DESTAQUES
Unimed Federação Centro Brasileira realiza o primeiro módulo do Programa Nacional de Desenvolvimento de Mercado
Unimed Nacional investe em inovação e prepara seu CVC
Políticos são presos em operação que investiga fraudes em filas de cirurgias e exames
PF faz operação contra falsificação de diplomas de medicina
“Não admitimos utilização indevida da estrutura de governo”, diz Caiado ao citar operação contra corrupção na saúde
Piso salarial da enfermagem 2023: município de São Paulo anuncia o pagamento do reajuste da categoria
AGÊNCIA UNIMED
Unimed Federação Centro Brasileira realiza o primeiro módulo do Programa Nacional de Desenvolvimento de Mercado
Com a participação expressiva de representantes das Unimeds federadas, a Unimed Federação Centro Brasileira realizou, nos dias 3 e 4 de fevereiro, o primeiro módulo do Programa Nacional de Desenvolvimento de Mercado (PNDM). Trata-se de um programa de educação continuada formatado pela Federação Paraná, disseminado nacionalmente pela Unimed do Brasil e oferecido às Singulares pela Federação.
Ministrado pelos instrutores Evandro Lucas de Barros e Paulo Henrique Lima de Carvalho, da Federação Paraná, o programa terá quatro módulos, com aulas presenciais em fevereiro, março, abril e maio, sempre na sede da Federação, em Goiânia. Em pauta, a gestão de vendas, gestão de mercado, relacionamento de mercado e reajuste de contratos e inteligência de mercado.
Evandro Lucas explicou que o objetivo é reunir pessoas para o debate e a busca de soluções para melhor orientar as cooperativas sobre o mercado. “A proposta é já sairmos do primeiro módulo com ideais para serem aplicadas nas cooperativas”, disse. Marli Valentim, analista de Experiência da Unimed do Brasil, também acompanhou a aula inaugural.
Vice-presidente da Unimed Federação Centro Brasileira, Sérgio Baiocchi Carneiro, destacou a importância do programa. “A Federação, como líder institucional das 20 cooperativas Singulares de Goiás e do Tocantins, tem o papel de oferecer ferramentas em todas as áreas para o desenvolvimento destas cooperativas, independentemente se têm 5 mil beneficiários ou 380 mil beneficiários”, afirmou.
Segundo ele, com esse curso de desenvolvimento de mercado, a Federação busca colocar todas as Singulares na mesma página. “Queremos mostrar a todas as Unimeds federadas que temos ferramentas e um produto fantástico e só nós o temos, então devemos trabalhar as peculiaridades deste produto e oferecê-lo à população”, declarou.
Emmanuelly do Nascimento Tavares, gerente de Mercado da federada Unimed Rio Verde, uma das participantes do programa, observou que o curso deve acrescentar muito à Unimed, pois o alinhamento com as melhores práticas de gestão é fundamental para que o desempenho da área de mercado impacte cada vez mais positivamente para o sucesso dos clientes, da cooperativa e dos cooperados.
Diretor de Mercado da federada Unimed Araguaína, Leonardo Medeiros Cintra, também tem grandes expectativas em relação ao programa. “Já tive a oportunidade de participação em um módulo online, que foi de grande valia para a minha iniciação na área de mercado e, agora, presencial, poderemos compartilhar experiências e a expectativa é grande de aprendizado para que possamos dar andamento ao projeto de crescimento e amadurecimento do nosso mercado na Unimed Araguaína”, afirmou.
Desafios
Sobre os atuais desafios do mercado de planos de saúde, Sérgio Baiocchi apontou que o maior deles é a imprevisibilidade que impera na regulação. “Num dia, temos um rol de procedimentos taxativo. No outro, um rol exemplificativo. Hoje, temos uma cobertura X, amanhã temos uma Y. Hoje, pode isso. Amanhã, não pode. Isso nos tira o poder de previsibilidade que é o básico para que se possa oferecer algo ligado à saúde. Enfim, o que mais nos impacta é a imprevisibilidade”, afirmou.
Para Emmanuelly Tavares, o cenário da área passa por vários desafios. “Os impactos do mercado, as exigências da ANS e a satisfação da experiência dos clientes exigem produtos atrativos e que sejam sustentáveis, o que depende muito de um mercado alinhado e com todas as estratégias bem definidas”, disse.
Leonardo Cintra observou que, de maneira geral, o setor suplementar tem enfrentado uma certa insegurança econômica. “Na Unimed Araguaína, temos buscado desenvolver projetos para aumentarmos a nossa carteira e fidelizarmos, principalmente, a parte pessoa jurídica, que já é uma carteira madura, e o desenvolvimento de projetos pessoas físicas, pois ainda temos uma grande parte da população da região pouco coberta”, declarou, enfatizando que ainda há um grande mercado a ser trabalhado, pois a taxa de cobertura regional está bem abaixo da nacional. “Temos um belo desafio e um belo substrato para podermos crescer”.
O Programa Nacional de Desenvolvimento de Mercado visa melhor preparar as Unimeds federadas para enfrentar e superar esses desafios.
Confira o calendário das próximas aulas:
Gestão de Vendas: 24 e 25/02
Gestão de Contratos: 17 e 18/03 – 31/03 e 01/04
Relacionamento de Mercado e Reajuste de Contratos: 05 e 06/05
Inteligência de Mercado: 26 e 27/05
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PORTAL TERRA
Unimed Nacional investe em inovação e prepara seu CVC
Operadora está dobrando sua aposta para se aproximar (e competir) com healthtechs O mercado de healthtechs se firmou nos últimos anos como um dos mais badalados no país, fomentando a discussão sobre como as startups poderiam ameaçar a posição das grandes operadoras de saúde nacionais. No caso da Unimed Nacional, essa “ameaça” colocou a empresa para se movimentar, intensificando seus esforços de inovação aberta e inclusive preparando seus primeiros investimentos com um fundo próprio de Corporate Venture Capital (CVC).
Atualmente uma das maiores operadoras de saúde do país, a Unimed “virou a chave” na sua estratégia de inovação há cerca de 2 anos, com a criação de uma área dedicada ao assunto de inovação. Nessa mudança, a empresa trouxe Dante Lopes para ocupar a cadeira de Head de Inovação.
“Esse plano se intensificou ainda mais a partir de 2021 com a nova gestão, e hoje a área de inovação responde diretamente ao presidente da companhia, Luiz Paulo Tostes Coimbra”, explica Dante, em entrevista ao Startups. A mudança também se refletiu em um trabalho cultural dentro da empresa, que completa 25 anos em 2023, colocando o C-Level para se familiarizar com a nova postura, através de benchmarkings e visitas a empresas inovadoras do segmento de saúde.
Antes uma empresa que tocava seus projetos de inovação praticamente dentro de casa, a Unimed começou a olhar para o mercado para endereçar seus desafios de negócio. “Passamos a analisar os processos de cada área, identificando e priorizando dores que precisam de resolução. Depois disso, passamos a ir para o mercado e fazer hunting de startups mesmo”, afirma Dante.
Em pouco mais de 2 anos da nova estratégia, a operadora já se conectou com cerca de 180 startups (de soluções de saúde e outras áreas), realizando projetos internos, POCs e desafios de inovação aberta para resolver demandas internas de gestão e inovações em saúde 5.0.
“Também abrimos nossas portas para a cocriação com players conhecidos de tecnologia para saúde. Estamos inclusive fechando uma parceria nova para a área de cuidados personalizados para usuários”, revela o executivo.
Mais do que uma operadora
Em sua jornada para se tornar mais inovadora, a Unimed Nacional aposta no conceito de plataforma de saúde e bem-estar, algo além de seu core business como uma operadora de plano de saúde. Na visão de Dante, o plano é desenvolver um ecossistema para democratizar o acesso da população a serviços de saúde, mesmo para quem não tem as condições de se associar a um plano.
Estamos falando de um pitch que diversas outras startups vendem – o de acessar os mais de 170 milhões de brasileiros que não são beneficiários de nenhum serviço de saúde suplementar. “Existem várias possibilidades a serem exploradas, como serviços preventivos, envelhecimento saudável, serviços financeiros, academia, etc”, avalia Dante.
O executivo não chegou a dar detalhes sobre em qual destas direções a empresa pretende atirar, pelo menos a curto prazo. Entretanto, ele diz que a empresa está com todas as cartas na mesa, e está colocando as engrenagens em rotação para fazer seus primeiros movimentos.
CVC e M&As
Por falar em movimentações em meio ao ecossistema de inovação e startups, a Unimed Nacional está engatilhando as suas. A empresa pretende anunciar nas próximas semanas o seu primeiro M&A com uma healthtech. “E o primeiro M&A que fazemos com uma startup de base tecnológica”, dispara.
No ano passado a empresa anunciou uma joint-venture com a Oncoclínicas para estender sua cobertura para pacientes oncológicos no país. Entretanto, segundo Dante, foi uma união mais voltada à cobertura no país do um investimento tecnológica.
Além dos esforços em M&As, a Unimed Nacional está fazendo os ajustes finais para colocar seu fundo de CVC na rua. “Foi um projeto viabilizado já no ano passado, que está em fase final de estruturação e será inicialmente feito com recursos próprios”, afirma Dante.
O executivo não revelou detalhes sobre o montante que a operadora pretende colocar no fundo, mas segundo ele, deve chegar na casa dos três dígitos de milhões. “Pensamos em rodadas seed e série A, com cheques de R$ 2 milhões a R$ 6 milhões, com possibilidades de follow-ons. Inicialmente, o fundo será exclusivo da Unimed Nacional, mas pensamos em convidar as Unimeds regionais para entrar posteriormente como cotistas”, explica Dante.
Que venha a concorrência
Indagado sobre a concorrência trazida pela efervescente cena “healthtecher” no país, Dante reconhece a ameaça, mas acredita nos pontos fortes que uma gigante como a Unimed Nacional tem a seu favor. Atualmente uma rede com mais de 2 milhões de benefíciários (cerca de 11% do market share no país), a empresa confia na sua presença e capilaridade para manter a posição, sem esquecer de se atualizar frente às entrantes e suas inovações.
“Essa concorrência provoca um movimento positivo. Quanto mais nos incomodam, mais a gente corre e tem a oportunidade de evoluir”, pontua Dante.
Diferentemente das incumbentes do setor, as healthechs não tiveram um grande 2022 em termos de crescimento. Mesmo em um ano em que o segmento de saúde suplementar bateu recorde de aumento, startups como Alice e Sami tiveram dificuldades em bater suas metas agressivas de crescimento.
Por exemplo, a Alice não conseguiu dobrar sua base de segurados, pulando de 7 mil vidas para 11 mil. Aliás, a startup chegou a fazer duas ondas de demissões, mesmo tendo recebido uma rodada série C no final de 2021, em que captou US$ 127 milhões. Por sua vez, a Sami conseguiu saltar de 7 mil vidas para 15 mil, mas ficou abaixo do plano, que era o de triplicar a base.
Ao analisar este mercado, o executivo da Unimed Nacional pontua que as operadoras ainda usufruem de uma posição privilegiada, tanto em estrutura quanto em confiança dos usuários. “Muitas startups não vão ter o folego pra escalar, e ter uma presença estabelecida e capilaridade pesa bastante”, afirma.
Nessa todada toda, Dante acredita que, à medida que mais gigantes começarem as suas guinadas no caminho da inovação, é possível que comece um movimento de consolidação, e a Unimed Nacional não pretende assistir à tudo isso da arquibancada. “O importante para nós é fazer parte deste momento de transformação. Eventualmente vamos comprar alguém ou criar algo para competir em algo novo que elas (healthtechs) possam trazer”, finaliza.
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O HOJE
Políticos são presos em operação que investiga fraudes em filas de cirurgias e exames
Ainda há um mandado de prisão aberto
Um ex-prefeito de Teresina de Goiás e um vereador de São Miguel do Araguaia estão entre os presos na Operação Hipócrates, deflagrada pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (DECCOR), que investiga fraudes em filas de cirurgias eletivas, consultas e exames pagos pelo serviço de saúde pública, mediante pagamento. Ainda há um mandado de prisão em aberto.
Segundo a investigação, pessoas pagavam a operadores do sistema de regulação até R$ 5 mil para que fossem incluídas indevidamente na fila de regulação médica e “pulassem” posições de prioridade. As fraudes causaram a sobrecarga nas vagas das unidades hospitalares, em prejuízo daqueles que de fato necessitam realizar os procedimentos médicos. A maioria dos casos se refere a procedimentos cirúrgicos para fins meramente estéticos.
Informações apontam que tanto o ex-prefeito quanto o vereador atuavam como intermediários entre pacientes e operadores de sistema de regulação médica.
As autoridades suspeitam que, só nos últimos 6 meses, um único operador tenha feito mais de 1.900 inserções fraudulentas no sistema de regulação médica de Goiás, considerando que alguns operadores sequer são vinculados a Unidades de Saúde do Estado ou dos municípios.
Os mandados foram cumpridos em Goiânia, Goianira, Anápolis, Damolândia, São Miguel do Araguaia e Teresina de Goiás. São investigados crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistema de informação e associação criminosa.
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AGÊNCIA BRASIL
PF faz operação contra falsificação de diplomas de medicina
Os crimes investigados são de falsificação de documento público e uso de documento falso
Policiais federais cumpriram na manhã de hoje (9) 11 mandados de busca e apreensão para desarticular um esquema de falsificação de diplomas do curso de medicina. Na ação, realizada nas cidades do Rio de Janeiro, de Belford Roxo e Teresópolis, no estado do Rio, além de Montes Claros, em Minas Gerais, foram apreendidos aparelhos celulares, jalecos, carimbos, documentos de identificação e documentos com indícios de falsificação.
Cerca de 60 policiais participaram da Operação Catarse, iniciada depois de denúncia feita pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj). Segundo informações repassadas pelo representante da classe médica à Polícia Federal (PF), foram constatados requerimentos de registro profissional a partir de documentos falsificados de graduação em medicina.
Em abril de 2022, duas pessoas já tinham sido presas na sede do próprio Cremerj, quando tentavam obter os registros. As investigações chegaram a outros suspeitos e a empresas envolvidas, entre elas duas clínicas médicas.
Os crimes investigados são de falsificação de documento público e uso de documento falso.
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GAZETA DO ESTADO
“Não admitimos utilização indevida da estrutura de governo”, diz Caiado ao citar operação contra corrupção na saúde
Investigação desmontou, nesta quinta-feira (09/02), esquema que burlava fila de espera para atendimentos na saúde estadual. Governador determinou rigor dos órgãos de investigação para combater corrupção em todas as instâncias
“Estamos numa operação forte para moralizar e não admitimos utilização indevida da estrutura de governo”, afirmou o governador Ronaldo Caiado. A declaração foi dada no início da manhã desta quinta-feira e se refere à Operação Hipócrates, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás também na manhã de hoje.
Categórico na defesa da moralidade e legalidade no serviço público, Caiado vê a repreensão de crimes dentro da administração estadual como uma meta de governo. “Nós não admitimos que nada venha, amanhã, alterar aquilo que é a forma honesta e transparente de se governar”, reforçou. Dessa vez, a Delegacia Estadual de Combate à Corrupção cumpriu 22 mandados de prisão temporária, de busca e apreensão e de afastamento cautelar das funções públicas, em decorrência da suspeita de fraudes e corrupção no sistema de regulação médica estadual.
Segundo os órgãos de investigação, o suposto esquema desmontado favorecia pessoas que pagavam para que fossem indevidamente incluídas na fila da regulação médica, burlando as prioridades. De acordo com os investigadores, operadores do sistema de regulação recebiam até R$ 5.000,00 para realizarem essas inserções fraudulentas na fila de espera por cirurgias eletivas, consultas médica, exames e até internações, gerando prejuízo aos usuários do sistema de saúde e sistema médico-hospitalar. “Onde se tem sinais da corrupção ou da criminalidade, podem saber que nós estaremos presentes para sanear aquilo e dar confiança à população de Goiás”, declarou Caiado.
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JORNAL DO COMMERCIO
Piso salarial da enfermagem 2023: município de São Paulo anuncia o pagamento do reajuste da categoria
Prefeitura da cidade informou que vai honrar a medida com seus próprios recursos Piso salarial nacional da Enfermagem será creditado na Paraíba, primeiro Estado a cumprir determinação
Apesar de estar suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), algumas localidades do Brasil já anunciaram o pagamento do piso salarial da enfermagem.
A cidade de Flora Rica, no estado de São Paulo, vai começar a pagar o novo reajuste a categoria. De acordo com a publicação nas redes sociais, a prefeitura informou que vai honrar a medida com seus próprios recursos.
“No primeiro momento, os recursos para pagamento serão obtidos com fundos próprios da Prefeitura, enquanto se busca uma fonte definitiva de custeio. O projeto será enviado para a Câmara Municipal para votação dos vereadores”.
Além disso,o anúncio reforça que o pagamento do piso salarial enfermagem “é uma forma de reconhecer o esforço e dedicação da equipe de enfermagem.”
Municípios como Fortaleza, no Ceará, e Alto Taquari, no Mato Grosso do Sul, devem iniciar o pagamento do novo piso salarial enfermagem já no começo deste ano.
Em outras cidades como São Miguel do Iguaçu, no estado do Paraná, o piso salarial da categoria está sendo pago desde novembro de 2022.
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Assessoria de Comunicação