CLIPPING SINDHOESG 01/12/25

1 de dezembro de 2025

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Por que os robôs estão dominando as cirurgias ortopédicas

Saúde ocular: como impulsionar o setor da oftalmologia no Brasil

O imbróglio das Unimed, enésimo round

https://www.em.com.br/economia/2025/11/7303352-o-imbroglio-das-unimed-enesimo-round.html#google_vignette

O judiciário no setor regulado de saúde: entre convencimento e consciência

https://www.saudebusiness.com/colunistas/o-judiciario-no-setor-regulado-de-saude-entre-convencimento-e-consciencia

Inteligência Epidemiológica Artificial: se outra pandemia chegasse em 2026, como seria?

https://www.saudebusiness.com/colunistas/inteligencia-epidemiologica-artificial-se-outra-pandemia-chegasse-em-2026-como-seria

Plataforma de IA simplifica acesso aos dados do DataSUS

https://www.saudebusiness.com/ti-e-inovao/plataforma-de-ia-simplifica-acesso-aos-dados-do-datasus

Rede D’Or é eleita a empresa de saúde mais confiável do Brasil em ranking da Newsweek

https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/rede-dor/empresa-saude-mais-confiavel-brasil/amp

MEDICINA S/A

Por que os robôs estão dominando as cirurgias ortopédicas

O uso da robótica na Medicina está crescendo, com aplicações em áreas cirúrgicas, como cirurgia geral, Urologia, Gastrocirurgia, Ginecológica, Neurocirurgia e Ortopedia (mais precisamente na área de próteses). “Os robôs permitem melhorar a precisão dos procedimentos, pois garantem em muitas áreas movimentos com precisão submilimétrica. Além disso, os braços robóticos permitem chegar aonde muitas vezes a mão e a visão humanas não alcançam. Como uma visão mais apurada conseguimos garantir maior segurança ao manipular estruturas nobres”, explica o ortopedista Marcos Cortelazo, especialista em joelho e traumatologia esportiva e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). O ortopedista explica que a cirurgia robótica já é feita no Brasil e se destaca como um avanço importante na artroplastia de joelho por trazer diversos benefícios ao médico e paciente.

Mas quando o assunto é cirurgia robótica, não espere um robô que age sozinho. “Um robô cirurgião que age por conta própria ainda é ficção cientifica. Na verdade, hoje, quando falamos de cirurgia robótica nos referimos principalmente a um equipamento com um braço robótico equipado com pinças e câmeras. Esse braço é totalmente controlado pelo cirurgião. Então, o sucesso do procedimento ainda se deve totalmente à experiência e ao conhecimento do médico”, diz o ortopedista. “O robô é um coadjuvante da atividade médica. É uma ferramenta para melhorar o desempenho, precisão e segurança dos procedimentos, mas precisa ser comandado pelo médico, até para a tomada de decisões”, reforça Marcos Cortelazo.

A precisão é a grande vantagem, mas não é a única

Segundo o ortopedista, na artroplastia do joelho, as partes de sustentação do peso do joelho são completamente substituídas por componentes protéticos. “O procedimento tornou-se cada vez mais comum nas últimas décadas para tratar a degeneração do joelho e aliviar a dor e a incapacidade. A maioria das artroplastias ainda são convencionais, o que significa que os cirurgiões as realizam manualmente, julgando quanto osso remover com base em seu treinamento e experiência. Um número crescente dessas cirurgias é realizado usando robôs cirúrgicos que dependem de imagens pré-operatórias ou da descoberta de marcos anatômicos durante a cirurgia para determinar onde cortar”, explica o médico. “O robô filtra os tremores da mão do cirurgião, eliminando-os, o que evita movimentos involuntários e, consequentemente, aumenta a assertividade e a segurança”, afirma o médico. “Essa precisão é submilimétrica, o que também garante que o procedimento seja menos invasivo. Com o auxílio do robô, as incisões são mais exatas e o trauma é menor, o que se traduz em cirurgia mais rápida, menor sangramento e tempo de internação, recuperação mais rápida, pós-operatório mais tranquilo e incisões menores” acrescenta Marcos.

A câmera 3D facilita a operação

O ortopedista explica que as câmeras presentes no braço robótico do equipamento também geram, em tempo real, imagens de alta definição que podem ser aumentadas, assim auxiliando no posicionamento dos instrumentos cirúrgicos e na tomada de decisões pelo cirurgião. “Na ortopedia, as imagens em 3D permitem que o cirurgião planeje melhor os cortes ósseos e o posicionamento da prótese para garantir um encaixe e alinhamento mais preciso, o que tende a ser mais difícil com a técnica tradicional”, destaca o ortopedista, que afirma que esse encaixe mais preciso da prótese no osso melhora o prognóstico da cirurgia e o paciente tem menos chance de sofrer com problemas como dor, rigidez e inchaço da região após o procedimento. “Apesar de ter bons resultados, na técnica tradicional, o encaixe depende unicamente da experiência do cirurgião, o que, em alguns casos, pode resultar em um posicionamento não tão exato, causando alterações no alinhamento da articulação que fazem diferença a longo prazo, especialmente em relação à durabilidade da prótese”, afirma o médico.

Segundo pesquisa publicada no Archives of Orthopaedic and Trauma Surgery, a cirurgia robótica traz melhores resultados do que cirurgias semelhantes realizadas manualmente. Comparando 541.122 pacientes que receberam cirurgias convencionais com 17.249 que receberam cirurgias robóticas entre 2016 e 2019, os pesquisadores descobriram que os pacientes que passaram pela cirurgia robótica tiveram internações hospitalares que foram quase meio dia mais curtas. Eles também eram significativamente menos propensos a ter uma série de complicações, como infecções, perda excessiva de sangue e fraturas, luxações ou complicações mecânicas de suas próteses. No entanto, um entrave apontado pelo estudo é o preço, que é mais alto na cirurgia robótica. “Os custos da artroplastia robótica de joelho tendem a ser maiores em comparação à técnica tradicional, mas a tendência é que se torne cada vez mais utilizada e acessível”, destaca Marcos Cortelazo, que reforça que, apesar do risco de complicações ser menor na cirurgia robótica, tudo depende da experiência e conhecimento do médico, afinal, o robô não faz nada sozinho. “Por isso, é fundamental que você busque um médico especializado, principalmente porque a cirurgia robótica possui uma maior curva de aprendizado. Apenas ele poderá dizer se essa é realmente a melhor opção para o seu caso e prosseguir com o procedimento da maneira adequada”, finaliza Marcos.

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Saúde ocular: como impulsionar o setor da oftalmologia no Brasil

A saúde ocular é um pilar fundamental para a nossa qualidade de vida, aprendizado e relacionamentos. No entanto, embora seja um direito essencial, os cuidados com a visão se mantêm como um privilégio distante para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade social. O que testemunhamos é que este problema não é apenas uma questão de saúde, mas o início de um ciclo vicioso de exclusão social e educacional.

O acesso à atenção oftalmológica é prejudicado por barreiras estruturais. Para a população de baixa renda, as implicações vão desde a dificuldade para agendar consultas especializadas, com longas filas para atendimento no sistema público, até a impossibilidade financeira de adquirir um par de óculos. Quando essa dificuldade atinge crianças e adolescentes, o impacto é particularmente devastador.

Em um paradoxo, o Brasil é um polo de excelência em oftalmologia na América Latina, contando com formação de alta qualidade e centros de referência que aplicam tecnologia de ponta, contribuindo significativamente para a pesquisa na área.

Contudo, essa excelência coexiste com um desafio. Segundo o IBGE, há mais de 6,5 milhões de pessoas com algum grau de deficiência visual no país. Além disso, uma pesquisa apoiada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) revelou que 34% da população adulta nunca consultou um oftalmologista.

No ambiente educacional, a falta de um diagnóstico precoce e a ausência dos óculos necessários transformam a sala de aula em um ambiente desconfortável. A criança, incapaz de enxergar o quadro ou de ler os livros, perde o interesse e a motivação, resultando em queda do desempenho escolar, estigmatização e, muitas das vezes, na evasão escolar.

É essa urgência que deu origem ao ‘Em Um Piscar de Olhos’. Não lidamos apenas com estatísticas, trabalhamos para resgatar vidas que estão sendo limitadas. Ao longo de nossa trajetória, identificamos inúmeros jovens que jamais haviam passado por uma triagem oftalmológica. A invisibilidade dos problemas de refração em comunidades menos favorecidas é, na prática, um catalisador da desigualdade.

A boa notícia é que as ações de impacto social voltadas para a oftalmologia podem ser um caminho estratégico e sustentável para promover uma transformação. Ao identificar e encaminhar milhares de pacientes que estavam à margem do sistema, projetos como o nosso criam uma demanda organizada e significativa.

Isso impulsiona a necessidade de mais consultas especializadas, gerando fluxo para clínicas e oftalmologistas. Igualmente, fomenta o mercado com a aquisição de equipamentos e movimenta a cadeia produtiva das óticas, que passam a fornecer óculos em grande volume, muitas vezes por meio de acordos com o setor público ou corporativo.

Dessa forma, a responsabilidade social se estabelece como um impulsionador econômico, beneficiando simultaneamente a saúde pública e o desenvolvimento do setor privado. Prova disso é o nosso alcance: em menos de quatro anos, nossa metodologia já atendeu mais de 189 mil crianças e adolescentes em mais de dez estados brasileiros.

Por meio de uma triagem rápida e não invasiva nas escolas, seguida pelo encaminhamento imediato para consultas e doação de óculos, demonstramos que a visão é a porta para o conhecimento e abri-la para a população é o maior investimento que podemos fazer em um futuro mais justo e promissor.

*Leonardo Figueiredo é CEO da H&Care Brasil e criador da metodologia Em Um Piscar de Olhos.

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ESTADO DE MINAS

O imbróglio das Unimed, enésimo round

Seguros Unimed acelerou sua expansão comercial no Rio de Janeiro no momento em que a Unimed-FERJ e a Unimed Brasil tentam reorganizar a assistência deixada pelo colapso financeiro e operacional da Unimed-Rio.

No setor, os relatos são de “fogo amigo”: a Seguros Unimed tem disputado prestadores de serviços, recrutado corretores e intensificado a oferta de seus produtos justamente nas praças onde a Unimed-FERJ tenta estabilizar o atendimento.

Esse avanço se dá em um cenário com versões conflitantes. O colapso da Unimed-Rio levou, em 2016, à assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) voltado a preservar o atendimento dos beneficiários. A Seguros Unimed integrou o acordo como garantidora.

A seguradora afirma, porém, ter deixado de fazer parte do TAC há mais de um ano, em fevereiro de 2024, após uma decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro, que a teria desonerado das obrigações previstas no termo. A empresa diz que, desde então, não foi mais chamada para reuniões, atos ou deliberações relacionadas ao TAC.

A Seguros Unimed, de fato, tem operado de forma independente da transição conduzida pelo TAC e buscado expandir sua presença no mercado, enquanto Unimed-FERJ e Unimed Brasil tentam evitar novo apagão assistencial.

No entanto, a saída da seguradora do TAC, relatada pela própria companhia, não é reconhecida pelos demais signatários do acordo.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) afirmou à coluna que não recebeu qualquer notificação judicial autorizando a retirada da Seguros Unimed da qualidade de compromissária do termo. O Ministério Público Federal disse que não tem conhecimento dessa decisão. E o Ministério Público do Rio de Janeiro respondeu que a informação não consta no procedimento de acompanhamento do TAC.

Em abril de 2024, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou que os beneficiários da Unimed-Rio seriam transferidos para a Unimed-FERJ. Há pouco menos de um mês, a assistência desses usuários passou para a Unimed Brasil.

Em nota, a Seguros Unimed destacou que “permanece comprometida com a estabilidade do Sistema Unimed e com a conformidade regulatória”. A empresa afirmou que a alegada saída do TAC se deu por conta do agravamento do cenário econômico-financeiro da Unimed-Rio.

A Seguros Unimed também disse que, nas comunicações públicas sobre a transferência da carteira da Unimed-Rio para a Unimed-FERJ, a ANS não a mencionou entre os entes envolvidos. Isso, de acordo com a companhia, reforça que ela não participa mais do TAC.

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SAUDE BUSINESS

O judiciário no setor regulado de saúde: entre convencimento e consciência

Ele protege os direitos dos pacientes, regula práticas médicas e hospitalares e preserva o interesse público

A atuação judicial no setor regulado de saúde não pode ser compreendida como mera extensão da rotina forense. Trata-se de um campo singular, profundamente marcado por exigências técnicas, pela tutela da vida e pela necessidade de assegurar estabilidade regulatória em um ambiente que historicamente se estruturou para proteger o interesse público.

Empresas e atividades submetidas à vigilância sanitária operam sob um regime jurídico que não é acidental. Ele resulta de décadas de construção institucional, desenvolvimento normativo e amadurecimento de práticas capazes de garantir segurança, qualidade e confiabilidade. Cada registro, cada certificação, cada inspeção e cada norma existe para preservar um delicado equilíbrio entre inovação, competitividade econômica e proteção sanitária.

Quando conflitos desse universo chegam às portas do Judiciário, espera-se que o julgador ultrapasse o tradicional juízo de convencimento, aquele centrado exclusivamente na valoração formal das provas, e adote um juízo de consciência. Essa forma ampliada de apreciação não abandona a técnica jurídica, mas reconhece que, no âmbito sanitário, as decisões judiciais possuem repercussões que vão além das partes e alcançam o próprio funcionamento das políticas públicas de saúde.

Uma decisão judicial nesse setor pode afetar cadeias produtivas sensíveis, interferir no abastecimento de produtos essenciais, comprometer controles de rastreabilidade ou enfraquecer mecanismos de vigilância imprescindíveis. Do mesmo modo, uma decisão consciente fortalece a integridade sanitária, dá segurança jurídica ao desenvolvimento tecnológico e garante que a população continue tendo acesso a produtos e serviços que atendam padrões rigorosos de segurança e qualidade.

É por isso que a atuação judicial exige prudência, sensibilidade institucional e plena compreensão da finalidade maior que orienta a vigilância sanitária: proteger a vida e assegurar que o mercado regulado opere dentro de parâmetros que preservem a saúde coletiva. Decidir com consciência é compreender o papel estratégico do Judiciário na manutenção desse sistema complexo, técnico e historicamente consolidado.

Refletir sobre isso não significa restringir o exercício jurisdicional, mas qualificá-lo. Significa reconhecer que, no setor regulado de saúde, o juiz não apenas julga litígios; ele tutela a confiança pública, preserva a credibilidade das políticas sanitárias e colabora para que o país mantenha padrões de segurança e responsabilidade compatíveis com o que a sociedade espera.

Que essa reflexão fortaleça o diálogo entre direito, regulação e justiça, e reafirme a importância de decisões conscientes, céleres e efetivas decisões que honrem o papel histórico do Estado na proteção da saúde e garantam que o acesso a produtos e serviços seguros continue sendo um compromisso inegociável.

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Inteligência Epidemiológica Artificial: se outra pandemia chegasse em 2026, como seria?

Ciência vai bem, lideranças nem tanto

Quando a pergunta é: “A sociedade mundial está mais preparada para outra pandemia como a de 2020?” A resposta clara é: Não. Mas se a questão é: “A ciência e a tecnologia médica estão mais preparadas e habilitadas a tratar epidemias, comparando a 5 anos atrás?” A resposta absoluta é: extraordinariamente mais preparadas. Se as lideranças humanas em 2025 continuam tão medíocres quanto em 2020, seu poder clínico-científico não tem comparação: saltamos 50 anos em 5.

O poder de deturpar a informação e explorar o negacionismo vacinal hoje é tão real quanto há 5 anos. A disposição de colaboração global parece ainda mais escassa. Humanos continuam patéticos. Basta ver a sustentabilidade ambiental: a timidez de resultados da COP-30 evidencia a fragilidade civilizatória desta primeira metade do século. Quanto mais ciência temos, mais ignorância política acumulamos. Sempre haverá um Pinker para negar qualquer pessimismo quanto aos avanços em equidade social. A isso denominamos relativismo temporal, uma espécie de otimismo retrospectivo: “bem, mas no século XIX era pior…”

Os fatos atuais contradizem. A nação mais rica do mundo destila verticalização por todos os lados e ergue barreiras quanto à pesquisa de vacinas mRNA. A segunda mais rica é um misto de tergiversação e mistério. Tente um contato pessoal (não- digital) com qualquer empresa chinesa e aterrize novamente no século XX…

Imagine rebobinar 2020 e apertar play em 2025. Se a pandemia irrompesse hoje, considerando o estágio atual das plataformas de IA, bioinformática e automação laboratorial, o cenário epidemiológico seria drasticamente diferente, principalmente quanto à velocidade da resposta científica. Embora a biologia humana (tempo que o corpo leva para reagir) e a burocracia humana (tempo que suas lideranças demoram a convergir) não mudem na mesma velocidade, a fase “descoberta-&-design imunoterápico” (outrora um romance de inverno) virou haicai, acelerando de meses para dias, quiçá horas. Em 2020, o genoma do SARS-CoV-2 foi decifrado em semanas, mas a proteína Spike só apareceu no microscópio depois de muito nitrogênio líquido e paciência criogênica. Hoje, algoritmos de LLM não leem a Spike: eles a antecipam, esboçam maquetes em 3-D e simulam sua dança com o receptor ACE2. Mais que isso: sugerem proteínas sintéticas mais estáveis e vacinas pan-coronavírus capazes de prever mutações que o próprio vírus ainda ignora.

Hoje, ferramentas como o AlphaFold 3 (Google DeepMind) e o ESM Fold (Meta) são capazes de prever a estrutura 3D de qualquer proteína viral em minutos, com precisão atômica. Se soubéssemos em 2020 o que sabemos hoje, não apenas entenderíamos a forma do vírus, mas também como ele infecta e quais variantes são perigosas quase que instantaneamente.

A fase de pesquisa vacinal levaria poucas horas, embora o gargalo continuasse sendo os ensaios clínicos (testes em humanos), que levam meses. No entanto, a Cognição Artificial ajudaria a recrutar pacientes mais rápido e analisar dados em tempo real, talvez encurtando a aprovação de 11 meses para algo em torno de 6 a 8 meses. A ‘descoberta de antivirais’ seria a maior diferença. Em 2020, perdemos tempo testando drogas antigas (Hidroxicloroquina, Ivermectina, Remdesivir) com resultados incertos. Hoje, máquinas de inteligência epidemiológica podem testar bilhões de moléculas existentes (contra a estrutura do vírus) em dias (simulações computacionais). Teríamos identificado candidatos reais a antivirais nas primeiras semanas (‘triagem virtual massiva’). É muito provável que tivéssemos um ‘tratamento antiviral eficaz’ disponível quase ao mesmo tempo (ou até antes) das vacinas, reduzindo drasticamente a mortalidade hospitalar.

Por outro lado, a vigilância e o diagnóstico são hoje muito mais efetivos, como, por exemplo, a (1) Detecção por Som, que já opera com aplicativos (smartphone) baseados em LLMs. Eles são capazes de detectar o Covid-19 com alta precisão no som da tosse do usuário, permitindo triagem em massa sem necessidade de kits físicos (que faltaram em 2020). Da mesma forma, as (2) Análises por Imagem se exponenciaram, diferenciando instantaneamente uma pneumonia-Covid de outras pneumonias (redução no tempo de triagem e na lotação dos Pronto-Atendimentos). Sem falar na (3) Vigilância Preditiva, como o sistema BlueDot já fazia em 2020, só que agora utilizando LLMs que analisam em segundos redes sociais e relatórios médicos globais.

Ou seja, nosso smartphone já escuta o timbre rouco que denuncia o vírus; o algoritmo radiologista ‘pinta de vermelho’ a pneumonia-Covid (antes do laudo chegar); e um radar lexical fareja a “pneumonia estranha” nas redes, antes mesmo que o hospital comece a lotar. Resultado: ao contrário de ‘Manaus-2020’, o oxigênio chega antes da falta de ar.

A ciência que temos hoje teria resolvido aquele ‘quebra-cabeça viral’ de 2020 quase instantaneamente. Não teríamos passado meses “no escuro” tentando entender como a doença funciona. Disporíamos de medicamentos mais cedo, vacinas melhores (% protetivo) e menos informação duvidosa circulando pelas mídias especializadas. Estudos recentes, como o “Early detection of emerging SARS-CoV-2 Variants from wastewater through genome sequencing and machine learning”, publicado este ano pela University of Nevada, mostram que a IA consegue identificar com precisão assinaturas de variantes virais em misturas complexas de esgoto, permitindo intervenções antes do surto explodir. Trata-se do chamado Wastewater Intelligence (“inteligência de águas residuais”), que em 2020 era só tese de mestrado, mas hoje já está disponível para redes integradas de esgoto (desde que a cidade, claro, tenha um gestor lúcido e determinado, alguém que perceba que rastrear vírus em esgoto vale tanto quanto monitorar a qualidade do ar).

Boston, por exemplo, joga xadrez com os patógenos. Desde março de 2020, a Massachusetts Water Resources Authority (MWRA) e a prefeitura local coletam amostras diárias na estação Deer Island. O painel de 10 de janeiro de 2025 mostrou uma média de ‘1.206 cópias de RNA SARS-CoV-2 por mililitro’, com tendência estável e oscilação de apenas 6% (relatório da MWRA confirma que picos virais no esgoto antecipam em 1 a 3 semanas o salto de internações e casos clínicos). Em Amsterdã, a Rijksinstituut voor Volksgezondheid en Milieu (RIVM), Rede Nacional Holandesa, analisa semanalmente amostras em cerca de 40% de suas Estações Residuais (133 estações). Foi exatamente esse sistema que, em 2021, detectou a variante Ômicron no esgoto do aeroporto de Schiphol, antes de seu espalhamento comunitário. A proposta é simples: quem pesquisa o esgoto lê o futuro; quem tampa o nariz para ele recicla velhas (e tristes) recordações.

Hans Henri P. Kluge, Diretor Regional da OMS na Europa, em seu speech na reunião de alto nível realizada em Copenhagen (novembro de 2025), levantou a importância das tecnologias de IA para a proteção humana: “Gostaria que todos vocês imaginassem um mundo, daqui a menos de 10 anos, onde uma mãe em uma aldeia rural possa receber um diagnóstico instantâneo em seu celular, graças a uma IA que fala sua língua e conhece seu histórico médico; onde uma enfermeira em uma pequena clínica pode acessar as mesmas ferramentas de ponta que os principais hospitais de Paris ou Estocolmo; onde cada profissional de saúde, do voluntário comunitário ao cirurgião especialista, tenha um assistente de IA que nunca se cansa, nunca se esquece e os ajuda a concentrar esforços onde realmente importa”. Kluge não estava falando para turistas ou médicos de família, mas para as principais lideranças clínico-assistenciais de 53 estados-membros da Comunidade Europeia. Seu discurso tinha o tom de uma citação helênica: “Não culpe os pés por não conseguir subir em árvores”.

Em 26 de janeiro de 2025, havia mais de 777 milhões de casos confirmados de Covid-19, com mais de 7,7 milhões de óbitos em todo o mundo, classificando a pandemia-2020 como a quinta mais mortal da história. Embora ela seja hoje um “problema de saúde estabelecido e contínuo, que não constitui mais uma emergência de saúde pública”, a pandemia catalisou uma crise médico-assistencial global sem precedentes, que deixa rastros ainda hoje. O que se pode afirmar, em novembro de 2025, é que algumas nações estão rapidamente deixando a era da “vigilância reativa” (esperar que os infectados cheguem aos hospitais) para entrar na era da “Inteligência Epidêmica Preditiva”.

estudo chinês “Artificial intelligence in the COVID-19 pandemic: balancing benefits and ethical challenges in China’s response”, publicado pela Nature em 2025, faz uma análise profunda sobre o uso das IAs nos eventos pandêmicos, inclusive no de 2020, consagrando o LLM como uma nova e poderosa salvaguarda para qualquer quadro epidêmico: “A natureza persistente e evolutiva da pandemia Covid-19, que se estendeu para além de 2023, frustrou as expectativas iniciais de uma solução rápida, semelhante ao surto de SARS em 2003. A rápida disseminação e mutação do vírus, aliadas às variadas políticas internacionais de prevenção, evidenciam a complexidade da governança global da saúde. No entanto, a IA emergiu como uma ferramenta crucial nessa batalha contínua. Cada revolução científica e tecnológica remodela a sociedade em diferentes graus, e o surgimento da IA é um exemplo contemporâneo: sua aplicação prudente é crucial para manter a estabilidade social e a sanidade pública em meio a qualquer pandemia”.

“A IA pode ajudar a determinar onde no mundo precisamos intensificar o monitoramento, tanto geograficamente quanto em certas espécies animais, passando por águas residuais e seres humanos. Isso nos permite focar nos pontos críticos que concentram maior risco”, explica o pesquisador dinamarquês Frank Møller Aarestrup, coautor do estudo “Artificial intelligence and One Health: potential for spillover prediction?”, publicado em setembro de 2025 pela The Lancet. O estudo também mostra a importância da abordagem “One Health”, que considera a saúde humana, animal e ambiental dentro do mesmo arcabouço preditivo. Surtos, como o Covid-19, parvovírus e gripe aviária, têm origem em animais, mas é difícil prever quando e onde um vírus desse tipo irá infectar humanos. As máquinas de cognição artificial e malhas de sensores podem facilitar enormemente essa vigilância, identifica o estudo. Muitos centros de pesquisa viral já trabalham com o conceito de co-cientista, um agente epidemiológico artificial capaz de apoiar a pesquisa científica desde a formulação de hipóteses, passando pela pesquisa bibliográfica até a análise e a apresentação de dados. Marion Koopmans (Erasmus University), também coautora no estudo da Lancet, afirma que a IA em cinco anos transformará as respostas globais às pandemias: “Ao analisar grandes volumes de dados climáticos e socioeconômicos, a IA pode ajudar a prever onde e como os surtos ocorrerão, avaliar seu impacto e aprimorar a compreensão das respostas do sistema imunológico a novos patógenos.”

Cientistas da Universidade de Oxford também publicaram em 2025, na Nature, o trabalho “Artificial intelligence for modelling infectious disease epidemics”, mostrando que os LLMs estão transformando as respostas epidemiológicas. “Se essas ferramentas forem integradas aos sistemas nacionais de saúde, poderão salvar milhões de vidas em futuras pandemias”, explica no estudo o professor Moritz Kraemer, coautor da pesquisa.

Por outro lado, a mesma IA que costura escudos pode afiar facas: alguns biólogos já conseguem modificar vírus usando tecnologia de LLMs. Plataformas de cognição artificial podem fornecer conselhos preciosos para solucionar problemas de biólogos amadores na elaboração de, por exemplo, armas biológicas. O estudo “Forecasting LLM-enabled biorisk and the efficacy of safeguards”, publicado em julho de 2025, mostra que “graças à IA, a expertise necessária para causar intencionalmente uma nova pandemia poderia se tornar acessível a muito mais pessoas”. A pesquisa avalia os riscos por meio de 46 especialistas em biossegurança e biologia, juntamente com 22 especialistas em previsão viral. A mediana das previsões indica que, se as IAs atingissem metas específicas de desempenho “o risco anual de uma epidemia causada por humanos, com mais de 100.000 mortes, aumentaria de 0,3% para 1,5%”. Ou seja, dissolve-se o mito de que o “gênio do mal” precisa ter PhD; basta usar o prompt certo.

Considerando agora a IA no pulso do paciente: os smart-epidemiological-watches (relógios epidêmicos inteligentes) despontam no horizonte. Durante a pandemia de 2020, constatou-se que cerca de 44% das infecções eram transmitidas dias antes dos primeiros sintomas. Detectar portadores nesse limiar (pré-sintomático) tornou-se, portanto, uma condição crítica para conter surtos. Em março de 2025, o estudo finlandês-americano “Terminating pandemics with smartwatches” demonstrou que ‘relógios inteligentes comuns’, acrescidos de “algoritmos para detecção precoce de infecções”, podem funcionar como ‘microestações de vigilância populacional’.

Esses dispositivos já monitoram continuamente frequência cardíaca, variabilidade da FC, temperatura cutânea, padrões de sono, atividade física, etc. Alterações discretas nesses sinais surgem horas ou dias antes dos sintomas do Covid-19, influenza e outros patógenos. Quando o algoritmo detecta esse “desvio de base”, envia um alerta. Se o usuário reduzir em 66% seus contatos com humanos logo em seguida ao alerta, o número de reprodução (R) cai de 2,55 para 1,37 na cepa do Covid-19 e de 1,55 para 0,81 em uma gripe pandêmica. Resultado: com R abaixo de 1, a cadeia de transmissão se extingue. Mesmo quando R permanece ligeiramente acima de 1, o surto desacelera drasticamente, criando margem de manobra para vacinar, rastrear e tratar antes que a curva epidemiológica dispare.

Nessa direção, imagine um “exército silencioso de microssentinelas cravados no pulso de bilhões de pessoas” (o número de usuários de smartphones atingiu 5,78 bilhões em 2025). São algoritmos de IA “farejando” na pulsação e na pele o sussurro do vírus dias antes da tosse ecoar. Ao primeiro desvio, o relógio dispara o alerta e cada cidadão cancela, por exemplo, um jantar, cortando galhos inteiros da árvore de contágio, derrubando o R para abaixo de 1 antes mesmo que a epidemia ‘perceba que começou’.

Mas a ‘lógica mRNA’ não nos poupa apenas de vírus, mas também de tumores. Os avanços vacinais podem se tornar muito mais intensos e radicais nos próximos meses ou anos, como mostra o estudo “Personalized mRNA Vaccines Will Revolutionize Cancer Treatment—If Funding Cuts Don’t Doom Them”, publicado em novembro de 2025 pela Scientific American: …tão logo o tumor cancerígeno pancreático foi removido de Barbara Brigham, no outono de 2020, pesquisadores do departamento de patologia do Hospital do Memorial Sloan Kettering (Nova York) foram chamados. Enquanto Brigham, agora com 79 anos, se recuperava em seu leito hospitalar, aguardando voltar para casa, seu tumor e partes do pâncreas já eram enviados ao laboratório. Recebiam um código de barras e eram congelados a 80 graus negativos. Os fragmentos foram deixados em formol para evitar a degradação; depois foram colocados em uma máquina que, gradualmente, substituiu a água de cada célula por álcool. Uma equipe de pesquisadores tirou imagens de alta resolução dos fragmentos e, com um bisturi, removeu uma série de secções de tecido tumoral. Dois meses depois, Brigham retornou ao hospital para receber uma vacina adaptada às mutações que diferenciavam seu tumor pancreático. Feita por mRNA, a vacina era essencialmente um conjunto de instruções genéticas para ajudar seu sistema imunológico a perseguir proteínas mutantes de suas células tumorais. Passaram-se quatro anos desde que Brigham recebeu a última das nove doses de sua “vacina personalizada”. Nesse tempo, ela viu um neto terminar a faculdade e se casar, além de presenciar o doutorado de outro. Assistiu também a dezenas de jogos de basquete ao lado de seus outros dois netos, embalando a mais nova, nascida em 2024. Ela organiza um encontro semanal com os amigos e tenta viver o lema ‘uma pequena aventura todos os dias’. Continua livre do câncer de pâncreas.

Brigham foi um dos 16 pacientes do estudo que recebeu a vacina, e um dos 8 que apresentaram uma resposta imune significativa. Seis desses 8 pacientes ainda estão em remissão. Em 2020, poucos poderiam imaginar que o correio genético entregaria anticorpos “sob medida”.

O que pode conter esse avanço e abrir brechas para novas pandemias? As lideranças humanas, por óbvio. Os cortes em verbas de investimento científico promovidos em todo o mundo, capitaneados pela falange de burgomestres instalada no governo dos EUA, indicam o risco pandêmico que podemos enfrentar. Os cortes em 2025, que totalizam US$ 3 bilhões em fundos, segundo dados da NIH (National Institutes of Health) e da NSF (National Science Foundation), abatem o coração da pesquisa médica. De acordo com análise do jornal The Washington Post, a pesquisa sobre doenças infecciosas em 2025 já foi afetada com 14,4% (só as doenças respiratórias tiveram um corte de quase 6%). Pesquisas sobre doenças cardiovasculares, câncer e desenvolvimento vacinal também foram afetadas. A China bate palmas, a Europa, por tabela, também reduz investimentos acadêmicos (principalmente aqueles que decorrem de acordos bilaterais) e o resto do mundo tira o “pó das máscaras de 2020”…

É muito provável que, se a caixa de ferramentas cognitivas artificiais que utilizamos em 2025 tivesse aterrissado em Wuhan, em 2020, ou se um novo primo-covidiano surgisse hoje, o intruso virótico teria sido desmascarado em 72 horas. Em 14 dias, algoritmos multimodais já exibiriam seu prontuário profilático, distinguindo alvos antivirais de prateleira; na terceira semana, o protótipo de vacina mRNA estaria encapsulado, pronto para fase 1; e na sexta semana, boosters sob medida aguardariam apenas o selo regulatório. Ou seja, antes que o vírus aprendesse a pronunciar “ômicron”, a pandemia já seria nota de rodapé no GenBank, um susto contido num triscar de bytes.

O jurista sócio-liberal italiano Norberto Bobbio (1909-2004) descreveu o labirinto humano: “Acreditamos saber que existe uma saída, mas não sabemos onde ela está. Não havendo ninguém do lado de fora que nos possa indicá-la, temos que procurá-la por decisão própria. O que o labirinto ensina não é onde está a saída, mas quais são os caminhos que não levam a lugar algum”. No caso epidêmico, o elemento humano de hoje, representado pelas lideranças políticas de governos e parlamentos do G7, G20 ou G170, faz a diferença, infelizmente a favor do cataclismo pandêmico. Estamos preparados para os patógenos, mas despreparados para enfrentar uma das gerações de líderes globais mais medíocres dos últimos 50 anos, eleitas ou ungidas pelo apoio popular.

Guilherme S. Hummel – Head Mentor – EMI (eHealth Mentor Institute)

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Plataforma de IA simplifica acesso aos dados do DataSUS

O objetivo do projeto é democratizar informações de saúde pública armazenadas pelo SUS

Com a ajuda da tecnologia, os dados do DATASUS – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil –  devem ser transformados em informações acessíveis, por meio de um sistema de perguntas e respostas, uma espécie de “chatgpt do SUS”.

Atualmente, as informações, apesar de serem públicas, estão armezadas em forma de planilhas complexas, com informações robustas e técnicas o que inviabiliza o acesso da população. O objetivo do projeto de inteligência artificial da startup Dadosfera, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é elaborar um “Modelo de Linguagem Natural Brasileiro para Análise de Dados Tabulares do DATASUS”.

A nova tecnologia vai permitir que qualquer pessoa faça perguntas em português simples ao DATASUS e receba uma resposta. E poderá ser utilizada também por profissionais da área da saúde. Um usuário poderá, por exemplo, perguntar “Quantas internações por dengue aconteceram no estado de São Paulo em 2024?”. O sistema irá processar a pergunta, buscar os dados corretos em sua base e devolver a resposta de forma compreensível.

Segundo o coordenador do projeto e professor titular do Departamento de Ciência da Computação da UFMG, Marcos André Gonçalves, mesmo sendo informações oficiais e abertas, hoje elas estão em planilhas complexas, que acabam restritas a especialistas. “Com essa tecnologia, qualquer cidadão poderá fazer perguntas em português simples e obter respostas estruturadas.” 

O projeto terá duração de 12 meses e vai passar por algumas fases de desenvolvimento até ser liberado para a população. A iniciativa conta com a subcoordenação de Altigran Soares da Silva, professor titular do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (IComp/UFAM), e outros 11 pesquisadores: oito de iniciação científica (graduação), dois de mestrado e um de pós-doutorado.

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GAZETA DO POVO

Rede D’Or é eleita a empresa de saúde mais confiável do Brasil em ranking da Newsweek

O ranking global World’s Most Trustworthy Companies 2025, da revista Newsweek, apontou a Rede D’Or como a empresa de saúde mais confiável do Brasil. O levantamento é um dos mais respeitados do mundo corporativo e ouviu 65 mil pessoas em 20 países, somando 200 mil avaliações e meio milhão de menções analisadas na internet.

A pesquisa avalia a confiança de consumidores/pacientes, colaboradores e investidores, reforçando o reconhecimento de uma marca que se destaca por unir excelência técnica, credibilidade e compromisso com o cuidado.

Mais do que um título, o reconhecimento da Newsweek reforça a liderança da Rede D’Or e a consistência de uma trajetória construída ao longo de décadas, com base em qualidade, transparência e responsabilidade em cada relação.

O que sustenta essa confiança

Na percepção dos consumidores e pacientes, a Rede D’Or se destaca pela excelência no atendimento, pela segurança dos processos clínicos e pela clareza na comunicação. Entre colaboradores, o destaque vem de uma cultura que valoriza oportunidades reais de crescimento, reconhecimento profissional e propósito compartilhado.

E na visão dos investidores, a empresa se firma pela governança sólida, sustentabilidade das práticas e visão de longo prazo, pilares que tornam a Rede D’Or um dos grupos mais admirados da saúde suplementar.

Na soma desses critérios, a Rede D’Or conquistou o posto de empresa brasileira mais confiável no setor de saúde, liderando a categoria Health Care & Life Sciences no ranking nacional. “Ser uma empresa confiável significa cuidar de forma responsável em todas as frentes: pacientes, médicos, colaboradores e investidores. A confiança é o que conecta tudo isso”, afirma Rodrigo Gavina, CEO da Rede D’Or São Luiz.

Esses reconhecimentos se somam à presença da companhia entre as empresas brasileiras com maior número de hospitais listados no ranking World’s Best Hospitals, da Newsweek. Em 2025, 28 unidades figuram entre as melhores do país, representando um quarto de todas as instituições brasileiras incluídas na lista.

Reconhecimento que vai além da pesquisa

A força dessa reputação se reflete também em outros prêmios de destaque. Em 2025, a Rede D’Or foi eleita a melhor empresa de serviços médicos pelo ranking Valor 1000, uma premiação anual organizada pelo jornal Valor Econômico, e teve seus hospitais reconhecidos entre os Mais Amados de São Paulo e do Rio de Janeiro, em votação realizada pelos leitores da Revista Veja.

Na capital paulista, a marca São Luiz conquistou o 1º lugar no ranking, e o Hospital Vila Nova Star ficou com o 3º lugar. No Rio de Janeiro, o Barra D’Or, o Copa D’Or e o Quinta D’Or foram eleitos pelos cariocas como os hospitais mais amados da cidade.

O Vila Nova Star e o São Luiz Itaim são opções diferenciadas e referências em serviços hospitalares para a comunidade médica e pacientes de São Paulo e de todo o Brasil.


Na Rede D’Or, a confiança se manifesta em protocolos clínicos rigorosos, em investimentos constantes em inovação, no respeito às equipes médicas e no foco inegociável na experiência de cada paciente. Essa postura fortalece um ciclo virtuoso: profissionais mais engajados, pacientes mais satisfeitos e resultados sustentáveis.

O reconhecimento é resultado de uma avaliação rigorosa, analisando critérios fundamentais para consumidores, colaboradores e investidores. 

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Assessoria de Comunicação