Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/12/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

O que esperar do tratamento da covid-19 nos próximos anos?

Ipasgo paga procedimento de criança que nasceu com meio coração

Mutirão oferece consultas dermatológicas gratuitas em Goiânia e Aparecida

Direitos humanos pedem que multa do PL seja destinada a vacinas

MPGO recomenda à prefeitura de Goiânia estudo para uso obrigatório de máscaras

Polícia investiga caso de idoso dado como morto, mas que família descobriu que estava vivo ao chegar à funerária

Dasa abre centro oncológico de R$ 110 milhões

China promete ‘abordagem humana’ e relaxa restrições

Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia

Cremego recomenda que médicos usem certificado digital na assinatura de receitas e atestados

PORTAL TERRA

O que esperar do tratamento da covid-19 nos próximos anos?

Assim como no resto do mundo, o enfrentamento à no Brasil será fruto de adaptações da comunidade médica e das políticas públicas de saúde a novas variantes do vírus. A chegada da ao país — que tornou-se responsável por um novo nos últimos dias — é um dos fatores que justifica essa tendência.

A pandemia se aproxima do terceiro ano e causou mais de 6,63 milhões de mortes no mundo, segundo a plataforma Our World In Data. A população brasileira já recebeu a quarta dose da vacina e existem até mesmo antivirais para o tratamento da doença.

Mas novas variantes têm potencial de escapar da proteção dos imunizantes. Por isso especialistas defendem a importância das doses de reforço e de mais investimento em ciência para responder rapidamente a possíveis novos surtos.

A sublinhagem BQ.1 da Ômicron, versão mais forte do vírus da covid, foi reportada pela primeira vez no Brasil em outubro, no estado do Amazonas. Desde então, se espalhou pelo território nacional e já tem confirmações em estados como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Segundo dados mais recentes da , 20 estados apresentam sinal de crescimento da doença na tendência de longo prazo. Na maioria dessas regiões, o crescimento está presente na população adulta e nas faixas etárias acima .

Futuro do combate à covid

Isaac Schrarstzhaupt, coordenador na Rede Análise — que coleta, analisa, modela e divulga dados de ciência e saúde — diz que o país deveria ter tomado medidas de prevenção quando a nova variante foi detectada. “E mesmo assim já teria sido atrasado, pois estamos testando muito pouco”, defende.

O pesquisador afirma, no entanto, que o número de óbitos não subiu proporcionalmente ao número de casos.

“Mesmo testando muito menos do que nas outras ondas, estamos vendo um número de menor em relação aos casos. Dito isso, é importante lembrar que 129 mortes notificadas em um único dia [no caso, 29 de novembro de 2022] por uma doença para a qual existe vacina e que sabemos como reduzir a transmissão não é normal”, explicou Schrarstzhaupt.

Segundo Robson Reis, infectologista e professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), esse aumento no número de casos não deve trazer impacto no enfrentamento da covid.

“No entanto, ele traz algumas mensagens: primeiro, reforçar a importância do imunizante e das doses de reforço. Segundo, para os governantes, a mensagem de que é necessário investir na ciência para estarmos atualizados no enfrentamento de futuras “, avaliou.

O pesquisador e cientista da Universidade Federal de São Paulo (Unesp) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime Barbosa, acredita que o momento atual já mostra uma diminuição quando comparado com ondas anteriores, como a da Ômicron ou da variante Gama.

“A covid não vai ser eliminada em um espaço de tempo de curto a médio prazo. Nós teremos que conviver com o vírus, como já estamos convivendo e outros repiques irão acontecer”, afirmou.

Até o momento, o Brasil tem 87,9% das pessoas elegíveis com pelo menos uma dose da vacina e 80,9% de pessoas totalmente vacinadas (com reforço), segundo o Our World in Data.

Os próximos medicamentos

Para os pesquisadores, os próximos passos contra o SARS-CoV-2 devem consistir na atualização das vacinas monovalentes para bivalentes — que ferecem proteção contra mais de uma cepa de um vírus.

Na última semana de novembro, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso temporário e emergencial de da empresa Pfizer (Comirnaty). Os medicamentos são para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos. Neste caso, elas protegem contra:

Bivalente BA1 — variante original e Ômicron BA1;Bivalente BA4/BA5 — variante original e Ômicron BA4/BA5.

Reis destaca ainda a evolução nos tratamentos. O infectologista afirma que as drogas aprovadas para o tratamento do estão cumprindo modular a resposta inflamatória da doença.

Segundo ele, “é esperado que no futuro, esses remédios possam, cada vez mais, apresentar uma eficácia maior contra o vírus de uma forma geral — independente das variantes e subvariantes”.

Um desses medicamentos é o , antiviral aprovado pela Anvisa e o primeiro a ser vendido em farmácias e já foi autorizado para distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Barbosa diz que o futuro do combate à covid deve consistir em cinco passos: aumentar a cobertura de ; agilizar a compra e distribuição de vacinas bivalentes; intensificar a disponibilizar medicações antivirais no SUS e reforçar o uso de em ambientes de aglomeração.

A visão é respaldada pela Sociedade Brasileira de Infectologia, que em nota afirmou: “nesse momento, para reduzir o impacto de um possível cenário futuro de aumento de hospitalização e óbito por covid-19 essas medidas são indispensáveis e urgentes”, escreveu a entidade.

Para o especialista, nós já estamos próximos muito perto de a covid-19 ser uma endemia. “Toda preocupação é ficar vigilante quando surgir uma variante com mais transmissibilidade, como é o caso da BQ.1”, disse Barbosa.

Reis, da EBMSP, avalia que a covid ainda representa um risco real, mas também se tornará uma endemia. “Provavelmente o SARS-CoV-2 vai se comportar como o vírus da influenza (gripe), com vacinas específicas, com uma rede mundial para identificar variantes e adaptar vacinas contra essas cepas”, finalizou.

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A REDAÇÃO

Ipasgo paga procedimento de criança que nasceu com meio coração

Catherine Moraes

Goiânia – O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) afirma que pagou, nesta quarta-feira (30), R$ 180 mil referente a um cateterismo de urgência para um menino de dois anos que nasceu com uma síndrome conhecida como Síndrome do Meio Coração. O tratamento deverá ser realizado na Beneficência Portuguesa (BP), em São Paulo, referência no tratamento de cardiopatias no país. Emanuel Justo é morador de Goianésia, beneficiario do convênio e desde o último dia 21 ele aguardava por procedimento considerado de urgência. A família, entretanto,  diz que ainda não recebeu informações sobre data da internação e realização do cateterismo. Procurada, a BP ainda não se posicionou.

De acordo com o advogado da criança, Nilson Geraes, Emanuel, que tem apenas dois anos de idade, teve tratamento negado em na BP por conta de uma dívida do Ipasgo com a unidade de saúde. Emanuel Justo nasceu com a Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE), conhecida como Síndrome do Meio Coração e é beneficiário do Ipasgo. Há dois anos ele passou por cirurgias na Beneficência Portuguesa, na capital paulista, após decisão judicial contra o convênio, logo após o nascimento. Agora, retornou para exames de rotina e teve um procedimento urgente negado porque a dívida feita há dois anos ainda não teria sido quitada pelo convênio do Estado de Goiás.

Em nota, o Ipasgo afirmou que há uma audiência de conciliação agendada para março de 2023, mas que depositou, em juízo, mais de R$ 2 milhões referentes aos tratamentos do paciente Emanuel Justo, incluindo R$ 180 mil para realização do cateterismo recomendado pelo médico. A mãe do menino, Débora Antônia Martins disse que ainda não recebeu informações sobre a data e horário de internação. “O Ipasgo me disse que a BP estava de acordo com esse depósito em juízo. Mas, se já está pago, por qual motivo não liberaram ainda a internação dele?”, questiona a mãe.

O diagnóstico

Emanuel teve o diagnóstico de cardiopatia ainda durante a gestação da mãe, em 2020. A família, que mora em Goianésia começou uma corrida contra o tempo. Isso porque as crianças que nascem com o chamado meio coração precisam passar por três cirurgias e a primeira delas é realizada ainda na primeira semana de vida. Goiás não possui referência neste procedimento e na maior parte das vezes as crianças são encaminhadas para a Beneficência Portuguesa (BP) de São Paulo, um dos mais avançados complexos hospitalares da América Latina. Na época, o tratamento dele estava estimado em R$ 1,5 milhão.

No último dia 21 de novembro, a família foi para São Paulo para uma consulta e novos exames. A previsão era de que retornassem para Goiás no dia 24. Acontece que em um dos exames o médico apontou a necessidade de um cateterismo de urgência. “Tanto que em relatório médico falam que não podemos voltar para nosso domicílio até realizar esse procedimento. Mas por conta da dívida de 2 anos atrás não foi possível interná-lo para realizar o cateterismo. Na quinta-feira passada, dia 24, entrei em contato com o Ipasgo relatando o nosso problema e pedi para que isso fosse resolvido mais rápido possível pois era um caso de urgência”, explica a mãe Débora Antônia Martins Lima.

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Mutirão oferece consultas dermatológicas gratuitas em Goiânia e Aparecida

Após dois anos de interrupção devido à pandemia, a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO) retoma a ação que oferece atendimento gratuito contra o câncer de pele. O mutirão, que espera receber cerca de 1 mil pessoas, de Goiânia e Aparecida de Goiânia, entre 9h e 15 horas de sábado (3/12), faz parte da campanha nacional Dezembro Laranja.

Segundo a organização da iniciativa, os participantes serão examinados por ordem de chegada. Aqueles que tiverem alguma lesão suspeita, serão encaminhados para tratamento em unidades públicas de saúde. Os pontos de atendimentos vão contar com dermatologistas voluntários que ficarão no Hospital das Clínicas, em Goiânia, e na Universidade de Rio Verde (UNIRV), em Aparecida.

A ideia é conscientizar a população sobre a importância da prevenção e identificação precoce, principalmente, de câncer de pele não melanoma que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), deve atingir, até 2025, mais de 17 mil goianos. Tudo porque quando o assunto é oncologia, as taxas de cura são inversamente proporcionais ao diagnóstico tardio.

Além de Goiás, vários estados do Brasil recebem, também no sábado, o mutirão, que, este ano, reverbera a mensagem da campanha nacional: “Não espere até sentir na pele”.

Tá na cara

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o câncer de pele é o tipo mais comum entre os brasileiros e é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado de células que compõem a pele. Para ajudar no diagnóstico, a dica é usar a chamada regra do ABCDE, avaliando se pintas e manchas possuem Assimetria, Bordas irregulares, Cores diversas, Diâmetro maior do que 6 mm e Evolução no crescimento.

Ainda segundo a SBD, a prevenção deve ser feita diariamente, com atitudes simples, como uso de chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares, ida regular ao médico para exames de rotina e não exposição ao sol entre 10 e 15 horas.

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JORNAL OPÇÃO

Direitos humanos pedem que multa do PL seja destinada a vacinas

O PL foi multado pelo TSE por litigância de má-fé após apresentar um relatório que pedia a desconsideração do resultado de centenas de urnas eletrônicas do segundo turno

ONGs ligadas aos direitos humanos e a saúde pedem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a multa aplicada ao Partido Liberal de R$ 22 milhões seja destinada para comprar vacinas contra a covid-19.

A multa é devido ao partido pedir anulação de votos em mais de 279 mil urnas no segundo turno da eleição, mas o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, rejeitou a ação golpista e fixou a multa.

As entidades ligadas ao setores citados ponderam ao TSE que o corte orçamentário do Ministério da Saúde para 2023 e a ausência de política vacinal poderá prejudicar o esquema vacinal contra a doença.

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O HOJE

MPGO recomenda à prefeitura de Goiânia estudo para uso obrigatório de máscaras

Na recomendação, pede-se que o estudo avalie a obrigatoriedade pela população em situações de maior risco de contaminação pelo coronavírus

O Ministério Público de Goiás (MPGO) expediu recomendação ao secretário municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, nesta quinta-feira (1º), para que seja feito um estudo técnico avaliativo sobre a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras, em Goiânia.

Na recomendação, pede-se que o estudo avalie a obrigatoriedade pela população em situações de maior risco de contaminação pelo coronavírus. O prazo dado para que seja feita a determinação de realização da pesquisa é de 24 horas. O prazo para a conclusão desta análise, no entanto, não tem prazo fixo.

Na demanda, feita pela promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno são destacadas as situações de maior risco de contaminação a serem avaliadas:

Locais fechados, mal ventilados e/ou com aglomeração frequente: como transporte público, igrejas, supermercados, lojas de conveniências, agências bancárias, repartições públicas, lotéricas, instituições de ensino;

Locais abertos quando houver aglomeração: como pontos de ônibus, filas de atendimento de serviços públicos ou privados, ruas que funcionam como corredores comerciais e outros lugares com características semelhantes, festividades religiosas, culturais, políticas, em estabelecimentos de assistência à saúde, a exemplo de unidades básicas de saúde, clínicas, laboratórios, hospitais públicos e privados. Assim, a promotora justifica a necessidade do estudo sobre a crescente na contaminação, tanto no âmbito estadual, quanto no município de Goiânia. Ela reforça, ainda, que, dessa forma, torna-se necessária a “adoção de medidas preventivas para evitar que a contaminação alcance percentuais que possam pressionar o sistema de saúde”.

O Ministério Público cedeu um prazo de dois dias úteis para que o secretário responda.

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PORTAL G1

Polícia investiga caso de idoso dado como morto, mas que família descobriu que estava vivo ao chegar à funerária

Médico que fez o atestado de óbito foi afastado do hospital, em Uruaçu. Família ficou indignada com a situação e cobra respostas.

Por Vitor Santana, g1 Goiás

A Polícia Civil está investigando o caso de um auxiliar de serviços gerais dado como morto em um hospital de Uruaçu, norte do estado, mas que na realidade estava vivo. O erro foi descoberto apenas quando o idoso José Ribeiro da Silva, de 62 anos deu entrada na funerária. O paciente, que trata um câncer, foi internado em outra unidade de saúde.

O médico Lucas Campos, que fez o atestado de óbito do paciente, foi afastado. A defesa do profissional disse que vai se manifestar apenas para os órgãos responsáveis pelas investigações.

 “Nós, da delegacia de Uruaçu, já instauramos o inquérito policial para apurar essa prática criminosa e vamos realizar a oitiva de diversas pessoas e juntar documentos. O crime é de tentativa de homicídio com dolo eventual. Quando o médico é imperito ao ponto de dar como morta pessoa viva, assume o risco de matar ela depois”, disse o delegado Peterson Amin.

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) informou que uma sindicância foi instaurada para apurar a situação. “O diretor técnico do HCN foi para Rialma, cidade do paciente que estava em tratamento paliativo oncológico no hospital, para prestar assistência e dar apoio ao mesmo e aos familiares”, diz a nota da unidade.

Indignação

A irmã de José, Aparecida Ribeiro da Silva, ficou revoltada com a situação.

“É inacreditável o que aconteceu, meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, contou.

Ela disse que recebeu a notícia da morte dele por volta das 20h. Ela foi ao hospital, onde um médico e uma assistente social a receberam. A família, então, fez os procedimentos para a liberação do corpo, sem saber que ele estava vivo.

José teve o corpo colocado dentro de um saco usado para remoção de pessoas mortas e levado pela funerária para Rialma, cidade natal da família, que fica a cerca de 100 km de distância de Uruaçu. Quando o saco foi aberto para que o homem fosse preparado para velório e enterro, funcionários perceberam que José estava vivo, com olhos abertos e respirando com dificuldade.

“O funcionário da funerária me ligou desesperado pedindo para que eu fosse lá, que meu irmão estava vivo”, disse a irmã.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou que ele estava vivo. O idoso foi encaminhado para o Hospital de Rialma. Ele estava em estado gravíssimo e com instabilidade clínica. Ele recebeu o atendimento necessário e foi transferido em estado grave para uma UTI em Ceres na noite de quarta-feira (30). O g1 não conseguiu atualização do estado de saúde dele até a última atualização dessa reportagem.

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O GLOBO

Dasa abre centro oncológico de R$ 110 milhões

A Dasa, maior rede de saúde integrada do país, inaugurou ontem uma unidade para cuidado integrado de oncologia de mais de oito mil metros quadrados na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Com um investimento de R$ 110 milhões, entre estrutura e equipamentos, a unidade é a 29 a do grupo dedicada exclusivamente ao tratamento de pacientes com câncer. As outras estão em São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Sergipe e Rio Grande do Norte. E a meta é chegar ao fim de 2023 com mais três novas unidades no eixo Rio-São Paulo.

Desde 2020, quando se tornou uma vertical de negócios e assistência especializada no grupo, a oncologia dobrou de tamanho na Darede de saúde integrada do país ganha unidade construída no Rio para concentrar serviços médicos e para pacientes com câncer, segmento que é alvo de investimentos de outras empresas do setor

Outras empresas do setor também investem no segmento. Em maio, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, o Grupo Bradesco Seguros e o Grupo Fleury firmaram uma parceria para criar uma empresa dedicada a serviços oncológicos, com um aporte primário de R$ 678 milhões nos cinco primeiros anos de operação. A Rede D’Or tem 45 clínicas de diagnóstico e tratamento do câncer em Rio, São Paulo, Brasília, Pernambuco, Sergipe, Maranhão, Ceará, Bahia e Sergipe.

SERVIÇOS NUM SÓ LUGAR

Emerson Gasparetto, diretor-geral de Negócios Hospitalares e Oncologia da Dasa, explica que o investimento nesse segmento faz parte da visão estratégica da empresa de atuar no cuidado integral vão do diagnóstico a procedimentos como biópsia, ablação e implante de cateter, passando por rádio e quimioterapia.

– Há o investimento em equipamentos e pessoas para cuidar melhor desse paciente, de forma mais adequada. Para isso também há o uso da tecnologia e do enorme banco de dados do grupo, o investimento em genética, que permite tratamentos mais eficazes – explica o médico.

Os novos investimentos da Dasa no setor, diz Gasparetto, podem ser orgânicos, como essa unidade da Barra, ou por aquisição, como a compra, em abril deste ano, do Centro de Tratamento Oncológico (Centron), clínica especializada em oncohematologia liderada pelo médico Daniel Tabak, referência na área.

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FOLHA DE S.PAULO

China promete ‘abordagem humana’ e relaxa restrições

Dirigente diz que pandemia chega a nova fase no país e reforça flexibilização

são paulo Uma das principais autoridades da China responsáveis pelas diretrizes do combate à pandemia de coronavírus sinalizou nesta quinta-feira (i-) mudanças no enfrentamento à crise sanitária.

Ainda é cedo para falar no fim da Covid zero, política restritiva que está no cerne da maior onda de manifestações da história recente do país, mas a vice-primeira ministra Sun Chunlan prometeu uma “abordagem mais humana” em discurso à Comissão Nacional de Saúde.

Embora não tenham citado diretamente os protestos que se espalharam por grandes cidades chinesas, as falas foram vistas como uma resposta aos atos e o prenuncio de mais flexibilizações das regras de quarentena e isolamento que entidades como a OMS classificam de insustentáveis.

“O país está enfrentando uma nova situação e novas tarefas na prevenção e controle da epidemia. À medida que a patogenicidade do vírus ômicron enfraquece, mais pessoas sà o vacinadas e a experiência em conter o vírus é acumulada”, disse a vice-primeira-ministra, de acordo com a agência estatal Xinhua.

A menção à diminuição da capacidade do vírus em provocar quadros graves da doença contrasta com as reiteradas ressalvas nos discursos de Sun acerca da letalidade da Covid-19. “Depois de quase três anos lutando contra a epidemia, o sistema médico e de saúde de nosso país resistiu ao teste”, afirmou.

Ela também pediu mais esforços para otimizar as estratégias de combate à Covid, em especial os testes obrigatórios, os protocolos de isolamento em centros de quarentena e as campanhas de vacinação. Segundo ela, a China “sempre colocou a saúde e a segurança das pessoas em primeiro lugar e lidou efetivamente com as incertezas da Covid-19 com uma estratégia consistente e medidas flexíveis”.

A imprensa estatal também parece ter iniciado um movi mento no sentido de tranquilizar a população. O Global Times, por exemplo, destacou nesta quarta (30) “as medidas flexíveis implementadas em toda a China para garantir a subsistência das pessoas”. Hu Xijin, ex-editor tio jornal alinhado ao Partido Comunista Chinês, citou o alívio das

O país está enfrentando uma nova situação e novas tarefas na prevenção e controle da epidemia. […] Mais pessoas são vacinadas e a experiência em conter o vírus é acumulada

Em Pequim, idosos e pessoas que estudam ou trabalham remotamente serão dispensados da obrigação de fazer testes diários de Covid. Os moradores da capital, no entanto, precisarão apresentar um exame com resultado negativo de menos de 48 horas para ter acesso a locais públicos.

Guangzhou, capital da província de Guangdong, palco de alguns dos maiores protestos nos últimos dias, abriu caminho para as mudanças, di minuindo restrições e permitindo que pessoas que tiveram contato com pacientes infectados fiquem em quarentena em casa, de acordo com o governo e a mídia local.

A mesma medida deve se aplicar às cidades de Chongqing e Dongguan, também em Guangdong. Um distrito na cidade de Ordos, na província da Mongólia Interior, interrompeu temporariamente todos os testes de Covid nesta quinta-feira devido ao clima frio, com a imprensa estatal dizendo que a mudança demonstra o lado humanitário do controle epidêmico.

Em Xangai, 24 distritos antes descritos como áreas de alto risco foram liberados de lockdown. O mesmo se deu em Gaungzhou, mas em 11 distritos. As duas megacidades, no entanto, vêm registrando aumento de casos de Covid.

Os protestos contra as restrições e contra o líder do regime, Xi Jinping, continuam em menor escala – inclusive com formas criativas e inusuais para driblar a repressão e a censura da ditadura.

Nesta quinta, passageiros de trem de Xangai relataram ter recebido em seus celulares um documento dizendo que a China só melhoraria se houvesse uma suspensão to tal do lockdown e se Xi renunciasse – expectativa altamente improvável para o líder que recentemente conquistou um inédito terceiro mandato.

Na quarta (30), o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, afirmou que a repressão de Pequim é sinal de fraqueza. Na quinta, o porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian, retrucou: “Os EUA devem responder às necessidades da própria população e cuidar de seus assuntos.”

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ISTOÉ DINHEIRO

Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia

De um lado, as fabricantes de remédios. Do outro, médicos e pacientes. No meio disso, as farmácias. Não há conexão de dados entre eles. Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia

Bom momento para o varejo farmacêutico. Em 2021, as 26 maiores empresas do segmento que integram a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) registraram faturamento de R$ 67,5 bilhões, 16% a mais do que no ano anterior. E neste ano, de janeiro a setembro, a receita foi de R$ 58,8 bilhões, 17,4% maior do que no mesmo período do ano passado. São dois dos maiores avanços desde 2011, quando o crescimento foi de 19,4%. O volume de medicamentos e produtos vendidos pelos associados da Abrafarma corresponde a 50% de todo o mercado, mesmo com apenas 10% das 90 mil farmácias do País. Por que isso ocorre? Com a palavra Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, que também fala sobre os desafios do segmento, que segundo ele “está atrasado”.

DINHEIRO – A que se deve o bom momento do varejo farmacêutico?

SERGIO MENA BARRETO – Estamos colhendo frutos do que plantamos nos últimos anos. Passamos por muitas etapas. O último grande investimento foi na transformação digital, melhorar todos os processos de logística e entrega. São cerca de 90 mil farmácias no Brasil. A Abrafarma tem 9,3 mil, mas dispensa mais da metade de todos os produtos farmacêuticos, de higiene e beleza, para a saúde.

Por que isso acontece?

Temos uma grande ineficiência logística no Brasil. É um setor complexo. Depende do insumo que vem de fora, de um planejamento de produção bem feito. Os mercados americano e europeu têm um terceiro pagador pelo medicamento. O paciente não paga pelo remédio, quem paga é o seguro saúde ou o governo. Os EUA operam por PBMs [Pharmacy Benefit Management]. As empresas gerenciam para os planos de saúde os medicamentos e pagam para as farmácias por isso. A lógica é: manter o paciente tratado custa menos para o seguro saúde. É melhor do que uma internação. O sistema tem todos os dados, é um processo integrado.

Estamos longe disso ainda?

Muito longe. A PBM sabe quantas vidas estão sob seu guarda-chuva, quantas dessas são diabéticas, cardiopatas Então têm previsibilidade da quantidade de medicamentos, quanto vai custar. Isso dá previsibilidade para a produção industrial e para a venda. No Brasil não temos esse terceiro pagador. O governo tem os programas de alta complexidade, o de HIV, o Farmácia Popular, que representa R$ 3 bilhões em um mercado de R$ 180 bilhões. É 1,6% do mercado, quase nada. Os outros 98,4% dependem do bolso do comprador.

Não existe previsibilidade alguma aqui?

Existe. Mas os dados não são integrados como em outros países. Temos uma ineficiência logística. Nas farmácias independentes, de cada dez itens faltam cinco. É a ineficiência do mercado. Nas associadas da Abrafarma faltam 12%, porque investimos em sistema de logística própria. A RD [RaiaDrogasil], que é a maior rede de farmácia do Brasil, sozinha tem 11 centros de distribuição. O objetivo é minimizar a ineficiência.

Em relação aos dados, como compensar essa deficiência?

Identificando o cliente todas as vezes que ele vai à loja. Por isso o pedido do CPF na hora da compra. E aí tem uma grande lenda urbana, de que as farmácias dão os dados e as informações sobre a compra para os planos de saúde. Esses dados são ouro e não damos para ninguém. É para melhorar a previsibilidade, arrumar os estoques e a assertividade. Para reduzir aquela falta de produtos.

Como tem sido trabalhado esse processo de integração?

O setor de saúde no Brasil é fragmentado. Não temos prontuário único, como na Inglaterra. Por isso temos nossos próprios dados, com nossa própria expertise. Nossa relação com os fabricantes e com o sistema de saúde é desconectada.

E não há um movimento para conectar tudo isso?

Não. Nesse sentido o Brasil está muito atrasado. A Farmácia Popular foi criada no primeiro governo Lula [2003 a 2006], quando Humberto Costa era o ministro da Saúde e eu era do Conselho Nacional de Saúde. Eu dizia que já tínhamos 500 farmácias populares e era ruim, porque eram gerenciadas pelas prefeituras. Nunca tinha nada e custava caro para gerenciar. Eu dizia que só funcionaria quando a gente copiasse a Europa, com o governo dizendo o que a farmácia tem de vender, com um preço de referência, e o governo pagando no final do mês a farmácia. Esse programa era para ter avançado. Tinha a proposta de criar o cartão SUS Universal, que seria o embrião dessa integração. Mas nunca avançou. Hoje temos um número do CNS [Cartão Nacional de Saúde], mas até isso estar integrado a todo sistema vai chão ainda.

Você ainda está no conselho? Tem proximidade com o atual governo?

Não. No governo eleito pretendemos propor uma revisão da Farmácia Popular. Contratamos estudo no Insper que aponta algumas melhorias para ser mais assertivo, ser mais inteligente, coibir fraude, dar mais acesso. O programa congelou em 2017. Nenhuma farmácia entrou mais no programa. E o TCU apontou algumas fraudes. Eu tenho dito, por exemplo, para colocar biometria para dar mais segurança.

Falta vontade política?

Falta. É o único programa que dá acesso a medicamentos às pessoas mais pobres. Mas carece de avanços.

A perspectiva é melhor com o próximo governo?

Já pedimos reunião com a equipe de transição. Podemos avançar em vários outros pontos também. Agora na pandemia começou a prescrição digital, que é importante. Plataformas surgiram, telesaúde, telemedicina Há uma lei tramitando no Congresso que é boa, mas tem de dar garantias mínimas. Hoje com o sistema que temos, como não há regulamentação, começaram a surgir coisas malucas.

Como quais?

A plataforma digital em que o médico prescreve começou a abrir carrinho dentro do consultório do médico. O que é isso? O médico prescreveu cinco remédios e a pessoa já recebe um SMS com uma proposta de venda dos medicamentos. O médico tá virando vendedor de remédio. E essas plataformas estão indo nas farmácias dizendo que têm receitas e estão cobrando por elas.

Criou-se um intermediário de receitas?

E o cidadão fica à mercê. A receita é dele. Ele é livre. Está virando terra sem lei. É preciso regulamentar. Infelizmente estamos na época do ‘passa a boiada’. Tem de se respeitar o direito de escolha do consumidor.

Como estão as vendas on-line?

Impressionantemente altas. Começou na pandemia e continua. Em algumas redes beira 18% das vendas. Era traço.

O desempenho do setor, no geral, vai continuar nos próximos anos?

Continua. O País está envelhecendo. E outra coisa: se pegar cinco atrás, todo crescimento vinha de produtos de higiene e beleza. Agora o maior crescimento está nos medicamentos isentos de prescrição, que cresceram 20% de janeiro a setembro. Os não medicamentos – tinturas, protetor solar, desodorante – , 13%. Há ainda crescimento do remédio de uso contínuo, para coração, hipertensão colesterol, artrose. A gente vem de uma cultura em que 54% dos pacientes abandonam o tratamento após seis meses. Com a pandemia, as pessoas estão mais conscientes.

A farmácia virou um ponto de atenção primária?

Cada vez mais a farmácia vai acompanhar a jornada do paciente e oferecer produtos adicionais. Estamos investindo muito em vacina. Passamos a aplicar em 2017. Ainda não estamos aplicando a quantidade necessária, mas é um negócio que vai crescer. Teste também. Começou com a Covid-19. Antes a farmácia era autorizada a aplicar um único teste, de glicemia. Só foi possível realizar quase 20 milhões de testes de Covid na farmácia porque houve uma autorização excepcional do Ministério da Saúde.

Vem mais?

Agora estamos em conversa com a Anvisa para regulamentar outros 40 testes, de dengue, chikungunha, colesterol Aprovado isso, mudamos o perfil epidemiológico no Brasil.

Recentemente houve falta de insumos. Como está agora?

Foi muito grave alguns meses atrás. Os insumos de 95% do que vendemos vêm de fora. Quando a China fechou, não tinha de onde abastecer. Quando montamos sistema próprio, começamos a fazer melhores análises de fornecedores. Tínhamos produtos fornecidos por três fabricantes e fomos buscar em outros três, para não faltar. Essa ampliação foi uma grande chave para nós.

Mas não tem lobby das clínicas para isso não acontecer?

Estamos na briga. Só tem 1 mil clínicas no País que podem aplicar vacina. Na Abrafarma temos 7 mil salas de serviços farmacêuticos. Quando usadas, se tiver um surto de dengue, atuamos muito mais rapidamente. Saberemos onde está e como está se espalhando.

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CREMEGO

Cremego recomenda que médicos usem certificado digital na assinatura de receitas e atestados

Considerando a recorrência de notícias sobre a falsificação de atestados e receitas médicas, Cremego está recomendando aos médicos goianos o uso do Certificado Digital do Conselho Federal de Medicina (CFM) e/ou o sistema de prescrição eletrônica da plataforma digital do CFM para a assinatura destes documentos.

A medida foi adotada após o Conselho ter sido procurado pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que relatou que instituições associadas vêm enfrentando transtornos devido à apresentação de atestados falsos por trabalhadores. Visando proporcionar maior segurança aos documentos, a Ahpaceg solicitou uma ação do Cremego, que após consultar também a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), emitiu a recomendação.

A Recomendação Cremego 02/2022, aprovada pela diretoria do Conselho e assinada nesta quinta-feira, 1º de dezembro, pelo presidente Fernando Pacéli Neves de Siqueira, observa que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado pelos médicos com segurança para a assinatura de documentos eletrônicos. Esse certificado é disponibilizado a todos os médicos de forma gratuita.

A prescrição de medicamentos pode ser feita ainda pela plataforma desenvolvida pelo CFM em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). A plataforma é válida para todo o território nacional.

A recomendação do Cremego visa coibir fraudes no uso de documentos médicos, como a venda de receitas e atestados até mesmo pela internet, que já foi denunciada pelo Conselho (clique aqui).

Confira o texto completo da recomendação:

RECOMENDAÇÃO CREMEGO 02/2022

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS – CREMEGO, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei n. 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto n. 44.045 de 19 de julho de 1958;

Considerando a recorrência de notícias que chegam ao conhecimento do CREMEGO acerca de falsificação de atestados médicos e receitas médicas apresentados de forma ilegítima;

Considerando que o CFM normatizou, por meio da Resolução CFM 2296/2021, o Certificado Digital do CFM, em nuvem, exclusivo para profissionais médicos, emitido pela Autoridade de Registro (AR-CFM), oferecido de forma gratuita pelo Conselho Federal de Medicina, que permite a identificação eletrônica de pessoas (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e ainda, implantou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/);

Considerando que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado para a assinatura de documentos eletrônicos, com validade jurídica, além de servir como meio seguro de identificação pessoal em sites com acesso restrito;

Considerando que o sistema de prescrição eletrônica do CFM, além de ser gratuito, é a única plataforma desenvolvida em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e que vale para o todo território nacional;

Considerando o deliberado pela Diretoria do CREMEGO em reunião realizada no dia 22/11/2022 (46ª RD – Gestão: fevereiro/2002 a setembro/2023)

RECOMENDA:

I – Ao profissional médico que, ao emitir documentos no exercício da profissão, especialmente atestados médicos e receitas médicas, utilize o certificado digital do CFM (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e/ou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/), a fim de que seja resguardada a sua própria segurança, como também, para que haja maior garantia de autenticidade dos referidos documentos para os receptores/destinatários destes.

Goiânia, 1º de dezembro de 2022.

DR. FERNANDO PACELI NEVES DE SIQUEIRA

– PRESIDENTE DO CREMEGO –

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Assessoria de Comunicação