ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Testes de laboratório indicam aumento dos casos de covid
Goiana é cotada para Ministério da Saúde de Lula
Casos de Influenza A aumentam e vacina é principal prevenção, alerta infectologista
Fundo de Mark Zuckerberg investe na startup de saúde Beep
Monkeypox pode ser transmitida mesmo sem sintomas
Prefeitura de Goiânia amplia liberação de guias no Imas, aos finais de semana
O ESTADO DE S.PAULO
Testes de laboratório indicam aumento dos casos de covid
CAIO POSSATI
Os resultados de laboratórios particulares indicam aumento no número de testes positivos de covid-19 no Brasil. Entre 8 e 29 de outubro, o País saltou de 3% para 17% de novos diagnósticos confirmados para o vírus em relação ao total, segundo levantamento do Instituto Todos pela Saúde A Europa já tem visto uma elevação de casos e internações. Especialistas afirmam que é improvável que o Brasil sofra um pico tão grande como ocorreu no primeiro semestre do ano passado, mas dizem que é preciso monitorar o surgimento de variantes e a redução dos protegidos com o reforço vacinai.
DADOS. O levantamento inclui uma amostra de 595,5 mil testes dos laboratórios Dasa, DB Molecular e HLAGyn, realizados entre 5 dezembro de 2021 e 29 de outubro de 2022. De acordo com o instituto, houve aumento significativo da positividade nos diagnósticos em Estados como Mato Grosso, onde o crescimento foi de 3% para 18%; São Paulo, de 10% para 19%; e também no Rio, que registrou uma escalada de 15% para 26%. Se confirmada uma nova onda, seria a terceira registrada no País em menos de um ano, todas ocasionadas pela variante Ômicron.
“Felizmente, onda após onda, temos visto números de hospitalizações e mortes cada vez menores”
Anderson Brito Pesquisador
A primeira, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, foi provocada pela sub-linhagem BAi da variante; a segunda, entre maio e julho, foi causada pelas linhagens BA.4 e BA.5, que são, hoje, as que circulam no Brasil com maior frequência. “Há algumas semanas, regiões como Japão e França têm enfrentado surtos causados por descendentes da variante Ômicron BA.5. E esse aumento da positividade de testes no Brasil muito provavelmente está sendo ocasionado por linhagens que já circulam aqui ou por novas variantes que circulam globalmente”, afirma Anderson Brito, pesquisador científico do ITpS, responsável pela coordenação dos relatórios.
“Muito provavelmente, a gente vai observar o cenário mudando ao longo das próximas semanas, indicando uma elevação no número de casos”, alerta Anderson Brito. É difícil de prever o impacto da nova onda, segundo o pesquisador, porque depende da variante circulante e dos níveis de proteção a nível populacional. Mas, para ele, é “improvável” que o Brasil sofra, novamente, impactos grandes.
BALANÇO. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 399 milhões de doses foram aplicadas. Com isso, 91,5% da população tomou a primeira dose e 85,8% receberam duas.
Mesmo assim, o pesquisador do ITpS alerta que linhagens responsáveis pelo aumento de casos positivos em países da Europa, como a França, devem chegar ao Brasil. É o caso da BQ.1.1, que se origina da variante BA.5. “É provável que essa variante chegue ao Brasil. É normal começar a vir linhagens modificadas com mutação que dão vantagens, de forma a conseguirem evitar o reconhecimento pelo nosso sistema imunológico”, explica.
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O HOJE
Goiana é cotada para Ministério da Saúde de Lula
Médica cardiologista, Ludhmila Hajjar tem 45 anos e ganhou destaque ao se indispor com o Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19
A médica goiana Ludhmila Hajjar é uma das cotadas para o ministério da Saúde do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A profissional da saúde de 45 anos é médica cardiologista e ganhou destaque ao se indispor com o Bolsonaro (PL) durante a pandemia da Covid-19.
Hajjar consta em um levantamento realizado pelo site Poder360 que apresentou sete nomes. De acordo com a publicação, ela conta com o apoio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e também com o do presidente da Câmara Federal Arthur Lira (PP-AL). O deputado, vale destacar, já teria oferecido ajuda a Lula.
Além da médica, também constam na lista o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que já foi ministro da Saúde; o pesquisador e também ex-ministro Arthur Chioro; o ex-secretário de Saúde de São Paulo David Uip; o senador e ex-ministro Humberto Costa (PT-PE); o ex-ministro José Gomes Temporão; e Margareth Dalcolmo, pesquisadora que também ganhou destaque durante a pandemia da Covid-19.
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JORNAL OPÇÃO
Casos de Influenza A aumentam e vacina é principal prevenção, alerta infectologista
Dados do Instituto Todos pela Saúde mostram que por cinco semanas registros subiram
Os casos de Influenza A estão aumentando no Brasil. Por cinco semanas, a doença se mantém acima de 20%. Os dados são do Instituto Todos pela Saúde (ITpS). Segundo os levantamentos, a taxa de positividade de testes em laboratórios privados têm alcançado pico de 34%.
O índice é considerado alto, já que normalmente fica abaixo de 5%. A proporção aferida se aproxima dos dados registrados em janeiro deste ano. Naquele período, o país enfrentou um surto da doença, com 44% de testes positivos.
Bernardo Almeida, médico infectologista, salienta que o aumento nos casos tem relação com a pandemia de Covid-19. “Estamos em fase de transição entre o período de pandemia para endemia pelo Sars-CoV-2. Nesse contexto, há uma tendência de retorno do padrão epidemiológico dos outros vírus respiratórios, como o influenza”, esclarece.
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O GLOBO
Fundo de Mark Zuckerberg investe na startup de saúde Beep
Empresa carioca realiza exames laboratoriais e vacinas em domicílio. 0 CZ1, do dono do Facebook, coliderou o aporte com o Bradesco. Valor não foi revelado
O CZ1, fundo de venture capital de Mark Zuckerberg e sua mulher, Priscilla Chan, fez seu primeiro investimento em uma healthtech no Brasil: na carioca Beep, de vacinas e exames laboratoriais em domicílio. O fundo americano coliderou com o Bradesco um aporte série C na empresa, e a rodada ainda contou com a participação de David Vélez, CEO do Nubank, e dos fundos Valor Capital e DNA Capital.
O valor do aporte não foi divulgado, mas, nestes tempos de vacas magras, em que startups evitam novas rodadas temendo um rebaixamento na avaliação de mercado, Vander Corteze, fundador e CEO da Beep, garante que superou “em muito” os R$ 110 milhões da última rodada, em abril do ano passado.
O interesse do fundador do Facebook e sua mulher pelo setor de saúde não é fortuito: Priscilla é médica de formação, especializada em pediatria. A CZ1 ficou oito meses fazendo diligências na Beep, inclusive acompanhando as entregas.
A Beep iniciou sua operação no fim de 2017 com a aplicação de vacinas – serviço privado que não está incluído nos planos de saúde – e aos poucos foi agregando exames laboratoriais.
Desde o último aporte, a empresa passou a investir no credenciamento dos planos de saúde para atender à demanda de exames. Hoje são 40 operadores credenciados, incluindo Bradesco Saúde, Amil e SulAmérica, em um total de mais de cinco milhões de vidas.
A meta é chegar a dez milhões de beneficiários potenciais até a próxima rodada de investimentos. Um dos grandes desafios é ativar a base dos operadores credenciados, para que escolham a Beep na hora de agendar um exame.
EM MAIS DE 150 CIDADES
Desde a sua criação, a Beep realizou mais de um milhão de atendimentos em domicílio. A empresa está presente em seis estados e mais de 150 cidades. A partir de agora, a Beep pretende concentrar o crescimento no aumento da base de clientes nos grandes centros, antes de ampliar o número de cidades.
– Antes, a gente só pensava em crescer, crescer e crescer. Agora é crescer de forma saudável, com melhores margens – diz Corteze, que prevê alcançar o break even, ou o lucro da operação, no primeiro semestre de 2023.
A Beep deve dobrar o faturamento este ano, alcançando R$ 200 milhões. Para o ano que vem, a previsão é R$ 250 milhões.
O plano de médio e longo prazo é transformar o app da Beep em um superaplicativo de saúde, agregando novos serviços, como infusões de medicamentos parenterais, exames de vista e entrega de remédios, entre outros.
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Monkeypox pode ser transmitida mesmo sem sintomas
Novo estudo britânico mostra que há risco de infecção começar quatro dias antes de os primeiros sinais da doença aparecerem
Cientistas da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) realizaram um estudo mostrando que pacientes com a varíola dos macacos podem transmitir o vírus até quatro dias antes que os primeiros sintomas apareçam. Eles estimam que mais da metade dos casos no Reino Unido até o momento, que afetou predominantemente homens que fazem sexo com outros homens (HSH), ocorreram dessa maneira.
O estudo, publicado no British Medicai Journal, incluiu 2.746 pessoas que testaram positivo para monkeypox no Reino Unido. Os pacientes tinham em média 38 anos e mais de 95% deles eram homens.
Os pesquisadores analisaram o tempo que levou desde quando os sintomas ocorreram no primeiro paciente até os sinais se desenvolverem em um contato, como um amigo próximo. Eles também analisaram o período de incubação, ou seja, o tempo desde a exposição ao vírus até o início dos sintomas.
A equipe descobriu que levava, em média, quase oito dias para os sinais da doença aparecerem depois que o paciente foi exposto aos sintomas pela primeira vez, mas muitos contatos foram
infectados bem antes dessas primeiras manifestações.
“Quatro dias foi o tempo máximo que a transmissão foi detectada antes que os sintomas se manifestassem”, escreveram os autores. O resultado levanta questões urgentes sobre as estratégias atuais para conter o vírus.
Cerca de 3.700 casos foram registrados desde maio no Reino Unido. Embora o vírus possa infectar qualquer pessoa, a esmagadora maioria dos casos ocorreu em homens que fazem sexo com outros homens.
No ápice da doença, em julho deste ano, os casos atingiram o pico de mais de 60 infectados por dia, mas vem caindo desde então, com menos de 15 casos por dia em média no início de setembro. Especialista atribuem a queda à vacinação em massa que imunizou mais de 50 mil pessoas entre pacientes e profissionais da saúde. Além do isolamento que os contatos próximos dos infectados com o vírus são instruídos a fazer por até 21 dias.
NO BRASIL
Surtos semelhantes surgiram na Europa Ocidental, EUA e no Brasil. Segundo último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o país registra mais de 9 mil casos da doença, com oito óbitos – três em Minas, três no Rio e dois em são Paulo – se tornando o país com mais mortes pelo vírus no mundo e o segundo lugar em casos, atrás apenas dos EUA.
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GAZETA DO ESTADO
Prefeitura de Goiânia amplia liberação de guias no Imas, aos finais de semana
O Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Servidor de Goiânia (Imas) ampliou a análise e liberações de guias, via auditoria, aos finais de semana. “Esta é uma demanda que visa ampliar o melhor atendimento aos usuários do instituto, que seguiu a recomendação do prefeito Rogério Cruz, para que os usuários não enfrentem dificuldades ou demora nas liberações de exames, procedimentos e internações”, afirma o presidente do Imas, Welmes Marques.
No mês de setembro, o Instituto informa que foram autorizadas 4.057 guias, nos finais de semana. Nos dias 03, 04, 05, foram expedidas 994 guias, nove negadas e 90 canceladas. Já nos dias 10 e 11, 1.013 receberam autorização, 44 foram negadas e 53 canceladas. Nos dias 17 e 18, 1.123 guias foram expedidas, 57 negadas e 67 canceladas. Por fim, 927 receberam autorização, nos dias 24 e 25, e 34 foram negadas e 55 canceladas. A soma total de pedidos analisados chega a 4.516.
Welmes Marques destaca que a intenção é que a cada dia o Instituto venha atender melhor os serviços oferecidos aos usuários.
Atribuições
Compete aos Imas a execução das diretrizes do plano de saúde dos servidores públicos municipais estabelecidas em lei específica; a prestação, direta ou por meio de convênio e credenciamento, de assistência médica, hospitalar, ambulatorial e laboratorial aos servidores públicos segurados e seus dependentes do seu plano de saúde; e a fiscalização e o controle da rede assistência para assegurar a prestação da assistência à saúde do servidor constante do contrato de prestação de serviço.
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Assessoria de Comunicação