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DESTAQUES
Pesquisa da USP e do Sírio alerta para mais variantes
Capacitar liderança é prioridade maior que transformação digital em 2022
OCB/GO vai profissionalizar núcleos para apoiar cooperativas do interior
MPGO recomenda ao município de Goiânia a adoção de medidas para regularização do Imas e da assistência aos usuários
Vacina contra Covid nas clínicas particulares
Anvisa aprova novo medicamento à base de cannabis
Governo convoca mais de 2,6 milhões de goianos para tomarem a dose de reforço contra Covid-19
Paciente é executado dentro de hospital
O ESTADO DE S.PAULO
Pesquisa da USP e do Sírio alerta para mais variantes
Pandemia do coronavírus
_ Para cientistas, existe uma alta probabilidade de mutação, que ainda aumenta com a circulação crescente do vírus da covid-19 pelo mundo
EMÍLIO SANT’ANNA
Novas variantes do coronavírus capazes de enganar o sistema imunológico e mais transmissíveis devem surgir nos próximos meses, aponta pesquisa feita por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e do Hospital Sírio-Libanês. Publicado na revista Viruses o estudo alerta que essa é uma alta probabilidade e aumenta com a grande circulação do coronavírus – propiciada pela retomada do contato social – e não é possível afirmar que a letalidade menor apresentada pela Ômicron deve se repetir. E o cenário ainda é preocupante, com cidades enfrentando lockdowns, como Xangai, na China.
A pesquisa revisou mais de 150 artigos científicos. Foram analisados aspectos do vírus, como seu potencial de mutação, a capacidade de controle do sistema imune, a transmissibilidade e a eficácia das vacinas. Quanto maior for a circulação do vírus, maior a probabilidade do surgimento de novas variantes. “Essa é uma questão probabilística. Novas variantes são esperadas, o problema é diminuir as restrições (de contato social) que aumentam a circulação do vírus”, diz Cristiane Guzzo, pesquisadora do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da USP e uma das autoras do artigo.
Ela explica que, por ora, estamos em uma situação confortável, que deve durar pelos próximos meses, período em que a imunidade criada pelas doses de reforço das vacinas e pelo alto índice de contaminação da variante Ômicron permanecerá alta. Depois disso, novas contaminações devem propiciar o surgimento de variantes ainda mais contagiosas, o que também deverá diminuir a eficácia das vacinas.
Contaminação acentuada
“Decretar que a pandemia acabou e que o vírus foi vencido não é verdade”, diz o líder do grupo de pesquisas em Bioinformática do Hospital Sírio Libanês, Pedro Galante, também um dos autores do estudo. “Temos de continuar tomando todos os cuidados e medidas necessárias para evitar a transmissão”, ressalta.
“Estamos olhando apenas para os números de casos e mortes (em queda) para dizer se é seguro ou não. Isso não é suficiente”, afirma Cristiane.
Nesta segunda-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, retirou a obrigatoriedade da apresentação do passaporte vacinai para frequentadores de bares, restaurantes, teatros e cinemas. Essa era a última restrição de circulação em vigor na capital fluminense e sua suspensão seguiu orientação do Comitê Especial de Enfrentamento da covid-19.
RISCO. Galante afirma que as mutações que podem ocorrer no vírus ajudam a explicar por que a ideia de que o vírus se torna menos letal conforme evolui não é uma regra. No início da pandemia, as transmissões começavam um dia antes dos primeiros sintomas, diz a pesquisa. Com a variante Delta, esse período aumentou para três dias de transmissão assintomática e 74% dos contágios por aquela variante ocorreram nessa janela. “As novas variantes evoluíram de forma a aumentar o período assintomático. Ou seja, as pessoas transmitem sem saber que estão contaminadas. Para o vírus o que importa é passar de uma pessoa para outra. O que vai acontecer com a pessoa depois disso (até a letalidade) ‘não importa’ para ele”, afirma.
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Capacitar liderança é prioridade maior que transformação digital em 2022
O desenvolvimento de líderes tem sido cada vez mais entendido como papel das empresas, principalmente em relação às soft skills. Ter as habilidades comportamentais certas para o mercado de trabalho não é exatamente uma novidade, mas as urgências e as novidades dos últimos dois anos fizeram com que elas precisem ser ainda mais aperfeiçoadas.
Uma pesquisa realizada pela consultoria Great Place to Work ouviu mais de 2.600 respondentes e apontou que a prioridade número um para este ano, dentro da área de gestão de pessoas, é o desenvolvimento de lideranças. O assunto foi destacado como o mais relevante por 42,6% dos entrevistados.
Em 2021, as prioridades eram comunicação interna, 54%, seguida de mudança do mindset da liderança, 53%, e transformação digital, 42%. Essa última, inclusive, perdeu espaço este ano. Em 2020, o tema era a preocupação de 41% dos entrevistados. Em 2022, apenas 16,5% elegeram o assunto como primordial para o ano.
“Nos dois últimos anos, a mentalidade digital era uma prioridade para as empresas. O primeiro fator foi a pandemia, que acelerou a transformação digital. Neste ano, porém, esse dado não foi expressivo. Deixou de ser um grande desafio apontado pelas empresas”, explica Tatiane Tiemi, vice-presidente do Great Place to Work.
Agora, o que as empresas procuram é treinar os seus líderes para que eles consigam não apenas entregar o trabalho técnico e resultados para a organização, mas também cuidar dos funcionários, enquanto estão a par de temas caros ao mercado, como diversidade e inclusão, sustentabilidade e saúde mental, completa ela. “Agora ele precisa ser um superlíder.”
Segundo a pesquisa, as capacidades mais importantes do ponto de vista das empresas são: a resolução de problemas complexos, a habilidade de liderar e influenciar e a resiliência.
“Existe hoje uma sobrecarga para os líderes. Então, mais do que nunca, há a priorização das empresas em relação à capacitação, para que eles possam seguir e enfrentar desafios que aparecem nesse ambiente de incerteza. De fato, agora precisam de mais cuidado e investimento”, conta Tatiane.
Confira trechos do papo com a vice-presidente do Great Place to Work, Tatiane Tiemi.
Quando a pesquisa diz que a prioridade para 2022 é o desenvolvimento de lideranças, de que tipo se fala? No sentido técnico ou comportamental?
Nos dois sentidos. Os líderes são cobrados tanto pela questão técnica quanto pelo preparo emocional. O que a gente observa é que, com a complexidade dos tempos atuais, novas pautas entraram nesse escopo da liderança, exigindo maior qualificação e desenvolvimento desses líderes.
As soft skills têm entrado com força total. Temas relacionados à diversidade e inclusão e à sustentabilidade, principalmente com o ESG, também. Outro ponto é a atenção para a saúde mental, intensificada pela pandemia, pela forma que tivemos que nos relacionar nesses dois anos e principalmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ter passado a considerar o burnout como uma questão ocupacional.
Todas essas mudanças e novas demandas organizacionais certamente impactam na formação desses líderes, que, além de cuidar dos negócios, têm que cuidar das pessoas.
Como esse conceito de desenvolvimento de lideranças se relaciona com a inovação nas empresas?
É um desafio que observamos desde a pesquisa de 2020. Quando perguntamos o maior empecilho para a inovação, a maioria diz que é a mentalidade da liderança. O líder está à frente da empresa, ele é a personificação para a equipe, para o mercado, para os clientes. Se ele não estiver muito bem preparado em relação à transformação digital, à inovação e a todos os temas que permeiam o dia a dia, ele acaba sendo a barreira para que o processo de inovação aconteça.
Quando o líder faz uma gestão adequada das pessoas e do time, ele consegue promover um ambiente de confiança e esse ambiente tem uma relação direta com a inovação. As pessoas quando se sentem amparadas pelo líder, quando entendem que um erro é visto como uma oportunidade de tentar algo diferente, elas tendem a sair da caixinha, a fazer diferente.
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Esse ambiente é fundamental para as equipes terem coragem para a inovação, porque ela passa por tentativa e erro. Quando você trabalha com líder que não reconhece os erros não intencionais e necessários para um processo de inovação, ela não acontece. Mais uma vez, é algo que está na mão do líder.
É papel das empresas o desenvolvimento de líderes?
As empresas precisam intensificar essa capacidade do líder. Não é à toa que a maioria dos respondentes da pesquisa afirmou que essa é a prioridade de trabalho para este ano, porque agora ele precisa ser um superlíder: responder pelos resultados do negócio, cuidar das pessoas, responder a temas como diversidade e inclusão, sustentabilidade e saúde emocional.
Existe hoje uma sobrecarga para eles. Então, mais do que nunca, há a priorização das empresas em relação à capacitação, para que eles possam seguir e enfrentar desafios que aparecem nesse ambiente de incerteza. De fato, agora precisam de mais cuidado e investimento.
Que tipo de capacidade as empresas buscam desenvolver nos líderes?
Observando as cerca de 4 mil empresas que se submeteram aos nossos processos e pesquisas, nós observamos esse desafio de treinar líderes. Elas estão demandando soluções que ajudem os líderes a ser mais humanizados, para conseguir trabalhar com as adversidades. Os temas que elas mais buscam são: dar e receber feedback, como se comunicar de forma mais assertiva, como liderar de forma imparcial e como humanizar as relações com o intuito de construir maior confiança nas equipes.
Com isso em mente, nós desenvolvemos duas soluções com foco na capacitação de líderes. Uma delas é a Youleader, que se consolidou no último ano, e trabalhamos com 500 empresas. A outra é a Lidera, que é voltada para pequenas empresas, porque sabemos que toda empresa precisa desse tipo de treinamento.
Essas duas formações acontecem de forma híbrida e são voltadas a diversos aspectos, principalmente na gestão de pessoas mais humanizada. A demanda por gestão emocional também cresceu bastante. O foco acaba sendo soft skills, gestão de negócios e visão de mundo.
Em “visão de mundo”, por exemplo, a gente faz uma atualização em relação a tudo o que está acontecendo no mundo. Fazemos uma curadoria dos acontecimentos e, então, levamos alguém com propriedade no tema para conseguir compartilhar sobre o assunto. Recentemente, levamos um especialista para treinar sobre o impacto da segurança da covid-19, como que o líder pode atuar nesse sentido.
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A REDAÇÃO
OCB/GO vai profissionalizar núcleos para apoiar cooperativas do interior
Goiânia – O Sistema OCB/GO conquistou grande avanço em seu papel institucional de representação, capacitação e apoio às cooperativas goianas, em 2021. Para este ano, prevê novos investimentos, especialmente com o objetivo de fortalecer o cooperativismo em todas as regiões do Estado, por meio de melhor estrutura e da profissionalização dos núcleos regionais implantados no ano passado.
O projeto Sistema OCB/GO Itinerante, que continua em execução, possibilitou a visita a 127 cooperativas goianas até agora. Em 2022, terá forte incremento com a contratação, via processo seletivo do SESCOOP/GO, de analistas de cooperativismo para dar apoio in loco aos coordenadores dos seis núcleos regionais cooperativos do Sistema. A meta é ajudar a promover ações de fortalecimento do cooperativismo em todos os seus ramos.
“Visitamos os cinco núcleos regionais do interior (Norte, Nordeste, Sul, Sudoeste, Noroeste e Entorno do Distrito Federal) em 2021 e 2022. Agora, estamos em visita às cooperativas do Núcleo Central. Esperamos, até o final do ano, ter visitado todas as cooperativas registradas na OCB/GO”, disse o presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira.
Os resultados foram destacados na Assembleia Geral Ordinária (AGO), seguida pela Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizadas em formatos presencial e on-line, na manhã de hoje (25/04), na sede da OCB/GO, em Goiânia. Também foram apresentadas a prestação de contas da administração relativa a 2021 e mudanças no estatuto da OCB/GO, integralmente aprovadas.
O estatuto foi atualizado, ampliando a abrangência dos serviços às cooperativas registradas e não filiadas e a implantação da governança dual, com Conselho de Administração e Diretoria Executiva separados em funções estratégicas e operacionais.
Solidez
O ano de 2021 foi próspero para o Sistema OCB/GO, apesar das dificuldades impostas pela pandemia. Conforme a demonstração das Mutações do Patrimônio Social, o resultado apresentou incremento de R$ 1,2 milhão em relação a 2020. E quando se considera os últimos cinco anos, os superávits totais saltaram de R$ 15,7 milhões, em 2016, para R$ 20,8 milhões, em 2021, apresentando crescimento em todos os anos.
Segundo Luís Alberto Pereira, esses números mostram que o Sistema OCB/ GO cresce ano a ano, o que comprova a solidez da instituição. “A demonstração de resultados atesta que a nossa receita subiu cerca de R$ 600 mil, enquanto nossas despesas cresceram cerca de R$ 150 mil. Ou seja, estamos com um controle muito eficiente das nossas despesas, ao passo que a receita subiu significativamente”, compara.
Números
Braço educacional do Sistema OCB/GO, o SESCOOP/GO investiu R$ 10,8 milhões em treinamentos, contabilizando mais de 660 ações de formação profissional e proporcionando a capacitação de 20.182 pessoas. Além disso, realizou 205 ações de promoção social, beneficiando 68.238 pessoas.
O Sistema OCB/GO representa mais de 260 cooperativas, em um universo formado por mais de 300 mil cooperados, responsável por cerca de 13 mil empregos diretos. De 2020 para 2021 foi registrado um aumento de 7,96% no número de postos de trabalho e de 42 mil novos associados, um salto de 16,1%.
Atividades
O Relatório de Atividades 2021 do Sistema OCB/GO também foi apresentado. Foram várias as ações ao longo do ano, com destaque ao fomento à criação de novas cooperativas. Para isso, foi estabelecida parceria com o Governo de Goiás, por meio da Secretaria Estadual da Retomada.
Além disso, foram executadas ações distribuídas com planejamento, alinhadas às diretrizes do Sistema OCB/GO: representação, gestão e governança, comunicação, inovação, intercooperação e mercado. “Fizemos muito em 2021 e faremos ainda mais em 2022”, enfatizou Luís Alberto.
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MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
MPGO recomenda ao município de Goiânia a adoção de medidas para regularização do Imas e da assistência aos usuários
O Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendou ao prefeito de Goiânia, Rogério Oliveira da Cruz, e ao presidente do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Welmes Marques da Silva, que adotem uma série de medidas administrativas, em caráter de urgência.
No documento, assinado pelas promotoras de Justiça Carmem Lúcia Santana de Freitas, titular da 20ª Promotoria de Justiça (PJ) da capital, e Marlene Nunes Freitas Bueno, titular da 87ª PJ, é recomendado, entre outras medidas, que seja elaborado e apresentado cronograma de pagamento dos serviços realizados e auditados, com a respectiva quitação, para o restabelecimento da assistência à saúde aos usuários do Imas.
Também foi recomendado um levantamento da dívida pendente de reconhecimento, com a instituição de auditoria extraordinária, para elaboração de cronograma de pagamento. As promotoras de Justiça sugeriram também rigor na análise de contas, com apuração de glosas, bem como a elevação do quantitativo de profissionais auditores e peritos.
Na semana passada, as duas promotoras de Justiça reuniram-se com o prefeito Rogério Cruz, na sede do MPGO, quando pontuaram sobre a necessidade de tomada de providências urgentes para que a assistência aos servidores municipais retorne à normalidade, como o estabelecimento de cronograma para pagamento dos prestadores dos serviços de saúde, regularidade dos repasses financeiros para o Imas.
Outro aspecto abordado foi em relação à autonomia administrativa e financeira do instituto, fortalecimento do quadro de auditores, conclusão dos processos de credenciamentos, provimentos dos cargos de direção por meio de avaliação criteriosa, com preponderância da qualificação técnica.
Também participaram da reunião a procuradora-geral do Município, Tatiana Accioly Fayad; o chefe de Gabinete da Prefeitura, José Alves Firmino, e o subprocurador-chefe de Assessoramento Jurídico, Rafael de Oliveira Caixeta. Na ocasião, a promotora Carmem Lúcia Santana de Freitas fez explanação do histórico dos atos realizados pelo MPGO.
Promotoras apontam falta de informações em portal
Entre as outras recomendações contidas no documento expedido hoje (25/4), estão a imediata revisão das tabelas de procedimentos e serviços, reestruturação administrativa, provimento de cargos de direção com servidores qualificados tecnicamente, mediante criteriosa avaliação curricular, e maior transparência nas informações contábeis e anexos orçamentários.
Foi estabelecido prazo de cinco dias úteis para a manifestação de acatamento ou não da recomendação. No caso de concordância, afirmam as promotoras de Justiça, será aguardado o decurso do prazo de 15 dias úteis para a remessa aos autos do inquérito civil do cronograma de execução das medidas elencadas, juntamente com a documentação comprobatória das medidas iniciadas e ou concluídas.
Na recomendação, as promotoras de Justiça observam que, em consulta ao portal do Imas, foram verificadas falhas de informações e de acesso a informações. Além disso, afirmaram que o instituto é um plano de saúde em regime de cooperação, em que parte é financiada pelos servidores municipais por meio de contribuição descontada em folha de pagamento e a outra parte pelo poder público, com as contribuições dos servidores não integrando o caixa da Prefeitura.
Também consideraram que o Imas vem “demonstrando exaustivamente uma grave anormalidade administrativa, que tem ocasionado risco à qualidade e à continuidade do atendimento à saúde dos usuários”, bem como tem dificultado e impedido o acesso aos procedimentos e assistência em saúde. Outro problema é o descumprimento de regras relativas à contratação e ao credenciamento de prestadores de serviços de saúde.
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O POVO
Vacina contra Covid nas clínicas particulares
A vacina contra a Covid-19 nas clínicas particulares está mais perto de sair. Até então, o foco estava no Sistema Único. Mas o Ministério da Saúde já estuda uma forma de permitir a compra nas redes privadas para que os estabelecimentos ofertem aos pacientes.
Pela regra atual, as empresas somente podem adquirir os imunizantes para aplicação gratuita, além disso, com doação de 50% para o SUS, conforme Lei 14.125/2021.
A Associação Brasileira de Clínica de Vacinas (ABCVAC) inclusive frisava que a lei inviabilizava completamente que o setor privado trabalhasse nesse âmbito. ?Não há lógica para uma clínica, que sobrevive dos serviços de vacinação, comprar doses de vacinas, aplicá-las gratuitamente e ainda doar metade do estoque para a rede pública.?
O potencial de mercado neste tipo de vacina é grande. Pois vai ser uma imunização anual, em mais de uma campanha. E quem puder adquirir a dose em clínica particular vai ter essa opção.
As redes particulares vão atuar, conforme já fazem, como um serviço complementar ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
E a busca por conseguir comprar vacina contra o coronavírus vem desde novembro de 2020. Mas como a prioridade é o SUS, não havia disponibilidade do produto.
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ISTOÉ
Anvisa aprova novo medicamento à base de cannabis
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (25), autorização de um novo produto à base de cannabis. O medicamento é o Canabidiol Active Pharmaceutical. Este é o 15º produto medicinal aprovado pela agência.
De acordo com a resolução, o produto será fabricado no Canadá e comercializado no Brasil sob a forma de solução, contendo 20 mg/ml de canabidiol (CBD) e não mais que 0,2% de tetrahidrocanabinol (THC). Ele poderá ser importado e vendido em farmácias e drogarias no Brasil.
A liberação para o paciente deverá ser feita pelo farmacêutico, a partir de prescrição médica por meio de receita especial do tipo B, que tem cor azul e é retida no estabelecimento.
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O HOJE
Governo convoca mais de 2,6 milhões de goianos para tomarem a dose de reforço contra Covid-19
Por: Augusto Sobrinho
Apesar dos bons resultados em relação à pandemia no estado, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), alerta que 2,6 milhões de goianos estão com a dose de reforço contra Covid-19 atrasado. São três aplicações para pessoas acima de 18 anos e quatro para idosos e imunossuprimidos.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, fala sobre esse cenário. “É preocupante esse alto número de atrasados para a dose de reforço. Todos os maiores de 18 anos que já receberam a segunda dose há mais de quatro meses já podem procurar um posto de saúde para receber a terceira dose”, explica.
Ela aproveita para reforçar que a imunização é comprovadamente segura e eficaz na prevenção de quadros graves e de óbitos pelo coronavírus, conforme tem sido demonstrado na análise dos óbitos ocorridos desde fevereiro. Além disso, afirma que há vacinas em todos os postos de saúde do estado.
A recomendação é que todos completem os esquemas vacinais seguindo as orientações sanitárias, ou seja, duas doses de vacina, mais uma de reforço (três doses), para toda a população acima de 18 anos de idade e as pessoas acima de 60 anos e os imunossuprimidos devem tomar, ao todo, quatro doses.
Impacto
De acordo com os dados de investigação da condição vacinal de pessoas que vieram a óbito desde fevereiro, às pessoas que não se vacinaram ou tomaram apenas uma única dose estão entre a maioria dos registros de óbitos, com taxa de 23,23/100 mil habitantes, na faixa etária acima de 60 anos.
Os idosos não vacinados ou com vacinação incompleta tem uma taxa de óbitos onze vezes maior e uma taxa de internação seis vezes maior do que os idosos com esquema primário completo mais a dose de reforço.
Mesmo quem está com esquema vacinal incompleto, a depender da condição da imunidade e de outros fatores clínicos individuais, tem taxa de 2,74 óbitos, na faixa etária acima de 60 anos. A SES-GO alerta que o coronavírus continua em circulação, com pelo menos três variantes conhecidas.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Paciente é executado dentro de hospital
Conforme um funcionário da enfermagem, o local foi tomado por um clima de “desespero” e “pânico” após o ataque
Um paciente foi executado a tiros na frente da equipe médica do Hospital Santo Amaro, em Guarujá, no litoral de São Paulo, no último domingo, 24. Conforme um funcionário da enfermagem, o local foi tomado por um clima de “desespero” e “pânico” após o ataque. Veja o momento:
Os suspeitos conseguiram fugir depois do crime e, até a manhã desta segunda-feira, 24, não haviam sido identificados.
“O paciente ficou internado em um quarto e eu estava em outro. Teve um momento que cheguei a entrar no local para ajudar a auxiliar de enfermagem que cuidava dele e ele parecia tranquilo durante toda a noite”, afirma o profissional, que atua na ala de pacientes que passaram por cirurgia.
Segundo o HSA, o paciente identificado como Gilianderson dos Santos, de 37 anos, deu entrada no local na última sexta-feira, 22, com ferimento por arma de fogo na nádega e na perna. A Polícia Civil, informou que Gilianderson relatou durante o registro do boletim de ocorrência, na madrugada do último sábado, 23, que havia sido vítima de um roubo na ciclovia da Piaçaguera.
De acordo com o B.O, os assaltantes levaram a bicicleta e mochila dele. Mesmo baleado na nádega e na perna, ele conseguiu caminhar até a Avenida Bento Pedro da Costa, no Jardim Conceiçãozinha e pedir ajuda. Uma equipe do SAMU socorreu a vítima ao hospital conta com 30 funcionários da segurança.
A dupla disparou cerca de seis tiros na direção de Gilianderson que atingiram a cabeça e abdômen do paciente.
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Assessoria de Comunicação