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DESTAQUE
Lula vai precisar conter apagão de médicos e os gargalos do SUS
Prefeitura de Aparecida inicia mutirão com 400 cirurgias eletivas
5 reflexões para um Brasil que está envelhecendo
Novembro azul: veja como prevenir o câncer de próstata, doença que matou 16 mil em 2021
Pessoas que não se exercitam não são preguiçosas, afirma cientista
Pomada ameniza vitiligo em até 75%
Plano de saúde é uma das três prioridades do brasileiro
FOLHA DE S.PAULO
Lula vai precisar conter apagão de médicos e os gargalos do SUS
Com menos recursos para 2023, novo governo ainda terá de duelar com redução na cobertura vacinai
Cláudia Collucci
são paulo Corte orçamentário, demandas reprimidas de exames e cirurgias, falta de médicos e remédios, e queda da cobertura vacinai são alguns dos desafios mais urgentes que Lula enfrentará na área da saúde, que está no topo da lista de preocupações dos brasileiros, dizo Datafolha.
Se for mantido o atual projeto de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2023, o Ministério da Saúde terá o menor orçamento dos últimos dez anos (R$ 149,9 bilhões), o que representa uma redução de R$ 22,7 bilhões em relação a 2022, descontados os gastos com a Covid-19.
Isso ocorre em um momento em que o SUS viu seus gargalos aumentarem devido a pandemia e aos efeitos do teto de gastos de 2016. A medida retirou quase R$ 37 bilhões do sistema público entre 2018 e 2020, segundo o CNS (Conselho Nacional de Saúde).
“É catastrófico. Precisamos recompor o orçamento, com, no mínimo, aquilo que já estava previsto” diz o presidente do CNS, Fernando Pigatto. O conselho encaminhou uma carta para a Relatoria da Saúde da ONU denunciando a retirada de recursos do SUS para 2023.
O corte deve atingir a oferta de medicamentos gratuitos, contratação de médicos, vacinação, ações para prevenção e controle de HIV Aids e as demais infecções sexualmente transmissíveis, além de hepatites virais e tuberculose.
Para a imunização, o orçamento passou de R$ 13,6 bilhões em2022 para R$ 8,6 bilhões. “A prioridade terá de ser a criação de uma força-tarefa para aumentar a cobertura vacinai infantil para acima de 90%. Estamos sob o sério risco de reintrodução de doenças erradicadas”, diz Adriano Massuda, médico sanitarista e professor da FGV.
Em setembro, a Organização Pan-Americana para a Saúde, braço da Organização Mundial da Saúde, declarou o Brasil como de muito alto risco para pólio.
Desde 1989 não há casos da doença, mas a partir de 2015 o país registra queda das taxas de imunização. Em 2021, a cobertura da pólio em crianças menores de 1 ano chegou a 70% – ante uma meta de 95%.
O médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, da USP, vislumbra uma grave crise de distribuição de medicamentos devido aos cortes. “Não pode faltar remédio para hemofílico, para transplante, para pacientes com HIV, para a Farmácia Popular, mas já está faltando e vai piorar se o orçamento não for revisto.”
Para Massuda, será preciso um bom diagnóstico das necessidades e áreas afetadas para então ser proposto um “orçamento de guerra”. Segundo estimativa do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, seria necessário um aporte adicional de R$ 8 bilhões só para dar conta do que deixou de ser atendido na pandemia.
Também é urgente dar vazão à grande demanda de exames, cirurgias e procedimentos represados. Houve diminuição de mais de 900 milhões de procedimentos, de acordo com a Fiocruz, que comparou os anos de 2020 e 2021 ao período pré crise sanitária. Uma saída, sugere Massuda, é envolver estados e municípios em mutirões emergenciais.
Para ele, o enfrentamento de doenças cardiovasculares e casos de câncer que ficaram sem diagnóstico e agora surgem mais agravados vão demandar linhas de cuidados envolvendo serviços públicos e privados.
Outra prioridade é o fortalecimento da atenção primária, com expansão do programa ESF (Estratégia Saúde da Família). Os resultados do Previne Brasil mostram que só 11% dos municípios cumpriram metas de controle de diabetes, e 12% da hipertensão.
Isso porque muitos municípios não conseguem contratar médicos para a atenção primária. Só no estado de São Paulo, as UBSs perderam mais de 2.200 médicos em oito anos, mostra balanço realizado pelo conselho paulista de secretários municipais de Saúde
“Com a destruição do Mais Médicos, 15 mil médicos foram redrados das periferias. Cerca de 45 milhões de brasileiros tinham médicos e deixaram de ter” diz Vecina Neto.
A pesquisa comparou dados do primeiro semestre de 2014 – quando estava em vigor o programa Mais Médicos, implantado na gestão de Dilma- com o mesmo período de 2022, com números de seu substituto, o Médicos pelo Brasil, em vigor há cerca de três anos no governo de Bolsonaro.
“Temos de recuperar a atenção básica, investirem telessaúde, organizar regiões de saúde. Temos toda a possibilidade de criar uma agenda convergente em defesa do SUS”, diz Massuda.
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A REDAÇÃO
Prefeitura de Aparecida inicia mutirão com 400 cirurgias eletivas
O segundo Mutirão de Cirurgias Eletivas da Secretaria de Saúde (SMS) de Aparecida começou na manhã desta segunda-feira (31/10). Nesta edição estão previstos 400 procedimentos de alta complexidade para serem feitos em 20 dias no Hospital Municipal de Aparecida Iris Rezende Machado (HMAP), que conta com dez salas cirúrgicas em pleno funcionamento e é gerenciado pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. A força-tarefa visa diminuir a fila espera da cidade. Serão realizadas cirurgias gerais, ginecológicas, urológicas, pediátricas e ortopédicas.
O secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães, destacou que “estamos na nossa segunda edição do mutirão e dessa vez dobramos o número de cirurgias eletivas realizadas. No início de outubro fizemos mais de duzentas e agora faremos quatrocentas em vinte dias ininterruptos. A proposta é que as pessoas que estão aguardando na fila, principalmente em decorrência da pandemia, quando muitos procedimentos ficaram parados, os realizem e não venham a precisar do serviço de urgência e emergência porque tiveram alguma piora devido à espera.”
Redução da fila de espera
Luciano de Moura, superintendente de Regulação, Avaliação e Controle da SMS, acompanhou os trabalhos no HMAP na manhã de hoje (31/10), e destacou que o objetivo da gestão é ir reduzindo gradativamente a espera por cirurgias eletivas. “O prefeito Vilmar e o secretário Alessandro estão bastante alinhados e querem continuar com os mutirões. Não falamos em acabar com a fila porque há sempre pacientes novos entrando, mas trabalhamos para chegar num ponto em que, quando um paciente der entrada numa cirurgia eletiva, em torno de 90 dias ele terá o seu procedimento sendo realizado. ”
O coordenador médico do Departamento de Cirurgia do HMAP, Patrick Araújo, salientou a amplitude da iniciativa: “Com um planejamento intenso e cerca de 100 médicos envolvidos, além dos demais profissionais, teremos cirurgias sendo realizadas continuamente com uma média diária de vinte procedimentos, conforme a demanda das equipes. A proposta do HMAP é a de, a cada novo período, alcançar metas que atendam à demanda da população. Nesse sentido, temos resolvido boa parte dos problemas de forma rápida e efetiva.”
Mobilização planejada
Já a enfermeira sênior Tainara Urcino de Oliveira, que faz parte das equipes envolvidas no mutirão, ressaltou que as atividades são cuidadosamente planejadas: “Trabalhamos numa dinâmica intensa de entrada e saída de pacientes. Temos cirurgias de segunda a sábado, às vezes até no domingo, e recebemos pacientes durante toda a noite e todo dia. A mobilização começa lá no ambulatório, onde os usuários são recebidos para a pré-análise, consultas e orientações. Quando chega a hora da internação eles são testados para covid-19. Os preparos continuam durante a noite e no dia seguinte o paciente vai para o centro cirúrgico.”
Como funciona o mutirão
As cirurgias eletivas no HMAP são agendadas previamente pela Central de Regulação de Aparecida. É o órgão que organiza a fila de espera e entra em contato com os pacientes conforme ordem cronológica e prioridade clínica. A SMS esclarece que nenhum paciente precisa procurar diretamente o HMAP. A Central é que vai avisar quem está aguardando quando for a hora de fazer a avaliação pré-operatória e tudo o mais que for necessário.
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PORTAL SEGS
5 reflexões para um Brasil que está envelhecendo
A Psicóloga Eliete Cury e especialista em cuidados com idosos destaca alguns pontos para enfrentar o preconceito enraizado do envelhecimento.
O Brasil e o mundo estão envelhecendo e isso é um fato. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2050, o número de pessoas com mais de 60 anos vai duplicar no planeta. Os dados do Ministério da Saúde reafirmam que o Brasil segue na mesma linha, uma vez que, em 2030, o número estimado de idosos ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos.
Diante deste cenário, falar sobre envelhecimento é um chamado para repensar o tema de forma individual e coletiva. Por este motivo, a psicóloga Eliete Cury, especialista em cuidados com idosos e fundadora do curso “Cuidadores em Casa”, destaca 5 pontos para reflexão:
? Como você encara o envelhecimento? A forma com que encaramos o envelhecimento nos pauta no traquejo com os idosos e também na forma que pensaremos no próprio processo de envelhecimento. Envelhecer não é sinônimo de perda, como é encarado por muitos. A preparação física e psicológica para a terceira idade começa na juventude e encarar o passar do tempo de forma positiva é um caminho para enxergar o idoso com admiração e não como um estorvo.
? Idoso não é criança: infelizmente, depois de certa idade as pessoas tendem a infantilizar a pessoa idosa, o que é bastante prejudicial para a qualidade de vida e autoestima. Dica: evite falar com idosos no diminutivo e tratá-los como crianças, afinal o dia a dia deles pode exigir uma atenção redobrada, mas isso não dá o direito de tratá-los de forma infantilizada
? Exclusão da vida social: outra situação bastante comum com os idosos é a exclusão do meio social e esse movimento se inicia dentro do ambiente familiar. Primeiro há uma impaciência com as limitações e, de forma natural, começa-se a não considerar a presença do idoso nas reuniões familiares e, consequentemente, a pessoa tende a ficar cada vez mais dentro de casa e sozinha. Esse é o início deste afastamento do meio social, que influencia diretamente na qualidade de vida do idoso.
? Idoso não é um CID: reduzir o idoso a uma diabete, pressão alta ou qualquer outra doença é um erro, afinal, as questões de saúde não o impedem de ser uma pessoa ativa e produtiva. A patologização da pessoa idosa a joga para esse lugar de total dependência de outras pessoas, o que afeta diretamente a qualidade de vida e independência.
? Envelhecer ou ser velho? Há uma grande diferença entre envelhecer e ser velho. O envelhecimento é inevitável e inerente ao ser humano, mas ser velho é uma escolha, afinal o envelhecimento pode alterar o ritmo de vida, mas não impede o idoso de continuar ativo e em busca de novas experiências.
“Há um preconceito culturalmente enraizado na nossa sociedade no que diz respeito ao envelhecimento. Para possibilitar a passabilidade social dos idosos e nos preparar para ter uma vida comum, é preciso encarar o passar dos anos com naturalidade e respeito”, diz Eliete Cury.
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PORTAL TERRA
Novembro azul: veja como prevenir o câncer de próstata, doença que matou 16 mil em 2021
São estimados 65.840 novos casos da doença em 2022, segundo informações do Inca; diagnóstico precoce favorece a cura do paciente
Novembro azul: veja como prevenir o câncer de próstata, doença que matou 16 mil em 2021
Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é a neoplasia mais incidente entre os homens e o segundo tipo de câncer que mais mata – atrás somente do de pulmão – em todo o País. No ano passado, foram registradas 16.055 mortes em decorrência do câncer de próstata, o que equivale a 44 mortes por dia.
São estimados 65.840 novos casos da doença em 2022, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Desta forma, o diagnóstico precoce é estratégia utilizada para encontrar o tumor em uma fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento bem sucedido e reduzir o índice de mortes.
Em estágio inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e é quando o paciente pode ser curado em mais de 90% dos casos. O porcentual diminui conforme a doença avança. “Na fase 1, entre 90% e 95%; na fase 2, acima de 70%; na fase 3, por volta de 40% a 50%; na fase 4 não é mais uma doença curável”, acrescenta Fernando Maluf, oncologista do Instituto Vencer o Câncer.
Quando os sintomas de câncer de próstata surgem, o tumor, geralmente, está em uma fase mais avançada. “O indivíduo pode sentir dificuldade ou desconforto ao urinar, jato urinário fraco, urinar mais vezes e acordar à noite para urinar. Quando a doença atinge os gânglios, o homem pode ter dor pélvica e edema em membros inferiores. Quando vai para os ossos, podem surgir as dores ósseas, associadas com potenciais de fraturas e compressão de nervosos periféricos ou do próprio cordão medular”, afirma Maluf. Também pode ser detectada a presença de sangue na urina ou no sêmen.
Qual é o significado do Novembro Azul?
Para mudar este cenário e incentivar a prevenção, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) realiza mais uma edição do Novembro Azul. Neste ano, a campanha engloba a importância do cuidado global com a saúde masculina: “Saúde também é papo de homem”.
Ao longo do mês, o conteúdo das redes sociais do Portal da Urologia também será voltado para a saúde masculina e haverá lives com médicos de diversas especialidades.
“Nosso objetivo é conscientizar os homens sobre a necessidade dos cuidados com a própria saúde de forma rotineira, e não somente quando aparece algum problema. Além da divulgação dos hábitos para se ter uma vida saudável, também informamos que muitas doenças, em sua fase inicial, são totalmente assintomáticas, mas que podem ser diagnosticadas e tratadas mais facilmente com exames periódicos de check-up. O câncer da próstata é o melhor exemplo disso”, alerta Alfredo Félix Canalini, presidente da entidade.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo afirma que incentiva a realização do exame preventivo de câncer de próstata. Durante a campanha do Novembro Azul, os Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME) vão iniciar ações especiais de conscientização, por meio de palestras com médicos urologistas e reforço nos atendimentos voltados à saúde do homem.
Algumas unidades do interior vão realizar consultas extras de cardiologia e urologia (Araçatuba) e mutirão de cirurgias eletivas de vasectomia (Santa Bárbara d’Oeste).
Ao longo do ano, todas as Ames do estado paulista contam com o programa permanente “Filho que ama leva o pai ao AME”, com atendimentos voltados às especialidades de cardiologia e urologia.
O que fazer para prevenir o câncer de próstata?
Conforme dados do Inca, são estimados 65.840 novos casos da doença em 2022. Para o diagnóstico precoce da doença, recomenda-se que homens a partir dos 50 anos, mesmo sem apresentar sintomas, procurem um urologista para a realização de exames preventivos. Já aqueles pacientes que têm antecedentes familiares para câncer ou homens negros, a indicação é que façam a avaliação mais cedo, a partir dos 45 anos.
“Embora haja muitos casos novos, infelizmente, nem todos os homens costumam fazer o acompanhamento preventivo da forma correta ou não têm fácil acesso à saúde para avaliação inicial. Eles acabam descobrindo a doença em fase um pouco mais avançada, o que aumenta a mortalidade”, afirma Rafael Neri, médico urologista do Hospital Samaritano e especialista em cirurgia robótica.
A avaliação de rotina realizada anualmente consiste na realização do toque retal e o exame de sangue para analisar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico). Em caso de alteração em um deles, é feita a biópsia da próstata para confirmar a doença. Posteriormente, outros exames podem ser solicitados.
“Um a cada oito homens vai desenvolver o câncer de próstata durante a vida. Desta forma, quanto antes for feito o diagnóstico, maior a chance de cura. Tratando em estágios iniciais, aumentam se as chances de tratamento único, sem a necessidade de vários tratamentos quando a doença já está na fase mais avançada”, afirma Renato Meirelles Mariano da Costa Jr, urologista do Hospital Leforte Morumbi.
Segundo Fernando Leão, urologista e cirurgião robótico do Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo e Goiânia, a incidência do câncer de próstata tem um pico maior em homens em torno de 65 anos, embora possa aparecer antes ou depois desta idade. Em alguns casos, a avaliação de rotina é feita em intervalo menor. “Em situações em que o paciente tem um PSA um pouco suspeito, mas não confirmou o câncer, e ele tem uma alta probabilidade de desenvolver o câncer, esse intervalo pode ser reduzido para 10 ou 8 meses, mas é um critério que vai ser tomado junto com o paciente e seu urologista”, acrescenta Leão.
No caso de pacientes terem sintomas urinários, ou seja, dificuldade pra fazer xixi, retenção urinária, necessidade de fazer uma força adicional pra urinar um jato mais fraco da urina, são sintomas e sinais que podem haver algum problema na próstata. “Nesses casos, independente da idade e dos riscos, é necessário uma avaliação com o urologista para a realização do toque retal e o exame PSA”, complementa Suelen Martins, oncologista da clínica CEON, especializada no tratamento de câncer.
O que é importante lembrar em relação ao câncer de próstata? Quais são os fatores de risco?
Idade – é um câncer raro antes dos 40 anos e aumenta com o envelhecimento;
Histórico familiar de câncer de próstata – aquele homem que tem um antecedente de câncer na família, principalmente o câncer de próstata por irmão ou um tio ou um avô;
Homens de raça negra;
Tabagismo e homens que trabalham em indústrias químicas ou derivados de petróleo;
Uso exagerado de gordura animal na alimentação também predispõe um risco mais aumentado;
Obesidade – pacientes obesos podem apresentar câncer de próstata mais agressivo;
Sedentarismo.
Incidência da doença no Brasil
Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde revelam que de 2019 a 2021 foram mais de 47 mil óbitos em razão deste tipo de tumor. Os números mostram um ligeiro aumento da mortalidade por câncer de próstata em 2021 comparado aos dois anos anteriores.
Em 2019, foram 15.983 óbitos. Em 2020, o País registrou 15.841 óbitos. Já no ano passado, foram registradas 16.055 mortes, o que equivale a 44 óbitos por dia, com maior incidência na região Sudeste no País onde foram registrados 6.829 mortes pela doença.
Outro índice do Ministério da Saúde que mostra o impacto da doença no País é a realização de biópsias, exame solicitado quando o médico desconfia de que há alguma alteração ao analisar os exames iniciais para detecção precoce do câncer de próstata: toque retal e a dosagem de PSA. Em 2020 foram registradas 31.888 biópsias; em 2021, 34.673; e até agosto deste ano, 27.686.
“O que indica a necessidade de biópsia é a alteração nos exames de toque retal e o PSA. E se indicamos uma biópsia, o recomendado, sempre que possível, é que a ressonância magnética preceda a biópsia para uma maior acurácia (exatidão) da mesma”, acrescenta a SBU.
Tipos de câncer de próstata
Adenocarcinomas
São responsáveis por 95% dos tumores malignos de próstata, de acordo com o Instituto Vencer o Câncer. Podem ser de baixo grau, grau intermediário e alto grau.
Os demais 5% incluem tipos bem mais raros: carcinomas de pequenas células, sarcomas e linfomas. Quando alguém cita o câncer de próstata, a pessoa está se referindo ao adenocarcinoma e não a esses tipos histológicos mais raros, conforme o instituto.
Diagnóstico da doença
Uma vez diagnosticado o câncer de próstata, é feito uma análise do corpo por meio de exames um pouco mais detalhados de imagem para avaliar a extensão da doença.
“Geralmente, é feita com uma ressonância de próstata, uma ressonância de abdômen e em alguns casos também é indicada uma cintilografia óssea. A partir deste momento, quando existe uma doença localizada na próstata está indicada a realização da cirurgia ou outro tratamento como a radioterapia, por exemplo. É bem importante que seja individualizado cada caso para se buscar o melhor tratamento para cada paciente”, explica a oncologista da clínica CEON.
Tratamentos do câncer de próstata
Conforme a SBU, as opções de tratamento variam de acordo com o estágio da doença e com as condições clínicas e desejo do paciente. Entre elas estão: cirurgia, radioterapia, vigilância ativa, hormonioterapia, quimioterapia e radiofármacos.
Para o tratamento cirúrgico, atualmente estão disponíveis três abordagens: cirurgia aberta convencional, cirurgia videolaparoscópica e cirurgia videolaparoscópica em plataforma robótica.
Para os tumores mais avançados, também já existem várias novas alternativas em uso. Novos medicamentos hormonais (injetáveis ou orais) e quimioterapia, isolados ou em combinações, assim como novas técnicas de imagem.
Nem todos os casos de câncer de próstata necessitam de cirurgia
Após uma biópsia confirmando que existe câncer na próstata, os tumores são classificados em cinco grandes grupos denominados ISUP 1-5. Para a maioria dos tumores 1 e alguns 2, o início do tratamento pode incluir somente uma vigilância ativa, que será feita pelo urologista com exames clínicos, laboratoriais e de imagem.
“Mesmo realizando o diagnóstico, não é todo o paciente que vai precisar fazer um tratamento no primeiro momento. Existe uma parcela dos pacientes que tem a doença em forma menos agressiva, que o profissional pode optar por uma vigilância ativa, quando o paciente é acompanhado de perto e realiza exames a cada três meses. Somente receberá tratamento mais evasivo, como cirurgias e radioterapias, caso a doença comece a evoluir”, acrescenta o urologista Costa Jr.
Preocupação com a disfunção erétil
Outro receio dos homens após o diagnóstico de um tumor na próstata é a disfunção erétil. Segundo Marcus Vinícius Sadi, supervisor da Disciplina de Câncer de Próstata da SBU, existem alterações da função sexual, mas a maioria dos pacientes operados tem sua função erétil preservada, embora possa levar alguns meses para obter-se essa recuperação.
“A ejaculação, entretanto, fica permanentemente ausente. Existem vários critérios que podem antecipar uma maior chance de recuperar a função erétil e entre os mais importantes estão: idade mais jovem, tumores pequenos ao diagnóstico, presença de atividade sexual habitual antes do tratamento do tumor, ausência de comorbidades como diabetes, hipertensão arterial, tabagismo e, obviamente, um cirurgião capacitado (quando necessário o procedimento)”, acrescenta Sadi.
O que é a próstata?
Conforme a SBU, a próstata é uma glândula acessória do aparelho reprodutor do homem que se localiza na parte inferior do abdome, abaixo da bexiga e na frente do reto.
O que é o câncer de próstata?
De acordo com estatísticas norte-americanas, um em cada oito homens desenvolverá câncer de próstata no decorrer da vida. Ele é responsável por cerca de 10% de todas as mortes provocadas por câncer em pacientes do sexo masculino no Brasil, ficando atrás apenas do tumor de pulmão, segundo informações do Instituto Vencer o Câncer.
O câncer de próstata provoca algum sintoma?
Na fase inicial o câncer de próstata não costuma apresentar sintomas. Eles geralmente aparecem em estágios mais avançados da doença, mas muitas vezes se confundem com os sintomas de outras doenças da próstata e do aparelho urinário, acrescenta a SBU.
Fazer o exame de toque retal ainda é necessário?
Sim, muitos diagnósticos de câncer de próstata são concluídos a partir de alterações na consistência desta glândula, assim como de alterações no exame de sangue para analisar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico).
Qual a importância de hábitos saudáveis para prevenir contra o câncer de próstata?
“A atividade física para manter o peso corporal adequado e a alimentação mais saudável têm um impacto na prevenção. Se aquele paciente já tem uma idade mais avançada, mas possui hábitos de vida mais saudáveis, ele acaba reduzindo o risco do câncer de próstata e outros tumores”, acrescenta a oncologista Suelen Martins.
Também é importante se prevenir de infecções sexualmente transmissíveis, não fumar, evitar o consumo excessivo de álcool, além de realizar exames periódicos indicados pelo médico.
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ISTOÉ
Pessoas que não se exercitam não são preguiçosas, afirma cientista
Muitos estudos mostram que exercícios físicos são bons para saúde porque melhoram a capacidade cognitiva, reduzem a obesidade, os níveis de ansiedade e estresse e aumentam a disposição e a autoestima. Porém, a grande maioria das pessoas tem dificuldade em se exercitar. Nos Estados Unidos, apenas um quarto dos americanos realmente se exercitam em seu tempo de lazer.
Para o biólogo evolucionista de Harvard, Daniel E. Lieberman, está claro que estamos pedindo as pessoas que escolham fazer algo que é inerentemente anormal no sentido de que evoluímos para não fazê-lo.
Segundo ele, os humanos evoluíram para se mover e para serem fisicamente ativos, mas o exercício é um tipo especial de atividade física. É uma atividade física voluntária em prol da saúde e do condicionamento físico. Até recentemente, ninguém fazia isso. Na verdade, seria uma coisa meio louca de se fazer, porque se você é um caçador muito ativo, por exemplo, ou um agricultor, não faria sentido gastar energia extra correndo pela manhã, afirma Lieberman em entrevista para o The Harvard Gazette.
Para o biólogo, a atividade física usa calorias importantes para outras ações prioritárias. Em suma, os humanos têm esses instintos profundamente enraizados para evitar atividades físicas desnecessárias, porque até recentemente era benéfico evitá-las. Agora, julgamos as pessoas como preguiçosas se elas não se exercitam. Mas elas não são preguiçosos. Elas estão apenas sendo normais, explica Lieberman.
O cientista defende que medicalizar e comercializar exercícios não estão funcionando e, como antropólogo evolucionista, ele afirma que não é para ficar bravo ou se sentir mal por não querer se exercitar. Aprenda a reconhecer esses instintos para poder superá-los. Quando me levanto de manhã para correr, geralmente está frio e não tenho vontade de me exercitar. Meu cérebro muitas vezes me diz todos os tipos de razões pelas quais eu deveria adiar. Às vezes eu tenho que me forçar para fora da porta. Meu ponto aqui é ser compassivo consigo mesmo e entender que essas pequenas vozes em sua cabeça são normais e que todos nós, mesmo viciados em exercícios, lutamos com eles. A chave para o exercício é superá-los, explica.
Outra maneira de se ajudar é lembrar que evoluímos para sermos fisicamente ativos. A maioria de nossos ancestrais saía para caçar ou coletar todos os dias porque, caso contrário, morreriam de fome. As outras vezes em que eles eram fisicamente ativos eram para atividades divertidas, como dançar ou jogar e fazer esportes. Estas são coisas divertidas para fazer e têm alguns benefícios sociais. Se queremos nos ajudar a nos exercitar, precisamos ter essa mesma mentalidade. Torná-lo divertido, mas também torná-lo necessário. Uma das maneiras mais importantes de torná-lo necessário é fazê-lo socialmente, como fazer parte de um grupo de corrida. A obrigação o torna divertido, social e necessário, pontua o evolucionista.
Lieberman reconhece que a atividade física é benéfica, mas não são necessárias muitas horas e grandes esforços. Apenas 150 minutos de exercício por semana, ou 21 minutos por dia, reduzem as taxas de mortalidade em cerca de 50%. Saber disso, eu acho, pode ajudar as pessoas a se sentirem melhores fazendo apenas um pouco de exercício em vez de nenhum, finaliza.
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CORREIO BRAZILIENSE
Pomada ameniza vitiligo em até 75%
– PALOMA OLIVETO
Doença autoimune caracterizada pela despigmentação da pele, o vitiligo afeta 1% da população mundial – cerca de 8 bilhões de pessoas – , com forte impacto na qualidade de vida dos pacientes. Um novo tratamento descrito na revista The New England Journal ofMedidne (NEJM) e recém-aprovado pela Food andDrug Administration, dos Estados Unidos, conseguiu resultados animadores, quando comparado a uma terapia placebo. Depois de um ano de uso, cerca de metade dos participantes que usaram a substância em forma de creme teve 75% ou mais pigmentação no rosto e 50% amais no corpo, segundo o estudo de fase EI.
No mesmo período, um terço dos adultos e metade dos adolescentes afirmaram que as lesões não eram mais perceptíveis ou estavam muito pouco visíveis. A pesquisa foi realizada em 70 centros médicos nos Estados Unidos e na Europa, com 674 pessoas acima de 12 anos, acompanhadas por 52 semanas.
Asubstância, chamadaruxolitinibe, não ocasionou efeitos colaterais graves – os principais foram acne e coceira no local de aplicação, embora o medicamento seja vendido com tarja preta e com aviso, na bula, de que pode aumentar o risco de infecções graves, problemas cardiovasculares, coagulação, câncer e morte.
Não houve ocorrências do tipo durante a pesquisa- os avisos são baseados na forma oral do remédio, sendo que, na versão em pomada, a concentração do princípio ativo no sangue é muito mais baixa. Porém, o alto custo pode afastar boa parte dos pacientes. Inicialmente, o tubo é vendido por US$ 2 mil (cerca de R$ 10,3 mil), sendo que a duração da embalagem pode sercom sustância pacientes relata que semanas ou poucos meses, dependendo da área a ser tratada.
Incurável
O vitiligo é uma doença autoimune e acontece quando o organismo se volta contra as próprias células produtoras de pigmento. O resultado são despigmentações que podem afetar várias partes do corpo. Embora tratamentos possam melhorar a aparência, não há cura para a enfermidade, que costuma ser crônica. Pessoas com pele mais escura, caso do cantor Michael Jackson, têm lesões mais perceptíveis.
“As lesões provocadas pelo vitiligo geram um impacto significativo na qualidade de vida, no ruxotitinibe repigmenta a pele de manchas ficaram imperceptíveis após a emocional, no psicológico e na autoestima do paciente, podendo, em alguns casos, prejudicar até mesmo a convivência profissional e social do indivíduo”, diz Jaqueline Zmijevski, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Além de alterações no sistema imunológico, a doença está relacionada à genética, já que pessoas que têm histórico da doença na família apresentam maiores riscos de desenvolver as manchas brancas. Sabe-se também que alterações emocionais, como o estresse, podem agravar a condição já existente ou servir como gatilho em indivíduos predispostos”, destaca.
Atualmente, os tratamentos disponíveis incluem esteroides tópicos, inibidores tópicos de calcinaria e fototerapia, segundo o principal autor do estudo publicado no NEJM, David Rosmarin, dermatologista e vice-presidente de educação e pesquisa do Departamento de Dermatologia do Centro Médico Tufts em Boston, nos EUA. “Corticosteroides tópicos e inibidores tópicos de calcineurina ajudam alguns pacientes, mas certamente não todos, e eles também podem ter efeitos colaterais”, diz Rosmarin. “Os corticosteroides podem clarear e afinar a pele, e temos que limitar o uso em locais sensíveis do corpo, como rosto, genitais e axilas. E os inibidores de calcineurina podem queimar quando aplicados em alguns pacientes”, diz. Já Palavra de especialista
Preço pode limitar uso
“O estudo TRuE-Vl e V2pesquisa a eficácia de um grupo de medicamentos chamados inibidores da via JAK no vitiligo. Essas drogas bloqueiam seletivamente a ação das defesas que destroem os melanócitos da derme, com a consequente perda da cor da pele. O aspecto mais inovador desse tratamento, em relação aos anteriores, reside na seletividade dos inibidores da via JAK, uma vez que os primeiros também visam bloquear a ação das defesas contra os melanócitos, mas deforma menos seletiva. Acho que é um estudo interessante e positivo, pois é um primeiro passo que abre as portas para
a fototerapia, segundo o médico, é semanal, o que nem sempre é possível para quem sofre da doença.
Bloqueio seletivo
O ruxolitinibe pertence a uma classe de medicamentos chamada inibidores da via JAK, que bloqueiam, seletivamente, a ação do sistema imunológico que destrói os melanócitos, substâncias que pigmentam a pele. “Trata-se do primeiro tratamento aprovado pela FDA para repigmentar a pele de pacientes com vitiligo”, destaca Rosmarin. De acordo com o dermatologista, nos estudos multicêntricos, não houve diferença nas respostas dos pacientes com base em etnia, duração da a investigação de novos medicamentos que ajam de forma semelhante. No entanto, a menos que seja comercializado a um preço razoável, acho difícil que o produto seja amplamente aplicado em pacientes com vitiligo, pois não há grande diferença em termos de eficácia em relação a alguns dos tratamentos que já temos disponíveis, e o custo é notavelmente maior. No entanto, seu bom perfil de segurança e facilidade de uso são aspectos positivos a serem considerados .”
Gonzalo Segurado, dermatologista especializado em vitiligo no Hospital Ramóny Cajal, em Madri, na Espanha
doença ou tamanho das manchas. “Mesmo pacientes com vitiligo há mais de 30 anos ainda podem melhorar com esse tratamento.”
Em um editorial publicado na mesma edição do The New England Journal of Medicine, Liv Eidsmo, professora de dermatologia translacional e imunologia na Universidade de Copenhague, na Dinamarca, destacou que o novo tratamento tópico “tem como alvo os locais afetados diretamente e reduz o risco de efeitos sistêmicos”. “Os pacientes com vitiligo finalmente têm a esperança de tratamentos eficientes, com vários novos medicamentos imunomoduladores em diferentes fases de ensaios clínicos”, acrescentou Eidsmo.
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SUPER NOTÍCIA ONLINE
Plano de saúde é uma das três prioridades do brasileiro
Segurança médica e odontológica ao lado de moradia e educação
A pandemia do coronavírus gerou a maior crise sanitária do século. Tirou milhões de vidas e promoveu a revisão de crenças e valores do ser humano. Um dos resultados desses últimos anos turbulentos foi a mudança no perfil das famílias. A saúde foi apontada como a terceira prioridade do brasileiro, atrás de casa própria e educação, de acordo com pesquisa divulgada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O interesse pelo acesso à saúde suplementar fez aumentar consideravelmente o número de beneficiários de planos de saúde. Em 2021, o segmento fechou o ano em alta de 3,18% em relação a 2020. De acordo com dados da ANS, o Brasil tem hoje mais de 49 milhões de pessoas vinculadas a algum tipo de convênio médico. Em planos exclusivamente odontológicos, o país conquistou a marca histórica de mais de 30 milhões de beneficiários, crescimento de 8,66% se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Mesmo com a situação financeira apertada, muitas pessoas passaram a direcionar recursos para a saúde. O convênio médico se tornou uma das principais necessidades do brasileiro. Muitos passaram a buscar a estabilidade, o conforto e a comodidade de ter com quem contar ou a quem recorrer em um momento de urgência ou emergência ou, até mesmo, para um acompanhamento necessário em casos de doença crônica.
Uma inovação que conquistou o brasileiro foi a telemedicina, modalidade que chegou para ficar e tem como principal característica a facilidade do acesso – uma das premissas da atenção primária, assim como a coordenação, o cuidado e a integralidade.
De uns anos para cá, com os avanços tecnológicos, estudos e pesquisas, é cada vez mais evidente, para todos nós da comunidade médica, que a prevenção é a estratégia mais efetiva para controle de doenças. Há 30 anos, como não havia tantos recursos, a medicina era mais curativa.
A medicina preventiva é aquela cujo objetivo principal é evitar o surgimento de doenças por meio de cuidados antecipados, priorizando a saúde de forma integral para as pessoas.
Nesse contexto, os planos de saúde passaram a investir em equipes de atenção primária com o intuito de garantir a qualidade na assistência e cuidado no tempo certo, como, por exemplo, o programa Usifamília, da operadora Usisaúde. Nos últimos anos, o médico de família passou a ter grande importância para a assistência integral do indivíduo.
O médico de família conta com um saber em clínica e em pessoas. Costumo dizer que esse profissional vai além do olhar para as doenças, pois ele cuida de gente na sua totalidade e individualidade. É esse médico que vai acompanhar o paciente ao longo da vida, estabelecendo um profundo conhecimento da saúde dele, o que resulta em uma melhor relação de confiança entre médico e paciente.
Entender o paciente em todo o contexto em que ele vive é essencial para compreender a doença. Tudo está conectado. É por isso que o médico que acompanha o paciente há muitos anos tem grandes chances de sucesso na prevenção de doenças e de fazer um diagnóstico mais assertivo. Quando o médico de família vê necessidade, ele direciona o paciente para outros especialistas, mas mantendo sempre a coordenação do cuidado.
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Assessoria de Comunicação