Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 18/05/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Cremego passa a exigir que clínicas forneçam imagens impressas de mamografias 

Ter dor de cabeça não é normal, afirma neurocirurgiã

Por que a Saúde também precisa pensar em ESG?

Recepcionista de maternidade é investigada por vender dados de pacientes para escritórios de advocacia

Crise nos planos de saúde põe em risco seguro mais desejado

Adélio Bispo e ‘Maníaco da Cruz’, que estão em presídios comuns, terão perfil mental reavaliado por equipe que vai pôr fim a hospitais de custódia

TV ANHANGUERA

Cremego passa a exigir que clínicas forneçam imagens impressas de mamografias 

http://globoplay.globo.com/v/11617782/

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VIDA SAUDÁVEL

Ter dor de cabeça não é normal, afirma neurocirurgiã

A cefaleia é uma dor de cabeça que pode variar de leve à intensa e pode ter diversas causas.

De acordo com a médica neurocirurgiã Ana Maria Moura há mais de 200 tipos de dores de cabeça catalogadas e que 90% da população mundial, em algum momento da vida, terá uma dor de cabeça.

“Mas, quem tem dor de cabeça recorrente deve procurar atendimento médico para a identificação e tratamento da causa”, alerta.

Os sintomas da cefaleia podem incluir dor na cabeça, sensação de pressão, tontura, náusea, vômito e sensibilidade à luz e ao som.

O diagnóstico, segundo a médica, é feito por um médico, que irá avaliar os sintomas e histórico médico do paciente. Em alguns casos são necessários exames, como tomografia e ressonância magnética.

https://www.instagram.com/p/CsXB3cMJWXP/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng%3D%3D

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SAÚDE BUSINESS

Por que a Saúde também precisa pensar em ESG?

Com um longo histórico na filantropia e impacto social inegável, tanto por sua área de atuação, quanto por ser grande empregador, o setor de saúde parece bem estabelecido no pilar social do conceito que está na moda: ESG (Ambiental, Social e Governança, o tripé que deve nortear a gestão de empresas sustentáveis).

Suas instituições, muitas vezes centenárias, viram passar diversos conceitos de administração e adotaram muitos conhecimentos e tecnologias, tanto na prática clínica quanto na gestão. Por que, então, deveriam se preocupar em estruturar políticas para atender a essa nova demanda do mundo dos negócios? A resposta é curta e direta: porque o ESG melhora o desempenho financeiro.

O estudo “Iniciativas ESG Geram Valor?”, realizado pela consultoria Bain & Company em parceria com a EcoVadis, mapeou 100 mil empresas e constatou que as mais estruturadas neste conceito apresentaram margens EBITDA até quatro pontos percentuais mais altas e  crescimento mais forte da receita. As pesquisadas com melhor desempenho têm mais mulheres em posições de liderança, buscam fontes de energia renováveis, estimulam e cobram de seus fornecedores boas práticas éticas, ambientais e trabalhistas e contam com colaboradores mais satisfeitos.

Nos Estados Unidos, o Health Research Institute (HRI), da PwC, mostrou que as operadoras de saúde estão sendo pressionadas por investidores a medir e reduzir seu impacto climático, ter papel atuante na epidemia de opioides, compor conselhos mais diversos e transparentes e manter boas práticas de recrutamento e sustentabilidade da cadeia de suprimentos.

Ainda que não tenham acionistas a pressioná-las, como no caso das instituições filantrópicas, as empresas de saúde pesquisadas pela PwC estão adotando políticas ESG para tornar suas operações mais eficientes e atrair os melhores talentos.

Para além do que dita sua própria natureza ou do que determina a lei, as instituições de saúde podem e devem aprimorar suas práticas nos três pilares do ESG. Uma empresa mais madura em governança corporativa se resguarda dos riscos de fraude e compliance. Um cuidado maior com a geração e descarte de resíduos, bem como o uso mais inteligente de recursos, tem impacto positivo nos balanços. A diversidade nas contratações e na composição de conselhos reflete a sociedade e, por isso, permite chegar a soluções e abordagens aos clientes mais inclusivas, efetivas e criativas.

Por fim, se a adoção do conceito ESG vem se mostrando positiva nos mais diversos segmentos da economia, é hora também de o setor de saúde compreender a gestão do negócio de forma integrada ao meio ambiente e a sociedade. Nos próximos textos, vou apresentar casos de sucesso e abordar as tendências em cada um dos pilares, em empresas de saúde de todos os portes. Dessa forma, pretendo apoiá-lo no desenho de uma estratégia coordenada, considerando os três pilares, que pavimentará o caminho para negócios mais perenes e financeiramente atrativos. Até a próxima!

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PORTAL G1

Recepcionista de maternidade é investigada por vender dados de pacientes para escritórios de advocacia

Ex-servidora teria compartilhado dados de gestantes com escritório que, posteriormente, entraria em contato com as mulheres, se passando pela maternidade, para oferecer cadastro de auxílio-maternidade.

Por Ysabella Portela, g1 Goiás

Uma recepcionista da Maternidade Municipal Aristina Cândida foi exonerada após suspeita de passar dados de grávidas para escritório de advocacia. Com o nome e telefone da gestante em mãos, o escritório entrava em contato com a mulher e oferecia suporte em pedido de auxílio-maternidade.

A diretora da maternidade, Janaína Silva Rosa, disse à TV Anhanguera, que o escritório entrava em contato com as mulheres se passando pela própria maternidade.

“Como eles pediam os dados pessoais e falavam que eram da maternidade, algumas pessoas desconfiadas chegavam na recepção do hospital e perguntava se isso procedia ou onde poderiam ir para dar andamento. Então, a gente automaticamente falava ‘olha, isso não é nosso, não é a gente que está entrando em contato. Isso é golpe’”, disse.

A recepcionista foi exonerada no início do mês de maio, segundo a diretora, por essa situação e diversos outros indícios. Ela afirmou ainda que o caso foi repassado à Polícia Civil de Goiás (PC-GO) para ser investigado.

A reportagem tentou contato com a polícia, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno. Como o nome da servidora e do escritório de advocacia não foram divulgados, a reportagem não conseguiu localizar as respectivas defesas.

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APTS – ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

Crise nos planos de saúde põe em risco seguro mais desejado


Setor de saúde suplementar cresceu no pós-pandemia e já cobre mais de 50 milhões de brasileiros, mas registrou o pior resultado desde 2001 e consequências atingem os beneficiários

Christianne Piola, Executiva com mais de 15 anos de experiência no mercado de seguros. Formada em Administração, possui MBA em Marketing e diversos cursos de especialização e gestão. É membro da Sou Segura, associação que reúne executivas do setor.

Três anos após o início e decretado o fim da pandemia, o setor de saúde passa por uma séria crise. A dificuldade entre as empresas do setor é generalizada, envolvendo operadoras, hospitais e laboratórios. De janeiro a setembro de 2022, as operadoras tiveram prejuízo líquido de quase R$ 3 bilhões. O que está por trás destas dificuldades é um enorme aumento de custos assistenciais, algo que foi exacerbado pela pandemia. Estudo patrocinado pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross) revelou quebra estrutural na tendência de longo prazo dos custos de medicamentos e materiais médico-hospitalares em decorrência do coronavírus. Em março de 2022, quando o estudo foi concluído, essa alta, que chegou a máximas muito mais elevadas, ainda variava de 30% a 41% quando comparada a fevereiro de 2020, mês imediatamente anterior à chegada oficialmente da Covid no Brasil.

As operadoras também têm sido pressionadas pelo aumento da demanda de atendimento, com a retomada de procedimentos eletivos que ficaram represados na pandemia – muitos casos chegam aos hospitais já agravados e assim demandam tratamentos mais caros. A tendência de encarecimento dos custos completa-se com o envelhecimento populacional.

Desde o início da pandemia, a saúde suplementar tem mantido tendência consistente de aumento do número de beneficiários. Em 2022 alcançou 50,5 milhões de usuários nos planos médico-hospitalares, patamar mais alto desde 2014 e bem próximo do recorde histórico. Demonstração clara da importância que os brasileiros dão aos planos de saúde. No entanto, as receitas com as mensalidades não têm sido mais suficientes para bancar as despesas assistenciais. Já são seis trimestres consecutivos de prejuízos operacionais, o que equivale a dizer que, desde abril de 2021, o negócio plano de saúde não consegue se pagar. Apenas em 2022, até setembro, o rombo chega a R$ 11 bilhões. Além disso, no terceiro trimestre a sinistralidade dos planos assistenciais chegou a 93,2%. Trata-se de percentual inédito desde que o setor passou a ser regulado no país, 24 anos atrás.

Esse cenário impacta todos os agentes da cadeia, chegando até os beneficiários. Vemos usuários de planos sendo descredenciados de redes e o aumento da burocracia para ter atendimento. O índice de reclamações contra as operadoras dobrou entre 2019 e 2023.

A crise no setor de saúde levou operadoras de planos de saúde, hospitais e laboratórios, que sempre travaram queda de braço com interesses distintos, a unir forças para garantir receita e compartilhar riscos. Os grupos se esforçam para reorganizar a casa no momento em que enfrentam a crise pós-pandemia, promovendo o acesso à saúde de qualidade a cada vez mais brasileiros.

As empresas estão olhando para toda a cadeia de saúde suplementar, buscando formas de promover a sustentabilidade de todo o setor, gerando maior eficiência e evitando fraudes e desperdícios que impactam os beneficiários como um todo. As operadoras também têm focado nos corretores, na apresentação e oferta de novas maneiras de solucionar as demandas desses consumidores, que confiam e contam com os serviços.

Para promover sustentabilidade e controle de sinistro, tem sido valioso o investimento em tecnologia focada em promover o acesso à saúde suplementar e melhor qualidade de vida, incluindo cuidado coordenado (medicina preventiva) e telemedicina. O mercado também está investindo em planos regionalizados com melhor custo-benefício que promovem maior acesso à saúde, e parceria com hospitais e laboratórios de cada região. Produtos mais simples, como com coparticipação e sem reembolso, estão sendo interessantes para operadoras e usuários equalizarem as contas.

No princípio do mutualismo, é importante os beneficiários entenderem o quanto o uso indevido do plano de saúde afeta toda a carteira, o que pode acabar pesando mais no bolso do cliente. As fraudes são as mais diversas, praticadas muitas vezes inconscientemente por usuários e até mesmo por médicos e clínicas, que oferecem exames em suas dependências ou reembolso além do devido. Por isso, empresas e entidades do setor estão se unindo em campanhas de conscientização, como o movimento “Todos por Todos Com Muita Saúde”, idealizado pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) e associadas (todosportodosoficial.com.br) e a campanha “Saúde sem fraude”, lançada pela FenaSaúde com o propósito de informar e orientar sobre as boas práticas e o uso adequado dos planos de saúde (saudesemfraude.com.br).

A Federação listou 10 dicas para bom uso do plano de saúde: Não compartilhar login e senha do plano de saúde com terceiros; Não emprestar a carteirinha; Não solicitar nem aceitar o fracionamento de recibos; Não aceitar propostas de reembolso sem que tenha que desembolsar pelo atendimento; Não aceitar oferta de procedimentos estéticos pagos pelos planos de saúde; Conferir se as guias dos planos de saúde informam corretamente os procedimentos realizados; Usar o pronto socorro apenas no caso de urgências e emergências; Usar a telessaúde como aliada para casos de baixa complexidade; Procurar preferencialmente a rede credenciada ou estabelecimentos de saúde de confiança; e Informar ao médico sobre exames realizados recentemente, evitando repetições desnecessárias.

O aumento das fraudes tem feito as operadoras investirem em proteção e fiscalização, com isso a liberação de pagamentos torna-se mais exigente e as recusas crescem. Com o prejuízo causado, as operadoras deixam de investir em equipamentos e melhorias, o que reflete em perda de qualidade na assistência.

A crise chegou a níveis insustentáveis, mas pode trazer importante conscientização e novas perspectivas. Afinal, é nos momentos de turbulência que saem as melhores ideias e inovações, enquanto o mercado está calmo as empresas tendem a se acomodar. É a hora de empresas, corretores e clientes se unirem para salvar o seguro mais aspiracional entre os brasileiros.

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O GLOBO

Adélio Bispo e ‘Maníaco da Cruz’, que estão em presídios comuns, terão perfil mental reavaliado por equipe que vai pôr fim a hospitais de custódia


O pente-fino em apenados inimputáveis, dentro do projeto de pôr fim aos hospitais de custódia, também vai decidir o destino de Adélio Bispo, autor da facada no ex-presidente Jair Bolsonaro, e de Dyonathan Celestrino, conhecido como “Maníaco da Cruz”. A medida será tomada porque, além dos 4.680 presos nas unidades hospitalares, há casos de criminosos internados por razões psiquiátricas em presídios comuns. Adélio está na Penitenciária federal de Campo Grande e Celestrino no Instituto Penal de Campo Grande (IPCG).

Os dois serão analisados junto com a população de 32 Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP) do país, cujas atividades serão encerradas. O prazo para que essas unidades fechem em definitivo se encerra em maio de 2024.

A junta médica que fará a análise dos casos é formada por integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Ministério da Saúde. O processo de esvaziamento dos hospitais de custódia foi regulamentado no início do mês pela resolução 486 do CNJ.


A nova determinação, que estabelece priorização do tratamento psiquiátrico no SUS, não significa que todos os presos serão soltos em um ano, pois a resolução diz que cada caso é um caso, e as decisões judiciais serão soberanas. Assim, há possibilidade de presos inimputáveis continuarem internados, nesse caso em leitos de hospitais ou de outro equipamento da Rede de Atenção Psicossocial (Raps).

Questionado pelo GLOBO, o CNJ afirmou que Adélio Bispo é o único preso federal, de que se tem notícia, que cumpre medida socioeducativa no país. O Tribunal Regional Federal da 3ª região confirmou que não há outros casos do tipo na sua área de atuação. Como foi considerado inimputável pela justiça, ou seja, “incondenável” por não compreender a ilicitude de seu crime, devido a uma condição psiquiátrica, Adélio cumpre a chamada medida de segurança. Sua internação deveria ser no hospital psiquiátrico de Barbacena (MG), mas, como a unidade mineira está interditada, ele cumpre a pena no presídio federal de Campo Grande.

Diferentemente de outros inimputáveis que ficam ou nos HCTP ou em “alas psiquiátricas” de presídios comuns, Adélio está em um espaço destinado a presos com problemas de saúde em geral. Portanto, essa ala não será fechada, mas, assim como todos os presos que cumprem medida de segurança, “o caso do Adélio Bispo será analisado individualmente para a tomada de decisão sobre a conduta mais adequada”, explicou o CNJ.

A Lei Antimanicomial (lei federal 10.216, de 2001) já vetava a internação permanente de pessoas com transtornos mentais em “instituições asilares”. No entanto, como não havia uma orientação clara para o sistema penitenciário, juízes se apoiavam em diferentes procedimentos, explica Leo Pinho, diretor da Comissão Nacional de Direitos Humanos. Com a resolução do CNJ, as regras ficarão mais claras, diz.

– A resolução CNJ não cria jurisprudência ou novas leis , apenas exige a aplicabilidade das leis existentes no sistema prisional. Essa resolução vai também exigir do judiciário as avaliações melhores inclusive na definição da inimputabilidade – diz Pinho, que cita a necessidade de se melhorar a avaliação dos casos de inimputáveis.

Além do fechamento dos hospitais de custódia, a resolução do CNJ também determinou a interdição de “estabelecimentos, alas ou instituições congêneres de custódia e tratamento psiquiátrico no Brasil”. Por isso, alas psiquiátricas de presídios comuns também precisarão ser fechadas.

Ministério Público e tribunais estudam melhor forma de aplicar resolução

A notícia de que presos que cumprem medida de segurança seriam “soltos” gerou uma reação de diversas entidades médicas e de setores do judiciário. O GLOBO procurou os Ministérios Públicos de estados que possuem hospitais de custódia. Em nota, o MP do Ceará se mostrou preocupado com a ” escassez de espaços adequados para tratamentos de saúde mental em meios abertos, como prevê a Lei Antimanicomial”. Segundo o MPCE, a estrutura do Raps “pouco evoluiu nestes últimos 20 anos”. A nota citou, como um “desafio”, o caso de 19 internos nos HCTP do estado, “que já cumpriram medidas de segurança e possuem relatórios psicossociais favoráveis e até alvarás de desinternação, mas seguem institucionalizadas em face do rompimento dos vínculos familiares e/ou comunitários”.

Por isso, o Ministério Público do Ceará informou que “tem discutido e exigido providências mais efetivas do Estado para solucionar a situação de pacientes de longa duração psiquiátrica, como a criação de vagas de residências terapêuticas”. Já o MPSP respondeu que “o assunto é complexo” e “estuda o problema, em conjunto com outras instâncias da segurança pública do Estado”.

Outro órgão do judiciário que se manifestou foi o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que disse ter criado um grupo de trabalho, com juízes, promotores, defensores, OAB, Seape, servidores da seção psicossocial do Tribunal e a Secretaria de Saúde do DF,” para debater a melhor forma de cumprir a resolução”.

Em relação à necessidade de melhorar a estrutura da Raps, o Ministério da Saúde anunciou que vai investir R$ 21 milhões para a abertura de leitos de saúde mental em hospitais gerais e a habilitação de novos 24 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). O secretário nacional de Atenção Especializada à Saúde do governo, Helvécio Magalhães, explicou que os presos só poderão voltar às ruas após laudo médico de uma equipe multiprofissional e a permissão do juiz.

Presos por crimes famosos cumprem medida de segurança

Como os dados dos processos criminais dos inimputáveis são, na maioria dos casos, sigilosos, não há uma consulta pública com detalhes sobre todos os presos. Mas, como O GLOBO publicou na semana passada, dados da Secretaria nacional de Políticas Penais (Senappen) apontam que a maioria das 4680 pessoas internadas nos HCTP está internada em caráter provisório (1.818, ou 39% do total). O crime mais recorrente entre os presos é o roubo, seguido de homicídio e tráfico de drogas.

A reportagem apurou informações sobre casos de presos por crimes famosos. Além de Adélio Bispo e Celestrino – que matou três pessoas no MS porque elas não seguiam “os preceitos de Deus” – , há também outros cumprindo medidas de segurança por crimes graves como Roberto Aparecido Cardoso, o “Champinha”, que participou do assassinato de um casal de estudantes em 2003, e Francisco da Costa Rocha, o “Chico Picadinho”, que matou duas mulheres nas décadas de 60 e 70.

Confira outros inimputáveis presos por crimes graves:

Participou da tortura e do assassinato do casal de estudantes Liana Friedenbach e Felipe Silva Caffé, em 2003. Eles foram rendidos enquanto acampavam em Embu-Guaçu (SP). Champinha foi detido como menor de idade e depois transferido para a Unidade Experimental de Saúde, de São Paulo.

Está no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico “Dr. Arnaldo Amado Ferreira”, pelo assassinato de duas mulheres nas décadas de 60 e 70.

Confessou o assassinato de 14 crianças nos anos 90. Ele cumpre medida de segurança no Hospital Henrique Roxo.

Neiva confessou o assassinato de 10 mulheres e crianças, e o estupro de três mulheres. Está na ala psiquiátrica do “Colmeia”, instalada na Penitenciária Feminina do Distrito Federal.

Ele atacou o ex-presidente Jair Bolsonaro, durante a campanha presidencial em 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais. A defesa dele alegou que o crime foi o ataque foi “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por um problema mental.

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Assessoria de Comunicação