DESTAQUES
Crise nos planos de saúde irá se estender por 2023 e preços vão subir
Covid: Brasil ultrapassa marca de 1 milhão de doses da vacina bivalente aplicadas
Goiás confirma 54 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, diz SES
Senador Canedo fecha mutirão com mais de 140 exames
Gripe aviária: surto exige atenção, mas especialistas não acreditam no risco de nova pandemia
Março Amarelo e a conscientização sobre endometriose: diagnóstico precoce é o principal aliado da paciente
Novo diretor do Inca promete ampliar controle precoce do câncer
Piso da enfermagem completa seis meses suspenso e sem previsão de solução
Médico de família: especialista cuida de todas as fases da vida
Em Goiás, drive-thrus na área da saúde continuam em alta após pandemia
METRÓPOLES
Crise nos planos de saúde irá se estender por 2023 e preços vão subir
Com prejuízos operacionais bilionários acumulados em decorrência da pandemia de Covid-19, as operadoras de planos de saúde atravessam uma crise financeira sem perspectiva de ser estancada a curto prazo e que vai atingir em cheio o bolso dos consumidores neste ano.
Na última semana, por exemplo, a operadora Hapvida, uma das maiores do país, divulgou balanço com prejuízo líquido de R$ 316,7 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo o lucro de R$ 200 milhões alcançado no mesmo período, em 2021.
O resultado impactou diretamente as ações da companhia, que despencaram 37% em um único dia, o que corresponde a uma perda de R$ 12 bilhões do valor da empresa. Na avaliação de especialistas, o balanço da Hapvida não é um fato isolado e prenuncia números sofríveis que devem marcar o setor nos próximos meses.Para os consumidores, tanto individuais como coletivos, afirmam os mesmos analistas, a consequência desse aperto do setor parece inequívoca: “Aumentos médios de preços dos planos saúde de 10%”, afirma Pedro Serra, chefe de pesquisas da consultoria Ativa Investimentos.
“É daí [10%] para cima e, mesmo assim, não é possível saber se as empresas vão realmente conseguir se recompor em 2023”, completa o analista.Pressão sobre operadorasHoje, um dos principais fatores de pressão sobre o custo dessas operadoras é expresso pela taxa de sinistralidade do setor. Ela mostra, na prática, a relação entre quanto as pessoas usam os planos e quanto pagam pelo serviço.Números compilados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que esse índice era de 85,8% no terceiro trimestre de 2021. Quando mais próximo de 100%, pior é o resultado para as empresas.
De acordo com Vera Valente, diretora da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 13 grupos de planos e seguros privados, esse indicador chegou a 93,2%, em 2022.”É como se, a cada a cada R$ 100 reais de custos das operadoras, R$ 93,20 fossem destinados ao pagamento de despesas assistenciais”, diz. “Historicamente, esse número oscila em torno de 85%. Na pandemia, no segundo trimestre de 2020, chegou à mínima de 66%.”Problema estruturalEm geral, o aumento do uso dos planos de saúde no último ano tem sido interpretado como uma consequência da demanda reprimida, durante a pandemia, de procedimentos como cirurgias eletivas, aquelas que não são consideradas urgentes. Ou seja, com o arrefecimento da Covid-19, as pessoas realizaram os tratamentos e intervenções cirúrgicas que haviam sido adiados no auge da propagação da doença, entre 2020 e 2021.Ocorre que, para complicar a situação, uma análise feita pela Ativa Investimentos indica que o crescimento do uso dos planos pode não ser conjuntural, mas, sim, estrutural. “Estamos observando uma maior frequência na utilização dos serviços assistenciais (de saúde) e ficamos cada vez mais convencidos de que se trata de uma mudança de hábito pós-pandêmico e não de serviços represados”, diz o relatório.
Concentração em empresasHoje, 50,3 milhões de brasileiros têm planos de saúde. Desse total, 41,4 milhões (82%) estão ligados a empresas (35,2 milhões) ou a sistemas de adesão (6,2 milhões). Estes, normalmente, são vinculados a categorias profissionais como sindicatos de advogados, por exemplo. Assim, apenas, 8,9 milhões encaixam-se nas categorias “individual” ou “familiar”. É por causa dessa distribuição, altamente concentrada no setor privado, que o total de beneficiários dos planos aumenta à medida que o mercado formal de trabalho melhora no país.Segundo a ANS, entre novembro de 2021 e o mesmo mês de 2022, os planos de saúde registraram um crescimento de 1.638.397 do número de usuários. O avanço equivale à população de uma capital como o Recife. Ainda assim, o acréscimo na clientela não tem sido suficiente para equilibrar as contas do setor.
Na verdade, como se viu, ele pode até piorar a situação, por causa do maior uso dos serviços. É o que parece estar acontecendo. “Só nos três primeiros trimestres de 2022, as operadoras acumularam prejuízos operacionais na casa dos R$ 11 bilhões”, afirma Vera Valente, da FenaSaúde.Ela observa que, hoje, 262 empresas do setor possuem receitas que não cobrem as despesas assistenciais, ou seja, estão fechando as contas no vermelho.”Elas atendem mais de 20,3 milhões de beneficiários”, diz a executiva. “Assim, 40% da saúde suplementar brasileira lida com severos problemas. Antes da pandemia, 160 empresas, com 5 milhões de usuários, estavam nessa situação.”
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AGÊNCIA ESTADO
Covid: Brasil ultrapassa marca de 1 milhão de doses da vacina bivalente aplicadas
O Brasil já aplicou mais de um milhão de doses da vacina bivalente contra a covid-19, conforme mostram dados do Vacinômetro do governo federal. As injeções atualizadas começaram a ser aplicadas na última segunda-feira (27/2). País vive momento de aumento de casos da doença. A última atualização do painel do Ministério da Saúde, ocorreu na madrugada deste sábado (4/3), e indica 1.019.082 doses bivalentes administradas.
A orientação da pasta é que, por enquanto, o imunizante atualizado seja aplicado em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença causada pelo coronavírus: idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
São Paulo é responsável por cerca de cinco de cada dez (48,33%) doses aplicadas no País, tendo administrado, no total, mais de 492 mil. Rio de Janeiro (12,65%) e Rio Grande do Sul (8,1%) aparecem logo em seguida no ranking dos Estados que mais aplicaram doses, responsáveis pela aplicação de 128.918 e 82.528 injeções, respectivamente. Acre, Amapá e Roraima, menos populosos, foram as unidades da federação que, por ora, administraram menos doses. Eles aplicaram, respectivamente, 246, 716 e 909 injeções.
Conforme mostrou o Estadão, a vacina bivalente é significativamente mais eficaz em evitar as internações e mortes por covid em relação aos imunizantes originais. A conclusão está em dois estudos preliminares feitos nos Estados Unidos e na Escandinávia e publicados recentemente.
A eficácia da vacina mais recente quando usada como segunda dose chega a 80% contra 65% da inicial. As vacinas chamadas de bivalente induzem a produção de anticorpos contra a cepa original do vírus SarsCov-2 e também das novas variantes que surgiram ao longo da pandemia e hoje são predominantes. Por isso, segundo especialistas, elas são as mais eficientes dentre as disponíveis atualmente.
A marca de um milhão de doses aplicadas é atingida em meio a um aumento de casos da covid no País após as comemorações do carnaval. Conforme mostrou o Estadão, testes apontam alta de 20% em positividade para a doença na semana do carnaval e casos de síndrome respiratória grave por covid aumentaram em 16 Estados.
Capital paulista amplia público elegível na segunda
Na capital paulista, todos os idosos acima de 60 anos poderão receber a dose atualizada a partir da próxima segunda-feira (6./3). No momento, a cidade vacina idosos acima de 70 anos, além de pessoas maiores de 12 que são imunocomprometidas, indígenas, residentes de instituições de longa permanência e trabalhadores destes locais.
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A REDAÇÃO
Goiás confirma 54 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, diz SES
O território goiano registrou 54 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Não há registro de mortes pela doneça no mesmo período. Os dados constam no boletim da Saúde de Goiás (SES-GO) publicado neste domingo (5/3).
Com as atualizações, o Estado já soma 1.899.561infecções pelo novo coronavírus e 28.041 óbitos pela doença. Além disso, Goiás investiga 899.798 casos e 60 mortes para saber se há alguma ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus é de 1,48%.
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JORNAL OPÇÃO
Senador Canedo fecha mutirão com mais de 140 exames
Na semana passada, a Prefeitura de Senador Canedo, em parceria com a clínica Boehringer Ingelheim Brasil, promoveu um mutirão de espirometria – exame não invasivo que mede a quantidade de ar nos pulmões ao inspirar e expirar, bem como a velocidade desse processo, sendo muito solicitado no diagnóstico de alergias e doenças respiratórias.
Mais de 140 exames foram realizados no Centro de Especialidades, com o objetivo de agilizar a fila da regulação municipal e prestar atendimento à população que aguardava ser chamada.
Essa ação é um dos projetos para 2023 que tem intenção de zerar as filas de espera. Segundo a secretária de Saúde, Verônica Savatin, outros projetos estão chegando para Senador Canedo. “Estamos trabalhando intensamente para garantir a saúde da população. O prefeito Fernando Pellozo (PSD) e eu estamos indo atrás de ações que ajudem a prestar atendimento de forma mais rápida, buscando convênios, idealizando mutirões de diversas especialidades, tudo para que a gente desafogue a regulação”, disse a secretária.
Robson Araújo, morador do bairro Boa Vista, relata que a iniciativa é fundamental para os moradores. “Isso aqui é muito importante, mostra o cuidado dos governantes e a preocupação em oferecer atendimento rápido. Esses mutirões são bons porque agilizam nosso atendimento, que muitas vezes é demorado em outros municípios, dá pra ver a saúde caminhando aqui em Senador Canedo”, afirmou o morador.
O mutirão de exames liquidou a fila de espera da regulação e, para continuar atendendo a cidade, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) fechou a parceria com a clínica para que o exame seja realizado uma vez por mês no município, proporcionando agilidade na realização do procedimento.
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GLOBO
Gripe aviária: surto exige atenção, mas especialistas não acreditam no risco de nova pandemia
A morte de uma menina de 11 anos no sul do Camboja causada pela influenza A H5N1 acendeu o alerta de possibilidade de uma nova crise sanitária A morte de uma menina de 11 anos no sul do Camboja, na última semana, após ser infectada com a gripe aviária A (H5N1), aumentou o alerta sobre uma nova pandemia. Cientistas estavam inicialmente preocupados que ela pudesse ter sido infectada com o vírus circulante que se espalha em algumas espécies de mamíferos e contaminou um punhado de pessoas desde 2020. Mas especialistas ouvidos pelo GLOBO indicam que o cenário é muito diferente do que antecedeu a pandemia de Covid, há três anos.
O Ministério da Saúde do Camboja pesquisou 12 de seus contatos próximos e apenas seu pai, de 49 anos, testou positivo. As infecções por H5N1 geralmente ocorrem em pessoas que estiveram em contato próximo com aves domésticas e, até o momento, não há evidências de que essa cepa tenha se espalhado entre as pessoas.
– O sequenciamento do genoma feito na semana em que a menina faleceu mostra o mesmo sequenciamento da endemia em animais do Camboja. E apesar da carga viral do pai ser igual à da filha, especialistas do país continuam acreditando na hipótese de ter sido transmitido por animais. O que se sabe é que a família criava cerca de 20 aves em casa – afirma Salmo Raskin, médico geneticista e diretor do Genetika.
A Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH na sigla em inglês), comunicou, em um relatório do último mês, que há número crescente de casos de gripe aviária em mamíferos, “causando morbidade e mortalidade” em espécies como lontras e focas. Relatos de infecções em visons de uma criação na Espanha aumentaram as preocupações, visto o grande número de animais mantidos próximos e a alta transmissibilidade, aumentando as chances de criação de uma mutação.
Os vírus, especialmente os de RNA, como o da influenza, se adaptam rapidamente a um novo hospedeiro. Um transbordamento indica que o vírus agora tem a chance de se adaptar a um novo hospedeiro. Essa adaptação pode resultar em uma nova cepa capaz de transmitir a doença de pessoa para pessoa.
Surtos em fazendas ameaçam a segurança alimentar e oferecem oportunidades para o vírus se espalhar para os trabalhadores agrícolas. Durante décadas, a doença foi controlada por meio do abate dos animais infectados. Mas agora, com muitos países enfrentando surtos em dezenas de fazendas todos os meses, isso está se tornando insustentável, impactando diretamente na economia.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 873 casos humanos de infecção por influenza A (H5N1) e 458 mortes foram relatados em 21 países nos últimos 20 anos.
“Quase todos os casos de infecção por Influenza A (H5N1) em pessoas foram associados a contato próximo com aves infectadas, vivas ou mortas, ou ambientes contaminados por Influenza A (H5N1). Com base nas evidências até agora, o vírus não infecta humanos facilmente e a propagação de pessoa para pessoa parece ser incomum”, diz a OMS.
– Precisamos estar sempre vigilantes, apesar de não haver nenhum tipo de recombinação genética da H5N1 capaz de ser passada de humano para humano. E apesar do número de mais de 400 mortes, é preciso analisar contexto e tempo. Os óbitos foram contabilizados durante 20 anos, além disso, a maioria dos infectados tinha contato com aves – analisa o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo.
O relatório da WOAH ainda explica que “a gripe aviária é um problema recorrente” caracterizado por “surtos sazonais esporádicos”. Mas o alerta permanece, especialmente às autoridades de saúde animal.
– Não há qualquer registro da doença em aves ou mamíferos brasileiros. No nosso país existe uma grande vigilância veterinária que monitora esses casos. É possível dormir tranquilo mesmo que você conviva com esses animais, basta sempre analisar qualquer indício – finaliza Chebabo.
Nova pandemia
Dados da revista Nature mostram que mais de 50 milhões de aves domésticas morreram da doença ou foram mortas para conter a doença nos Estados Unidos – número semelhante ao da Europa – desde o início de 2022. Mesmo que especialistas afirmem que as infecções em humanos não são alarmantes, a pergunta que resta é: a gripe aviária pode ser interrompida antes de virar uma nova pandemia? Como?
Antecipar-se a isso e bloquear qualquer potencial de transmissão, bem como entender o que o vírus faz em seu novo hospedeiro, é extremamente importante. O aprendizado com a Covid e a produção de vacinas também ajudam a diminuir o pânico de uma nova pandemia.
Filipe Piastrelli, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica não haver motivos para pânico.
– Devemos ficar vigilantes, afinal, é um vírus de contágio pandêmico, porém aprendemos muito com a Covid-19 em relação aos estudos e produção de vacinas e, por ora, não há evidências de contágio de humano para humano – diz Piastrelli, que acrescenta: – Três anos atrás poderia ser um grande problema, mas hoje existe um arsenal de enfrentamento muito maior, especialmente falando no campo de análises, como as tecnologias de biologia molecular e estudo de genomas.
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SALA DA NOTÍCIA
Março Amarelo e a conscientização sobre endometriose: diagnóstico precoce é o principal aliado da paciente
Março, o mês da mulher, também é marcado por uma campanha de conscientização para a saúde feminina, o Março Amarelo. A data busca alertar a população para os sintomas e cuidados com a endometriose, distúrbio que, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, atinge mais de oito milhões de mulheres no Brasil. Comum entre mulheres em período fértil, a endometriose é uma modificação no funcionamento do organismo provocada por células do endométrio (tecido que reveste o útero), que, em vez de serem expulsas na menstruação, seguem no sentido oposto e ficam nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a se multiplicar e sangrar. “Os sintomas do distúrbio incluem dor em forma de cólica, dor durante relações sexuais, dor e sangramento ao urinar, fadiga, diarreia, dificuldade de engravidar e até mesmo infertilidade. Além disso, a endometriose pode provocar o aparecimento de um cisto no ovário (endometrioma) e causar complicações em órgãos na cavidade abdominal, na bacia, em parte do intestino grosso, na bexiga, no apêndice e na vagina”, alerta a ginecologista e coordenadora médica do Grupo Sabin em São Caetano do Sul, Luciana de Paiva Nery Soares.
Fatores genéticos, imunológicos e hormonais, podem estar envolvidos no desenvolvimento da doença, que afeta negativamente a qualidade de vida de uma pessoa . “É muito importante estar atento aos sinais que possam indicar a endometriose. Como a doença é de difícil diagnóstico e não tem cura, é preciso atenção para que a paciente não sofra tanto com as consequências que podem até mesmo comprometer a sua fertilidade. É fundamental fazer acompanhamento periódico com exames de rotina, dessa forma qualquer alteração poderá rapidamente ser observada e o diagnóstico realizado precocemente, favorecendo o tratamento adequado, minimizando os impactos da doença no organismo”, explica Luciana. O exame clínico é o primeiro passo para o diagnóstico, que deve ser seguido de exames de ultrassom, de sangue e ressonância magnética, e em alguns casos, ela pode ainda ser confirmada com videolaparoscopia. “A ressonância magnética é um método não invasivo com alta acurácia para o diagnóstico e caracterização da endometriose nos diversos compartimentos pélvicos e nas demais localizações extra-pélvicas, auxiliando no adequado tratamento clínico ou cirúrgico”, complementa a médica.
O tratamento para a doença inclui medicamentos para amenizar dores e inflamação, além de terapias hormonais e, em casos graves, cirurgia. “É fundamental que a mulher com endometriose seja acompanhada e tratada até o climatério, quando o quadro costuma se atenuar. O acompanhamento multidisciplinar com médico, psicólogo, educador físico e nutricionista, pode oferecer significativa melhora da qualidade de vida destas mulheres”, explica a médica. O Grupo Sabin | Fundado em Brasília (DF), em 1984, pelas bioquímicas Janete Ribeiro Vaz e Sandra Soares Costa, o Grupo Sabin é reconhecido pela excelência científica e pela qualidade e precisão dos seus exames. A empresa está presente em 15 estados, além do Distrito Federal, e atende cerca de 7 milhões de clientes/ano. O Sabin tem um portfólio de mais de 7,4 mil exames disponíveis em seus serviços de Análises Clínicas, Diagnósticos por Imagem e Check-up Executivo, e oferece mais de 20 imunizantes no serviço de Imunização.
Em 2021, a empresa ampliou sua atuação por meio da plataforma integradora de serviços de saúde, Rita Saúde, e da Amparo Saúde, que oferece Atenção Primária à Saúde e gestão de saúde de grupos populacionais para empresas.
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MEDICINA S/A
Novo diretor do Inca promete ampliar controle precoce do câncer
O novo diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Roberto Almeida Gil, que tomou posse na última sexta-feira (3), prometeu aumentar controle precoce do câncer. Com atuação na área de oncologia desde 1977, com passagem pela chefia do Serviço de Oncologia Clínica e do Programa de Residência Medica de Oncologia Clínica, ambos do Inca, Gil destacou que o câncer caminha para ser a primeira causa de mortalidade no mundo. Mas que o trabalho na prevenção e no controle da doença pode salvar vidas.
“Segundo a estimativa de 2023 de incidência e controle do câncer, que o Inca lançou no ano passado, são esperados 704 mil novos casos de câncer no Brasil para cada ano no triênio 2023 a 2025. A Organização Mundial da Saúde estima que 6 milhões de mortes prematuras pela doença poderiam ser evitadas com conscientização, planejamento, prevenção e controle da doença. Queremos reforçar nosso papel de instituto nacional, trabalhando sinérgica e intensamente com o Ministério da Saúde, que adotou neste governo o [combate ao] câncer como uma de suas prioridades”. Ele reforçou também a intenção de fortalecer as áreas e ensino e pesquisa da instituição, aprimorando o trabalho assistencial à população e de produtor de conhecimento do Inca.
“Queremos continuar formando estratégias de prevenção e detecção precoce, manter e aprofundar o nosso papel mundialmente reconhecido do controle do tabagismo, que tem os velhos atores com novas metodologias para manter a escravidão pela nicotina. É um trabalho muito sério.”
Ministério da Saúde
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a afetividade e empatia no trabalho de Gil durante toda a sua carreira. De acordo com ela, o Inca tem papel fundamental dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) e vai colaborar no programa de redução de filas e no apoio à estratégia nacional na área de oncologia.
“Ao mesmo tempo que o Inca é um instituto sediado no Rio de Janeiro, com papel fundamental na assistência diretamente prestada, reforçaremos esse papel de referência, numa agenda de trabalho conjunta para todo o sistema de saúde e também para toda a nossa cooperação internacional.”
A ministra ressaltou que o governo está trabalhando em conjunto, com ações interministeriais, para a vigilância relacionada ao câncer, tema que sempre esteve na pauta do Inca e será reforçado a partir de agora.
“Temos muitos desafios. O Brasil avançou de maneira incomparável no controle do tabagismo, tendo participação ativa na Convenção-Quadro [para o Controle] do Tabaco, com papel de destaque nacional e internacionalmente. Não podemos perder essa conquista. Neste momento, olhamos no Ministério com preocupação para a regulação do cigarro eletrônico, são pautas que nós não excitaremos em trabalhar, em contar com o Inca para a devida fundamentação técnica e científica”.
Outas questões que serão tratadas pelo governo, segundo Nísia Trindade, é a questão do tabagismo na juventude, a alimentação saudável e os agrotóxicos, “pontos que seguramente o Ministério da Saúde, unido a outros ministérios, terá que avançar muito.”
Carreira
Oncologista clínico, Roberto de Almeida Gil é graduado em medicina pela Escola Medica do Rio de Janeiro da Universidade Gama Filho, em 1977, e fez especialização em oncologia clínica pelo Inca, finalizada em 1981. Ainda no instituto, chefiou o Serviço de Oncologia Clínica e coordenou o Programa de Residência Medica de Oncologia Clínica.
Entre 2003 e 2005, foi presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e também é membro da American Society of Clinical Oncology (Asco) e membro titular da European Society of Clinical Oncology (Esmo).
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BLOG DO BG
Piso da enfermagem completa seis meses suspenso e sem previsão de solução
O piso salarial nacional da enfermagem completa seis meses de suspensão neste sábado (4) e ainda não há uma estimativa de quando o Supremo Tribunal Federal (STF) vai autorizar a retomada da medida. O principal impasse para a liberação do piso é a indicação por parte do governo federal de onde sairão os recursos para bancar os salários.
Enquanto nada é resolvido, os profissionais contemplados pelo piso prometem fazer uma paralisação de até 24 horas na próxima sexta-feira (10) em todos os estados do país para pressionar as autoridades a solucionar a questão – o grupo chegou a sinalizar com uma greve geral por tempo indeterminado, mas mudou de ideia. A classe tem demonstrado irritação com a demora e feito reuniões constantes com membros do governo para cobrar respostas.
O piso foi instituído em 2022 a partir da aprovação de um projeto de lei no Congresso Nacional, posteriormente sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a lei, enfermeiros passam a receber um salário mínimo inicial de R$ 4.750, a ser pago em todo o país por serviços de saúde públicos e privados.
Além disso, a remuneração mínima de técnicos de enfermagem será de 70% do piso nacional dos enfermeiros (R$ 3.325), enquanto o salário inicial de auxiliares de enfermagem e parteiras corresponderá a 50% desse piso (R$ 2.375).
A lei foi sancionada em 4 de agosto do ano passado, mas um mês depois o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu a norma e posteriormente o plenário do STF confirmou a decisão. O piso foi congelado por pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), que alegou que a norma poderia trazer uma série de prejuízos, como demissões em massa, fechamento de leitos por falta de pessoal e atrapalhar a organização financeira de estados e municípios.
Outro motivo que pesou para a suspensão do piso foi a falta de indicação do orçamento para viabilizar o pagamento dos salários. Só em dezembro o Congresso passou a discutir o assunto e foi promulgada uma emenda constitucional estabelecendo que recursos do superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social seriam usados para financiar o piso no setor público, nas entidades filantrópicas e de prestadores de serviços, com um mínimo de atendimento de 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
A alternativa encontrada pelo parlamento, no entanto, não foi suficiente para liberar o piso. Segundo Barroso, ainda falta uma lei para regulamentar as regras instituídas pela emenda constitucional.
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ESPAÇO LIVRE NOTÍCIAS
Médico de família: especialista cuida de todas as fases da vida
Diferente do médico generalista e dos demais especialistas, a Medicina de Família e Comunidade é hoje uma especialidade médica, que se insere na Atenção Primária à Saúde.
Também chamado de ‘médico de confiança’, médico da família é preparado para atender pessoas em todas as fases da vida. Sempre dentro do contexto e das complexidades dos pacientes, atua na promoção, prevenção, tratamento e recuperação da saúde.
“O médico que escolhe a Medicina de Família e Comunidade atua nas Unidades Básicas de Saúde-UBS/SUS. Até mesmo a medicina suplementar tem organizado equipes com modelagem semelhante para cuidado primário. Isso acontece porque a abordagem familiar e comunitária é uma estratégia eficiente e eficaz para o cuidado à saúde, o que é hoje amplamente evidenciado em diversos estudos no mundo”, explica Dr. André Luiz Baião Campos, prof.do curso de Medicina/Unit e coordenador do Programa de Integração do Ensino à Saúde da Família- PIESF.
“Ademais, o cuidado é continuado gerando vínculo com o paciente. Além do cuidado a eventuais doenças, o médico de família trabalha com a gestão de riscos de adoecer, prevenção e promoção de saúde. Ao ampliar o olhar para a família e comunidade, faz ações também em âmbito coletivo, indo na raiz de problemas fundamentais para a saúde”, completa.
De acordo com o médico, um dos grandes desafios da área é a formação, já que grande parte dos profissionais com atuação nas UBS não têm formação específica.
“Muitos atuam de forma temporária, não como carreira. Outro desafio é a cultura de fragmentação e mercantilização do cuidado à saúde, a ultra especialização e relação de consumo associada a procedimentos, medicamentos e recursos diagnósticos”, pontua.
O profissional médico que se interessa pela carreira de médico de família e comunidade deve, de acordo com Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade – SBMFC, prestar a prova de título. Todas as informações em www.sbmfc.org.br .
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DIÁRIO DO ESTADO
Em Goiás, drive-thrus na área da saúde continuam em alta após pandemia
Modalidade é bastante aceita pelos pacientes porque diminui o tempo de espera relacionado à estacionamento
Há tempos, o modelo de atendimento drive-thru caiu no gosto popular quando o assunto é alimentação, principalmente a famosa fast food. E a pandemia de Covid-19 trouxe esse modelo também para a área da saúde.
A necessidade de um atendimento rápido e a proteção no interior dos carros, sem ter que se expor em ambientes mais abertos, levaram muitos pacientes a optarem por essa forma de assistência.
E dezenas de laboratórios implantaram postos drive-thru em Goiânia e no interior. Hoje, mais dois anos depois, muitos já fecharam as portas, mas há aqueles que resistem e seguem como uma alternativa para quem prefere a comodidade de ser atendido sem sair do carro.
A sócia-diretora de um laboratório de Goiânia, Maria Ordália, explicou ao Diário do Estado (DE) que a modalidade drive-thru é bastante aceita pelos pacientes porque diminui o tempo de espera relacionado à estacionamento.
“É prático, mais ágil porque o cadastro pode ser feito no interior do próprio carro, favorece os pacientes que têm mobilidade reduzida e acima de tudo, faz com que o paciente se sinta mais seguro e protegido no interior do próprio carro sem precisar estar em ambientes com aglomerações”, diz.
Ela complementa que desde o início da pandemia a empresa realizou cerca de 500 mil exames para Covid-19 e cerca de 25 % deles foi realizado em modalidade drive-thru. “Atualmente, metade dos pacientes que vai a uma de nossas unidades drive-thru colhe outros exames laboratoriais não necessariamente relacionados à Covid-19”, frisa.
O perfil de pacientes que optam pela modalidade drive thru é variado. Maria afirma que vai desde idosos com mobilidade reduzida a jovens temerosos com os riscos de aglomeração. “Mesmo com a diminuição de casos e óbitos por Covid-19, as pessoas gostaram dessa modalidade. Aqui vem idosos, adultos, pessoas com mobilidade reduzida e até jovens que não gostam de aglomerar. Além disso, preferem o drive thru devido a praticidade”, frisa.
Antes mesmo da pandemia da Covid-19 começar, estudos já apontavam que a demanda por exames cresceria, a exemplo das projeções do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Elas indicam que o número de exames deve mais que dobrar de 2015 até 2030, chegando a movimentar mais de R$ 25 bilhões por ano.
Com a pandemia, o setor conseguiu fornecer um atendimento mais personalizado e privado. “Nas coletas domiciliares, atendemos todo o protocolo de segurança, como a proteção de sapatos. Fazemos os agendamentos, com dia e hora marcada, deixando assim o paciente muito mais satisfeito em relação à comodidade, conforto e segurança. Houve também uma mudança no comportamento do paciente, que antes vinha buscar o resultado impresso, mas hoje já prefere acessar o site ou solicitar o envio por WhatsApp”, explica.
Nesse contexto, Ordália prevê que a população irá buscar mais a modalidade drive thru no futuro. “É uma modalidade de serviço prática e rápida. Hoje em dia as pessoas têm menos tempo e o drive-thru veio para contemplar essa geração pós-moderna. Apesar de a modalidade foi pensada para que a possibilidade de contaminação seja menor, visto que o paciente poderá permanecer dentro do veículo, hoje os pacientes a enxerguem pela comodidade e segurança”.
O cenário atual exige que os processos laboratoriais sejam muito bem administrados para que os atendimentos sejam realizados de forma eficiente e os efeitos da pandemia sejam mitigados. Os desafios a serem superados pelos laboratórios estão ligados à adaptação a essa nova realidade, mas sem se esquecer das outras doenças que necessitam da realização de exames e demandam procedimentos clínicos.
“Tivemos alteração da demanda e do fluxo para o atendimento de pacientes, mas é preciso lembrar que a população continua adoecendo, pois as demais doenças não desapareceram. Os pacientes precisam de atendimento, tratamento e acompanhamento adequado. Portanto, seguimos funcionando, mas com ajustes essenciais”, explica a gestora.
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Assessoria de Comunicação