Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOES 10/04/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


O POPULAR

Dengue
Casos começam a cair em Goiânia
Vandré Abreu

O número de casos notificados de dengue em Goiânia começa a cair, segundo relatório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Na última semana epidemiológica foram registrados 2.268 casos, número praticamente idêntico ao verificado na semana anterior, com 2.271 – logo após o feriado da Semana Santa e a queda não foi vista como relevante para os técnicos da SMS. No entanto, os dados atuais, para a secretaria, já são considerados como prova para o início da queda no número de casos.
Diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim aponta que o número de casos saiu do patamar de 3 mil, registrado no fim de março, e está em cerca de 2 mil. Assim mesmo, a SMS pretende manter as estratégias de combate e prevenção da doença , como a preparação das 36 unidades básicas de saúde familiar para o atendimento a pacientes de dengue. “Preferimos manter o atendimento especial por enquanto. Não temos uma estimativa de tempo para que a estratégia mude.”
A SMS confirma apenas um óbito provocado pela doença na capital. Outros 19 óbitos estão investigação e 3 foram descartados.
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Distrito Federal
Saúde investiga morte de bebês em UTIs
Brasília – A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou a morte de bebês na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal em um hospital da cidade satélite de Ceilândia. Em dez dias, seis recém-nascidos morreram na maternidade do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A Secretaria de Saúde confirmou a morte de dois bebês por infecção da bactéria Serratia. Segundo o governo, as mortes de duas crianças estão sendo investigadas e as de outras duas não têm ligação com a bactéria.
Seis crianças seguem internadas. De acordo com as informações do governo local, os dois bebês diagnosticados com a bactéria estão sendo tratados com antibióticos. Especialistas dizem que a transmissão da bactéria ocorre por falta de higiene nas mãos.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Artigo – Das capitais para o interior

RUI GILBERTO FERREIRA
Na última década, o número de médicos brasileiros cresceu 21,3%, índice superior ao aumento da população no mesmo período, que foi de 12,3%. Nós já somos cerca de 400 mil profissionais em atividade, o que coloca o Brasil como o quinto país em número absoluto de médicos, segundo a pesquisa Demografia Médica no Brasil, encomendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e divulgada em janeiro.
A pesquisa reitera que não há falta de médicos, mas que eles estão distribuídos de forma desigual entre as regiões. O Sudeste e o Sul continuam a concentrar a maioria – com duas vezes mais médicos que as outras regiões. Os motivos são óbvios: a maior oferta de emprego, de rede de hospitais, de escolas e a melhor qualidade de vida acaba atraindo mais profissionais.
E aí vem o governo sugerir a revalidação automática de diplomas de médicos estrangeiros, o que é uma grande tolice porque o governo acha que esses médicos do exterior vão se contentar com qualquer salário? Esse é mais um equívoco do governo na área de Saúde. Sugiro uma política de incentivo financeiro, com plano de cargo e salários, e melhores condições de trabalho para fixar os profissionais no interior.
Uma conjunção de fatores – como a ausência de políticas públicas efetivas nas áreas de ensino e trabalho, assim como poucos investimentos – tem contribuído para que a população médica brasileira, apesar de apresentar uma curva constante de crescimento, permaneça mal distribuída pelo território nacional e com baixa adesão ao trabalho na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente nas áreas de difícil provimento.
E este é outro problema ainda mais grave. Os usuários de planos de saúde dispõem de 3,9 vezes mais médicos que os pacientes da rede pública, considerando a população atendida pelo SUS d e quase 145 milhões de brasileiros e a atendida pelas operadoras, superior a 46 milhões de clientes.
Apenas a contratação de médicos (brasileiros ou estrangeiros) não é suficiente para garantir o bom funcionamento da assistência. É preciso investir e dar condições para que qualquer profissional exerça seu papel. Sem isso, sua presença será apenas um paliativo.
Inclusive, não somos contra a contratação de médicos formados no exterior. No entanto, defendemos a validação dos diplomas de forma criteriosa. A contratação de médicos formados no exterior não garante que os profissionais permaneçam em cidades pequenas. Sem a estrutura mínima, a tendência é que migrem para centros mais desenvolvidos. Com isso, a falta de cobertura continuará. Esta é mais uma das improvisações de políticas de governo e não de Estado que tentam dar respostas de curto prazo a problemas que preocupam a população.
Nós, da Associação Médica de Goiás (AMG), junto com o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) e o Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), defendemos a mesma posição das entidades nacionais: é preciso criar uma carreira de estado específica para o SUS, assim como existe para os militares, juízes e promotores, e garantir a estrutura física para o exercício das atividades. Estamos certos de que isso incentivará a migração de médicos para o interior.

(Rui Gilberto Ferreira, presidente da Associação Médica de Goiás)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação