolvendo as informações sobre sinistralidade.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a FenaSaúde destacou a pressão de custos provocada pela “maior inflação geral em cinco anos”, a retomada dos procedimentos eletivos e a alta taxa de sinistralidade do primeiro trimestre deste ano, de 82%segundo a associação, a taxa mede o grau de comprometimento das receitas com o pagamento de despesas.
E disse que aumentos de 133% são exceção, não a regra. “Segundo dados da ANS, em 2021 os planos coletivos tiveram reajuste médio de 5,55%” informou. De acordo com a associação, 0 consumidor pode acionar os canais de atendimento da operadora em busca de esclarecimentos sobre os índices de reajuste.
A ANS, também por meio de sua assessoria de imprensa, disse que “regula tanto os planos individuais/ familiares quanto os coletivos (empresariais e por adesão)”. Nestes últimos, o reajuste é definido em contrato “e estabelecido a partir da relação comercial entre a empresa contratante e a operadora, em que há espaço para negociação entre as partes.”
Segundo a ANS, as operadoras são obrigadas a oferecer “à pessoa jurídica contratante da memória de cálculo do reajuste e metodologia utilizada com o mínimo de 30 dias de antecedência da data prevista para a aplicação do reajuste”.
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AGÊNCIA ESTADO
Nova variante da covid-19, oriunda da Ômicron, é descoberta na China
São Paulo – Uma nova variante oriunda da Ômicron foi descoberta pelo sequenciamento do gene do coronavírus de um caso leve confirmado na cidade chinesa de Suzhou, informou o Global Times.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da cidade, a maioria dos casos é importada de outras províncias e cidades.
O órgão disse que a cidade de Suzhou realizou imediatamente investigações epidemiológicas e sequenciamento genético para cada caso.
Grã-Bretanha
Calcula-se que uma em cada 13 pessoas está infectada pelo coronavírus na última semana na Grã-Bretanha, após os dados mais recentes do British Office of Statistics.
Estima-se que cerca de 4,9 milhões de pessoas contraíram Covid-19 na semana que terminou em 26 de março, acima dos 4,3 milhões da semana anterior, informou o Escritório Nacional de Estatística na sexta-feira.
O último pico, segundo noticiou a Associated Press, é alimentado pela BA.2, uma ramificação da variante Ômicron. As taxas de hospitalização e mortalidade voltaram a subir, embora o número de mortes causadas pelo coronavírus seja relativamente baixo em comparação com os dados do início do ano.
No entanto, os números mais recentes indicam que o aumento significativo de infecções que começou no final de fevereiro – quando o primeiro-ministro Boris Johnson suspendeu todas as restrições na Inglaterra – continuou em março também.
Alemanha
Na Alemanha, uma fraude foi descoberta. Um homem de 60 anos parece ter sido vacinado várias vezes contra a Covid-19 para obter registros de vacinação e vendê-los a pessoas que se recusaram a ser vacinadas, disseram as autoridades em notícia veiculada pela Associated Press.
A polícia alemã realizou recentemente inúmeras operações contra a falsificação de registros de vacinação. Os casos diários na Alemanha vêm aumentando há várias semanas, mas muitas restrições foram suspensas na sexta-feira.
Especialistas dizem que a última onda de infecções na Alemanha se deve à subvariante da Ômicron BA.2 e que já parece ter atingido seu pico.
No domingo, a agência de controle de doenças da Alemanha registrou 74.053 novos casos. Menos de uma semana atrás, a alta era de 11.224 novos casos por dia.
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A REDAÇÃO
Goiás inicia campanha de vacinação contra Influenza
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza em Goiás, entre os dias 4 de abril e 3 de junho, a 24ª Campanha de Vacinação contra Influenza, contemplando os grupos prioritários conforme definição do Ministério da Saúde (MS). São 965 postos de vacinação fixos nos municípios e 1.860 profissionais envolvidos.
“A vacinação contra a Influenza tem particular relevância pois protege populações vulneráveis em risco de desenvolver formas graves da doença, reduzindo assim, o impacto das complicações respiratórias atribuídas a esses vírus, aliviando a sobrecarga no sistema de saúde”, explica Flúvia Amorim, Superintendente de Vigilância em Saúde da SES.
Para facilitar a imunização, a campanha será realizada em duas etapas: na 1ª etapa, de 04 de abril a 02 de maio, serão vacinados os idosos com 60 anos e os trabalhadores da Saúde, que somam 1.079.533 pessoas em Goiás.
No Dia “D”, em 30 de abril, e na segunda etapa, de 03 de maio a 03 de junho, serão vacinados gestantes, puérperas, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, professores, população indígena, pessoas com comorbidades ou deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo, funcionários do sistema de privação de liberdade e população privada de liberdade. Essa população vacinável soma 1.292.475 pessoas.
O Ministério da Saúde enviou ao Estado de Goiás para o início da 1ª etapa de vacinação, 217 mil doses as quais já foram distribuídas aos 246 municípios.
Proteção
Segundo a gerente de Imunização da SES, Clarice Carvalho, a vacina trivalente é segura e protege contra os vírus da Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B. A detecção de anticorpos protetores se dá entre 2 a 3 semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses. A meta é vacinar no mínimo, 90% dos grupos elegíveis.
“Os objetivos da campanha são reduzir as internações e mortes decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população alvo, tendo em vista o início da temporada de influenza em 2022, e a possibilidade da circulação dos vírus influenza e do SARS-CoV-2 (Covid-19)”, esclarece.
Recomenda-se o adiamento da vacinação contra a influenza nas pessoas com quadro sugestivo de infecção pela covid-19 em atividade para evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. A vacinação deve ser adiada até melhora clínica do quadro agudo e ausência de febre.
A SES informa que vacinas de covid-19 e Influenza poderão ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo na população a partir de 12 anos de idade. No entanto, para crianças de 5 a 11 anos de idade deve ser respeitado um intervalo mínimo de 15 dias entre os imunizantes.
Documentos
É obrigatória a apresentação de documento pessoal para todos os grupos prioritários. Deve-se levar também o cartão de vacinação. As puérperas deverão mostrar documento pessoal e documento que comprove a gestação (certidão de nascimento do filho ou cartão de gestante). Para pessoas com doenças crônicas, mantém-se a necessidade de prescrição médica ou relatório médico que deverá ser apresentado no dia da vacinação.
Professores, trabalhadores da Saúde, profissionais das forças de segurança e salvamento, trabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário de Passageiro Urbano e de Longo Curso, caminhoneiros, trabalhadores portuários devem portar documento pessoal e documento que comprove vínculo ou categoria profissional (contracheque, crachá, etc).
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Goiás passa 24h sem registrar novos casos e óbitos por covid-19
Não houve aumento no número de novos casos nem de mortes por covid-19 no Estado de Goiás nas últimas 24h. As informações foram divulgadas pelo boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) na tarde deste domingo (3/4).
Com essa atualização, o Estado permanece com 1.284.155 infecções e 26.281 óbitos relacionados à covid-19 desde o início da pandemia.
Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás soma 770.346 casos suspeitos em investigação para saber se há ligação com o novo coronavírus. Outros 318.286 casos já foram descartados.
Além dos 26.281 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,05%, há 328 mortes suspeitas que estão em investigação.
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PORTAL G1
Prima mostra foto tirada minutos antes de médico morrer em lago de fazenda de ecoturismo: ‘Estava feliz’
Os dois parentes visitavam o local pela primeira vez, em Terezópolis de Goiás. Wilker Sabino tinha 32 anos, foi socorrido por salva-vidas e levado a hospital da cidade, onde teve morte confirmada.
A pedagoga Anna Maria Campos Corado esteve com o primo, o médico Wilker Sabino Campos da Silva, nos últimos momentos antes de ele morrer em um lago da fazenda de ecoturismo Park Santa Branca. Eles tiraram uma foto minutos antes de o primo, de 32 anos, entrar na água para nadar .
“Tomamos café da manhã às 9h, depois fomos nas cachoeiras, ele estava feliz”, contou ao g1.
O caso aconteceu na sexta-feira (1º), em Terezópolis de Goiás, no centro do estado. O Park Santa Branca disse que o visitante foi socorrido imediatamente e levado a um hospital da cidade, onde teve a morte constatada. O corpo do médico foi velado e enterrado no dia seguinte, em Goiânia, onde morava.
Anna disse que era a primeira vez dos dois no local, que eles estavam encantados com o espaço e curtindo o dia.
Depois de visitar alguns espaços, eles decidiram ir para o lago da tirolesa. Antes de subirem para fazer a atividade, Wilker disse que iria nadar um pouco porque estava com calor. Enquanto isso, Anna ficou sentada na prainha editando umas fotos no celular, de frente para o lago.
“Vi ele entrando, nadando, falando que estava ótima a água, me chamando. Passou uma meia hora vi que não estava mais aparecendo na água. Achei que tinha ele tinha ido ao banheiro ou algo assim. [Passado mais algum tempo], eu avisei o salva-vidas, que já tirou a roupa, entrou no lago e em poucos minutos disse que o Wilker estava lá no fundo”, contou.
A prima acredita que Wilker teve algum mal súbito enquanto estava na água.
“Ele não se debateu, não gritou, não fez nenhum barulho, nada. Eu teria ouvido, estava de frente para ele”, disse.
Ainda sem acreditar no que aconteceu, Anna contou que os dois eram próximos e se gostavam como irmãos.
“A gente demorava a se encontrar, mas quando se via era só risada, coisa boa. Ele dava o melhor de si em tudo”, lembrou-se.
Investigação
A Polícia Técnico-Científica informou que buscou o corpo de Wilker do hospital e que, inicialmente, não recebeu pedido para periciar o lago onde ele teria morrido. O corpo foi periciado em Anápolis, a 55 km de Goiânia.
O g1 havia solicitado informações da Polícia Civil às 13h41 de sábado (2) sobre o caso e aguarda retorno para saber se há investigação em andamento.
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JORNAL OPÇÃO
Uso de máscaras em locais fechados agora é facultativo em Goiânia
Por Nielton Soares dos Santos
Prefeito Rogério Cruz anunciou mais uma flexibilização da utilização do equipamento
O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) assinou na tarde desta sexta-feria, 1º, decreto que flexibiliza o uso de máscaras em Goiânia. Logo mais, o uso do equipamento será facultativo também para locais abertos. Anteriormente, a utilização das máscaras na Capital foi flexibilizada para locais abertos e sem aglomeração.
“Mas tarde poderemos tirar a nossa máscara em locais abertos e fechados. Estamos controlando muito bem a nossa saúde municipal”, destacou Cruz. O decreto será publicado no Diário Oficial do Município (DOM) ainda nesta sexta-feira. “Já pode colocar um sorriso bonito no rosto que a notícia tão esperada chegou! O uso de máscara em ambientes fechados agora é facultativo. Com muita responsabilidade e após uma análise minuciosa do cenário epidemiológico, assino esta medida tão aguardada pelos goianienses”, salientou.
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O HOJE
Com aumento de 10,89%, consumidor deverá fazer mais cotação de preços dos medicamentos
Por Daniell Alves e Sabrina Vilela
Novo reajuste em medicações vai deixar os preços 10,89% mais caros. O governo federal autorizou o aumento que começou a valer na última sexta-feira, dia 1° de abril, e pessoas com doenças crônicas e idosos são os que mais vão sofrer com a alta dos preços, visto que grande parte desse público gasta grande parte da renda com medicamentos mensalmente. Esse aumento é maior que a inflação, que atualmente é de 10,54%, e superior ao aumento dos preços de 2021, de 10,08%.
A dona de casa Lizete Barbosa de Souza,56, além de ter fibromialgia – síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo –, cuida dos pais doentes que também precisam de remédios diariamente. A mãe de Lizete tem fibromialgia, artrose e osteoporose. “A situação está difícil, esse mês gastamos mais de R$600 em remédios”, relata. Já o pai da dona de casa tem câncer e precisa de alguns medicamentos também, mas grande parte é fornecido pelo governo, como algumas injeções e remédios específicos.
A analista de controle de qualidade Ângela Silva,42, também gasta muito com medicamentos, pois sofre de diabetes, tendinite, insônia e fibromialgia. “Por conta desses males, tenho uma mini farmácia em casa”, brinca. Ela gasta em média 15% do seu salário apenas com remédios. Ângela encontra dificuldades para comprar as medicações. “Estou com problemas no fígado e os remédios são caros, então não comprei”, lamenta.
Agora, com o novo reajuste no preço dos medicamentos, Ângela Silva teme não conseguir fazer o tratamento da forma adequada. “Hoje em dia está tudo muito caro. Por causa do problema que estou no fígado, deveria me alimentar de forma mais saudável. Porém, com o aumento de tudo acaba que o que usaria para comer melhor precisaria gastar com os medicamentos. E isso acaba virando uma bola de neve. Fica tudo mais difícil dinheiro não está dando para nada”, declara.
A aposentada Iris Aparecida da Silva, 61, tem uma doença autoimune rara chamada crioglobulinemia e hipertensão. Ela consegue alguns medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas nem todos os meses são assim e agora com o aumento dos remédios a situação irá ficar mais complicada. “Vai impactar muito visto que uso o salário para pagar o aluguel, alimentação e transporte, devido às várias consultas mensais que preciso fazer”, conta.
A dona de casa Maria Creonice Pereira, 56 anos, vê com preocupação mais um aumento. O filho dela é uma pessoa com deficiência e depende do uso de remédios controlados para o bem-estar. “Acaba que é mais um aumento, não tem como correr. Tudo está aumentando e isso preocupa bastante. Não só por causa do meu filho, mas todos nós dependemos de remédios praticamente todos os dias”, pontua.
Pesquisa de preço
Com o aumento de 10,89% no preço dos medicamentos, a orientação é para que os consumidores façam a cotação em farmácias para economizar. Isto porque nem todas as unidades irão repassar o reajuste de forma imediata aos clientes. Assim explica o presidente executivo do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás (Sindifargo), Marçal Henrique Soares, em entrevista ao O Hoje.
“Nós temos uma Lei Federal que regula os preços dos medicamentos. Sobre o repasse de valores, há de se considerar que existem farmácias e distribuidoras com estoques antigos. No caso da indústria, somos obrigados a cumprir os contratos de venda que vão até até abril ou maio. Eu acredito que tenham farmácias que vão reajustar os preços imediatamente”, informa.
Por isso, os consumidores precisam encontrar formas de reduzir os gastos. Segundo o presidente do Sindifargo, a melhor maneira de economizar é fazendo cotação nas farmácias. “Deixar de comprar naquela unidade que sempre comprou, se ela reajustou. Mesmo após os reajustes ainda teremos descontos. O consumidor precisa pesquisar, entrar nos sites, ligar e ir às farmácias”, explica.
O reajuste no valor dos medicamentos ocorre anualmente, segundo esclarece o presidente executivo do Sindifargo. “O coeficiente é calculado de acordo com uma fórmula que considera diversos fatores, estabelecendo níveis de preço. Para os medicamentos que possuem muitos concorrentes no mercado, a exemplo da dipirona e paracetamol, o reajuste é aplicado integralmente”.
Já para os remédios com poucos fabricantes será dado um desconto de 50% da produtividade. “No último ano, devido à pandemia da Covid-19 e outros problemas, nós não tivemos produtividade positiva. Então, o preço será linear para todos os tipos de medicamentos. Note também que para alimentos, combustíveis e materiais os reajustes são diários”, avalia Marçal.
Já de acordo com o Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma), o aumento dos preços deve atingir cerca de 13 mil apresentações de remédios disponíveis no varejo brasileiro.
Repasse
Em algumas drogarias de Goiânia, o reajuste já está sendo repassado para os clientes, conforme explica o farmacêutico Matheus Xavier. “Estamos fazendo publicação no whatsapp da loja e telemarketing informando aos clientes sobre esse reajuste”, explica.
O farmacêutico revela que a procura também cresceu nos últimos dias. “Estamos tendo aumento na procura, principalmente em alguns medicamentos de uso contínuo. Os clientes estão comprando mais caixas e o fluxo de pessoas também aumentou”, avalia Matheus Xavier.
Confira cinco dicas para economizar na compra de medicamentos:
Pesquisar preços: Procure em diferentes redes de farmácias e drogarias, que podem acabar cobrindo os preços da concorrência. Depois de escolher um estabelecimento da sua preferência, faça o cadastro de fidelidade, pois costumam oferecer descontos. Outra opção é usar comparadores online de preços de remédios.
Dê preferência aos genéricos: Peça para seu médico fazer a prescrição pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome comercial, para que você opte pelo genérico, sempre mais barato. Vale a pena ainda comparar os valores do mesmo genérico em diferentes laboratórios.
Cadastre-se no programa Farmácia Popular: Se você tem hipertensão, diabetes ou asma, pode adquirir medicamentos gratuitos pela Farmácia Popular, acessível a todos os brasileiros. O programa ainda oferece outros remédios com preços até 90% mais baixos. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita, que não necessita ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS), e a identidade.
Utilize programas de fidelidade: Cadastre-se nos programas dos laboratórios aceitos em muitas farmácias, os descontos podem chegar a 70%. Se você é vinculado a um sindicato ou associação de classe profissional, veja se ele não tem parceria com alguma rede, o que também pode reduzir os preços dos medicamentos. Muitos estabelecimentos ainda dão descontos a usuários de alguns planos de saúde.
Remédios gratuitos pelo SUS: O Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas Unidades Básicas de Saúde. Só é preciso levar a receita, que não precisa ser de um médico do SUS, e a identidade para retirá-los. Caso necessite de fármacos específicos para doenças crônicas e raras, é possível se cadastrar no Programa de Medicamentos Excepcionais e obtê-los gratuitamente.
Fonte: Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste)
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Índice de cobertura vacinal infantil tem caído nos anos de pandemia; entenda os motivos
Nesses dois últimos anos, devido a pandemia da Covid-19, tem ocorrido uma queda na procura pelas vacinas obrigatórias, deixando a população, em especial o público infantil, vulnerável a doenças que já estavam erradicadas no País, como sarampo e poliomielite, que pode causar sequelas ou até mesmo a morte. Os dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) revelam que em Goiás houve queda na vacinação infantil.
Considerando que o ideal é que o índice de cobertura vacinal seja acima de 90%, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), Goiás não obteve resultados satisfatórios. O Estado contou nos dois anos de pandemia, 2020 e 2021, com taxas de cobertura vacinal inferiores ao recomendado. Os dados apontam queda nas cinco principais vacinas da caderneta de vacinação infantil.
No caso da vacina contra o Rotavírus Humano, o índice de vacinação foi de 80,09% em 2020 e 74,98% em 2020. A cobertura da Pneumocócica ficou em 84,26% em 2020 e 78,02% em 2021. Já a Tríplice Viral atingiu os seguintes índices de cobertura: 75,36% em 2020 e 75,26% em 2021. A vacinação contra a Poliomielite atingiu 77,79% em 2020 e 70,48% em 2021. A cobertura vacinal da Penta atingiu os índices de 76,11% em 2020 e 70,46% em 2021.
A tríplice viral – que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola – é um dos principais imunizantes do Programa Nacional de Imunizações (PNI), de acordo com a gerente de imunização Secretaria do Estado de Saúde de (SES), Clarice Carvalho, que observa que a taxa de cobertura está em queda desde 2019. Ela alerta que “a queda nas coberturas vacinais ao longo dos anos tem ocorrido para todas as vacinas previstas no calendário vacinal das crianças”.
Segundo a gerente, infelizmente, os pais têm deixado de levar seus filhos aos postos de vacinação para atualizar a caderneta vacinal e essa conduta pode estar relacionada a vários fatores como, a circulação de informações falsas a respeito da segurança das vacinas.
Ela ainda cita também um fato contraditório para justificar a queda na procura pela vacinação. “O sucesso do Programa Nacional de Imunizações na eliminação e erradicação de determinadas doenças, o que contribui para a falsa sensação de segurança, levando a alguns pais acreditarem que não há mais a necessidade de vacinar”.
O movimento antivacina, que ganhou força durante a pandemia da Covid-19 em várias partes do mundo, também agrava a situação. “Os movimentos antivacina têm contribuído também com a queda das coberturas vacinais. As consequências são graves, pois as baixas coberturas vacinais podem contribuir para o aumento de doenças imunopreviníveis, bem como o retorno de doenças já eliminadas e ou erradicadas”, ressalta Carvalho.
Cumprir o calendário
Vacinar é a forma mais efetiva de prevenir as doenças virais e as consequências dos baixos índices não podem ser ignoradas, destaca o infectologista e professor do Centro Universitário São Camilo Robert Fabian Crespo Rosas. Ele afirma que com a redução dos índices de vacinação fica impossível controlar a disseminação dos vírus.
O médico alerta que o cenário pandêmico contemporâneo, o isolamento social e outros fatores que marcaram a pandemia contribuíram para a baixa procura pelas vacinas. “Na verdade, o que tem acontecido é a soma de fatores, como o problema da pandemia, o lockdown e tudo que a gente tem sofrido, que acaba gerando um ambiente de perigo aos pais, não somente em relação a eles próprios e sim aos filhos”.
As notícias falsas sobre a vacinação são outro fator que agrava a cobertura vacinal. “A disseminação de fake news também contribui para que os pais duvidem da eficácia tanto das vacinas obrigatórias, quanto da vacina da covid-19”, destaca o médico infectologista.
Rosas destaca que no momento é necessário reforçar a importância da vacinação, para despertar a consciência das pessoas sobre esse ato. “A vacina é o meio mais eficaz não só de proteger as crianças, mas de mantê-las em um estado saudável e erradicar algumas doenças, seguindo o esquema vacinal de forma correta, existente no calendário vacinal.
Sucesso da imunização depende do cumprimento correto do calendário de vacinação
Para garantir a eficiência da cobertura vacinal é necessário cumprir o calendário de vacinação seguindo as datas indicadas. “A eficácia da vacina é no período certo. Não adianta chegar ao fim do ano e vacinar de uma vez todas as doses em atraso. “Pois as vacinas só mantêm a eficácia das duas ou três doses, dentro do esquema vacinal e do prazo adequado”, explica o médico.
A imunização, de acordo com o infectologista Robert Fabian Crespo Rosas, é a única forma de efetivar a prevenção e evitar que doenças erradicadas não voltem. Mas, para que haja eficácia, o calendário vacinal precisa ser seguido de forma coerente e correta. “Se os pais não vacinam seus filhos e a fiscalização não segue em cima, ficamos com portas abertas para receber os vírus”, pontua.
Cartão em dia
Vários fatores contribuíram nestes dois últimos anos para a queda nos índices de vacinação, conforme apontado pelos especialistas, que destacaram ainda que vacinar é o ato mais eficaz para imunizar a população contra diversas doenças e evitar pandemias, como essa da Covid-19.
Apesar da desconfiança sobre a eficácia das vacinas, as fake news, o isolamento social e as condições que levaram à queda da cobertura vacinal, existem os defensores das vacinas e que cumprem à risca o calendário de vacinação dos filhos. Esse é o caso da auxiliar de serviços Hosana Gomes. Ela ressalta a importância de manter atualizado o cartão de vacina de sua filha. “Vacinar é importante, é um meio de prevenir as doenças. Eu me sinto segura quando as vacinas de minha filha estão em dia”.
Estratégias para aumentar a vacinação
O Programa Nacional de Imunização destaca sobre as estratégias as serem utilizadas para conscientizar os pais sobre a importância da imunização de suas crianças. Segundo a gerente de imunização da SES-GO, Clarice Carvalho, diversas estratégias estão sendo utilizadas para aumentar a adesão à vacinação de crianças como, esclarecimentos por especialistas em canais de rádio, televisão e redes sociais da pasta.
“É informada a importância da vacinação na prevenção de doenças, bem como a Campanha Nacional de Multivacinação que ocorre todos os anos, além do apoio desta secretaria junto aos municípios goianos no planejamento de ações para busca da população não vacinada”, segundo Carvalho.
Índice de cobertura
Os dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) apontam que nos últimos dois anos vem ocorrendo uma queda no índice de cobertura vacinal de diversas vacinas. Os dados apontam queda nas cinco principais vacinas da caderneta de vacinação infantil. Confira como ficou o índice de cobertura vacinal das seguintes vacinas: Rotavírus Humano, Peneumocócica, Tríplice Viral, Poliomielite, Penta Viral.
Vacina 2019 2020 2021
Rotavírus Humano 83,98% 80,08% 74,98%
Pneumocócica 86,99% 84,26% 78,02%
Tríplice Viral 88,39% 75,36% 75,26%
Poliomielite 81,52% 77,79% 70,48%
Penta 64% 76,11% 70,46%
Fonte: SES-GO
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Conscientização: saiba os sinais que podem ajudar a identificar se uma criança tem Autismo
A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu, em 2007, o dia 02 de abril como o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. Existem mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, por isso, é importante ter informações corretas sobre ela para evitar a discriminação e o preconceito. Especialista explica os sintomas, que podem ajudar a identificar em crianças.
A doutora e coordenadora do curso de psicologia da Estácio, Larissa de Oliveira e Ferreira, explica que o TEA é um distúrbio caracterizado por um desenvolvimento neurológico atípico, que existem vários graus de autismo e que o diagnóstico é classificado em três níveis. Segundo ela, os sinais nem sempre são percebidos nos primeiros meses de vida, o diagnóstico costuma ser estabelecido entre 2 e 3 anos.
“O espectro é muito amplo, mas em geral, os principais sintomas são, déficits persistentes na comunicação e interação social, assim como padrões restritos e repetitivos de comportamentos. Sobre os níveis, eles são estabelecidos de acordo com intensidade dos sintomas e da necessidade de suporte”, afirma.
Ela diz que pessoas com autismo nível 1 (leve) requerem um suporte mínimo em suas atividades cotidianas, podem ser capazes de se comunicar verbalmente e de manter relacionamentos, sendo, porém, difícil para elas entreter uma conversa mais longa. “Embora diversas atividades do cotidiano possam ficar comprometidas por uma tendência ao isolamento e a dificuldade de flexibilidade com ordens e regras, os portadores de TEA nível 1 tendem a alcançar a independência facilmente e não precisam de um ambiente adaptado”, afirma.
Já o autista nível 2 (moderado) costuma ter mais dificuldade com as habilidades e situações sociais e comunicação verbal mais restrita, conseguindo estabelecer apenas diálogos curtos focados em temas específicos, o que resulta em alterações comportamentais. “Exemplo disso são situações de agressividade, seja consigo ou com os outros, devido ao estresse causado por não conseguirem um diálogo efetivo com as pessoas ao redor”, explica.
Já as pessoas com autismo nível 3 (severo), apresentam dificuldade significativa na comunicação e nas habilidades sociais, além de comportamentos restritivos e repetitivos que atrapalham seu funcionamento independente nas atividades cotidianas. Neste caso, é completamente dependente de um adulto para realizar as atividades da vida diária. Nesse caso se trata de alguém que não tem autonomia para comer ou ir ao banheiro e outros hábitos de higiene”, revela.
Entretanto, Larissa reforça a necessidade de um acompanhamento profissional para identificação do Transtorno do Espectro Autista e, principalmente, o respeito aos comportamentos e limites dessas pessoas. Ela destaca que é fundamental desconstruir falsas informações sobre o TEA, como por exemplo, que essas pessoas não podem ter amigos, se casar, trabalhar, ir ao parque, ao shopping, fazer compras e ter convívio social.
“Se você percebe que uma pessoa se intimida ao conversar com você, tem dificuldade em olhar em seus olhos, não gosta de toque, não avance o sinal, compreenda. Mesmo que você seja uma pessoa ‘touch screen’, que gosta de tocar nas outras enquanto conversa, entenda que isso, para um autista, pode ser extremamente invasivo. Respeite também a dificuldade que os autistas têm com barulhos altos, muita iluminação e os excessos de forma geral. Para finalizar, o conhecimento e o respeito são sempre as melhores ferramentas para se conviver com pessoas sejam elas típicas ou atípicas”, indica a psicóloga.
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Assessoria de Comunicação