Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 01/08/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES DE HOJE


• Hugo 2 – Sobram vagas para médicos
• Caiado diz que segurança e saúde serão as principais bandeiras
• Comitê de Boas Práticas e Segurança do Paciente
• Anvisa suspende fabricação de camas hospitalares
• CFM veta serviços terceirizados para biópsia
• Unimed Uberlândia começa a sair do modelo centrado na doença
• Empresa admite cartel de licitações para lavanderia hospitalar
• Unimed Goiânia tem de autorizar cirurgia
• SES amplia oferta de leitos a gestantes e UTI para recém-nascidos

 

O POPULAR
Hugo 2
Sobram vagas para médicos
Processo seletivo para hospital tem baixa procura em áreas que exigem especialistas
Galtiery Rodrigues

Os cargos de Medicina do processo seletivo do Hospital de Urgências de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugo 2), cujas inscrições se encerraram no último domingo, foram os que registraram os menores índices de concorrência. Exemplo sintomático foi a função de cirurgião pediátrico plantonista, para a qual foram ofertadas 28 vagas, mas apenas 5 pessoas se inscreveram, registrando a menor concorrência (0,18) entre todos os 192 cargos de nível fundamental, médio e superior ofertados. As instituições representativas da categoria atribuem o fato ao salário pouco atrativo oferecido pela Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), organização social (OS) responsável pela unidade, e esta alega que se baseou nos valores de mercado.
O salário dos médicos foi tabelado em valores brutos, de acordo com a carga horária. Para 12 horas semanais, o valor é de R$ 3.974,24 e, para 20 horas, R$ 6.623,73. Tanto o presidente em exercício do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), Leonardo Mariano Reis, quanto o diretor do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Robson Azevedo, não se mostraram surpresos com a baixa procura. Na verdade, eles se disseram admirados com o fato de que alguns cargos atingiram número de inscrições equivalente ou maior que o total de vagas e frisaram que o piso da categoria, embora não seguido à risca, é de R$ 10,9 mil para 20 horas semanais, segundo a Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
A gerente de Recursos Humanos da Agir, Veruska Feitosa, argumentou que a baixa procura não é situação exclusiva do processo seletivo do Hugo 2, mas reflexo das dificuldades que envolvem a categoria profissional em todo o País. “No caso do cirurgião pediátrico mesmo, a pouca quantidade de profissionais é um problema nacional”, expôs. Em Goiás, existem apenas 25 médicos com registro ativo nessa especialidade, o que, por si só, já é menor que o total de vagas oferecidas pela unidade. “O que pretendemos fazer é analisar quais são as alternativas viáveis para o suprimento dessas vagas, mas, por ora, ainda estamos analisando”, disse.
O argumento da falta de médicos, no entanto, não se aplica a todos os cargos. No caso da Ortopedia, por exemplo, existem 393 profissionais com registro ativo no Estado. Mesmo assim, o cargo de Ortopedista Diarista, de 20 horas semanais e para o qual foram anunciadas três vagas, atraiu apenas um interessado – concorrência de 0,33, a terceira menor de todo o processo. “O valor do salário ofende. Um médico especialista teve de estudar pelo menos 10 anos. É um profissional totalmente capacitado que não pode ser tratado dessa maneira por uma OS que veio com discurso de melhorar a saúde”, aponta Azevedo.
O diretor do Simego lembrou que o processo seletivo do Hugo 2 não é propriamente um concurso e que, portanto, quem for aprovado não contará com todas as vantagens estatutárias de um funcionário efetivo. A contratação será feita de acordo com as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Dessa forma, o vínculo empregatício será mantido de acordo com o interesse da empresa. Um médico que trabalha hoje de maneira liberal, atendendo por planos de saúde, chega a ganhar quase o dobro do valor oferecido pela Agir. Levando em consideração o valor médio da consulta, que é de R$ 70, o profissional que atende 40 pacientes por semana, pode ganhar até R$ 11,2 mil por mês. “A Medicina é uma profissão cujos valores pagos no setor público ainda são menores que o da rede privada”, afirma Reis. Diante disso, segundo ele, o médico prefere manter-se como profissional privado, liberal e trabalhar em seu consultório particular.
O processo seletivo do Hugo 2 está sendo realizado pelo Núcleo de Seleção da Universidade Estadual de Goiás (UEG). De acordo com o cronograma, a prova objetiva está marcada para o dia 17 agosto e o resultado final será divulgado dia 5 de setembro.

Falta de pediatra é crítica
O POPULAR mostrou na edição do dia 28 de maio que a falta de pediatras é problema antigo no Estado, que não se restringe à rede pública e que é enfrentando diariamente por pais e crianças em busca de tratamento, até mesmo por aqueles que possuem planos de saúde. Representantes da categoria, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) e o Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) reconhecem o problema e o atribuem à pouca valorização da especialidade, o que, historicamente, provocou a queda do interesse dos recém-formados em se especializarem na área.Ao todos, existem hoje em Goiás 703 pediatras com registro ativo.
Apesar de entender a falta de profissionais da especialidade, o Cremego se posicionou, na semana passada, contra a abertura de novos cursos de Medicina. Em carta à sociedade, a entidade criticou o Ministério da Educação (MEC) por autorizar a criação de cursos de forma “indiscriminada”, o que seria, unicamente, para “favorecer empresários do ensino e interesses eleitoreiros”. A solução, segundo declarou o presidente do Cremego ao POPULAR, na edição do dia 26 de julho, seria aumentar o investimento na estrutura da saúde pública, porque isso, sim, resolveria a questão. Médico mesmo não falta, segundo o Conselho Regional.
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“Esse valor é o mínimo para receber”
O presidente da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (Cipe), José Roberto Baratella, critica o valor do salário oferecido no processo seletivo do Hugo 2, reconhece que existem poucos profissionais atuando na especialidade, o que, para ele, é reflexo da falta de valorização.

O que explica o baixo interesse dos recém-formados pela especialidade de cirurgia pediátrica?
Primeiro, porque existem poucas residências nessa área e isso se explica porque o Estado foca mais na UTI neonatal e deixa a cirurgia pediátrica de lado. Segundo, é que a remuneração é muito baixa e pouco atraente para os jovens médicos. No quarto, quinto ano de residência é quando eles decidem e é aí que o pessoal começa a encarar as dificuldades de ser cirurgião pediátrico. A profissão é belíssima, mas o residente desiste do que é belo para procurar algo que lhe seja mais confortável.
Como está a distribuição de cirurgiões pediátricos no Brasil hoje?
Não há em nenhum lugar a quantidade suficiente. A concentração é maior nos grandes centros, como Rio e São Paulo, até mesmo em razão da maior demanda, mas ainda assim insuficiente.
Em Goiás, ofereceram um salário de R$ 3.974,24 para um cirurgião pediátrico plantonista, com carga horária de 12 horas semanais. É um valor atrativo?
Não. Esse é o mínimo que eles poderiam receber. Estão oferecendo o mínimo possível e, em hipótese alguma, é atrativo. Essa é uma carreira muito sacrificada. Depois de seis anos de curso, o cirurgião pediátrico tem mais cinco anos de residência. Além disso, é uma especialidade com rendimentos que o governo federal, infelizmente, não vê como importantes. O que acontece é que hoje os hospitais não querem saber de cirurgia pediátrica de alta complexidade, porque o valor passado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é baixo.
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Caiado diz que segurança e saúde serão as principais bandeiras
O deputado Ronaldo Caiado (DEM), candidato a senador na coligação de Iris Rezende (PMDB), diz que a segurança pública e a saúde serão as principais bandeiras nesta eleição em Goiás. “A segurança afeta mais o eleitor da Grande Goiânia. Já no interior a maior preocupação é com a rede estadual de saúde centralizada na capital”, diz. Sobre a estratégia da campanha do governador Marconi Perillo (PSDB) de contrapor as críticas da oposição com números do governo, Caiado diz que não adianta mostrar aumento de investimentos em relação ao Orçamento estadual se não for acompanhado de resultados. O democrata se diz satisfeito com o início da campanha ao lado de Iris – nesta semana ele participou de carretas em dez municípios. “Estou impressionado com a capilaridade do PMDB no Estado. Pessoalmente tenho ainda aparado algumas arestas em meu partido, mas em setembro estaremos com PMDB, DEM e Solidariedade unidos em peso na campanha em Goiás”, diz.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Coluna Fio Direto – A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) criou o Comitê de Boas Práticas e Segurança do Paciente, formado pelos hospitais associados da entidade e por representantes da secção goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) e do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec). A primeira reunião será na terça-feira, dia 5, às 14h30, na sede da Ahpaceg. O presidente em exercício da Ahpaceg, Haikal Helou, explica que o comitê “visa oferecer aos pacientes o melhor atendimento com maior resolutividade e segurança”.
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SAÚDE BUSINESS 365
Anvisa suspende fabricação de camas hospitalares

Flexmed não possuía autorização para comercializar equipamentos. Solução de hipoclorito de sódio da Soap também foi suspenso
A Anvisa determinou na terça-feira (29) a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso de todos os produtos fabricados por Flexmed Indústria e Comércio de Móveis Hospitalares Ltda. A empresa não possui autorização de funcionamento e os produtos não detêm registro na Anvisa.

A comercialização era realizada, de forma irregular, por meio do site flexmed.ind.br.

Também foi suspensa a fabricação, distribuição, divulgação, comércio e uso do produto Hipoclorito de Sódio – solução cloro 20% – ativo 2 a 2,7%, da marca Soap Produtos de Limpeza. O produto, com registro vencido desde 2010, é fabricado pela Carbocloro S.A Indústrias Químicas Ltda, empresa que não possui autorização de funcionamento junto à Anvisa. Unidades ainda disponíveis no mercado deverão ser recolhidas.
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CFM veta serviços terceirizados para biópsia

Para a Sociedade Brasileira de Patologia, as normas vão trazer mais qualidade nos resultados dos exames

A resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), Nº 2.074/2014, estabelece critérios para a anatomia patológica e indica normas técnicas para a conservação e transporte de material biológico em relação a esses procedimentos. Além disso, disciplina também as condutas médicas tomadas a partir de laudos citopatológicos positivos, bem como a auditoria médica desses exames.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Carlos Ramos, a norma federal deve afetar profundamente a relação entre laboratórios de Patologia, médicos assistentes e outros estabelecimentos de saúde.

“Fica definitivamente vedada a utilização de intermediários entre o laboratório de Patologia e o paciente ou o estabelecimento que executa a coleta de material para biópsia. Todas as relações para encaminhamento de exames anatomopatológicos devem ser contratualizadas, proibindo-se remessas para fora da jurisdição onde o paciente é atendido”, comenta Ramos, em comunicado.

Os médicos não poderão adotar condutas terapêuticas baseadas em laudos citopatológicos emitidos por não médicos.

De acordo com a diretora de comunicação da SBP, Luciana Salomé, os benefícios atingem o médico que solicitou o exame e que se baseia no laudo para instituir o tratamento do paciente. “Proibir a ação de intermediários que oferecem exames de citologia e biópsia sem um responsável técnico da especialidade que terceiriza o serviço é um grande passo para a profissão e qualidade dos exames”, afirma.
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Unimed Uberlândia começa a sair do modelo centrado na doença

De forma gradual, operadora muda estratégia e passa a priorizar acolhimento, assistência multidisciplinar com base em necessidades individualizadas

Substituir gradativamente o atual modelo de atenção baseado em sistema hierárquico por uma rede horizontal de serviços integrados passou a ser a estratégia da Unimed Uberlândia. Acolhimento, assistência multidisciplinar, levando em consideração as necessidades individualizadas do cliente, serão os pontos de atenção trabalhados pela operadora. 


"O desafio principal é superar o modelo hegemonicamente centrado na doença e baseado na demanda espontânea, em busca de um modelo de atenção no qual haja incorporação progressiva de ações de promoção de saúde e prevenção de riscos", divulgou a Unimed em comunicado ao mercado. 

O modelo priorizará ações de promoção, vigilância, prevenção e assistência, voltadas para as especificidades de grupos.

Para colocar em prática ações baseadas neste novo modelo, a  operadora inaugurou um Centro Integrado de Atenção à Saúde (CIAS), que atuará como porta de entrada, realizando o trabalho de direcionamento e monitoramento de assistência médica. O CIAS será também a unidade de referência para o produto Unimed Mais – novo plano empresarial com foco para as pequenas e médias empresas.

A Unidade contemplará 16 consultórios com atendimento nas diversas especialidades, salas de exames complementares e área de apoio assistencial.
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Empresa admite cartel de licitações para lavanderia hospitalar

Atmosfera Gestão e Higienização de Têxteis se compromete a recolher R$ 2,95 milhões depois de assinatura de termos com o Cade

O Cade (Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica) celebrou, nesta quarta-feira (30), Termo de Compromisso de Cessação (TCC) com a Atmosfera Gestão e Higienização de Têxteis para que a empresa encerre as condutas investigadas do suposto cartel em licitações realizadas por hospitais públicos do Rio de Janeiro (RJ) para a contratação de serviços de lavanderia hospitalar.

No termo firmado com o órgão antitruste, a empresa admite participação na prática e se compromete a recolher R$ 2,95 milhões a título de contribuição pecuniária. O valor corresponde a quase 200% do que a companhia faturou com a prestação de serviços a hospitais públicos do Rio de Janeiro em 2005, último ano em que a conduta investigada teria ocorrido.

Segundo as investigações, o cartel teria atuado entre 1999 e 2005 por meio de acordos de divisão do mercado, nos quais as empresas combinavam previamente quem ganharia cada licitação e quais empresas apresentariam propostas de cobertura – aquela ofertada com valor superior para propositadamente não vencer a concorrência pública, apenas com o objetivo de simular a concorrência.

O processo foi instaurado em dezembro de 2008, a partir de provas colhidas na “Operação Roupa Suja”, realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.

Para o conselheiro relator, Alessandro Octaviani, o acordo contribui para a implementação da política de defesa da concorrência, em especial pelo fato de a empresa admitir participação nos fatos investigados e se abster de incorrer na conduta objeto do processo.

Com a assinatura do TCC, o processo fica suspenso com relação à Atmosfera Gestão e Higienização de Têxteis, até que o Cade ateste o cumprimento integral das obrigações firmadas.
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O HOJE

Unimed Goiânia tem de autorizar cirurgia

Paciente portadora de câncer de mama conseguiu na Justiça liminar para que a Unimed Goiânia autorize cirurgia de retirada de pólipo endométrico. O plano havia negado a autorização, sob alegação de que o contrato firmado é recente e tem carência de dois anos para doenças pré-existentes. A determinação é da juíza de Trindade Karine Unes Spinelli Bastos. Segundo a ação, a paciente estava inadimplente com o plano de saúde, que teria sido cancelado. Mesmo após quitar o débito, ela foi orientada pela própria Unimed a realizar novo contrato. Porém, conforme informações do escritório Josserrand Massimo Volpon Advogados, que a representa, a mulher foi surpreendida depois com a informação sobre o período de carência e consequente negativa para realizar o procedimento médico. Ao analisar o caso, a juíza ponderou que a orientação da Unimed para que a cliente efetuasse novo contrato, aparentemente como renovação do plano anterior, foi altamente prejudicial, justamente por impor período de carência.
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SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
SES amplia oferta de leitos a gestantes e UTI para recém-nascidos
Nesta sexta-feira, 1º de agosto, às 14 horas, no Hospital e Maternidade Vila Nova, o Secretário de Estado da Saúde Halim Antonio Girade faz a entrega de dez leitos de UTI Neonatal e 20 de enfermaria obstétrica, como leitos de retaguarda para o Hospital Materno Infantil (HMI). O Hospital e Maternidade Vila Nova fica na Rua 225 n. 158 – Setor Leste Vila Nova e estava com essas alas desativadas.

O contrato de locação dos leitos terá vigência de 12 meses, podendo ser renovado por igual período, se necessário, e o Instituto de Gestão e Humanização (IGH) – organização social de saúde que administra o HMI – arcará com o custo mensal de R$ 1.204.499,50 (hum milhão, duzentos e quatro reais, quatrocentos e noventa e nove reais e cinquenta centavos). Esse repasse será feito por  aditivo ao contrato do IGH com a SES.

Segundo o secretário Halim Girade, a contratação cumpre compromisso de ampliar a oferta de leitos de UTI neonatal na rede própria, especialmente voltadas para atendimento de recém-nascidos e crianças, e ampliar suporte às gestantes. “Com essa alternativa, temos um serviço de alta demanda, atendido numa estrutura adequada e com qualidade. Esperamos diminuir o tempo de espera dos pacientes do HMI”, explica o secretário.

A abertura de novas vagas de UTI neonatal na rede própria da SES continua no Hospital Materno Infantil – que está em reforma – e vai instalar mais 12 leitos até dezembro. “Passaremos dos atuais oito leitos para 30, quando a reforma do HMI estiver concluída”, diz o secretário. Halim Girade lembra ainda que a responsabilidade da oferta de leitos não é somente da rede pública, mas também da rede conveniada, que é complementar ao SUS.

Para incentivar a complementaridade, o Estado tem oferecido o cofinanciamento do valor das diárias da tabela SUS aos hospitais privados. Nesse caso, a contratualização deve ser feita pelos municípios e a complementação com recursos do Estado. O IGH também negocia a contratação no Hospital Vila Nova de 20 leitos de UTI Pediátrica, o que ainda depende de trâmites burocráticos.

A UTI Neonatal
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal é um setor destinado especialmente a bebês recém-nascidos de até 28 dias que apresentam algum risco de vida. Na unidade, médicos e enfermeiros especializados em terapia intensiva ficam de plantão 24 horas por dia e cuidam de todas as necessidades do bebê, prestando auxílio à sua saúde e desenvolvimento. O recém-nascido terá o suporte de equipamentos médico-hospitalares que garantem recursos tecnológicos voltados à manutenção da estabilidade e monitoramento dos parâmetros vitais.

Já os leitos de retaguarda de obstetrícia (alojamento conjunto) destinam-se a prestar assistência à mãe e ao recém-nascido, objetivando o bem estar do binômio em boas condições de saúde e favorecendo o vínculo mãe e filho, promovendo o aleitamento materno e o bem estar familiar.  “Estamos reformando o HMI e a abertura desses leitos, além de ampliar a assistência neonatal, poderá desafogar o fluxo de gestantes internadas no HMI. Dessa forma, poderemos instalar nossa UTI neonatal, que terá 20 leitos, organizando a unidade neonatal dentro da linha de cuidados progressivos e humanização da assistência”, diz Rita de Cássia Leal, diretora geral do Hospital Materno Infantil.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação