A paralisação de advertência começa nesta quarta-feira e é um protesto contra os atrasos nos pagamentos dos serviços prestados aos quase 70 mil usuários do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas)
Sem receber desde maio pelos atendimentos prestados aos servidores da prefeitura de Goiânia, cerca de 300 hospitais, clínicas de diagnóstico por imagem, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde da capital vão paralisar seus serviços a partir de hoje (2). Os atendimentos aos quase 70 mil usuários do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) estarão suspensos até sexta-feira, 4 de setembro.
Neste período, apenas casos de urgência e emergência serão atendidos. A paralisação dos serviços por três dias foi a forma encontrada pelos estabelecimentos de saúde credenciados pelo Imas para protestar contra a defasagem dos valores pagos pelo instituto e os constantes atrasos nestes pagamentos.
Atrasos
Os atrasos já se arrastam há meses. As faturas referentes aos serviços prestados em abril, que deveriam ter sido quitadas em junho passado, só começaram a ser pagas nesta semana, com três meses de atraso.
As faturas de maio e junho estão vencidas e a fatura de julho vence no próximo dia 10, totalizando um débito de cerca de R$ 18 milhões (R$ 6 milhões mensais). Embora a contribuição devida ao Imas pelos usuários já tenha sido descontada nos contracheques destes trabalhadores, não há previsão para o pagamento dos prestadores de serviços de saúde, o que levou a categoria a deflagrar essa paralisação de advertência.
Números da Paralisação
Duração: 3 dias (2, 3 e 4 de setembro)
Usuários do Imas: 70 mil
Prestadores de serviços de saúde: 300 (hospitais, clínicas de diagnósticos por imagem, laboratórios e outros serviços)
Pagamentos em atraso: 3 meses (maio, junho e julho/2015)
Valor total da dívida: R$ 18 milhões