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DESTAQUE
Covid-19: o que você precisa saber sobre a chegada das novas vacinas e a campanha de 2023
Rogério Cruz entrega à Câmara projeto que cria cargos na Saúde municipal
Hospital oferece testes gratuitos de HIV, hepatite e sífilis em Goiânia
Publicada MP para elevar salário mínimo a R$ 1.302,00 a partir de 1º de janeiro
Laboratórios de Medicina Diagnóstica estão cada vez mais digitais
Termina em 31/12 o prazo para adequação à RN 518 da ANS
Adufg-Sindicato renova contrato com o plano de saúde
O GLOBO
Covid-19: o que você precisa saber sobre a chegada das novas vacinas e a campanha de 2023
Com quase três anos de pandemia, e a maior e mais veloz campanha de vacinação da História, a Covid-19 deixou de ser a ameaça de saúde que parou o mundo em 2020. No entanto, ondas consecutivas da doença, como a que o país vive agora, demandam estratégias contínuas de combate ao vírus. Entre elas, a principal continua a ser a imunização – que entra em uma nova etapa no mundo.
As chamadas vacinas bivalentes, versões atualizadas dos imunizantes que chegaram aos braços de mais de cinco bilhões de pessoas, são uma nova arma para frear a gravidade da doença e ampliar a proteção do sistema imunológico contra as múltiplas versões da variante Ômicron, que têm provocado novos casos em todo o planeta.
As aplicações já fazem parte de diversos programas de vacinação, como os do Reino Unido, dos Estados Unidos e do Chile, que incorporou as novas doses ainda em outubro. Agora, com a chegada dos primeiros lotes no Brasil, o país se prepara para também dar início à nova etapa da imunização nas próximas semanas.
Abaixo, saiba tudo sobre os novos imunizantes, quem deverá recebê-lo e os próximos passos da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.
O que são as vacinas bivalentes?
As vacinas tradicionais contra a Covid-19 foram desenvolvidas baseadas na primeira variante do vírus, descoberta em 2019 em Wuhan, na China. Por conter apenas uma versão do patógeno, elas são chamadas de monovalentes.
Com o tempo, a diretora do comitê de imunizações da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Rosana Richtmann, explica que o coronavírus sofreu uma série de mutações. Ainda assim, a proteção dos imunizantes continuava alta, cenário que mudou com a Ômicron.
– A Ômicron é geneticamente bem diferente das variantes anteriores, então o escape imunológico ficou muito mais evidente. Por isso tivemos tantos casos de reinfecção e a necessidade de as vacinas serem atualizadas. As novas, em vez de contar com 30 microgramas apenas da cepa original, conta com 15 da original e 15 da Ômicron, por isso é chamada de bivalente – explica a infectologista do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo.
A nova geração de vacinas já foi aprovada em cerca de 35 países, e recebeu o aval da Anvisa para aplicação no Brasil no final de novembro. São dois modelos desenvolvidos pela Pfizer, um cuja parte da Ômicron é baseada na subvariante BA.1 – primeira versão da variante que circulava em janeiro – e outra com base nas subvariantes BA.4/BA.5 – que predominaram durante a metade do ano até a chegada da BQ.1 e outras linhagens.
Rosana cita que a nova dose induz uma produção de anticorpos até quatro vezes maior que a vacina tradicional. Por isso, ainda que as versões da Ômicron que crescem hoje no Brasil e no mundo, como a BQ.1, não sejam as contempladas nas vacinas, espera-se uma proteção maior das novas aplicações também contra elas, já que são ramificações da mesma cepa.
Quem deve tomar as vacinas e quando?
Ainda não há uma diretriz oficial do Ministério da Saúde em relação a quais grupos as novas vacinas serão direcionadas e com qual intervalo da última dose ela poderá ser aplicada. Procurada, a pasta afirma que “as orientações para aplicação, assim como o cronograma e quantitativo de doses a serem distribuídas serão formalizados em nota técnica nos próximos dias”.
Em países como Estados Unidos e Chile, as novas aplicações são recomendadas como um novo reforço para toda a população. No entanto, os especialistas acreditam que a estratégia do Ministério da Saúde será de direcionar as doses para os grupos mais vulneráveis, ao menos nesse primeiro momento.
Isso porque eles são os que ainda estão suscetíveis a formas graves da doença. Além disso, as doses que chegarão nos próximos meses ao Brasil não são suficientes para contemplar todos acima de 12 anos – público que recebeu o sinal verde da Anvisa.
– A expectativa é que comece com os grupos mais vulneráveis. São os maiores de 60 anos, as populações com dificuldade de acesso à saúde, como indígenas, ribeirinhos e quilombolas, as pessoas imunossuprimidas, as gestantes e puérperas e os profissionais da saúde. Não tem vacina agora para a população inteira, mas aqueles que não são vulneráveis já estão protegidos se devidamente vacinados com todas as doses da vacina original – afirma Rosana.
Ela acrescenta que a dose bivalente é aprovada apenas como um reforço, oferecida quatro meses após a última aplicação. Por isso, quem não se vacinou precisa completar o esquema com as duas aplicações do imunizante original primeiro para estar apto a receber a nova injeção.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, ainda que a campanha comece com os mais vulneráveis, é esperado que eventualmente a vacina seja indicada a toda a população.
– Deve ser uma vacina de reforço para toda a população, como já está sendo feito nos Estados Unidos. Mas, com os quantitativos que teremos agora, vai ser como no início da vacinação, vamos precisar trabalhar com os grupos prioritários. Até porque essas pessoas já estão há mais tempo com a última dose aplicada – afirma o médico.
Quando os imunizantes estarão disponíveis?
Na última sexta-feira, chegou ao Brasil a primeira remessa das novas vacinas pela Pfizer. Até o próximo dia 19, o país terá recebido um total de 8,9 milhões de doses da bivalente com a subvariante BA.1.
Depois, serão enviadas mais 27,4 milhões de doses do outro imunizante, feito com as linhagens BA.4/BA.5, segundo cronograma da Pfizer. Ao todo, são 36,3 milhões de aplicações atualizadas com entrega prevista até o fim de janeiro. Procurada, a farmacêutica afirmou que busca entregar parte dessas doses ainda em 2022, “a depender da disponibilidade de voos e outras questões logísticas”.
Segundo o Ministério da Saúde, as doses recebidas estão em avaliação e análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e, assim que forem liberadas, as vacinas serão distribuídas a todos os estados e ao Distrito Federal. Até lá, a pasta afirma que já terá publicado a nota técnica com as orientações referentes aos grupos que poderão ser vacinados.
Em relação a um prazo para chegarem aos postos de saúde, o ministério afirmou que depende da análise do INCQS e, por isso, não há como fornecer uma estimativa mais precisa.
Estou atrasado, devo esperar a vacina bivalente?
Um alerta feito pelos especialistas e pelo Ministério da Saúde é que as pessoas que não estão atualizadas com o esquema vacinal procurem imediatamente o posto de saúde para receber a dose pendente. Eles destacam que a população não deve esperar a chegada das vacinas bivalentes, uma vez que as injeções atuais garantem uma alta proteção contra formas graves e óbitos pela Covid-19.
Porém, para isso, é preciso receber todas as doses indicadas pelas autoridades de saúde. Isto é, todos acima de 12 anos devem receber o primeiro reforço, ou terceira dose, e todos acima de 40 anos, o segundo, ou quarta dose. Aqueles com quadro de imunossupressão devem receber ainda uma aplicação adicional.
– Com essa nova onda de casos pelas subvariantes da Ômicron, a contaminação aumentou muito, o que consequentemente impacta hospitalização e óbito. Mas o que continua sendo demonstrado é que, se as pessoas estão com o esquema vacinal em dia, a chance de ter um quadro leve é muito maior. Infelizmente temos um percentual alto de pessoas que não completaram o esquema vacinal e receberam os reforços. Não dá para esperar a nova vacina, é fundamental se proteger agora – orienta o presidente da SBIm.
E a vacinação de crianças?
Por enquanto, o Brasil vacina crianças de 5 a 11 anos com a vacina pediátrica da Pfizer no esquema de duas doses, e as de 3 a 5 anos com o imunizante CoronaVac, também em duas aplicações. Para menores de 3 anos, podem ser protegidos aqueles a partir de 6 meses com comorbidades com a versão da Pfizer para bebês, aplicada em três doses. No entanto, há alguns pedidos em análise para ampliar esses esquemas vacinais.
A Anvisa autorizou no início do mês a inclusão na bula de uma dose de reforço, que seria a terceira, para aqueles entre 5 a 11 anos. Em novembro, a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI) já havia indicado a aplicação. Porém, o ministério ainda não recomendou a dose, e o tema deve passar antes pela análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).
A comissão discute ainda a liberação da vacina para todos os bebês a partir de 6 meses, e não apenas aqueles com comorbidades. Um parecer favorável já foi dado por ela, assim como pela CTAI, porém a decisão está em fase de consulta pública até a quinta-feira. Depois, deve retornar à Conitec e ser avaliada pelo ministério.
– Nossa opinião como sociedade científica é vacinar as crianças de 6 meses em diante independentemente de comorbidades. 70% das crianças dessa faixa etária que foram internadas por Covid-19, e 50% das que morreram, não tinham comorbidades. Então nossa orientação é oferecer para todos. Além disso, logo que for possível fazer o reforço para as crianças de 5 a 11 anos. Nós temos total convicção de que elas vão beneficiar a saúde da população pediátrica – afirma Juarez Cunha, que também é pediatra.
Há ainda um pedido da Pfizer em análise na Anvisa para que a dose bivalente possa ser aplicada como um reforço na população de 5 a 11 anos. Além disso, a farmacêutica afirma que em breve pretende solicitar à agência o aval também para bebês de 6 meses a 4 anos. Ambos os pedidos já foram aprovados nos EUA.
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A REDAÇÃO
Rogério Cruz entrega à Câmara projeto que cria cargos na Saúde municipal
O prefeito Rogério Cruz encaminhou à Câmara Municipal projeto de lei que cria os cargos de Agente Comunitário de Saúde (ACS) e de Agente de Combate às Endemias (ACE), durante a prestação de contas relativa ao segundo quadrimestre de 2022, nesta segunda-feira (12/12). A proposta permite atualização do piso das categorias.
“Como havia prometido, apresentei, nesta manhã, o projeto de lei que cria os cargos. Fica a nossa gratidão aos servidores pela confiança na nossa gestão. É uma luta de muitos anos”, afirma o prefeito. “Tenho certeza de que os vereadores vão analisar a proposta com a celeridade que o tema pede”, completa.
De acordo com a tabela apresentada na proposta, os valores terão efeitos financeiros retroativos a 05 de maio de 2022, e vão de R$ 2.424,00 (classe I) a R$ 2.651,09 (classe . O projeto trata dos servidores com exercício exclusivamente no âmbito do SUS e lotação no órgão ou entidade municipal de saúde.
O secretário municipal de Finanças (Sefin), Vinícius Henrique Pires Alves, explica que o projeto reflete a saúde das contas públicas do município, que permite políticas de valorização dos servidores. Ele cita o pagamento de três datas-bases em um único ano, e a valorização de categorias de servidores públicos com reajustes, progressões e gratificações.
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Hospital oferece testes gratuitos de HIV, hepatite e sífilis em Goiânia
Integrando a programação do Dezembro Vermelho – mês de conscientização e prevenção a infecções sexualmente transmissíveis, a população de Goiânia será alvo, nesta quarta-feira (14/12), de uma ação que vai oferecer, gratuitamente, 500 testes de HIV, hepatite (B e C) e sífilis. A iniciativa é do Liver – Instituto do Fígado de Goiás e vai ocupar, entre 8h e 17 horas, o centro clínico do Órion Complex, no setor Marista, onde serão realizados os exames.
A infectologista Lissa Rodrigues, que atende no Liver, localizado no centro clínico do Órion Complex, ressalta a importância da ação. “É um momento de conscientização da luta contra o HIV, que precisa ser lembrada e falada o ano inteiro”, destaca.
Ela lembra que, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), ao longo de 2021 foram 50 mil novos casos de infectados pelo vírus HIV no Brasil, o que fez o país chegar à marca de 960 mil pessoas vivendo com a doença. No mundo, são 38 milhões de pessoas com o vírus. No ano passado, foram 650 mil mortos em decorrência da Aids no planeta, 13 mil deles no Brasil. Para alertar sobre essa doença, o mês de dezembro ganha a cor vermelha.
De acordo com o Ministério da Saúde, dos casos registrados entre 2007 e junho de 2021, 52,9% foram entre jovens de 20 a 34 anos. E entre 2010 e 2020 houve tendência de aumento de detecção de Aids entre jovens nas faixas de 15 a 29 anos e de 20 a 24 anos. A médica acredita que o fato se deve ao controle da doença.
“No início, ter o diagnóstico de HIV era uma sentença de morte, o que não acontece hoje em dia. Vejo como problema também a falta de diálogo sobre o tema, que ainda é tratado com muito preconceito. Apesar de atualmente a informação chegar de forma muito mais fácil, o que percebo na prática é total falta de conhecimento sobre o HIV e as outras ISTs”, completa Lissa.
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AGÊNCIA ESTADO
Publicada MP para elevar salário mínimo a R$ 1.302,00 a partir de 1º de janeiro
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), assinou Medida Provisória que eleva de R$ 1.212 para R$ 1.302 o valor mensal do salário mínimo no País a partir de 1º de janeiro de 2023. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e, segundo a Secretaria-Geral da Presidência a correção considera uma variação prevista de 5,81% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de janeiro a dezembro de 2022, mais ganho real em torno de 1,5%.
Segundo a MP aos trabalhadores que recebem por dia ou por hora, o valor mínimo a ser pago na jornada será, respectivamente, de R$ 43,40 e R$ 5,92. “O valor de R$ 1.302 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, como também para as aposentadorias e pensões. A Medida Provisória será enviada ao Congresso Nacional para ser confirmada em convertida em lei, mas já começa a produzir efeitos a partir do dia 1º de janeiro de 2023”, informou a Secretaria-Geral da Presidência.
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MEDICINA S/A
Laboratórios de Medicina Diagnóstica estão cada vez mais digitais
O mundo pós-pandemia é outro. Para enfrentar a crise, a sociedade precisou se adaptar a outras dinâmicas, como home office, educação à distância, compras online. Na área da saúde, migramos rapidamente para a telemedicina, os aplicativos de agendamento de consultas e suporte às dúvidas, histórico digital dos dados dos pacientes e atendimento domiciliar.
Passada a fase crítica, como está a percepção dos consumidores em relação a tudo isso? A CVA Solutions dedicou esforço neste ano de 2022 para buscar essa resposta em alguns segmentos. Na área da saúde com foco em Laboratórios de Medicina Diagnóstica, a empresa acaba de concluir uma pesquisa onde entrevistou 3195 usuários desse serviço em todo o país. O estudo apontou como destaque as marcas de grandes grupos como DASA, Fleury e Hermes Pardini, além das tradicionais – Albert Einstein, Sírio Libanês, Unimed, Sabin e Hapvida. Todas demonstram avanços relevantes na área tecnológica, personalizando atendimento e, assim, conquistando maior aprovação dos seus consumidores.
Valor Percebido e Força de Marca
O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em Laboratórios de Medicina Diagnóstica é o da Femme (nota 1,10), seguido por Multi-Imagem, Oswaldo Cruz, Gilson Cidrim e Sírio Libanês. O Laboratório Femme está muito bem avaliado. É uma empresa com equilíbrio satisfatório entre custo e qualidade, além de ser especializada em Saúde da Mulher, o que gera maior engajamento com o público feminino.
Em Força da Marca (medida a partir da atração menos rejeição perante clientes e não-clientes) os destaques foram: Albert Einstein, com 8,4%, seguido por Fleury, Sabin, Unimed e Sérgio Franco.
Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais players e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes. Sob esse aspecto, o segmento de Laboratórios de Medicina Diagnóstica melhorou sua nota em relação a 2018. A nota subiu de 8,39 para 8,77 (em uma escala de 1 a 10), colocando o segmento na 3ª posição dentre os 52 segmentos avaliados pela CVA Solutions.
Programas de Promoção da Saúde
“Os Laboratórios de Medicina Diagnóstica têm grande potencial para ajudar na promoção da saúde, na prevenção de doenças e no engajamento do consumidor em hábitos saudáveis. Os aplicativos de saúde e histórico de exames, por outro lado, orientam as pessoas e facilitam o acesso às informações, agora digitais”, comenta Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions. A pesquisa também revelou que, de modo geral, os consumidores conhecem pouco sobre os programas de promoção de saúde, apenas 38% dos usuários conhecem e menos de 15% já participaram. Os Laboratórios de Medicina Diagnóstica possuem o histórico digital dos pacientes e têm contato direto com eles, podendo trabalhando de forma ativa o engajamento dos pacientes com atitudes preventivas e de qualidade de vida.
Pontos positivos – O Estudo CVA demonstra que esse segmento, no momento, está muito bem avaliados pelos consumidores. “Percebemos que algumas variáveis aumentam o valor percebido dos consumidores, além dos eixos custo e qualidade, outras variáveis alavancam esse atributo, como: tempo de espera para ser atendido, histórico digital dos exames, recomendação do laboratório pelo médico e possibilidade de exames em domicílio sem custo adicional. Comunicar o consumidor desses recursos de forma adequada potencializa a percepção de valor”, observa Cimatti.
Pontos a melhorar – Entre os principais problemas citados pelos consumidores, a pesquisa detectou: Demora no atendimento(15%), lanche ruim ou falta de lanche (8%), demora para liberação dos resultados (8%) e excesso de burocracia (7%). Do universo entrevistado,63% afirmaram não ter tido nenhum problema com o laboratório que usaram.
Laboratórios citados nesse estudo – No estudo foram citados pelos usuários cerca de 55laboratórios de medicina diagnóstica. Os mais citados foram: a+, Albert Einstein, Álvaro, Apoio, Bronstein, CDB, CERPE, Cura, Cytolab, Delboni Auriemo, Eliel Figueiredo, Exame, FEMME, Fleury, Ghelfond, Gilson Cidrin, Hapvida, Hermes Pardini, Labs a+, Lavoisier, Multi-imagem, Oswaldo Cruz, Padrão, Pasteur, Prevent Senior, Previlab, Sabin, Sergio Franco, Sírio Libanês, Tecnolab, Unimed entre outros.
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Termina em 31/12 o prazo para adequação à RN 518 da ANS
Contagem regressiva para que empresas do setor de saúde entrem em conformidade com a Resolução nº 518 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O prazo final para atender aos novos requisitos vai até 31 de dezembro. A normativa obriga que organizações e operadoras de saúde supletiva passem a adotar práticas mínimas de governança corporativa nas empresas, com o intuito de assegurar a integridade dos processos e melhorar a gestão de risco das companhias.
Publicada em 2019 como Resolução Normativa 443, a medida tem como principal objetivo a gestão de riscos para fins de solvência das operadoras de planos de saúde. No entanto, a normativa foi revogada e substituída pela RN 518, publicada em 29 de abril deste ano. A alteração visa fortalecer ainda mais os critérios para uma gestão de transparência e efetividade, reforçando assim a necessidade e importância de programas de compliance. Essa normativa é uma conquista para a sociedade, é através dela que teremos operadoras mais bem estruturadas administrativamente e com a transparência que o beneficiário precisa e merece. É o compliance provando seu valor no segmento de saúde, explica o presidente da Associação Brasileira de Compliance em Saúde (Abracos), Ademilson Costa dos Santos.
Inspirada em outros órgãos reguladores nacionais, como o Banco Central e a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a resolução preza pela boa gestão corporativa. De acordo com o texto, a medida passa a exigir itens como a definição clara dos objetivos e controles das responsabilidades da empresa; testes de segurança e aprimoramento dos sistemas de informações; padronização do conhecimento entre os administradores quanto aos principais riscos de suas atividades; elaboração do Relatório de Procedimentos Previamente Acordados (PPA), feito por auditor independente e enviado anualmente à ANS no primeiro trimestre de cada ano subsequente; entre outros requisitos. O Envio do PPA é facultativo até o fim do exercício 2022, após esse período, será obrigatório para empresas de grande e médio porte. As pequenas empresas ou as classificadas como autogestão estão isentas desta obrigatoriedade.
Diferenças entre as normativas 443 e 518 A principal diferença entre as duas normativas é que a atual reforça quais as práticas e estruturas de governança a serem adotadas, além de considerar os princípios de transparência, equidade e prestação de contas. Ambas mantêm o início de janeiro de 2023 como data limite para adequação.
No entanto, o presidente da Abracos alerta para os riscos de deixar esses ajustes para a última hora. De acordo com Ademilson, um bom programa de integridade necessita de tempo e colaboração entre os setores para ser elaborado. Existem 10 pilares que orientam o compliance, não é uma coisa simples. É importante que a equipe tenha amplo conhecimento do histórico e da rotina da empresa para a elaboração de métricas precisas, bem como acesso e bom relacionamento com a alta administração para informações. Além disso, é indispensável a integração entre setores. Um grupo multidisciplinar traz mais resultados e soluções para o corpo diretivo da empresa, explica. O presidente destaca que as instituições que não cumprirem a lei estão sujeitas a notificações, advertências e multas pela ANS. As multas dadas pela ANS são conhecidas pelo seu alto valor, além de afetar e muito a imagem de organizações de saúde. É uma fatura muito alta a se pagar pela falta de planejamento, diz.
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ADUF GO
Adufg-Sindicato renova contrato com o plano de saúde
Após intenso processo de negociação, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) renovou contrato com a Unimed Goiânia para oferta de assistência médica aos filiados e filiadas, além de dependentes. Conforme as deliberações aprovadas nesta quinta-feira (10/11), em Assembleia Extraordinária, foi aprovada a contraproposta feita pela Unimed e o reajuste será de 11,65%.
Serão cobrados dois retroativos referentes ao mês de outubro/22 e novembro/22. Os valores reajustados passarão a ser cobrados na fatura a vencer em dezembro/22, respeitada a data base do contrato, com cobrança retroativa do mês de outubro/22 na mensalidade com vencimento em dezembro/22, e mês de novembro/22 na mensalidade com vencimento em janeiro/23.
Serão disponibilizados dois meses de abertura para inclusões sem carência e transferências de plano (plano superior para inferior). São eles: 1º/12/2022 a 10/12/2022, com utilização a partir de 10/01/2023; e também 02/01/2023 a 10/01/2023, com utilização a partir de 10/02/2023. Os valores reajustados podem ser conferidos na tabela, clicando aqui.
Retrospectiva
Inicialmente, o reajuste proposto pela Unimed foi de 15,52%. O índice foi rejeitado em assembleia realizada no dia 20 de setembro e o Adufg-Sindicato encaminhou contraproposta de 5%. A prestadora, por sua vez, propôs 14% de reajuste, o que foi prontamente rejeitado pelo sindicato que, por sua vez, apresentou índice de 8,5%.
A operadora não atendeu a proposta do sindicato e apresentou uma nova contraproposta de 12,47%. No entanto, a diretoria do Adufg e a comissão de Saúde convocaram reunião com gestores do contrato onde apresentaram a proposta de 10%. A iniciativa resultou na contraproposta de 11,65%, que foi aprovada nesta quinta-feira.
Novidade
A Unimed Goiânia se comprometeu a encaminhar, nas próximas semanas, a apresentação de dois novos planos: Nacional e Uniestadual com coparticipação.
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Assessoria de Comunicação