CLIPPING SINDHOESG 17/11/25

17 de novembro de 2025

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

A revolução silenciosa da IA e a reinvenção do papel médico

Brasileiro entende benefícios do prontuário eletrônico, mas segurança ainda gera dúvida

Futuro dos hospitais conectados começa no capital humano

Morre o médico Celso Barros, ex-presidente da Unimed

https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2025-11/morre-o-medico-celso-barros-ex-presidente-da-unimed

Trump quer barrar visto para obesos: como vai funcionar

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/11/12/trump-quer-barrar-visto-para-obesos-como-vai-funcionar.ghtml

Estratégia e eficiência conversacional: a nova fronteira da gestão em saúde 

https://www.saudebusiness.com/ti-e-inovao/estrategia-e-eficiencia-conversacional-a-nova-fronteira-da-gestao-em-saude

MEDICINA S/A

A revolução silenciosa da IA e a reinvenção do papel médico

Mais do que uma promessa, a Inteligência Artificial (IA) emerge como o copiloto essencial que reorienta o foco do clínico: da burocracia digital para a essência humana do cuidado.

Participei do HLTH USA 2025 em Las Vegas, um dos mais importantes fóruns globais de inovação em saúde, e a sensação ao final é de clareza: estamos no epicentro de uma revolução inevitável na prática médica. A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser um roadmap de P&D para se consolidar como uma força transformadora que redefine o modus operandi do profissional de saúde, a jornada do paciente e o engajamento clínico.

Entre as inovações, duas categorias de IA se destacaram por seu impacto imediato na rotina clínica. A primeira é a Ambient AI, tecnologia de escuta ativa e transcrição em tempo real de conversas médico-paciente. Seu impacto é profundo: ao automatizar o registro de dados clínicos, a codificação e a integração aos sistemas de prontuário eletrônico (EHRs), a Ambient AI liberta o médico da tirania da tela.

É um ponto crucial: o profissional de saúde reorienta sua atenção, deixando de ser um digitador de luxo para reafirmar seu papel central — o de cuidador humano. O ganho de conexão interpessoal e a redução do burnout administrativo são o verdadeiro ROI desta tecnologia, representando a primeira grande vitória da IA em favor da qualidade de vida do clínico.

A segunda força disruptiva é a Agentic AI. Esta opera como um assistente de saúde inteligente, capaz de executar tarefas autônomas com base em protocolos definidos. Funciona como um “secretário digital” que não apenas agenda exames e consultas, mas acompanha ativamente os resultados, emite lembretes de medicação e mantém uma comunicação contínua e personalizada com o paciente.

Essa automação inteligente desonera a equipe de saúde da sobrecarga administrativa, enquanto, na ponta, promove maior adesão e, consequentemente, melhores desfechos clínicos. A Agentic AI garante a continuidade do cuidado — um desafio crônico do sistema de saúde.

O HLTH 2025 também marcou o surgimento de uma nova e fascinante fronteira: a IA como Health Coach. Integrada à jornada do paciente, esta IA atua como um copiloto comportamental, dialogando, motivando, gamificando o cuidado e sugerindo ajustes de rotina em tempo real, baseada em dados fisiológicos. Sua eficácia é potencializada pela integração com wearables de alta precisão (smartwatches, anéis inteligentes, etc.), que monitoram padrões de sono, frequência cardíaca, respiração e outros biomarcadores de forma contínua e não invasiva.

Essa convergência de IA-Coach com a biometria vestível é o pontapé inicial para uma medicina verdadeiramente proativa e preditiva. A tecnologia que detecta alterações fisiológicas sutis e é capaz, por exemplo, de sinalizar um estresse metabólico ou uma gestação precoce, não é mais ficção científica. É o presente da vigilância clínica remota.

Adicionalmente, os medicamentos análogos de GLP-1 (semaglutida, tirzepatida, etc.) continuaram em destaque, mas o debate evoluiu de sua potência farmacológica para a sustentabilidade dos resultados. O foco agora é como integrar essas terapias a uma transformação comportamental e ao acompanhamento digital robusto.

A discussão técnica é clara: a farmacoterapia, por si só, não garante a manutenção do peso e da saúde metabólica a longo prazo sem a adesão a novos hábitos. A IA-Coach surge, portanto, como a peça que faltava para otimizar a eficácia clínica dos GLP-1s, transformando o tratamento pontual em uma mudança de lifestyle duradoura.

Saí de Las Vegas com uma provocação: o futuro da saúde não está em substituir o médico, mas em oferecer a ele e ao paciente copilotos digitais que transformem a gestão do cuidado em um hábito. Se a medicina sempre se equilibrou entre a arte do saber e a ciência do sentir, a IA nos oferece agora as ferramentas para unir esses domínios de forma mais poderosa e escalável. O desafio é nosso: abraçar a tecnologia para que possamos, finalmente, dedicar mais tempo ao toque humano e à expertise clínica que só o profissional pode oferecer.

*Leandro Rubio é médico cardiologista e CEO da Starbem.

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Brasileiro entende benefícios do prontuário eletrônico, mas segurança ainda gera dúvida

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) já é conhecido pela maioria dos brasileiros e é amplamente percebido como um instrumento que pode melhorar o atendimento e a coordenação do cuidado em saúde, segundo pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

O levantamento ouviu 3,2 mil pessoas com 18 anos ou mais, entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde e odontológicos, em oito regiões metropolitanas — São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Manaus e Brasília. As entrevistas foram presenciais, realizadas entre 31 de julho e 17 de agosto de 2025, com nível de confiança de 95%.

Sete em cada dez entrevistados (70% dos respondentes) afirmam já ter ouvido falar sobre o PEP e reconhecem seus potenciais benefícios, como maior agilidade no atendimento, acesso rápido ao histórico clínico e integração entre diferentes profissionais e serviços de saúde.

Apesar disso, a pesquisa mostra que a segurança das informações ainda é um ponto sensível: apenas metade dos entrevistados afirma sentir-se segura em ter todos os dados integrados em um único sistema. Entre os que manifestam insegurança, os principais motivos são o medo de vazamento de informações pessoais (57%), o uso comercial dos dados por empresas (11%), a falta de controle sobre quem acessa (11%) e o receio de fraude ou mistura de informações (7%).

Para o superintendente executivo do IESS, José Cechin, a percepção revela o desafio de equilibrar inovação tecnológica e confiança pública. “O prontuário eletrônico é um avanço essencial para a eficiência e a qualidade do atendimento, mas depende de confiança e transparência. O cidadão precisa ter clareza sobre como seus dados são protegidos e utilizados, sob responsabilidade das instituições de saúde e das operadoras.”

O levantamento também evidencia diferenças regionais no nível de conhecimento sobre o prontuário eletrônico. Em Brasília, São Paulo e Porto Alegre, os percentuais de entrevistados que afirmam conhecer o PEP são mais elevados, enquanto em Manaus e Salvador os índices são menores.

Mesmo entre os que não conhecem o PEP em profundidade, há ampla concordância quanto aos benefícios esperados: os entrevistados destacam, de forma espontânea, melhor organização das informações médicas, agilidade no atendimento, redução de erros e integração entre unidades e profissionais de saúde.

“Esses resultados mostram que a digitalização da saúde é uma realidade percebida pela população”, afirma Cechin. “Há um reconhecimento claro das vantagens do prontuário eletrônico, mas também um alerta sobre a importância de comunicação, governança e segurança digital.”

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Futuro dos hospitais conectados começa no capital humano

Nos últimos doze meses, o sistema de saúde brasileiro registrou mais de 295 mil falhas na assistência ao paciente. Erros de diagnóstico, cirurgias em locais incorretos e administração equivocada de medicamentos são eventos trágicos que, embora multifatoriais, apontam para uma causa raiz frequentemente subestimada: a fragilidade na gestão de pessoas. Em um setor onde cada segundo conta, a falta de digitalização no RH hospitalar não é mais uma questão de eficiência, mas um risco direto à segurança do paciente.

A área de gestão de pessoas é o pilar que garante que médicos, enfermeiros e toda a equipe assistencial estejam não apenas qualificados, mas também engajados, comunicados e operando sob jornadas de trabalho equilibradas. É o RH quem zela pela conformidade dos treinamentos, proteção de dados sensíveis e, em última análise, pela criação de um ambiente onde o cuidado ao paciente possa florescer. Ou seja, os desafios do setor vão muito além da mera burocracia de contratação, especialmente no ambiente hospitalar.

Ainda assim, a dificuldade operacional de grandes organizações de saúde é uma realidade global. Historicamente, a informação flui de maneira hierárquica e ineficiente, perdendo-se em canais informais e inseguros, como grupos de mensagens. Em um hospital com milhares de colaboradores distribuídos em dezenas de unidades, por exemplo, esse modelo fragmentado não apenas cria silos operacionais e problemas de rastreabilidade, mas também dilui o senso de pertencimento e a coesão da cultura corporativa.

O impacto é direto e inevitável. Uma gestão de pessoas desestruturada gera um efeito dominó negativo: equipes desengajadas e sobrecarregadas são mais propensas a cometer erros. Por outro lado, quando a gestão é bem executada (e sobretudo com o auxílio da tecnologia) o ciclo se inverte. Profissionais que se sentem apoiados, bem informados e com processos claros desenvolvem melhor suas atividades. Esse bem-estar operacional reflete-se diretamente na qualidade do atendimento e, consequentemente, na segurança e satisfação dos pacientes.

É nesse contexto que a tecnologia se insere como um pilar indispensável para a gestão hospitalar e automação no RH. Porém, o Mapa da Transformação Digital dos Hospitais Brasileiros 2024 revela um paradoxo alarmante: 62% das instituições reconhecem a importância do digital, mas apenas 18% possuem estratégias definidas para implementá-lo. Já a maturidade digital média nos hospitais avaliados foi de apenas 46,19%, indicando que ainda há um longo caminho a percorrer.

Contudo, temos exemplos claros de que a mudança é não apenas possível, mas transformadora. Em um setor marcado por turnos rotativos e rigor regulatório, plataformas que automatizam processos como comunicação interna, gestão de documentos, fluxos de onboarding e métricas de engajamento são cruciais. Elas liberam a equipe de RH de tarefas operacionais para que possam focar no que realmente importa: a estratégia de capital humano e segurança do paciente.

A conclusão é inevitável. A consciência sobre a necessidade da tecnologia existe, mas ainda não se traduz em ação prática na gestão de pessoas. É hora das lideranças hospitalares entenderem que investir em um RH digital e automatizado não é um custo, mas um investimento direto na qualidade da assistência. A segurança do paciente não começa na sala de cirurgia, mas na forma como cuidamos de quem cuida.

*Leandro Oliveira é Diretor do Brasil e de EMEA da Humand.

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AGÊNCIA BRASIL

Morre o médico Celso Barros, ex-presidente da Unimed

Vítima de infarto, ele foi pré-candidato à presidência do Fluminense

Morreu neste sábado (15), no Rio, vítima de infarto, o médico pediatra Celso Barros, 73 anos, ex-presidente da Unimed Rio, e pré-candidato à presidência do Fluminense Futebol Clube, na eleição do próximo dia 29 deste mês. Ficou conhecido no futebol, no período em que a cooperativa de saúde médica foi patrocinadora do Fluminense, entre 1999 e 2014.

Ele foi diretor do Sindicato dos Médicos do Rio, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) e também diretor da Associação Médica Brasileira (AMB).

Em nota, o Fluminense Football Club manifesta profundo pesar pelo falecimento do grande tricolor Celso Barros. Personagem de grande expressão na história do clube;
 

“Celso teve papel preponderante como presidente da patrocinadora do time que levantou títulos de relevância nacional, como a Copa do Brasil de 2007 e os Campeonatos Brasileiros de 2010 e 2012, além do vice-campeonato da Copa Libertadores de 2008”.


Apaixonado desde sempre, o médico pediatra viveu intensamente a discussão sobre os destinos do clube. Mantinha-se atuante na política do Fluminense e era, neste momento, pré-candidato à presidência para o próximo triênio.

O texto diz ainda que “o Fluminense se solidariza nesse momento de tristeza com sua família, seus amigos e todos os tricolores que o admiraram por todos esses anos. O clube decreta luto oficial por seu falecimento e coloca o Salão Nobre de Laranjeiras à disposição de seus familiares para o velório e devidas homenagens.

Federação

Com profundo pesar, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) lamenta a morte de Celso Barros, ex-dirigente do Fluminense, aos 73 anos.

Em nota, a Ferj informa que “no âmbito esportivo, Celso ganhou destaque como presidente da Unimed durante o período em que a empresa foi parceira do time das Laranjeiras, de 1999 a 2014. O dirigente também “ficou conhecido por viabilizar a contratação de grandes nomes para compor o elenco tricolor, incluindo jogadores como Romário, Edmundo, Fred, Conca, Deco e outros craques que deixaram sua marca no time ao longo dos anos”, conclui a nota.

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PORTAL G1

Trump quer barrar visto para obesos: como vai funcionar

Governo dos EUA ampliou critérios para concessão de vistos e podem barrar permissões para pessoas obesas ou com outras doenças crônicas. Documento obtido pela agência Associated Press aponta que embaixadas passarão a exigir mais dados sobre a saúde dos candidatos. Turistas não estão incluídos.

EUA ampliam critérios e podem barrar vistos para pessoas obesas

O governo de Donald Trump, que já vem fechando o cerco para a entrada e permanência de estrangeiros nos Estados Unidos, começará a avaliar também questões de saúde de solicitantes de vistos para autorizar ou não entradas no país.

Uma lista de doenças como a hipertensão, a diabetes e a obsesidade podem agora ser justificativa para barrar cidadãos estrangeiros.

A nova diretriz já foi passada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos a embaixadas e consulados dos EUA pelo mundo, de acordo com a agência de notícias norte-americana Associated Press, que teve acesso ao documento na terça-feira (11).

Entenda, abaixo, como funcionarão as restrições — e quem pode ser alvo dela:

O que é a nova diretriz?

A nova diretriz é uma orientação — não necessariamente com caráter obrigatório (leia mais abaixo) — do governo dos Estados Unidos emitida na semana passada a embaixadas e consulados por meio de um comunicado do Departamento de Estado, segundo a Associated Press, que teve acesso ao documento.

A diretriz determina que os funcionários de embaixadas e consulados façam uma análise ampla e detalhada de solicitantes de visto, incluindo, agora, informações sobre condições de saúde pré-existentes.

Quais doenças ou condições médicas serão analisadas?

Entre as condições médicas que podem desclassificar um candidato a visto estão:

  • Doenças crônicas;
  • Obesidade;
  • Hipertensão;
  • Doenças cardiovasculares, metabólicas e neurológicas (não foram especificadas quais);
  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Condições de saúde mental que possam exigir “centenas de milhares de dólares em cuidados”.

A nova diretriz exige que funcionários consulares devem considerar também detalhes dos candidatos, como:

  • Idade;
  • Saúde;
  • Estado civil;
  • Finanças;
  • Educação;
  • Habilidades gerais;
  • Se houve uso anterior de benefícios sociais do governo dos EUA;
  • Proficiência em inglês.

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SAÚDE BUSINESS

Estratégia e eficiência conversacional: a nova fronteira da gestão em saúde 

Integração, automação e atendimento contínuo consolidam um novo modelo de relacionamento entre pacientes, operadoras e prestadores.

O avanço das ferramentas de atendimento digital tem redesenhado a relação entre operadoras, hospitais, clínicas e seus beneficiários. A estratégia conversacional, antes vista como um complemento aos canais tradicionais, vem se consolidando como um eixo central de eficiência, redução de custos e melhoria da experiência do paciente. 

Robustez do setor e urgência por novos modelos de atendimento 

A complexidade do setor foi destacada por Tulio Batista, especialista de Soluções de Segmento de Saúde da Totvs, que atua há mais de duas décadas na área. O executivo explicou que a saúde suplementar é um ecossistema formado por múltiplos sistemas, regulações e jornadas críticas que exigem respostas rápidas e precisas.  

Para o executivo, a automação tem reduzido fricções e ampliado eficiência. “Quando você entrega esse tipo de serviço de forma automatizada, você aumenta a satisfação do cliente e diminui o custo, porque não precisa de uma retaguarda tão grande”, ressaltou. 

A digitalização do contato com o beneficiário já se reflete em comportamentos consolidados. As pessoas querem resolver demandas como segunda via de boleto, status de autorizações ou busca por prestadores sem depender de call centers lotados.  

Batista resume esse movimento. “A pessoa não quer mais ficar ligando para uma central. Ela quer ter acesso ao que precisa naquele momento”, pontua. 

Esse debate ganhou força no RD Summit, onde especialistas destacaram como operadoras têm usado automação para cumprir normas como a RN 623, que tornou obrigatória a emissão de protocolos em qualquer interação. A combinação de menus, linguagem natural e transferência fluida para atendimento humano reduz fricções e mantém a rastreabilidade necessária em um setor altamente regulado. 

Integração como base da maturidade conversacional 

No ambiente hospitalar e ambulatorial, a lógica é semelhante: reduzir ruídos e remover etapas que se tornam gargalos, especialmente em momentos críticos. Agendamentos, orientações pré-atendimento, reconhecimento facial e envio de documentos passam a acontecer sem interrupções e em tempo real. Há ganhos assistenciais e também para prestadores, que lidam com dezenas de convênios e dependem da eficiência desses fluxos para evitar filas e atrasos. 

A experiência apresentada por Tiago Balbinot, desenvolvedor de negócios da Plano B Martech, reforça o papel da integração para que a saúde alcance maturidade conversacional. Balbinot conduziu um projeto com múltiplas equipes, regras rígidas de compliance e forte dependência de rastreabilidade.  

“Tudo aquilo que está sendo feito precisa estar registrado e ser apresentado, caso alguém questione”, explica. Integrações entre sistemas de atendimento, ERPs e portais permitiram consolidar protocolos, mapear jornadas e registrar cada escolha do beneficiário. 

O resultado só foi possível pelo envolvimento conjunto das equipes técnicas e de negócio. “Uma conversa, para realmente gerar satisfação, precisa ter integrações”, resume. Em apenas dez dias após o Go Live, o projeto superou 7 mil atendimentos, com alto índice de satisfação e sem sobrecarga das centrais. 

Do ponto de vista de gestão, esses projetos evidenciam um movimento claro: o atendimento digital deixa de ser um canal complementar e se transforma no eixo estruturante de jornadas escaláveis, auditáveis e continuamente aperfeiçoadas. Para organizações que crescem em número de vidas sem ampliar proporcionalmente suas equipes, a eficiência conversacional emerge como estratégia de sustentabilidade. 

A convergência entre mensagens, automação, integração sistêmica e inteligência contextual aponta o próximo passo: jornadas capazes de interpretar necessidades, antecipar demandas e acionar recursos de forma autônoma. Em um ambiente sensível, regulado e pressionado por custos, essa transformação é mais que inovação — é um novo padrão operacional para o setor de saúde. 

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Assessoria de Comunicação