ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
PF combate esquema milionário de venda de planos de saúde sem registro
Senado autoriza governo a não cumprir o piso da saúde
Quem são os médicos de SP baleados em quiosque no Rio de Janeiro; três morreram e um foi ferido
Governo anuncia 1.719 municípios aptos a receber 95 cursos de medicina
Atenção! É isto que causa AVC em pessoas jovens
No mês do Dia Mundial da Trombose, conheça sintomas da doença e como preveni-la
Unimed cria empresa com a Blue Health para locação de equipamentos
Abertura da Convenção Nacional Unimed reúne representantes dos Três Poderes e inicia debate sobre sustentabilidade de planos de saúde
METRÓPOLES
PF combate esquema milionário de venda de planos de saúde sem registro
O esquema ilegal investigado pela PF movimentou ao menos R$ 87 milhões
A Polícia Federal (PF), em ação conjunta com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou nesta quarta-feira (4/10) a Operação Tesouro Oculto, com o objetivo de combater crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, organização criminosa, fraude à execução e uso de documento falso.
A operação mobiliza 100 policiais federais, que cumprem 21 mandados de busca e apreensão e sete de prisão em Manaus e Borba, locais estratégicos do Amazonas identificados durante as investigações.
Foi concedido, judicialmente, o sequestro e indisponibilidade de bens móveis e imóveis, visando a quitação da dívida perante a Fazenda Nacional no valor de R$ 87 milhões.
Sobre a investigação
A investigação teve início em 2019 e apurou um esquema de criação de empresas fraudulentas, por meio de organização criminosa, que fazia a utilização de “laranjas” (sem ciência da sua condição de participante na ação) e de “testas de ferro” (com ciência da participação).
As empreses eram criadas de fato, com CNPJ constituído, com o intuito de darem continuidade a atividade ilegal de venda de planos de saúde sem registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), além de sonegar créditos fiscais, frustrar direitos trabalhistas, fraudar credores e lavar os ativos ilícitos obtidos por meio do crime.
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PORTAL G1
Senado autoriza governo a não cumprir o piso da saúde
Projeto de lei foi aprovado pelos senadores com 63 votos favoráveis e dois contrários. Proposta segue para sanção presidencial.
Por Vinícius Cassela — Brasília
O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (4), um projeto de lei que permite que o governo Lula não cumpra a exigência de pagar o piso da saúde para 2023. Foram 63 votos a favor e apenas dois contrários. A proposta segue para sanção do presidente.
O dispositivo estava inserido em um projeto de lei que autoriza a compensação de receita a estados e municípios em decorrência da redução do ICMS sobre os combustíveis, que vigorou entre junho e dezembro de 2022.
A possibilidade de revogação do teto da saúde foi inserido pelo deputado Zeca Dirceu (PT-PR), ainda quando o projeto tramitava na Câmara dos Deputados. A proposta não estava prevista na pauta desta quarta pelo Senado, mas foi aprovada como pauta extra.
Com a possibilidade de não se cumprir o piso da saúde, o texto retirou a obrigatoriedade de destinar 15% da receita corrente líquida (RCL) para a saúde. Para a saúde, seria preciso desembolsar mais R$ 20 bilhões.
A senadora Tereza Cristina (PP-MS) protocolou um destaque ao projeto — para votação posterior –, com objetivo de retirar o artigo que previa o governo descumprir o teto, mas acabou sendo vencida durante a votação no plenário.
“A exclusão desse artigo é uma medida crucial para assegurar que as políticas governamentais estejam alinhadas com os princípios e compromissos legais estabelecidos pelo Congresso, promovendo a transparência, a credibilidade e a sustentabilidade das finanças públicas”, afirmou a senadora.
Dentre os votos contrários ao projeto, apenas os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Carlos Portinho (PL-RJ) se negaram a aprovar a proposta que prevê o descumprimento do teto. Outros seis parlamentares do PL foram favoráveis ao projeto. Todos os senadores do PT votaram para aprovar a proposta.
Tratativas do governo
Na consulta, o ministério questiona se o piso constitucional deveria ser aplicado já em 2023. O arcabouço foi aprovado pelo Congresso em agosto. O governo quer saber se a obrigatoriedade do piso não valeria só a partir de 2024.
“É mais fácil até aumentar a arrecadação, como agora está sendo votado taxação de ‘offshores’, do que cortar gastos. Em um país tão pobre, não é uma decisão tão simples. É preciso ter coragem para fazer isso. Na pior das hipóteses, melhorar qualidade dos gastos. Tirar de quem não merece e dar para quem precisa. Se conseguirmos virar essa chave, teremos um novo Brasil”, declarou Tebet.
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Quem são os médicos de SP baleados em quiosque no Rio de Janeiro; três morreram e um foi ferido
Vítimas estavam na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia. Polícia Civil do RJ acredita em execução, já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando.
Três médicos ortopedistas de São Paulo foram mortos a tiros e um quarto foi baleado, na madrugada desta quinta-feira (5), em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Eles estavam na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia. A Polícia Civil do RJ acredita em execução, já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando.
Veja abaixo quem são as vítimas:
Daniel Sonnewend Proença, 32 anos: Formado pela Faculdade de Medicina de Marília em 2016, é especialista em cirurgia ortopédica. Foi levado com vida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge com pelo menos 3 tiros e seria transferido para uma unidade particular;
Diego Ralf Bomfim, 35 anos: Especialista em Reconstrução Óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Morreu no Hospital Lourenço Jorge;
Marcos de Andrade Corsato, 62 anos. Médico assistente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Morreu na hora;
Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos: Especialista em cirurgia do pé e tornozelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Fez aniversário na terça (3). Morreu na hora.
Em nota, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP disse que recebeu com “consternação a notícia do falecimento de Marcos de Andrade Corsato, médico assistente dedicado e atuante do grupo de Tornozelo e Pé da instituição, bem como dos ex-residentes Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. O IOT- HCFMUSP estende as condolências aos familiares e amigos.”
Três mortos e um ferido em quiosque no Rio de Janeiro
Como foi o ataque
Os ortopedistas estavam hospedados no Hotel Windsor, na Avenida Lúcio Costa, que sedia a partir desta quinta-feira o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.
No início da madrugada, os 4 estavam em um quiosque na frente do hotel. Às 0h59, um carro branco parou, e 3 homens de preto e armados de pistolas desembarcaram e abriram fogo à queima-roupa.
Foram pelo menos 20 disparos. Um dos bandidos ainda voltou para atirar mais em um dos médicos que tentava se refugiar atrás do quiosque.
Agentes do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) chegaram a efetuar buscas, mas ninguém foi preso.
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AGÊNCIA BRASIL
Governo anuncia 1.719 municípios aptos a receber 95 cursos de medicina
Meta é atingir indicador de 3,3 médicos por mil habitantes
O governo federal autorizou a abertura de até 95 novos cursos de medicina, com 5,7 mil vagas, em 1.719 municípios do país. Nesta quarta-feira (4), o ministro da Educação, Camilo Santana, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram o edital para a obtenção de autorização de funcionamento de cursos de medicina.
A medida ocorre no âmbito da retomada do programa Mais Médicos, que visa ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com a descentralização da oferta de cursos e promoção da qualidade da formação médica.
“O objetivo desse trabalho é retomar todo um processo da lei do Mais Médicos de 2013 que visava atender um desafio histórico, que eu remontaria ao século 19 no Brasil, o fato de a maioria da população brasileira não ter acesso ao profissional médico. Essa realidade vem mudando”, disse a ministra Nísia Trindade, destacando que, desde 2016, houve um período de retrocesso nas políticas de formação médica voltadas à necessidade social.
Ela reafirmou que a interiorização de cursos com residência médica é elemento central do Mais Médicos, aspecto fundamental para fixação de profissionais em áreas de vazios assistenciais.
O edital lançado hoje traz os critérios para que mantenedoras de instituições educacionais privadas apresentem projetos para a instalação de novos cursos em municípios pré-selecionados. O documento deve ser publicado ainda hoje, em edição extra do Diário Oficial da União.
A meta é atingir, em dez anos, o indicador de 3,3 médicos por mil habitantes, média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Hoje, o Brasil possui 2,54 médicos por mil habitantes, dados de 2022.
Em 2013, quando o Mais Médicos foi lançado, o indicador era de 1,8 médicos por mil habitantes. De acordo com o governo, apesar do aumento do número desses profissionais nos últimos dez anos, ainda persiste o problema da má distribuição das vagas.
“Há desigualdades e números muito desiguais referentes a percentual de médicos por mil habitantes. Se for pegar a Região Norte é menos de 2, se pegar outras regiões é acima de três. Então, a ideia e o objetivo é ter um edital com muita clareza, com muita transparência, com critérios preestabelecidos”, afirmou o ministro Camilo Santana.
Critérios
Para alcançar a meta da OCDE, é necessária a abertura de 10 mil novas vagas em cursos de medicina. Então, além das 5,7 mil do presente edital, o governo planeja ofertar cerca de 2 mil vagas para expansão dos cursos de medicina privados já existentes e mais 2 mil para as iniciativas de expansão das universidades federais, tanto em cursos já existentes, como em novos.
De acordo com Santana, os novos cursos em instituições públicas também devem seguir os critérios para levar à desconcentração da oferta, para escolha das regiões de expansão. O plano está sendo fechado com as universidades e deve ser apresentado ainda este ano.
No caso do edital lançado hoje, foram selecionadas 116 regiões de saúde (entre as 450 existentes) onde estão inseridos os 1.719 municípios. O documento prevê, no máximo, 95 novos cursos, que poderão ser instalados no conjunto desses municípios pré-selecionados, com a condição de haver apenas um curso por região de saúde.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a seleção visa a uma primeira medida de desconcentração de oferta de cursos e também considera o impacto da abertura do curso na infraestrutura de saúde preexistente.
Foram pré-selecionados os municípios em regiões de saúde com média inferior a 2,5 médicos por mil habitantes; que possuem hospital com pelo menos 80 leitos; que demonstram capacidade para abrigar curso de medicina com pelo menos 60 vagas, em termos de disponibilidade de leitos; e que não estão na área de abrangência do plano de expansão de cursos de medicina nas universidades federais.
Incentivos
Cada mantenedora de instituição privada de ensino superior poderá apresentar até duas propostas para instalação de cursos, sendo uma por unidade da federação. O edital prevê a dispensa de comprovação de capacidade econômico-financeira para as instituições credenciadas há mais de 20 anos.
O ministro Camilo Santana explicou que as instituições de ensino contempladas serão definidas por meio de pontuação, sendo que os cursos que ofertarem residência médica terão maior pontuação. “Fizemos questão de fortalecer a residência, que é um dos grandes problemas que o Brasil enfrenta”, disse. O objetivo é privilegiar cursos inclusivos e que favoreçam a fixação dos formandos em áreas mais carentes de médicos.
Outros incentivos são para as instituições de ensino superior que atenderem a critérios relacionados à qualidade da formação médica e ao fortalecimento da rede do Sistema Único de Saúde (SUS). A experiência regulatória da proponente também será considerada.
As propostas direcionadas a municípios onde há menor concentração de médicos também serão mais bonificadas, por meio de um índice de desconcentração. Já a bonificação por ineditismo estabelece um valor fixo a ser somado à nota atribuída à proposta que prevê a instalação de curso em município onde ainda não existe curso de medicina autorizado.
Para a construção desses dois mecanismos – índice de desconcentração e bonificação por ineditismo – o MEC e o Ministério da Saúde contaram com a colaboração técnica do Ministério do Planejamento, por meio de sua Secretaria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos, e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Judicialização
O MEC disponibilizou ainda dados que mostram que a oferta de graduação em medicina ainda se apresenta desigual no território nacional. Em 2022, o Sudeste concentrava 150 cursos e 18.324 vagas, o que corresponde a 43,8% das vagas ofertadas no país. O Nordeste tinha o segundo maior número de vagas (10.468 ou 25% do total), seguido pelas regiões Sul (5.757; 13,8%), Norte (3.786 vagas; 9,1%) e Centro-Oeste (3.470; 8,3%).
Camilo Santana explicou que o edital também representa a retomada do protagonismo do Estado na coordenação da expansão dos cursos de medicina. Em abril, o MEC editou portaria que previu a retomada dos chamamentos para abertura de novas vagas.
A abertura de vagas de medicina no Brasil estava proibida desde abril de 2018, quando uma portaria do Ministério da Educação com validade de cinco anos foi publicada como forma de controlar a qualidade dos novos cursos no país.
Segundo o ministro, a proibição teve efeito contrário ao pretendido, já que acabou sendo superada por meio de decisões judiciais. Hoje, 57 mil vagas em cursos de medicina estão judicializadas.
Camilo Santana explicou que já há decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal sobre essas vagas. A decisão prevê que a Justiça só dê encaminhamento a processos de cursos que já passaram por avaliação do Inep ou que já foram implementados. Além disso, todas as aberturas de cursos judicializadas precisam ser avaliadas dentro dos critérios de desconcentração da lei do Mais Médicos.
O governo ressalta que, a partir de 2013, o Mais Médicos alcançou o efeito de interiorizar os cursos de medicina. Em 2015, havia mais cursos no interior que nas capitais. Mas, com a moratória e a judicialização a partir de 2018, além da ausência do critério regulatório do Estado, houve expansão desordenada de cursos, com mais efetivações onde já havia oferta dessa formação, “agravando a situação de concentração e má distribuição de médicos pelo país”.
Recentemente, com o fim do veto à abertura de novos cursos, grandes hospitais particulares também manifestaram interesse em abrir novos cursos de medicina no país. Camilo Santana explicou que não há restrição. “Quem estiver dentro das normas do edital poderá apresentar as propostas”, afirmou.
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CATRACA LIVRE
Atenção! É isto que causa AVC em pessoas jovens
Independente da idade, o diagnóstico e o tratamento precoces podem fazer uma grande diferença no prognóstico e na recuperação após um AVC Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook
Sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) não é mais uma preocupação exclusiva dos mais velhos. Nos últimos anos, tem se observado um aumento preocupante de casos de AVC entre o público mais jovem, sobretudo na faixa dos 20 aos 64 anos.
Esta realidade tem feito os especialistas levantarem alertas sobre a necessidade de conscientização deste grupo sobre os riscos e medidas de prevenção.
Um número alarmante foi revelado pelo Datasus que mostrou que no período de 1998 a 2007, as internações causadas por AVC em jovens de 15 a 34 anos aumentaram 64% entre os homens e 41% entre as mulheres.
Estes dados ressaltam como uma doença que antes era atribuída praticamente apenas aos mais velhos vem se tornando uma sombra sobre a saúde dos mais jovens.
O AVC é uma doença complexa, que pode ser fatal ou incapacitante e, infelizmente, não é tão simples preveni-la. Além de fatores comportamentais como o estresse, a obesidade, o cigarro e a hipertensão, existe também um componente de herança genética que tem sido alvo de estudos.
A notícia positiva é que a mortalidade por AVC vem diminuindo, graças aos avanços no atendimento na fase crítica e ao surgimento de novas técnicas médicas. Contudo, o ideal é prevenir e evitar tais complicações.
Em que aspectos devemos prestar atenção?
A revista médica The Lancet foi uma das primeiras a emitir um alerta: anualmente, 83.000 jovens sofrem um AVC. Embora este número represente somente 0,5% do total, tem mostrado um crescimento constante.
Fatores como hábitos de vida nada saudáveis, consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares, bem como o estresse, têm sido apontados como responsáveis pelo aumento da incidência de AVC entre jovens.
Além disso, doenças crônicas como o diabetes e hipertensão, aumentadas pelo consumo destes alimentos, também contribuem para elevar o risco.
Como prevenir o AVC em jovens?
Diante deste cenário, a prevenção aparece como a principal ferramenta de combate. É preciso adotar um estilo de vida mais saudável, monitorar e controlar fatores de risco como o colesterol e a pressão alta, manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios regularmente, além de evitar o consumo excessivo de álcool e cigarro.
A consulta regular ao médico é indispensável para identificar e gerenciar possíveis fatores de risco. A conscientização acerca da doença e a adoção destas medidas são as maiores aliadas na luta contra o AVC.
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PORTAL AB NOTICIAS NEWS
No mês do Dia Mundial da Trombose, conheça sintomas da doença e como preveni-la
A trombose é uma doença perigosa, que ocorre quando um coágulo se forma no sistema circulatório, impedindo o fluxo sanguíneo. Esses coágulos, também chamados de trombos, normalmente se formam nas veias internas das pernas, caracterizando a trombose venosa profunda (TVP). No entanto, as complicações podem acometer outras partes do corpo, como os pulmões, representando risco à vida.
Visando aumentar a consciência da população sobre a trombose e seus perigos, o dia de 13 de outubro é lembrado mundialmente como o Dia Mundial da Trombose. Conhecer os sintomas e fatores de risco trombose é a melhor forma de evitar a doença e assegurar um diagnóstico rápido, o que pode auxiliar a salvar vidas. Com este objetivo, Erich de Paula, médico hematologista e professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), responde as principais questões sobre a trombose, formas de prevenção e tratamento. Confira, abaixo, a sua entrevista:
O que é trombose?
Trombose pode ser definida como uma obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo, podendo ser venosa ou arterial. A trombose venosa ocorre quando o trombo e forma nas veias que trazem o sangue do coração aos tecidos e órgãos, enquanto a arterial afeta as artérias que levam o sangue. A última é mais grave, pois interrompe a oxigenação para o tecido, podendo causar infartos ou derrames (AVC). No caso da trombose venosa, os mais afetados são os membros inferiores, normalmente acometendo somente uma das pernas. No entanto, há casos em que o coágulo pode acabar se soltando e chegar até os pulmões através da circulação sanguínea, ocasionando a embolia pulmonar (EP), que compromete a função de oxigenação do sangue, podendo neste caso ser fatal.
Quais são os principais sintomas?
Os sintomas da trombose venosa profunda são dor, calor, mudança na coloração e inchaço da área afetada. O inchaço é unilateral e assimétrico, ou seja, uma das pernas fica mais volumosa que a outra. No caso da embolia pulmonar, os sinais clínicos são dor no peito, falta de ar e, em alguns casos, tossir sangue.
Existem fatores de risco para a trombose?
Sim, idade avançada, tabagismo, obesidade, sedentarismo, gravidez e puerpério, uso de medicamentos como anticoncepcionais a base de estrógenos e de reposição hormonal, tendência familiar e longos períodos de imobilização, como internações e viagens prolongadas, são todos fatores de risco da trombose venosa. Já as arteriais estão associadas a fatores como diabetes, hipertensão e alterações do colesterol. É muito importante às pessoas conhecerem os fatores de risco e comunicá-los aos profissionais de saúde caso os sintomas de trombose sejam observados.
Quais são as formas de prevenção da doença?
A prevenção, tanto da trombose arterial quanto da venosa, envolve principalmente a adoção de um estilo de vida saudável, com controle de peso, prática de exercícios e alimentação balanceada. Evitar ficar muito tempo sentado ou deitado e se certificar de movimentar o corpo de vez em quando também é recomendado para prevenir a formação dos trombos. Em alguns casos, como pessoas que apresentam fatores de risco adicionais ou que já possuem histórico de trombose, os pacientes devem discutir com seus médicos a necessidade de medidas preventivas adicionais em situações especiais, como o uso de meias elásticas e anticoagulantes profiláticos.
Como é feito o tratamento da trombose?
O tratamento da trombose envolve o uso de anticoagulantes e deve ser iniciado o quanto antes para evitar complicações graves, como a embolia pulmonar. O tratamento com esses medicamentos costuma durar de três a seis meses, podendo ultrapassar esse período caso haja recomendação médica. É importante o paciente passar por uma avaliação médica após o período de tratamento, para analisar o risco de desenvolver novas tromboses e definir a melhor estratégia preventiva.
Sobre o Dia Mundial da Trombose – No dia 13 de outubro é lembrado o Dia Mundial da Trombose, que tem como objetivo aumentar a consciência sobre a trombose entre profissionais da saúde, pacientes e entidades do governo e do terceiro setor. No entanto, devemos estar em alerta para essa afecção todos os dias. Em âmbito global, a campanha desta efeméride é liderada pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, na sigla em inglês) e, no Brasil, por entidades médicas, entre as quais se destaca a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). Para saber mais, acesse o site do Dia Mundial da Trombose e também o site da SBTH.
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BLOG FUSÕES E AQUISIÇÕES | ACONTECE NO SETOR
Unimed cria empresa com a Blue Health para locação de equipamentos
Operadora quer reduzir custos com renovação de máquinas em sociedade que prevê capex de R$ 3 bi
Em uma reação aos movimentos de consolidação e verticalização da concorrência, a Unimed está dando vida a uma nova empresa de locação de equipamentos hospitalares, para atender exclusivamente os hospitais da rede e reduzir os custos da operadora.
A empreitada, ainda sem nome oficial, é uma sociedade com a Blue Health, companhia especializada no segmento e que tem acionistas como as gestoras Kinea, do Itaú, a EB Capital, de Pedro Parente e Duda Melzer, e Lazuli Partners.
A nova empresa vai comprar os equipamentos de fornecedores que a Blue Health já conhece e alugá-los para os 157 hospitais da Unimed no país. Pela escala, a Unimed espera comprar equipamentos a preços mais vantajosos, cobrar menos na locação do que um terceiro faria e gastar menos tempo e dinheiro com manutenções.
A estimativa da operadora é uma economia de cerca de 30% nos custos em comparação à locação direta dos hospitais com outras empresas.
Internamente chamada de UniBlue, a holding de participações da Unimed terá 51% e a Blue Health, 49%. A proporção também vai se refletir na governança
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JORNAL FLUMINENSE ONLINE
Abertura da Convenção Nacional Unimed reúne representantes dos Três Poderes e inicia debate sobre sustentabilidade de planos de saúde
São Paulo, 4 de outubro de 2023 – A Unimed do Brasil realizou nesta terça-feira, 3 de outubro, a abertura da 52ª Convenção Nacional Unimed, em Brasília, com a participação do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, do presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebello, além de deputados e outras lideranças. Com o tema “Inovação, inclusão e cooperação na saúde”, o evento fomenta o debate público pela busca por soluções para o desafio de tornar os planos de saúde mais sustentáveis e acessíveis a um maior número de pessoas, garantindo a qualidade da assistência.
Os participantes destacaram a importância da saúde suplementar, que atende a mais de 25% da população brasileira, contribuindo para aliviar a forte demanda sobre o sistema público, e das cooperativas, que têm tido um papel relevante para o desenvolvimento socioeconômico em diversas regiões do país. O Sistema Unimed é formado por 340 cooperativas médicas, que atendem a mais de 20 milhões de beneficiários de planos de saúde e odontológicos e estão presentes em 9 de cada 10 municípios brasileiros. Em 2022, o Sistema Unimed foi responsável por 35% dos atendimentos médico-hospitalares realizados pela saúde suplementar, injetando R$ 74,8 bilhões nos serviços de saúde.
Até esta quinta-feira (5), a programação do evento traz palestras e debates sobre os desafios do setor; o papel da inovação digital; como promover a incorporação sustentável de novas tecnologias; a segurança do paciente e os caminhos para a coordenação do cuidado; e o diálogo do setor com a sociedade e os poderes públicos.
Sobre a Unimed
Em mais de 55 anos de atuação, a Unimed se destaca na liderança do setor de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje compõe um sistema de 340 cooperativas médicas, que estão presentes em 90% das cidades brasileiras e atendem a 20 milhões de pessoas em planos de saúde e odontológicos. A Unimed reúne 118 mil médicos cooperados, gera 143 mil empregos diretos e dispõe da maior rede assistencial do país, formada por 157 hospitais e hospitais-dia próprios e cerca de 2,5 mil hospitais credenciados, além de unidades de pronto-atendimento, clínicas e laboratórios, entre outros serviços. Toda essa operação injeta, no sistema de saúde brasileiro, R$74,8 bilhões por ano.
A Unimed também lidera o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), avaliação oficial do setor de planos de saúde realizada anualmente pela ANS. Das 60 operadoras que obtiveram nota máxima na edição de 2022 (ano-base 2021), 53 são Unimed. Ao todo, 235 operadoras do sistema cooperativo se classificaram nas melhores faixas de desempenho. A marca se destaca, ainda, nos segmentos de planos odontológicos, seguros de saúde, vida, previdência privada e patrimoniais, na gestão de recursos financeiros, bem como na educação voltada à saúde e ao cooperativismo.
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Assessoria de Comunicação