Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 01/09/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Médico tira dúvidas dos telespectadores sobre os sintomas do Lúpus
Secretaria de Saúde faz ação para prevenir surgimento de escorpiões, em Goiânia
Pacientes dormem na fila para marcar exames na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
Alguns atendimentos podem ser suspensos no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia
Saúde pública: Peregrinação por exames todo dia 1º
Trinta municípios goianos recebem certificados de Aedes Zero
Febre amarela mata 75% das vítimas em Goiás


TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Médico tira dúvidas dos telespectadores sobre os sintomas do Lúpus
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/medico-tira-duvidas-dos-telespectadores-sobre-os-sintomas-do-lupus/5274977/


Mulher descobre que tem lúpus e muda a rotina para o tratamento, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/mulher-descobre-que-tem-lupus-e-muda-a-rotina-para-o-tratamento-em-goias/5275114/

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Secretaria de Saúde faz ação para prevenir surgimento de escorpiões, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/secretaria-de-saude-faz-acao-para-prevenir-surgimento-de-escorpioes-em-goiania/5275077/

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Pacientes dormem na fila para marcar exames na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/pacientes-dormem-na-fila-para-marcar-exames-na-santa-casa-de-misericordia-de-goiania/5275069/

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Alguns atendimentos podem ser suspensos no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/alguns-atendimentos-podem-ser-suspensos-no-hospital-araujo-jorge-em-goiania/5274489/

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O POPULAR
Saúde pública: Peregrinação por exames todo dia 1º
Pacientes enfrentam dificuldade de conseguir emissão de “chequinhos” na rede municipal
Dificuldade em dobro – A aposentada Maria Mercedes Costa, de 72 anos, tem dois desafios todo mês: de locomoção e para conseguir o chequinho para exames
Sarah Teófilo
Todo dia 1º de cada mês, o mesmo problema é enfrentado. As filas dos postos de saúde ficam cheias de pessoas que tentam conseguir os chamados “chequinhos”, ou vale-exames, emitidos pelo sistema de saúde municipal. É uma corrida em que há ainda o risco de não conseguir emitir o pedido, como foi o caso de Maridalva Pereira de Mota Mendonça, que tenta conseguir os exames para o marido, Antônio Alves, de 55 anos. Durante o mês de agosto consegui um exame de raios-x do braçoAgora precisa do chequinho para a fisioterapia, que não conseguiu no último mês.
“Vou tentar conseguir o vale neste mês”, disse. A paciente Venis Mara, de 69, teve mais sorte. Conseguiu marcar o exame de audiometria, mas só para o dia 28 de outubro. “Vai demorar, mas pelo menos está encaminhado”, comentou Venis.
No começo do mês passado, a reportagem viu que já havia esgotado a cota para fisioterapia motora no dia 5 de agosto, ultrassonografia da mama, de abdômen e eletromiografia. A diretora do Cais Jardim Novo Mundo, Stefania Notasco, explica que o problema é que a oferta para alguns exames é pequena em contraponto com a demanda. De acordo com ela, as filas para marcar os exames nos primeiros dias dos meses são uma constância. “E depois que acaba não tem jeito; não dá para emitir pedidos”, explicou.
Stefania explica que já organizou o posto para tentar atender a todos. Nos primeiros dias do mês passado, a gestora enfrentou problemas quando uma funcionária estava de férias. “Coloquei dois funcionários agora, um de manhã e outro à tarde.
Tinha mesmo era que ter mais um computador e uma impressora”, disse. A diretora do Cais Pedro Ludovico, Eleuza Segati, também organizou uma “forçatarefa”.
Serão três funcionários pela manhã e três à tarde, se revezando em duas máquinas. No mês passado a gestora também enfrentou problemas gerados pela falta de funcionários, tanto por férias, quanto pelo fato de alguns terem sido exonerados.
A gerente da média complexidade da Diretoria de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Edilene de Souza, explicou que a secretaria está elaborando um protocolo para solicitação de exames com o objetivo de diminuir o número de pedidos.
“Às vezes, alguma coisa que o médico poderia resolver com outro exame, ele pede um ultrassom, por exemplo. Aí não conseguimos atender todos”, disse.
A secretaria ainda pretende discutir com médicos o protocolo. A gerente explicou que funcionários da saúde possuem o costume de pedir para pacientes voltarem no dia 1º do mês, quando a agenda é renovada, e que por isso as filas são geradas, mas não há necessidade.
Com dificuldade para andar, aposentada vai para fila todo dia
Sarah Teófilo
A aposentada Maria Mercedes Costa, de 72 anos, sofre com a dificuldade de conseguir o chequinho para poder continuar o tratamento fisioterápico.
No começo de agosto, a aposentada buscou o pedido para fisioterapia, mas já não tinha mais. Maria Mercedes foi orientada no Centro de Atendimento Integral da Saúde (Cais) Jardim Novo Mundo a ir ao local no dia 1º deste mês buscar novamente o exame. “Vamos ver se agora eu consigo”, afirma.
No mesmo Cais, Maria foi ainda orientada a ir todos os dias de agosto no local para acompanhar uma “difícil, mas não impossível” a liberação de vaga. “É difícil, porque tem dia que eu não consigo andar direito”, disse.
A idosa sofreu um acidente de carro, em que quebrou a perna e há dois anos teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC), o que agravou o problema no membro inferior. Desde estão, a mulher faz acompanhamento na rede pública.
Ainda este ano, ela conseguiu o encaminhamento para 20 sessões de fisioterapia, que acabaram em julho. O problema, no entanto, não foi solucionado e o médico mandou um pedido para mais sessões. Até agora Maria não conseguiu a continuidade do tratamento.
Maria Mercedes nunca se casou e não possui filhos. Atualmente mora com a irmã, Sebastiana Rosa, de 74, que possui osteoporose e por isso também tem dificuldade para caminhar.
O Cais fica a aproximadamente 240 metros da casa das irmãs, o que não deixa o trajeto menos difícil para ambas. “Eu e ela temos dificuldade para andar. Sempre tenho medo dela atravessar a rua”, conta Sebastiana.
É preciso investimento para aumentar número de exames
Joana Dalva Alves Mendes/Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia
Não tem segredo: nós precisamos que o sistema disponibilize mais vagas para exames de alta e média complexidade. Se não há vagas, não tem como resolver o problema. A solução é investir mais na saúde.
Hoje o investimento em saúde é 4,14% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Se não aumentar, os problemas irão perdurar, incluindo a falta de vaga para exames. O sistema privado, por exemplo, não consegue fazer o que o SUS faz, com o mesmo investimento. Eles investem muito mais. Isso porque o sistema público ainda tem uma gama de atendimentos, que não é só de pequena, alta e média complexidade, ou o atendimento primário nas unidade de saúde, urgência e emergência. É muito mais que isso: tem ainda vigilância sanitária, epidemiológica, controle de alimentos – tudo isso passa pelo SUS. Por isso, esta é uma questão de demanda. Doença não escolhe momento. Tem que ter vaga.
A medicina avançou e se tornou mais complexa. Os médicos saem das instituições de ensino e vão para as unidades de saúde que não possuem os recursos necessários para o diagnóstico. Mas, sabendo que existem aparelhos de apoio diagnóstico disponível, optam por solicitar exames nem sempre necessários. Não há mais aquela medicina em que se olhava o paciente e recomendava um tratamento.
Hoje tudo passa por exames. A ideia de criar um protocolo a ser seguido pelos profissionais antes de solicitar determinados exames é importante.
Pode contribuir na redução de pedidos de exames de alta e média complexidade que são utilizados com maior frequência do que o necessário. Porém o protocolo deve ser acompanhado do aumento de recursos materiais e humanos, bem com de financiamento.
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JORNAL OPÇÃO

Trinta municípios goianos recebem certificados de Aedes Zero
Os outros 216 municípios goianos receberam o certificado “Menos de 1% Aedes”. Governador Marconi Perillo ressaltou atuação da população no combate ao mosquito
Trinta municípios goianos receberam do governador Marconi Perillo (PSDB) e do secretário da Saúde, Leonardo Vilela, certificados de Município Aedes Zero. A solenidade ocorreu no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na manhã desta quarta-feira (31/8).
Os outros 216 municípios goianos receberam o certificado “Menos de 1% Aedes”, pela redução da infestação, em seus territórios. Marconi exaltou o trabalho de toda a sociedade goiana no combate ao mosquito Aedes aegypti e falou em “sensação de dever cumprido”.
“Aqui em Goiás não cruzamos os braços. Conseguimos erradicar em 30 municípios e já temos o mapa verde em todas as cidades goianas. Há um reconhecimento público àqueles que nos ajudaram anonimamente a alcançar esse sucesso. Refiro-me às famílias, e a toda sociedade civil organizada que se envolveu nesta batalha”, comemorou.
Marconi exaltou também o trabalho incansável dos agentes de saúde, dos Bombeiros, da Polícia Militar, dos secretários municipais, prefeitos e toda a equipe da Secretaria Estadual de Saúde (SES) que se esforçaram para alcançar os índices de sucesso em Goiás.
A ação “Goiás contra o Aedes” foi lançada, pelo governador, em 15 de dezembro de 2015, e realizada, em todo o território goiano, desde janeiro de 2016. Nos seis primeiros meses do ano, os índices de infestação do Aedes caíram de 3,99% para 0,2% em todo o Estado. Uma redução de 95%. Nesse período, equipes compostas por servidores da SES, agentes de endemias, agentes comunitários de saúde, membros de entidades representativas da comunidade, funcionários de órgãos públicos municipais e voluntários visitaram mais de dez milhões de imóveis.
Leonardo Vilela afirmou que o certificado que os prefeitos receberam é um atestado de competência e compromisso com a população. “Queremos que vocês sejam o exemplo para todos os prefeitos goianos e brasileiros. Os outros 216 municípios também merecem nosso respeito porque todos conseguiram baixar as taxas de casos de dengue. Vamos começar o próximo período chuvoso com índices bem menores”.
Além do certificado, as cidades receberam também incentivos financeiros, totalizando R$ 319.052,85. Os 30 municípios que conseguiram o êxito de 0% de infestação são: Aloândia, Alto Horizonte, Americano do Brasil, Anhanguera, Avelinópolis, Brazabrantes, Buriti de Goiás, Campestre de Goiás, Campinorte, Campo Limpo de Goiás, Caturaí, Chapadão do Céu, Córrego do Ouro, Doverlândia, Edéia, Gameleira de Goiás, Guaraíta, Jesúpolis, Moiporá, Morro Agudo de Goiás, Nova América, Pilar de Goiás, Pontalina, Porteirão, Sanclerlândia, Santa Rosa de Goiás, Tuverlândia, Turvânia, Vicentinópolis e São Patrício.
Representando os municípios, o presidente da Associação Goiana dos Municípios, Cleudes Baré, destacou o empenho das cidades goianas no combate ao Aedes mesmo em tempos de crise. O bom desempenho da força-tarefa “Goiás contra o Aedes” fez com que a ação se tornasse referência no país.
A metodologia aplicada na execução da operação, que tem como princípios básicos a regularidade na remoção dos focos, mobilização e conscientização da população e o uso do sistema de georreferenciamento e monitoramento dos dados, foi elogiada pelo então ministro da Saúde, Marcelo de Castro, e por gestores de outros estados.
Estiveram presentes também na solenidade o superintendente executivo de Saúde, Halim Girade, os deputados estaduais Valcenôr Braz, Nédio Leite e Júlio da Retífica e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros em Goiás, coronel Carlos Helbingen.
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O HOJE
Febre amarela mata 75% das vítimas em Goiás
Entre janeiro de 2015 e agosto deste ano doença fez seis vítimas fatais
Deivid Souza

A febre amarela matou 75% das pessoas que contraíram a doença em Goiás no período compreendido entre janeiro de 2015 e agosto deste ano. Foram oito casos confirmados. Destes, apenas duas pessoas sobreviveram de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Os números da SES não contabilizam uma morte ocorrida em Goiânia que ainda está em investigação pela pasta, mas foi confirmada pela análise da Secretaria Municipal de Saúde. Se levada em conta a morte do homem de 27 anos, que residia na Região Noroeste da capital, o índice de letalidade sobre para 77%.
Se em 2015, os casos se concentraram na Região Norte de Goiás, em municípios como São Miguel e Alto Paraíso, este ano os casos se concentram no centro do Estado. Os três casos suspeitos foram notificados em Goiânia, Senador Canedo e São Luiz de Montes Belos.
O biomédico especialista em febre amarela da SES, Hélio Filho, explica que os surtos são cíclicos e como nos anos 2004 e 2005 aconteceram vários casos, já era sabido que os registros poderiam aparecer. “A média geralmente fica acima de 60%, mas tem períodos que chega a 100%, é sempre alta”, diz.
Uma das preocupações das autoridades de saúde é a possibilidade da ocorrência de um surto em zona urbana como aconteceu em 1942 no estado do Acre. O transmissor da febre amarela, o mosquito Haemagogus vive em zonas de mata, mas o vírus também é transmitido pelo Aedes aegypti, transmissor da dengue e presente nos meios urbanos.
A SMS de Goiânia intensificou o trabalho de vacinação da doença na capital. Filho entende que isso é extremamente importante por tratar-se de uma situação para a qual há prevenção. Ele afirma que um dos casos ocorridos em Goiás era de uma pessoa de origem no norte do estado da Bahia. “Uma das nossas preocupações são turistas e pessoas que são de regiões onde a cobertura vacinal não é recomendada como a Região Nordeste e a região costeira do País”, frisa Filho.
A febre amarela tem sintomas parecidos aos de outras doenças como a dengue: febre alta, mal estar, dor de cabeça, dor muscular e icterícia – presença de cor amarelada na pele. A doença compromete o funcionamento dos rins, fígado e pulmões. Ela pode provocar hemorragias.
Filho ressalta que os cuidados de saúde consistem em dar suporte ao organismo para que este se recupere, não há remédio específico para a febre amarela.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação