ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DIÁRIO DA MANHÃ
Comitê Estadual contra a Dengue vai intensificar ações
O Comitê Estadual contra a Dengue se reuniu na manhã de hoje com integrantes da Superintendência de Vigilância e Saúde (Suvisa) e representantes de entidades e instituições estaduais e municipais para traçar estratégias e novas ações de combate à dengue no Estado. De acordo com avaliação da gerente de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis, Huilma Cordeiro, a situação em relação à doença é considerada crítica no Estado.
“Precisamos fazer uma verdadeira mobilização social, reunindo a sociedade, escolas e instituições parceiras para contermos essa situação”, alerta. De acordo com dados do Comitê Contra a Dengue, só de 1º a 19 de janeiro deste ano foram notificados 9.935 casos da doença no Estado, o que significa aumento de 311,55% em relação ao ano passado. Outros oito casos de óbito estão sob suspeita de terem ocorrido por dengue, aguardando confirmação de exames laboratoriais.
Huilma Cardoso enfatiza que dengue não é uma doença apenas da Saúde. “É sim uma enfermidade social, exigindo que todos se envolvam e se empenhem para evitar que mais casos surjam”, alerta. Ela conta que nos dias 24 e 25 deste mês estiveram em Goiânia, para traçar estratégias contra a dengue, servidores da área de dengue do Ministério da Saúde.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Criação de carreira de médico de Estado deve ir para votação
A criação de carreiras de Estado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser um caminho para melhorar o atendimento à população nos serviços públicos de saúde. Quem apostou nessa possibilidade foi o senador Vital do Rego (PMDB-PB) ao apresentar proposta de emenda à Constituição (PEC 34/2011) criando a carreira de médico de Estado. A matéria está pronta para ser votada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Os médicos de Estado serão selecionados por meio de concurso público e deverão exercer suas atividades exclusivamente no SUS. A estabilidade será conquistada após três anos de efetivo exercício e as promoções na carreira obedecerão a critérios de antiguidade e merecimento. O cargo exige ainda que o profissional resida no município ou na região metropolitana da respectiva lotação.
Quanto à remuneração, será feita por subsídio, fixado em lei e escalonado, em nível federal, estadual, distrital e municipal, conforme as respectivas categorias da estrutura orgânica da medicina do Estado. A diferença de remuneração entre cada uma dessas categoriais não poderá ser superior a 10% ou inferior a 5%, proibindo-se que o subsídio mensal exceda a 95% da remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Transição
Uma regra de transição foi incluída na PEC 34/2011 para permitir aos atuais médicos servidores da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios ingressarem na nova carreira. Quem não fizer esta opção ficará lotado numa carreira em extinção no SUS.
A fiscalização da atuação destes profissionais será realizada pelos conselhos de Medicina, assegurando-se aos médicos de Estado estáveis critérios e garantias especiais para a perda do cargo. Quem tiver desempenho considerado insuficiente somente perderá o cargo após passar por processo administrativo em que lhe seja assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.
Desconcentração
Vital do Rego acredita que a melhoria na remuneração vai ajudar a solucionar o principal problema do Sistema Único de Saúde, apontado pela população em pesquisa realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Neste levantamento, 58,1% dos entrevistados creditaram as mazelas do sistema à falta de médicos.
A medida pode estimular também, segundo observou o peemedebista, a melhor distribuição desses profissionais pelo país. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), eles se concentram nas regiões Sul e Sudeste, no litoral e nas capitais.
“Na cidade de São Paulo, por exemplo, há um médico para 239 habitantes, média superior à de países europeus, enquanto que em Roraima há um profissional para 10.306 habitantes, proporção que equivale a de Estados africanos com baixo índice de desenvolvimento humano”, comentou Vital do Rego.
Esses argumentos convenceram o relator, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), a recomendar a aprovação da proposta.
“Já passa da hora de valorizarmos os médicos servidores públicos. Médicos bem remunerados e integrantes de uma carreira sólida, naturalmente, sentem-se valorizados, comprometidos e motivados. Ainda que se beneficiem imediatamente esses profissionais, os verdadeiros favorecidos são os brasileiros que compõem a grande parcela da população que somente tem acesso a atendimento médico e ambulatorial quando prestado pelo SUS”, declarou no voto favorável à PEC 34/2011.
Se for aprovada pela CCJ, a matéria será submetida a dois turnos de votação no Plenário do Senado antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
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Abramed se pronuncia sobre óbitos ocorridos durante ressonância magnética
Acompanhe na íntegra a nota encaminhada pela Abramed sobre as mortes em Campinas (SP), por conta de procedimentos de ressonância magnética:
“A ABRAMED (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), formada por empresas de todo o Brasil, lamenta profundamente o ocorrido em Campinas, de acordo com as informações divulgadas ontem, 29 de janeiro de 2013, quando três pacientes vieram a óbito durante procedimentos de ressonância magnética. Conforme citou a presidente da ABRAMED (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), Dra. Cláudia Cohn, a ABRAMED se solidariza com as famílias e com os dirigentes do Hospital e do Serviço de Imagem Diagnóstica, reconhecidos tecnicamente.
De acordo com o radiologista especialista em Ressonância Magnética, Dr. Conrado Cavalcanti, consultor médico de diagnóstico por imagem da Câmara Técnica da ABRAMED, os métodos diagnósticos como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada são bastante seguros, sendo amplamente utilizados em todo o mundo há décadas, e com taxas de complicações muito baixas. Ele observa ainda, que o uso de contraste, em muitos casos, é fundamental para um diagnóstico preciso e definitivo.
Claudia Cohn ressalta que, os associados da ABRAMED têm como principais valores a qualidade em toda a atividade diagnóstica. “Todos os insumos utilizados pelos associados, como por exemplo, os meios de contraste, equipamentos, etc, seguem padrões de farmacovigilância estabelecidos pela ANVISA, que avalia criteriosamente a qualidade e visa garantir a segurança de pacientes”.
A ABRAMED reitera seus votos de pesar aos familiares dos pacientes falecidos e, após posicionamento oficial das autoridades sanitárias, coloca-se à disposição através de seus especialistas”.
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Hospitais da Rede D’Or São Luiz conquistam acreditação ONA 1
Os hospitais Joari e o Niterói D’Or, que fazem parte da Rede D’Or São Luiz, receberam o selo ONA 1, que garante a qualidade das práticas de segurança que envolvem os pacientes.
O processo de certificação começou em 2012, quando as instituições receberam a primeira visita diagnóstica do órgão acreditador. Ambas foram avaliadas positivamente nos processos relacionados à segurança do paciente em todas as suas etapas, desde o primeiro contato com as unidades até a alta. Além das práticas aplicadas no Hospital Joari e no Niterói D’Or, todos os setores foram avaliados pela ONA, das Emergências aos Centros Cirúrgicos.
A partir de agora, as duas unidades buscam as certificações nível 2, já previstas para o ano de 2013, e nível 3, o maior nível de certificação da ONA.
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O POPULAR
Dengue
Goiânia deve ter 50 mil casos
Prefeitura já trabalha com hipótese de epidemia na capital neste ano ultrapassar recorde anterior de 2010
Pedro Palazzo
Paciente de dengue toma soro no Cais Vila Nova: Secretaria Municipal de Saúde se prepara para enfrentar epidemia
Goiânia deverá registrar em 2013 novo recorde nos casos de dengue. A Prefeitura calcula que o número de infectados possa chegar a 50 mil. O máximo de casos foi registrado em 2010, quando 44.187 pessoas contraíram a doença. O cenário desanimador é provocado por nova epidemia, desta vez do tipo 4 da doença. Há também aumento nos registros do tipo 1.
A diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Flúvia Amorim, afirma que o município está preparado para atender 50 mil casos. A Prefeitura começou ontem a instalar 80 leitos nos auditórios de 4 Centros de Assistência Integral a Saúde (Cais): Vila Nova, Novo Horizonte, Campinas e Goiá. “A gente estima ficar igual ou maior que 2010”, afirma.
Amorim diz que as dez primeiras semanas do ano – que coincidem com o período de chuvas e calor do verão – são a fase crítica de disseminação dos vírus: “Ainda não chegamos nas semanas com o número máximo de casos. Temos dez semanas com crescimento e ainda estamos na quarta.”
O último boletim, divulgado na quarta-feira, registra 8.486 casos. Da primeira para a segunda semana houve aumento de quase um terço nos casos. Da segunda para a terceira o crescimento foi de 17,4%; e da terceira para a quarta, 11,2%. Embora o porcentual de aumento esteja diminuindo, Flúvia Amorim afirma que o período mais crítico ainda não chegou.
A diretora explica que os ovos do Aedes aegypti eclodem mais em dias alternados entre chuva e sol. Em dias como os dois últimos – com muita chuva e pouco sol – a enxurrada carrega os ovos e a falta de calor dificulta o nascimento da larva e a evolução até a fase de mosquito adulto.
Além do aumento nos leitos para tratamento da dengue, a Secretaria Municipal de Saúde ressalta aos profissionais a importância de incluir a doença entre os possíveis diagnósticos dos pacientes. Amorim afirma que, como houve redução nos casos em 2011 e 2012 – em comparação com 2010, “parece que cai meio no esquecimento”.
Agravamento
“Temos trabalhado na capacitação do profissional para aumentar o diagnóstico precoce e o manejo adequado do doente”, diz a diretora. O agravamento da doença – e a possibilidade de aumentar também o risco de morte – acontece quando o cidadão foi infectado mais de uma vez.
A série histórica da doença na capital mostra que em 1994 houve um surto de tipo 1. Entre 2000 e 2001, o tipo 1 continuou predominante. De 2002 a 2003, a maioria dos registros foi da dengue tipo 3. A epidemia de 2010 foi novamente do tipo 1. O novo pico aconteceu porque, durante o período de domínio do tipo 3, aumentou, na cidade, a população ainda não infectada pelo tipo 1.
O tipo 2 já foi registrado em Goiânia, mas não de forma epidêmica, como acontece atualmente em Campo Grande (MS). Como neste ano a epidemia é de um novo tipo, o 4, aumenta-se, consequentemente, o risco de ocorrerem mais óbitos. Daí a importância do diagnóstico precoce. O tratamento da doença é simples: hidratação.
Prevenção
Professora do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Goiás (UFG) e coordenadora do Grupo Integrado de Ações contra Dengue, Ellen Synthia Fernandes de Oliveira reafirma a importância do combate ao vetor como principal forma de prevenir a dengue. “O principal ponto é o apoio da população no controle do vetor. A doença, por ser transmitida por inseto, pode alcançar um raio inimaginável”, afirma.
Ellen Oliveira participou ontem de reunião do Comitê Estadual contra Dengue, realizada no Conselho Regional de Enfermagem, no Setor Marista, onde houve avaliação do cenário. “A previsão é de cenário epidêmico, com foi em 2010. Desde o fim do ano passado já tinha essa perspectiva de aumento no número de casos”, afirma.
A professora diz que a população precisa se envolver no combate ao mosquito. “Não é só esperar do gestor: temos de fazer a nossa parte. E é importante valorizar quem faz o trabalho de vistoria”, afirma. Ela relata casos de desrespeito a agentes de combate ao Aedes aegypti. As orientações são as mesmas de sempre, exatamente pelo fato de não haver outra solução: evitar acúmulo de lixo, o descarte de garrafas descartáveis e outros objetos que possam acumular água.
Dilma chama prefeitos
Os prefeitos de Palmas, Enrique Amastha, e de Campo Grande (MS), Alcides Bernal, estiveram ontem com a presidente Dilma Rousseff para tratar de um problema em comum: a epidemia de dengue. Na capital do Mato Grosso do Sul foram registrados 16.762 casos da doença em janeiro, e cinco pessoas morreram, sendo duas confirmadas como casos da doença e três ainda sob investigação. Já em Palmas, a infestação chega a 7%. O encontro, que durou uma hora e meia, foi pedido por Dilma, preocupada com a situação nas duas cidades. “Já houve mortes, infelizmente, estamos perdendo o controle. Estamos com 6,7% de infestação, quando o máximo é 1%”, disse Amastha, apontando que 90% dos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, estão dentro de casas. O governo federal prometeu ajudar os dois municípios.
Segundo o prefeito de Campo Grande, a presidente perguntou por que o problema chegou a este ponto. Ele respondeu que não houve, por parte de seu antecessor, ações de prevenção, embora alertas já haviam sido dados no ano passado sobre o risco de uma epidemia.
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Cartas dos Leitores – Despreparo generalizado
Vivemos em um país abençoado por Deus e bonito por natureza, mas, infelizmente, não temos aproveitado todo o seu potencial por causa do despreparo dos habitantes dele. Todos os dias nos deparamos com verdadeiras aberrações causadas por pessoas despreparadas.
A imprensa veiculou na terça-feira a notícia de que uma jovem médica foi barrada em uma churrascaria das mais renomadas do Estado e convidada a se retirar por um idoso que depois se descobriu ser o proprietário do local. Segundo pude observar na foto postada no jornal, a colega estava muito bem vestida para a ocasião, muito elegante.
A resposta do estabelecimento é de que o proprietário teria problemas de saúde (Alzheimer) e que por este motivo teria sido desrespeitoso. Neste caso, não podemos penalizar o idoso, pois ele está doente, mas devemos questionar a família que deixa uma pessoa doente tomar a frente nos negócios, causando transtornos e constrangimentos.
Ninguém da família se aproximou nem tentou intervir na decisão errada do proprietário, nenhum funcionário, nem mesmo nenhum outro cliente. Mais uma vez Goiás foi exposto ao país com essa publicidade negativa por conta do despreparo. Há alguns dias, em um renomado bar ocorreu uma briga e seus autores viraram uma mesa de outro cliente, derrubando as bebidas.
Solucionado caso, o cliente da mesa destruída foi atrás do garçom, que o ignorou; foi atrás do gerente, que o ignorou também; depois foi atrás do proprietário a fim de ser ressarcido. O episódio acabou em pancadaria, envolvendo agressões de gerentes e garçons contra os clientes.
Poucos dias atrás, minha mãe, uma idosa com mais de 70 anos, foi visitar uma parente doente no hospital. Chegando ao quarto, a funcionária da limpeza jogou água com sabão no chão e depois pediu para ela sair, minha mãe escorregou e fraturou o braço, tendo de fazer uma cirurgia. O correto seria fazer a limpeza fora do horário de visita ou pelo menos pedir para que os visitantes deixem o local antes de ter molhado o chão. Minha mãe teve de passar por este processo terrível e doloroso por um simples motivo: despreparo.
Recentemente, a terceira maior tragédia do mundo em boates aconteceu em Santa Maria (RS) devido a uma sucessão de erros causados mais uma vez pelo despreparo. Os donos da boate e os músicos responsáveis provavelmente serão punidos muito brandamente na esfera criminal.
O Estado nada sofrerá por ter deixado a boate funcionar sem o mínimo de segurança. Enquanto isto, muitos dos políticos estão preocupados em aumentar o próprio salário e não fazem o que seria de atribuição deles. Aliás, defendo que os políticos tenham de passar por uma faculdade para aprender sobre suas atribuições. Sou médico e tive de estudar 3 anos no ensino médio, 6 anos na faculdade, 2 anos na residência e 4 anos na pós-graduação, totalizando 15 anos para exercer minha profissão.
O político também deveria estudar, pois é inadmissível que analfabetos funcionais tomem posse, deixando de fazer coisas boas ao nosso povo, trabalhando apenas em causa própria. Enfim, os governos deveriam investir prioritariamente em educação, para termos uma sociedade mais justa e menos despreparada.
RICARDO OZORIO DOURADO – Goiânia – GO
Atendimento aprovado
Na edição de segunda-feira, o POPULAR informa que a maioria, de acordo com o Serpes, aprova o atendimento médico-hospitalar estadual. Dias atrás, não me lembro em que fonte, vi outro levantamento revelando que 85% dos usuários do SUS se declaram satisfeitos com seus serviços e os que o desaprovam não o usam.
Alegram-me esses dados que navegam na contramão da mídia. Entre a mídia e as pesquisas, fico com estas, apesar de ter o Serpes, no ano 2004, publicado levantamento de intenção de votos para prefeito em Rio Verde totalmente equivocado e que foi decisivo para o resultado eleitoral, resultado este danoso para o nosso município.
FILADELFO BORGES DE LIMA – Rio Verde – GO
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação