Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 05/05/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Planos de saúde negam discriminação de clientes; ANS explica regras

Goiânia começa vacinação contra Influenza para público a partir de 6 meses

Saúde lança campanha após aumento da dengue, Zika e chikungunya

Daniel Vilela confirma entrega do Hospital de Águas Lindas ainda em 2023

Dia Mundial da Higiene das Mãos: veja 10 doenças evitáveis com a lavagem correta

Homens deixam de lado o preconceito contra a cirurgia plástica

Cerca de um terço das mortes por câncer são evitáveis

Duelo de bisturis: a briga judicial em torno do legado de Ivo Pitanguy

PORTAL TERRA

Planos de saúde negam discriminação de clientes; ANS explica regras


Deputada já recebeu mais de 70 reclamações de pessoas com deficiência, câncer, doenças crônicas e graves; FenaSaúde justifica cancelamentos.

Há casos de cancelamento diretamente com empresas que mantinham contrato com a operadora. E outros de rescisão específica de pessoa física.

Mais de 70 pessoas com deficiência, câncer, doenças crônicas e graves enviaram à equipe da deputada estadual Andréa Werner (PSB-SP) relatos sobre a exclusão do plano de saúde por decisão das operadoras. A prática foi denunciada pela parlamentar na sessão desta quarta-feira, 3, da Assembleia Legislativa de São Paulo.

De acordo com a assessoria de imprensa da deputada, há casos de cancelamento diretamente com empresas que mantinham contrato com a operadora. E outros de rescisão específica de pessoa física.

“A CNU (Central Nacional Unimed) mandou direto para alguns usuários e, para outros, a Qualicorp foi intermediária”, diz a assessoria. A documentação enviada ao gabinete da parlamentar está sob análise de um grupo jurídico.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 13 grupos de operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde e planos exclusivamente odontológicos, defendeu nesta quinta-feira, 4, a decisão de excluir os clientes.

“A rescisão unilateral de contratos coletivos de planos de saúde é uma possibilidade prevista em contrato e nas regras setoriais definidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Quando acontecem, as rescisões são comunicadas com antecedência aos beneficiários e jamais são feitas de maneira discricionária, discriminatória ou com intuito de restringir acesso de pessoas a tratamentos. O maior objetivo das nossas operadoras é manter seus beneficiários sempre bem atendidos, lançando mão, para tanto, de ações de gestão, controle de custos, combate a fraudes, abusos e desperdícios, estímulo ao uso consciente dos planos e defesa da incorporação adequada de novas tecnologias”, declarou a FenaSaúde em nota oficial.

O blog Vencer Limites pediu explicações à ANS, que respondeu em informe bastante detalhado.

“A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informa que é vedada a prática de seleção de riscos pelas operadoras de planos de saúde na contratação ou na exclusão de beneficiários em qualquer modalidade de plano de saúde. Nos planos coletivos, empresarial ou por adesão, a vedação se aplica tanto à totalidade do grupo quanto a um ou alguns de seus membros. Esta vedação está disposta na Súmula Normativa nº 27, de 10 de junho de 2015.

Vale observar, no entanto, que nos planos coletivos, podem haver duas situações para cancelamento do plano: a exclusão pontual de um beneficiário ou a rescisão do contrato entre as pessoas jurídicas (a empresa contratante e a operadora) a pedido de uma ou outra parte.

De forma que, não sendo solicitado o cancelamento do plano a pedido do próprio consumidor, a operadora pode excluir o beneficiário somente em caso de fraude ou de perda de vínculo com a pessoa jurídica contratante, se estiver previsto em contrato. Vale ressaltar que, à exceção dessas duas hipóteses, a responsabilidade da exclusão do beneficiário de plano de saúde é sempre da pessoa jurídica contratante.

No caso das pessoas jurídicas, após o prazo de vigência do contrato coletivo, a rescisão contratual imotivada pode ocorrer, devendo ser sempre precedida de notificação, observando-se as disposições contratuais, que estão sujeitas ao Código de Defesa do Consumidor. Somente poderá ser exigida a notificação prévia com 60 dias de antecedência, por exemplo, se estiver disposto no contrato. Ressaltamos que esse prazo é para a pessoa jurídica contratante ou para a operadora que solicita a rescisão do contrato, não se aplicando aos beneficiários que desejem sair do plano.

As condições para a rescisão do contrato do plano de saúde devem estar previstas nos contratos coletivos e são válidas para o contrato como um todo, ou seja, para o contrato firmado com a pessoa jurídica contratante, não com o beneficiário a ela individualmente vinculado.

Pode haver previsão contratual para a multa, nos casos de rescisão imotivada, a qual poderá ser cobrada da parte que solicitar a rescisão (pessoa jurídica contratante ou operadora) se a rescisão ocorrer antes de completada a vigência mínima do contrato.

A rescisão motivada só poderá ocorrer se constar em contrato as causas que autorizam a rescisão motivada do contrato antes de completar o período de doze meses.

Importante destacar que, se houver rescisão do contrato de plano coletivo (por qualquer motivo) e existir algum beneficiário ou dependente em internação, a operadora de origem deverá arcar com todo o atendimento até a alta hospitalar. Da mesma maneira os procedimentos autorizados na vigência do contrato deverão ser cobertos pela operadora, uma vez que foram solicitadas quando o vínculo do beneficiário com o plano ainda estava ativo.

De todo modo, quando o beneficiário é excluído do seu plano de saúde ou tem o seu contrato rescindido, ele tem o direito de realizar a portabilidade de carências, ou seja, contratar um novo plano sem cumprir novos prazos de carências ou cobertura parcial temporária.

A operadora que rescindir o contrato de beneficiários de planos coletivos, e até mesmo os individuais, em desacordo com a legislação da saúde suplementar pode ser multada em valores de até R$ 80 mil”, esclarece a ANS.

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O HOJE

Goiânia começa vacinação contra Influenza para público a partir de 6 meses

Doses estão disponíveis em 73 salas, que funcionam de 08h às 17h

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), inicia vacinação contra Influenza para população em geral, a partir das 13h desta quinta-feira (4/5). Com a liberação, qualquer pessoa, a partir dos seis meses de idade, pode tomar a vacina. As doses estão disponíveis em 73 salas de vacinas do município, que funcionam de 8h às 17h.

De acordo com o calendário do Ministério da Saúde, a vacinação dos grupos prioritários iria até 31 de maio. “Estamos antecipando para a população em geral, porque Goiânia tem estrutura e vacinas suficientes e, principalmente, pela quantidade de casos e óbitos já registrados. E, também, porque o período mais crítico para a doença se aproxima e a população precisa estar protegida”, explica o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.

Embora a cobertura vacinal contra Influenza em Goiânia já tenha atingido 30,41% do público-alvo, índice acima do nacional que gira em torno de 25%, a SMS tem adotado medidas para ampliar o número de pessoas imunizadas. Desde o início da campanha, em 04 de abril, o município já aplicou 152.812 doses.

“Além das 73 salas que funcionam durante a semana, e das três nos finais de semana e feriados, estamos realizando a vacinação extramuros. Já foram aplicadas 11 mil doses da Influenza em trabalhadores da saúde, das forças de segurança e salvamento, de educação e do transporte público, todos em seus locais de trabalho. Além disso, no sábado, teremos o Dia D de Vacinação”, anuncia o secretário.

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Saúde lança campanha após aumento da dengue, Zika e chikungunya

De janeiro a abril casos de dengue cresceram 30%

Em meio ao aumento de casos de dengue, Zika e chikungunya no Brasil, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (4) a campanha nacional de combate às três arboviroses. Com a mensagem Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya, a pasta alerta para sinais, sintomas, prevenção e controle das doenças, transmitidas por um mesmo vetor, o mosquito, em particular o Aedes aegypti, popularmente conhecido como pernilongo rajado em razão das listras brancas nas pernas.

A reintrodução do vírus da dengue no Brasil aconteceu em 1986. Já o chikungunya foi registrado pela primeira vez em 2014, enquanto o Zika foi identificado no país em 2015.

De acordo com a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Alda Cruz, o Brasil registra epidemias sucessivas de dengue com intervalos cada vez mais curtos entre os surtos, enquanto Zika e chikungunya também se mantêm com taxas endêmicas ao longo dos anos.

Fumacê

Este ano, foram investidos mais de R$ 84 milhões na compra de insumos para o controle vetorial do Aedes aegypti. Popularmente conhecido como fumacê, um dos inseticidas usados no controle do mosquito na forma adulta, será distribuído ao longo das próximas semanas após atraso no fornecimento causado por problemas na aquisição pela gestão passada, segundo o ministério. A expectativa é que a pasta receba cerca de 275 mil litros do produto ainda neste mês, normalizando o envio aos estados e Distrito Federal.

Situação epidemiológica

Dados do Ministério da Saúde indicam que, de janeiro a abril deste ano, houve aumento de 30% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022. As ocorrências passaram de 690,8 mil no ano passado para 899,5 mil neste ano, além de 333 óbitos confirmados. Os estados com maior incidência são Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Acre e Rondônia.

“Fatores como a variação climática e aumento das chuvas no período em todo o país, o grande número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento”, destacou o ministério.

Já em relação ao chikungunya, de janeiro a abril foram notificados 86,9 mil casos da doença, com taxa de incidência de 40,7 casos por 100 mil habitantes. Quando comparado com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 40%. Este ano, até o momento, 19 óbitos foram confirmados. As maiores incidências da doença estão no Tocantins, em Minas Gerais, no Espírito Santo e em Mato Grosso do Sul.

Os dados de Zika indicam que, até o final de abril, foram notificados 6,2 mil casos da doença, com taxa de incidência de três casos por 100 mil habitantes. De acordo com o ministério, houve um aumento de 289% nos casos se comparados com o mesmo período de 2022, quando o país registrou 1,6 mil ocorrências de Zika. Até o momento, não houve óbitos pela doença. Os estados com maior incidência são Acre, Roraima e Tocantins.

Sintomas e prevenção

Os sintomas de dengue, chikungunya e Zika são semelhantes e incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

A orientação do ministério é que a população procure o serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sinais de qualquer uma das três arboviroses.

“A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Evitar acúmulo de inservíveis, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água, receber a visita do agente de saúde são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, coloca os seus ovos”, recomenda o ministério.

Painel

A partir desta quinta-feira, a pasta disponibiliza um painel atualizado regularmente com os principais dados de dengue, Zika e chikungunya e a situação epidemiológica das três doenças do país. Na plataforma, é possível filtrar as informações por estado e por tipo de arbovirose, além de visualizar orientações e recomendações sobre sintomas e prevenção.

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Daniel Vilela confirma entrega do Hospital de Águas Lindas ainda em 2023

Governador em exercício vistoriou obra, que está em fase de acabamento

O empenho do Governo de Goiás em destravar a construção do Hospital Estadual de Águas Lindas, no Entorno do Distrito Federal, deve garantir a entrega ainda em 2023. A sinalização é do governador em exercício Daniel Vilela (MDB), que vistoriou as futuras instalações nesta quinta-feira (4/5). “O governador Ronaldo Caiado quer muito entregar não só o prédio, mas o funcionamento desse hospital ainda neste ano de 2023”, anunciou. A previsão inicial de entrega era janeiro de 2024.

O empreendimento está com 70% de execução, obra com aplicação de R$ 90 milhões em recursos estaduais. “De forma muito competente, [o governo] conseguiu destravar essa obra e fazer com que ela retornasse em velocidade como retornou”, pontuou Daniel. Ele percorreu o local acompanhado do secretário de Infraestrutura, Pedro Sales, gestores municipais e parlamentares.

A unidade de saúde terá mais de 15 mil metros quadrados de área construída e vai beneficiar 1,2 milhão de moradores em 31 municípios goianos da região. “Será um hospital completo com todos os serviços”, afirmou o governador em exercício, ao lembrar que o hospital terá 164 leitos, com foco em média e alta complexidade, além de uma maternidade. Dos 40 leitos de terapia intensiva, 20 serão destinadas a bebês e crianças.

“Aqui será um local de vitórias, de salvamento de vidas e de atuação firme da nossa Secretaria de Saúde”, complementou o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales. “De 15 em 15 dias fazemos essa visita técnica para que a gente possa dar um retorno à população do andamento das obras”, explicou o prefeito de Águas Lindas de Goiás, Lucas Antonietti. O Ministério Público de Goiás também enviou representantes ao local.

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CNN BRASIL

Dia Mundial da Higiene das Mãos: veja 10 doenças evitáveis com a lavagem correta

A lavagem adequada das mãos contribui para a prevenção de diversas doenças, principalmente respiratórias e diarreicas, contribuindo para salvar milhões de vidas todos os anos.

O que parece uma lição que aprendemos nos primeiros anos escolares é, na realidade, um alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) que reservou um dia de conscientização sobre o tema.

Nesta sexta-feira (5), o Dia Mundial da Higiene das Mãos envolve profissionais de saúde, governos e organizações da sociedade em torno de ações para potencializar a lavagem das mãos como estratégia de saúde pública.

“Tocamos nossos olhos, narizes e bocas com as mãos com mais frequência do que pensamos. Com a pandemia de Covid 19, vimos que o hábito de lavar as mãos pode ser o grande diferencial na hora de propagar uma doença. No inverno, é comum que as pessoas espirrem, protegendo com a mão. E que depois apoie em uma superfície que será compartilhada com outra pessoa, disseminando o vírus, por exemplo”, explica Flávia Cohen, infectologista e especialista em saúde integrativa da clínica FVC (Rio de Janeiro).



Prevenção a 10 doençasA lavagem regular das mãos contribui para a prevenção de ao menos dez doenças diferentes:

1. Conjuntivite

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, camada transparente que recobre a parte branca dos olhos. Os sinais incluem olhos vermelhos e inchados, ardência, com secreção ou não. A doença pode ser transmitida facilmente de uma pessoa para outra ou por meio de contato com objetos e superfícies contaminadas. Para prevenir, é fundamental higienizar as mãos e olhos com frequência.

“A conjuntivite pode ser de vários tipos, mas as infecciosas são frequentes e podem ser prevenidas ao lavar as mãos”, diz Flávia.

2. Catapora

A catapora, também conhecida como varicela, causa inflamação visível na pele, dor de cabeça, pneumonia e infecção no ouvido. É causada por um vírus que se propaga de forma muito rápida e pode ser grave se migrar para os órgãos internos.

“É mais comum em crianças do que em adultos e seu curso geralmente é leve. No entanto, quando os adultos a contraem, podem apresentar condições mais graves. A transmissão do vírus é realizada pelo contato direto entre as pessoas, seja pela pele ou por secreções respiratórias. O vírus também contamina mãos e superfícies”, diz a especialista.

3. Giardíase

A giardíase é uma infecção do intestino delgado causada por parasitas do gênero Giardia.

“A ingestão de água contaminada com cistos do parasita ou o contato direto com uma pessoa que os carrega nas mãos causa infecção. Portanto, a higiene das mãos e o saneamento ambiental são fatores-chave para limitar a transmissão”, diz Flávia.

4. Pneumonia

A pneumonia é uma infecção que atinge os pulmões, que pode ser causada pela invasão de um agente infeccioso como bactérias, vírus, fungos, além de reações alérgicas.

“As infecções respiratórias, incluindo a pneumonia, são uma das principais causas de morte em crianças menores de cinco anos. Felizmente, há evidências a favor da lavagem das mãos com água e sabão como um método eficaz para preveni-las”, explica a médica.

5. Gripe

As estações mais frias do ano, outono e inverno, favorecem a circulação do vírus da gripe sazonal.

Além da vacinação, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para grupos prioritários (veja aqui), a lavagem das mãos contribui para reduzir a incidência da doença.

6. Rotavírus

Apesar da disponibilidade de vacina, os rotavírus ainda são responsáveis pela maior parte dos casos graves de diarreia em crianças menores de cinco anos em países de baixa e média renda, provocando mais de 200 mil óbitos por ano.

“O rotavírus é transmitido através de matéria fecal, através do contato mão-boca e até mesmo através do contato com superfícies contaminadas ou também pelo ar, se contiver gotículas de saliva infectadas, eliminadas pela tosse ou espirro. Mas com a lavagem adequada das mãos, especialmente depois de ir ao banheiro, essas chances são substancialmente reduzidas”, detalha Flávia.

7. Coronavírus

Uma das formas de transmissão de vírus respiratórios, como o coronavírus, é por meio do contato das mãos contaminadas com olhos, boca e nariz. O médico Diego Ramos, pneumologista da Medicina Interna Personalizada (MIP), afirma que, além da higienização das mãos, deve-se evitar tocar o rosto enquanto estiver na rua.

“É importante cobrir o nariz e a boca com lenço de papel descartável ou com o antebraço ao tossir ou espirrar, para evitar o espalhamento de partículas virais pelo ambiente, reduzindo as chances de contaminação de outras pessoas”, afirma.

8. Mononucleose

A mononucleose infecciosa, conhecida popularmente como doença do beijo, é uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV) e o principal veículo de transmissão é a saliva. A doença afeta, principalmente, jovens e adultos com idade média entre 15 a 25 anos e é considerada comum no mundo inteiro.

Estudos demonstram que até 90% da população já foi infectada por EBV em alguma fase da vida. Os sintomas dessa enfermidade duram em média 30 a 45 dias e causam dor de garganta, fadiga, mal-estar, febre e inchaço dos gânglios. Em casos mais graves, é possível desenvolver dor nas articulações e na barriga, além de manchas pelo corpo.

“A doença não é transmitida apenas por meio do beijo. É verdade que a saliva é a principal responsável. Porém, objetos nos quais uma pessoa infectada espirra, tosse ou tocou também podem ser meios de infecção”, explica a especialista.

9. Hepatite A

A hepatite A é uma infecção causada pelo vírus A (HAV) da hepatite, também conhecida como “hepatite infecciosa”. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma doença de caráter benigno, contudo o curso sintomático e a letalidade aumentam com a idade.

A contaminação pela hepatite A acontece pela via fecal-oral, ou seja, por meio do contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados. A doença costuma se propagar em regiões com condições precárias ou que não tenham tratamento de água e esgoto.

As principais formas de prevenção são a melhoria da rede de saneamento básico e a adoção de hábitos de higiene, como a lavagem regular das mãos e dos alimentos consumidos crus, além da limpeza adequada de pratos, copos e talheres.

10. Diarreia

A doença diarreica é a segunda principal causa de morte em crianças com menos de cinco anos de idade, sendo responsável por matar cerca de 525 mil crianças todos os anos, de acordo com a OMS.

A prevenção inclui o acesso a água potável segura, saneamento básico e lavagem das mãos com sabão.

Saiba quando lavar as mãos

Com a pandemia de Covid-19, o hábito de lavar as mãos ganhou um reforço significativo. A medida passou a ser ainda mais valorizada como uma forma de se prevenir o contágio pelo coronavírus.

No entanto, com a melhora dos indicadores epidemiológicos da pandemia, como a redução no número de casos e de mortes pela doença, a sensação de que a pandemia terminou levou a um relaxamento das medidas de prevenção, incluindo a higienização frequente das mãos.

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O ESTADO DE MINAS

Homens deixam de lado o preconceito contra a cirurgia plástica


Homens brasileiros têm procurado procedimentos como a lipoaspiração Da vaidade fiéis servos, romanos ou ateus. Os homens estão adotando essa velha recomendação, pois, aqui no Brasil, a cirurgia plástica tem conquistado cada vez mais espaço entre o público masculino.


De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), nos últimos cinco anos, houve aumento de 283,33% na quantidade de procedimentos dessa natureza realizados em homens, que passaram de 72 mil por ano para 276 mil por ano.Isso significa que, a cada hora, pelo menos 31 homens se submetem a cirurgias plásticas no Brasil.

Os procedimentos mais procurados são a blefaroplastia (intervenção nas pálpebras), a lipoaspiração e a correção de ginecomastia (quando há crescimento das mamas).Em parte, o aumento da procura se deve à COVID-19, pois a pandemia fez com que muitas pessoas mudassem hábitos alimentares e perdessem condicionamento físico. De acordo com o Ministério da , 52,6% dos homens estavam acima do peso em 2021.O doutor Hugo Sabath, cirurgião plástico da Clínica Libria, comenta que entre as novidades buscadas pelos pacientes está a lipo HD masculina, que define abdômen, braços e coxas. Também é colocada gordura dentro do músculo para tonificá-lo.Especialistas destacam que a cirurgia plástica não deve ser vista apenas como questão estética, mas sob a perspectiva da saúde e da autoestima.

Ainda existe tabu em relação a esse tipo de operação em homens, mas o preconceito vem sendo quebrado aos poucos.Muitos pacientes percebem que o procedimento pode ser uma forma de alcançar resultados que não seriam possíveis de forma não cirúrgica, mesmo com a ajuda de nutricionistas, personal trainers e outros profissionais. “Cirurgia plástica não é solução mágica para todos os problemas estéticos e de autoestima.

É fundamental que o paciente tenha expectativas realistas em relação aos resultados e esteja ciente dos riscos e complicações que podem estar envolvidos em qualquer procedimento cirúrgico”, afirma Hugo Sabath.Além disso, é importante escolher um profissional qualificado e experiente, que possa orientar o paciente sobre opções de tratamento, ajudando-o a escolher o procedimento mais adequado para suas necessidades.

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MEDICINA S/A

Cerca de um terço das mortes por câncer são evitáveis

Em torno de um terço dos casos de câncer se deve a fatores de risco como o fumo, o consumo de álcool, a obesidade, a baixa ingestão de frutas e verduras e a falta de exercícios físicos. “É uma parcela significativa e, se refere a hábitos que poderiam ser mudados para evitar o câncer”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Clóvis Klock.

De acordo com o médico patologista, cuja especialidade é responsável por diagnósticos de doenças como câncer, os hábitos saudáveis precisam fazer parte de nossas vidas. “Praticar exercícios com regularidade e evitar uma vida sedentária ajuda na prevenção não só de boa parte dos tumores, mas também de outras complicações, especialmente cardiológicas e cardiovasculares. Além disso, é imperativo uma boa alimentação, com atenção ao consumo excessivo de carne vermelha e balanceamento das refeições com uma maior ingestão de fibras, presentes em frutas, legumes e verduras”, afirma.

O tabagismo, mesmo com uma aparência mais moderna, sofisticada ou natural, é prejudicial à saúde. “O cigarro comum, assim como essa nova onda de cigarros eletrônicos, eles todos, estão ligados diretamente a quase todos os tipos de câncer. Por isso, devemos focar nossos esforços na prevenção e para que, principalmente, os jovens não adquiram esse hábito. Essa tarefa é um trabalho do governo juntamente com a sociedade. No caso das bebidas alcoólicas, a prevenção é a mesma, se puder não fazer uso, independente de datas comemorativas ou eventos, melhor para o nosso organismo”, acrescenta Klock.

Além desse conjunto de causas evitáveis do câncer, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), infecções causadoras de câncer como as provocadas pelo papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês), e as hepatites são responsáveis por cerca de 30% dos cânceres nos países de renda baixa e média-baixa. Existem vacinas para alguns tipos de hepatite e para os principais subtipos de HPV, vírus cujo risco de transmissão é reduzido com o uso de camisinha.

No Brasil, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou em março que pretende adotar testes moleculares, como o PCR, no Sistema Único de Saúde (SUS) para identificar o HPV em mulheres de 25 a 64 anos como estratégia nacional para rastrear o vírus, que é a principal causa para o câncer do colo do útero. “Apoiamos totalmente esta nova visão do Ministério da Saúde em relação ao câncer do colo uterino”, diz Klock.

O médico observa ainda que “há cura para a maioria dos cânceres quando a detecção é precoce e o tratamento é efetivo”. Os patologistas contribuem nesta parte por serem especialistas no diagnóstico de diversas doenças, inclusive os vários tipos e subtipos de câncer. O diagnóstico preciso leva à orientação de tratamento específico, em todos os casos de câncer.

Apesar disso, os números de incidência e óbitos pelo câncer vêm crescendo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 704 mil novos casos de câncer anualmente para o triênio 2023-2025 em território nacional. Em relação à última projeção para o período 2020-2022, observa-se um acréscimo de quase 80 mil novos casos anualmente. Apesar das estimativas alarmantes, o crescimento pode ser provocado pela soma de dois fatores positivos; o reflexo de a população estar vivendo por mais tempo, com mais gente chegando a uma idade em que as chances de câncer são maiores, e com um maior reconhecimento da doença, devido a disseminação de exames como colonoscopia, mamografia e Papanicolau.

Os exames preventivos são fundamentais para o combate ao câncer, pois permitem a detecção precoce da doença, aumentando as chances de cura e possibilitando um tratamento menos agressivo e invasivo. “Quando é diagnosticada alguma alteração, é feita uma biópsia. Essa amostra quem vai analisar é o médico patologista. Então é ele que vai dar o diagnóstico de câncer, se essa lesão é benigna ou não, assim como todas as diretrizes de tratamento caso haja existência do tumor. finaliza.

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REVISTA VEJA

Duelo de bisturis: a briga judicial em torno do legado de Ivo Pitanguy


Batalha põe em lados opostos do ringue herdeiros e discípulos do mestre, figura incontornável da cirurgia plástica mundial Um dos brasileiros mais celebrados no exterior, Ivo Pitanguy cravou o feito de instalar o país no mapa da excelência na cirurgia plástica. Ao longo de décadas, seu traquejo com os bisturis atraiu para um histórico casarão no Rio de Janeiro clientela estelar de todos os cantos do planeta. Pois no ano de seu centenário de nascimento é um assunto nada glamoroso que o conduz aos holofotes: os quatro herdeiros do médico, morto em 2016 aos 93 anos, e seus discípulos travam uma renhida batalha judicial que põe em risco o que restou de seu legado – o Instituto Ivo Pitanguy, que desde 1960 oferece cirurgias, a baixo custo ou gratuitas, na enfermaria 38 da Santa Casa carioca. A escola de talentos que funciona ali despontou como uma pós-graduação de renome global, de onde profissionais de mais de quarenta países saíram formados e com o qual a metade dos 6 000 cirurgiões plásticos em atividade no Brasil mantém algum elo profissional.

O instituto, iniciativa do próprio “professor”, como Pitanguy era chamado, ganhou prestígio em paralelo à clínica que tocava no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio. Nos áureos tempos, avistava-se por lá efervescente entra e sai de celebridades como a princesa Stéphanie de Mônaco, a atriz Sophia Loren e o piloto Niki Lauda. O local chegava a faturar nos áureos tempos cerca de 5 milhões de reais mensais (em valores de hoje), até que o chefe, já envelhecido, começou a se afastar, e a procura minguou. Sustentar o complexo, com quinze quartos e setenta funcionários, tornou-se então inviável – a drenagem de recursos batia àquela altura 800 000 reais por mês. E foi assim que, sem um sucessor no horizonte, a venda tornou-se inescapável. Três anos depois da morte de Pitanguy, o negócio seria selado por 10 milhões de reais.

Agora, o temor é que o serviço da enfermaria 38 desapareça. A disputa, que põe de um lado do ringue os representantes do espólio – os filhos Ivo, Gisela, Helcius e Bernardo – e de outro a diretoria do instituto, nas mãos do cirurgião Francesco Mazzarone, começou logo depois da morte do cirurgião. Por carta, os herdeiros trataram de comunicar ao núcleo na Santa Casa que não poderia mais usar o nome Pitanguy. Havia lhes chegado a informação de que Mazzarone tentara registrá-lo por duas vezes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). “Fiz isso com o professor ainda vivo e o seu aval, justamente para garantir nossa continuidade. O que a família faz é espalhar histórias por aí”, dispara o discípulo. “A atual direção visa dar um caráter empresarial a uma prestação de serviço social e obter vantagem financeira em benefício próprio”, rebate o advogado João Pedro Bion, do escritório Sérgio Bermudes, na defesa dos filhos.

Em meio à contenda, o caldo entornou quando Mazzarone entrou com uma ação na 8ª Vara Cível do Rio na tentativa de contornar o veto familiar. Ele pleiteia agora a troca da nomenclatura de Instituto Ivo Pitanguy para serviço de cirurgia plástica “fundado por Ivo Pitanguy”, mas os herdeiros seguem irredutíveis, alegando que a qualidade de hoje não faz jus ao brilho do passado. O fato é que, sem a grife, haverá revoada ainda mais acentuada de clientes e alunos, o que enterrará de vez o centro. Pessoas que acompanham atentamente o imbróglio contam a VEJA que a família estaria interessada na venda do valioso nome e já teria até procurado clínicas da cidade, o que seus integrantes negam com veemência.

A batalha da enfermaria 38 se desenrola na base de estocadas para todos os lados. Antes mesmo da guerra judicial se instaurar, a família já havia trocado as fechaduras de armários do instituto que ficavam alojados na clínica de Botafogo, onde os alunos compareciam duas vezes por semana. Mais tarde, quando Mazzarone alterou o estatuto para abrir espaço a um novo presidente honorário, cargo ocupado por Pitanguy até o fim, os herdeiros diziam que a mexida era para alijá-los do processo. A acidez escalou de patamar quando o instituto organizou com a prefeitura, em 2017, um jantar beneficente sem o conhecimento da inventariante Gisela Pitanguy. Foi cancelado.

Pitanguy acumulou incontáveis seguidores, mas não fez sucessor, mesmo que seu neto, o também cirurgião Antonio Paulo, ainda jovem, tenha externado o desejo de assumir o bastão. Ele foi inclusive aluno do instituto, que atualmente vive na penúria. “Requisitado mundo afora, o professor nunca deixou de se preocupar com a perpetuação do ensino e a questão social. É muito triste assistir a essa situação”, lamenta a cirurgiã Bárbara Machado, sua assistente por 26 anos. O declínio, que se agravou com o litígio, já se aprofundara com a crise financeira da Santa Casa e a perda do vínculo com o SUS. Em 2021, veio novo baque: a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica descredenciou a escola. A decisão, garante a turma que apoia Mazzarone, teria o dedo da família. “Não há profissional da área que nunca tenha sonhado em estudar lá. Era uma chancela de excelência”, afirma Eduardo Lins, presidente da associação de ex-alunos, à frente da organização de um congresso e um jantar de gala para celebrar os 100 anos do mestre, em julho. O enrosco judicial sem tréguas retira da festa um naco do glamour.

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Assessoria de Comunicação