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DESTAQUES
Crianças voltam a ficar internadas em cadeiras enquanto aguardam leitos no Hospital Materno Infantil, em Goiânia
Advogada de mulher que recebeu um bebê após exames mostrarem gêmeos pede afastamento da delegada que apura caso: 'Parcial'
Hospital Pequeno Príncipe comemora centenário com menor taxa de mortalidade da história
Hospitais públicos de Goiânia recebem projeto de inteligência artificial
Governo firma convênio de R$ 2 milhões ao mês para Santa Casa de Goiânia
Empresas investem em bem-estar e qualidade de vida
O futuro da saúde suplementar
Artigo – O valor do sistema suplementar de saúde para o usuário
G1 GOIÁS
Crianças voltam a ficar internadas em cadeiras enquanto aguardam leitos no Hospital Materno Infantil, em Goiânia
Pai que acompanhava filho doente filmou meninos tomando soro e dormindo em cadeiras no corredor do HMI.
Por Lis Lopes, G1 GO
Crianças passam a noite no corredor do Materno Infantil à espera de atendimento
Um pai flagrou crianças dormindo em cadeiras no corredor do Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia, durante o fim de semana. Essa não é a primeira vez que a situação é registrada por falta de leitos na unidade de saúde. Um vídeo feito por um telespectador mostra crianças recebendo soro e dormindo nas cadeiras do corredor (veja acima).
O homem, que mora no interior do estado e acompanhava o filho no hospital, diz que passou duas noites nas cadeiras do corredor com o menino, que estava com suspeita de apendicite. O pai afirma que o filho recebeu soro na cadeira, assim como as demais crianças que aparecem no vídeo feito por ele.
A assessoria do HMI informou, por meio de nota, que houve um aumento na procura por atendimento no pronto socorro pediátrico durante o fim de semana, o que deixou o hospital lotado. Afirmou ainda que, até as 11h35 desta segunda-feira (30), restava uma criança no corredor aguardando um leito para ser internada (veja nota na íntegra ao final).
O G1 solicitou posicionamento à Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), às 15h19, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Nota do HMI
"O Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) informa que no final de semana houve uma maior procura de atendimento no Pronto Socorro Pediátrico (PSP) e consequentemente lotou a unidade. Por ser um hospital de referência no estado e funcionar em regime de “Porta aberta”, há uma maior procura , principalmente nos fins de semana, visto que o hospital não pode negar atendimento.
O HMI informa ainda que, hoje, no corredor da unidade, há apenas uma criança a espera de desocupação de leito".
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Advogada de mulher que recebeu um bebê após exames mostrarem gêmeos pede afastamento da delegada que apura caso: 'Parcial'
Defesa alega que investigadora tem 'amizade íntima' com obstetra que fez parto, em Quirinópolis. Delegada diz que tem com médica uma 'relação de convivência', mas nega que isto influencia na investigação.
Por Sílvio Túlio, G1 GO
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A advogada da dona de casa Aline Parreira de Jesus, que recebeu só um bebê após exames de ultrassom apontarem gestação de gêmeos, pediu o afastamento da delegada que investiga o caso, Simone Casemiro Campi. Em documento protocolado no Ministério Público de Goiás, Sandra Garcia de Oliveira alega que a investigadora está agindo de "forma parcial" por ter uma "amizade íntima" com a obstetra que realizou o parto.
Aline deu à luz no último dia 13, no Hospital Municipal Antônio Martins da Costa, em Quirinópolis, região sul de Goiás. Embora quatro ultrassonografias tenham mostrado que ela esperava dois filhos, a mulher recebeu somente um. Um vídeo mostra que apenas uma criança saiu do centro cirúrgico onde aconteceu a cesariana.
A delegada afirma que conhece a médica, Bertha Lúcia Bandeira Martins da Silva Almeida, revelou que ela é sua ginecologista particular e que ambas têm uma "relação de convivência", mas negou que isso influencie na investigação (veja abaixo).
O G1 não consegui contato com Bertha.
Sandra resolveu tomar a atitude por acreditar que a investigação está sendo conduzida de forma irregular, uma vez que a delegada seria amiga da obstetra. A advogada afirma que, diante do caso, a própria delegada deveria ter tido a iniciativa de se afastar do inquérito, mas isso não aconteceu.
"A forma que está sendo aplicada nas investigações é irregular. A delegada é amiga íntima de médica, ela está sendo parcial desde o início. Desde o início ela afirma que é erro nos exames", disse ao G1.
"Eu levei essa parcialidade ao conhecimento do Ministério Público para tomar providência. O correto seria ela declarar de ofício suspeição. Mas ela não o fez", completou.
Além disso, Sandra solicitou outras medidas, como a devolução dos exames originais e o prontuário para Aline, o registro das gravações de câmeras de segurança na data do parto e nos dois dias seguintes e, se for necessário, a realização de exames de DNA de todos os bebês que nasceram o hospital entre os dias 8 e 14 de setembro.
O G1 entrou em contato com a direção do hospital e com o Ministério Público solicitando um posicionamento sobre o caso e aguarda retorno.
"Relação de convivência"
Ao G1, a delegada contou que de fato conhece a médica e que se consulta com ela, mas negou que essa proximidade esteja influenciando no inquérito que apura o que aconteceu antes, durante e após o parto.
"Estou aqui [em Quirinópolis] tem muito tempo e conheço todo mundo. Até tenho uma relação de convivência porque nossos filhos estudam juntos. Inclusive, ela é minha ginecologista. A investigação é impessoal. A gente está investigando fatos. Todos foram ouvidos indistintamente, ninguém teve privilégio em relação a nada", afirma.
Simone disse que entende a vontade da família em descobrir o que aconteceu, mas salienta que com base em tudo que foi levantado até o momento, não há nenhuma indicação de que outra criança nasceu e que o que houve foi um "erro de diagnóstico".
"Não posso desvirtuar e falar que a gente suspeita que possa ter [outro bebê]. Eu não posso falar isso porque a investigação não mostra isso. Isso, na verdade, não é parcialidade, é realidade", declara a delegada.
A responsável pelo caso conta que já ouviu 15 pessoas dentro do inquérito e que aguarda somente o laudo da perícia nos exames de ultrassom – que será feita no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia – para concluir o caso.
Os documentos serão enviados para a capital na terça-feira (1º). Não há prazo para o resultado.
Em nota, a Polícia Civil informou que "a investigação tem caráter impessoal" e que o "vídeo divulgado faz parte de um conjunto probatório que corrobora outras provas do inquérito".
Resumo do caso
Aline Parreira de Jesus fez quatro exames de ultrassom que apontam gravidez de gêmeos;
Ela deu à luz em 13 de setembro, no Hospital Municipal Antônio Martins da Costa, em Quirinópolis, onde mora;
Dois dias depois, ela recebeu alta, saiu do hospital com duas declarações de nascimento, mas só com um filho
Marido de Aline, Erivaldo Correia da Silva, deu queixa na delegacia, e a polícia começou a colher depoimentos.
Secretaria de Saúde confirmou que os exames mostravam a presença de gêmeos, mas que só nasceu um bebê;
Hospital alega que expediu duas declarações de nascimento por engano;
A médica que fez o parto diz que houve um erro no exame;
Pais da criança, médicos que fizeram as ultrassonografias e equipe que atuou no parto são ouvidos por delegada;
Prima de Aline que trabalha como técnica de enfermagem no hospital diz que foi chamada ao centro cirúrgico na hora do parto e viu que um bebê tinha nascido e não havia outro para nascer.
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'Reflexo'
Um vídeo divulgado pela polícia mostra quando uma servidora do hospital deixa a sala de cirurgia com apenas um bebê. A priori, a polícia trabalha com a possibilidade de erro de diagnóstico nos exames de ultrassom, apesar de que os quatro feitos por Aline antes do parto apontavam gestação de gêmeos.
A obstetra que fez o parto disse que a segunda criança era, na verdade, apenas o "reflexo" no líquido amniótico de um único feto que Aline esperava.
No entanto, o médico Waldemar Naves do Amaral, membro da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia e especialista em diagnóstico por imagem/ultrassonografia, acha pouco provável que o erro seja esse, já que foram feitas mais de uma ultrassonografia com mais de um médico e inicialmente em equipamentos diferentes.
O registro das duas certidões também é investigado pela polícia, pois, em tese, uma das crianças não existe. O hospital diz que houve um erro durante a troca de plantão e que foi expedido, na verdade, a mesma declaração em duplicidade para um único bebê.
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O GLOBO
Hospital Pequeno Príncipe comemora centenário com menor taxa de mortalidade da história
Com 70% da capacidade de atendimento voltada ao SUS, instituição pediátrica conta com o apoio de diferentes setores da sociedade para manter suas atividades
O Hospital Pequeno Príncipe é dos mais importantes centros pediátricos do mundo Foto: Divulgação
Um projeto que surgiu a partir do sonho de voluntárias da sociedade curitibana, o Hospital Pequeno Príncipe nasceu em 1919, quando as integrantes do Grêmio das Violetas passaram a oferecer as primeiras consultas e a distribuir remédios para crianças de famílias de baixa renda. Foram décadas de carinho, esforço e profissionalização até o surgimento dos edifícios que abrigam hoje a instituição, que chega ao seu 100º aniversário em 26 de outubro de 2019.
Comprometido com a saúde de crianças e adolescentes de todo Brasil, o Pequeno Príncipe tem muito o que comemorar. Um dos mais importantes centros pediátricos do mundo, referência em procedimentos de média e alta complexidade, o hospital atingiu, no ano passado, um dos menores índices de mortalidade hospitalar da sua história: 0,59%.
Além disso, a instituição oferece 32 especialidades médicas e destina até 70% da sua capacidade ao SUS, promovendo anualmente cerca de 305 mil atendimentos ambulatoriais, 23 mil internações, 21 mil cirurgias, 900 mil exames e 251 transplantes – números que só reforçam a importância do Pequeno Príncipe em meio à crise e ao subfinanciamento que afeta a área da saúde no país.
O melhor indicador de todos foi a nossa taxa de mortalidade hospitalar, que em 2018 ficou em 0,59%, a menor da nossa história. No ano 2000, este mesmo índice foi de 2,5%, e o número de internações foi muito parecido com o de 2018. Contribuir para a redução de mortes e sofrimento de tantas famílias nos traz profundo orgulho , afirma o diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro.
De acordo com um estudo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), cerca de 16 mil leitos de internação pediátrica foram desativados nos últimos 9 anos no Brasil. Dentro dessa realidade, o Pequeno Príncipe necessita de um investimento maior para assegurar seu pleno funcionamento ininterruptamente, 24 horas, todos os dias da semana.
Nós evoluímos muito em qualidade e qualidade custa caro. E, infelizmente, o SUS não remunera a qualidade. Se nós estamos bem, é porque temos contado com a importante contribuição de toda sociedade. Esta contribuição, associada à energia positiva de cada um dos nossos apoiadores, é algo que nos motiva profundamente e nos traz forças para continuarmos na caminhada", observa Carneiro.
Diferentemente de muitas instituições, o Pequeno Príncipe oferece assistência com princípio de integralidade, assegurando o acompanhamento escolar de seus pacientes e garantindo a presença de um familiar durante todo o período de internamento. E no que se refere aos medicamentos, a equipe da área de Farmácia tem cuidado resobrado com o fracionamento e dosagem – o que exige um maior investimento.
Além dessa realidade diferenciada, que prevê, entre outras questões, a produção de mamadeiras e de compostos de acordo com a necessidade de cada criança, em pediatria o deficit gerado em atendimentos pelo SUS é ainda maior. Fora isso, o faturamento referente aos procedimentos da área é, em média, 30% menor , explica o médico Donizetti Dimer Giamberardino Filho, diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe.
Por conta disso, desde o início dos anos 2000 uma nova estratégia de relacionamento reapresentou o hospital à sociedade, aproximando-a de sua realidade. Graças a essa iniciativa, os cerca de R$ 35 milhões que faltariam para acertar suas contas anuais são supridos via captação de recursos.
Nós conseguimos fechar essa conta com o apoio de diferentes setores da sociedade e com o trabalho da nossa equipe, que atua incansavelmente para oferecer o melhor atendimento, com excelência e compaixão. Para nós, conforme nos ensinou nossa presidente voluntária, todas as crianças são pequenos príncipes e pequenas princesas e, com a união de todos, vamos garantir direito à vida, à educação, à cultura, à equidade para os próximos 100 anos , fala a diretora executiva do Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro.
Humanização hospitalar
Um dos grandes diferenciais do Hospital Pequeno Príncipe está na multiplicidade de ações de humanização que acontecem diariamente em suas dependências e se desdobram em programas voltados aos pacientes, seus familiares e colaboradores. O mais famoso deles é o Família Participante, criado na década de 1980 e precursor de política pública ao permitir que um familiar ficasse dentro do Hospital numa época em que só havia duas visitas por semana, de meia hora.
Embora tenha enfrentado muita resistência, o programa foi implantado e acabou virando referência em todo o território nacional, tornando-se um direito após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, nos anos 1990. Hoje, o acompanhante do paciente no Pequeno Príncipe recebe quatro refeições por dia, kit de higiene e poltronas reclináveis. Além disso, quem vem de fora e precisa ficar na cidade para acompanhamento médico, pode contar com a Casa de Apoio da instituição, que dispõe de seis quartos e 25 leitos.
O simples fato de trazer a família para dentro do hospital fez com que o tempo de internação caísse pela metade – uma demonstração clara de que o amor também faz toda a diferença no melhor resultado dos tratamentos.
Já dentro da instituição, os exemplos de ações de humanização começam nos corredores, onde é possível encontrar alguns dos 1,1 mil voluntários que se revezam no cuidado com as brinquedotecas e nas brincadeiras realizadas nos quartos e ambulatórios, passando pela biblioteca, que abriga diariamente a hora do conto, e pela Praça do Bibinha, espaço de convivência que é palco constante de apresentações de música, teatro e dança.
E assim como o entretenimento dos pacientes é importante, a educação também tem papel fundamental no cotidiano do Pequeno Príncipe. Onze professores do Setor de Educação e Cultura trabalham com a missão de levar às crianças internadas conteúdo similar ao que está sendo abordado em sala de aula, resultando em 80% de aprovação aos que retornam para a rotina escolar.
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O HOJE
Hospitais públicos de Goiânia recebem projeto de inteligência artificial
Daniell Alves
Tecnologia de ponta chega à rede pública de saúde de Goiânia. Três hospitais da Capital receberam um projeto de inteligência artificial para realização de exames de tomografia de crânio e coluna cervical. A iniciativa é da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI). A tecnologia é usada para identificar lesões em tomografias, auxiliando e sinalizando, via sistema, que o paciente deve ter atendimento e laudos priorizados.
Os hospitais beneficiados com a novidade são: Hospital Geral de Goiânia (HGG), Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) e o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Para o secretário da saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, a iniciativa é vista com bons olhos. Segundo ele, a saúde pública precisa passar pela implantação de tecnologias, ampliando a escala e diminuindo os custos.
Este é o primeiro projeto de inteligência artificial para a rede pública implantado no país. Trata-se de uma parceria entre a FIDI – responsável por gerir sistemas de diagnósticos em 85 unidades de saúde – e a AIDOC, startup que foca na aplicação de inteligência artificial à radiologia.
A expectativa é garantir o atendimento qualificado no menor tempo possível em casos de traumatismos, acidente vascular cerebral e outras situações que determinem dano cerebral, a fim de reduzir sequelas e até mesmo salvar vidas. Desde a implantação do projeto, no início deste ano, 92% dos casos em que havia sangramentos foram devidamente detectados e priorizados pelo algoritmo.
Sistema de alta tecnologia
O processo funciona da seguinte forma: ao realizar um exame, as imagens seguem para o servidor da FIDI, que identifica se é uma tomografia de crânio, oculta os dados do paciente e envia para o servidor da AIDOC na nuvem. As imagens são devolvidas para o servidor da FIDI com as marcações das lesões, se houver. O exame é reidentificado com os dados do paciente e segue para a central de laudos da FIDI.
Na central de laudos, o sistema prioriza automaticamente o exame que apresenta quadro grave, permitindo ao médico radiologista analisar e laudar mais rapidamente para acelerar o atendimento ao paciente. “É importante salientar que as imagens que seguem para o servidor da AIDOC continuam simultaneamente disponíveis na central de laudos da FIDI, ou seja, o uso da ferramenta não inviabiliza o trabalho já realizado normalmente”, explica Igor dos Santos, Médico Radiologista e Chefe de Inovação da FIDI.
No ano de 2017, a ferramenta recebeu o CE Mark, certificação da União Europeia que atesta a aplicabilidade e segurança de dispositivos médicos. O software também recebeu autorização da Food and Drug Administration (FDA), órgão governamental dos Estados Unidos que faz a regulação dos equipamentos médicos.
A organização afirma que o objetivo não é substituir o trabalho humano no processo de análise e elaboração de laudos, e sim promover mais agilidade ao profissional. Os exames são analisados e laudados pelo médico radiologista. “Todo desenvolvimento tecnológico é usado em benefício do paciente. Com a ferramenta, agilizamos o atendimento de pessoas com quadro mais grave e que nem sempre é visível antes da análise do exame”, afirma Igor.
FIDI é referência no atendimento
Referência na América Latina, a Fundação foi criada com o objetivo de prestar assistência à população e contribuir no aprimoramento de médicos radiologistas por meio de programas de educação continuada, bolsas de estudo e cursos de especialização.
Com 2,5 mil colaboradores, a Fundação realiza cerca de cinco milhões de exames por ano entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raios X e densitometria óssea. Desde 2006, a FIDI deixou de ser Instituto e passou a ser denominada Fundação. Em 2009 ganhou status de Organização Social, expandido sua atuação e hoje está presente em 85 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Governo firma convênio de R$ 2 milhões ao mês para Santa Casa de Goiânia
A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia iniciou, nesta segunda-feira (30/9), um processo de ampliação e fortalecimento dos serviços. A partir de um convênio firmado com o Governo de Goiás, a unidade de saúde passará a atender mais casos de média e alta complexidade nas especialidades vascular, cardiovascular e de urologia. Com o repasse de R$ 2 milhões mensais, ressaltou o governador Ronaldo Caiado, "avançaremos nas cirurgias, para atender o mais rápido possível aquelas pessoas que estão esperando. Minha maior realização [em Goiás] vai ser não ter nenhum paciente na fila de espera".
O convênio entre o governo estadual e a unidade, que atende via Sistema Único de Saúde (SUS), tem vigência de um ano. Neste período, a previsão é de repassar R$ 24 milhões. "Minha profissão é médico. A função no cargo [de governador] é transitória, mas recai sobre meus ombros a responsabilidade de poder mostrar que é possível melhorar a qualidade de atendimento a toda população do Estado de Goiás", garantiu Caiado no ato de assinatura.
O governador afirmou que buscar parcerias é um objetivo que ele persegue com firmeza. Isso porque reforçar as estruturas já existentes só tem a beneficiar as pessoas que precisam de atendimento médico, especialmente as que moram no interior. Desde que assumiu o governo, Caiado já firmou outros quatro convênios com o mesmo perfil celebrado em Goiânia: Santa Casa de Misericórdia de Anápolis e de Catalão; Hospital Padre Tiago, em Jataí; e o Hospital São Pedro de Alcântara, na cidade de Goiás.
Superintendente-geral da Santa Casa de Goiânia, Irani Ribeiro de Moura agradeceu a atenção do governador e a disposição em ajudar a unidade de saúde, que atualmente vive um déficit orçamentário. A partir do convênio com o governo estadual, será possível incrementar os serviços e atendimentos. "A população goianiense só tem a ganhar", destacou. "Essa assinatura para nós, médicos, funcionários e população, tem tudo a ver com o governador Ronaldo Caiado. Muito obrigada", salientou.
Já o secretário da Saúde, Ismael Alexandrino, lembrou o valor para os goianienses que a Santa Casa de Misericórdia possui. Inaugurada em 1936, três anos após a fundação de Goiânia, "a unidade representa a formação de várias gerações dos profissionais de saúde". Também citou o slogan do hospital, "Nossa vida a serviço da sua", para dizer o quanto Caiado tem usado tal expressão como uma meta pessoal à frente do governo. "Isso é um propósito do governador, ele tem dado sua vida pelo Estado. Celebrar este convênio é uma prova inconteste de doar vida a serviço de quem precisa", completou Ismael.
Além do bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levino,participaram do evento o superintendente administrativo da Santa Casa, Irondes José de Morais; o superintendente técnico da Santa Casa, Dr. Pedro Evaldovisck; os deputados estaduais Delegado Eduardo Prado e Wagner Neto; o secretário de Desenvolvimento Social, Marcos Cabral; e a diretora-geral da OVG, Adryanna Caiado.
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O ESTADO DE S.PAULO
Empresas investem em bem-estar e qualidade de vida
O conceito de saúde baseada em valor já encontra aplicações práticas em diversas empresas no Brasil que, mais do que reduzir custos, estão investindo na melhoria da saúde de seus colaboradores
O conceito de saúde baseada em valor tem sido discutido por empresas e operadoras de saúde há alguns anos. Hoje já é possível encontrar exemplos práticos de companhias que estão construindo a jornada de saúde de suas equipes com base neste conceito. As formas de aplicação variam, mas o resultado tem sido, sempre, a melhoria na saúde e na qualidade de vida dos funcionários. No Aché, uma das três maiores empresas farmacêuticas do País, boa parte das ações focadas em valor está concentrada no suporte dado aos funcionários em casos de internação hospitalar. De acordo com a responsável pelo Programa de Qualidade de Vida, Cristiane Arango Leite, a companhia fechou um acordo com as operadoras de saúde que prevê uma análise prévia de sua equipe antes de qualquer procedimento. "O objetivo é entender a real necessidade, se ele será feito no melhor local e se o médico é o melhor para aquele caso", explica.
Essa jornada inclui também o acompanhamento do pós-operatório do funcionário, o que pode incluir visitas ao hospital e conversas com os médicos responsáveis. O acordo do Aché com as operadoras dá à empresa autonomia para realizar mudanças e até orientar o beneficiário a completar sua recuperação em casa, o que é feito em parceria com a família. "Com o tempo, a efetividade das ações e o acolhimento feito dentro da empresa, eles começaram a ver que realmente funciona. Hoje não temos resistências", comemora.
Outra empresa farmacêutica que tem investido na saúde baseada em valor é a GlaxoSmithKline – GSK. Tanto é assim que há dois anos a companhia conta com uma vice-presidência global só para cuidar do assunto. Na América Latina, o responsável pela área é Glauco Cailia, diretor de Saúde e Bem-Estar América Latina da GSK, que revela que a meta é se tornar referência global em saúde e bem-estar do trabalhador. Para isso, a GSK conta com oito pilares que suportam esta estratégia. Para cada um, há uma série de métricas e ações tomadas junto aos colaboradores para garantir isso. Estes pilares abrangem saúde física (taking action) e saúde mental (controle de estresse), entre outros. No pilar Taking Action, por exemplo, a empresa desafiou os funcionários a dar 10 mil passos por dia. "Gada participante, em média, teve uma redução de 2 quilos", explica Cailia.
Desta forma, a GSK vai estimulando seus colaboradores a mudar seus hábitos, seja por meio da atividade física, do controle de fatores de estresse, de uma nutrição mais saudável ou mesmo com a abertura de novos canais de comunicação com a empresa. A cada ciclo de atividades, uma série de pesquisas é feita com os funcionários, e os índices indicam que a empresa está no caminho certo: 97% dos funcionários querem participar de novo, 87% reconhecem que a vida melhorou depois do programa, e 78% se sentem melhor para trabalhar.
FOCO NA SAÚDE
A General Electric (GE) é uma empresa que mantém, há mais de dez anos, seu programa de gerenciamento de saúde dos empregados. De acordo com a gerente de Saúde da GE do Brasil, Márcia Agosti, este programa verifica
se os recursos disponíveis estão adequados às necessidades de sua população interna e, mais do que isso, se esse atendimento tem sido efetivo. com este objetivo, a companhia vem ampliando seus programas com foco naquilo que interfere na experiência dos usuários, tanto dentro como fora da organização. Internamente, as ações se refletem na adoção de horários flexíveis ou na implementação do trabalho remoto, medidas que permitem aos funcionários gerenciarem melhor o seu bem-estar. Nessa direção, neste ano a companhia começou um piloto, ainda mais focado no modelo de saúde baseado em valor. Para isso, foi buscar no mercado um fornecedor que tivesse a disposição de garantir aos pacientes uma experiência de cuidado relacionada a doenças não passíveis de prevenção. Para o teste, e reforçando o seu Programa de Saúde da Mulher, a GE desenvolveu uma trilha de saúde para mulheres com suspeita de endometriose. "É uma doença que, se não for precocemente diagnosticada, pode gerar incapacitação. Além disso, percebemos que os planos de saúde não a atendem muito bem", compara Márcia. A ideia é que o programa permita medir o valor do tratamento sob três aspectos: clínico, bem-estar e financeiro e, para isso, ele foi desenhado em conjunto pela GE, pelo hospital e pela operadora de saúde da empresa.
Quem também vem trabalhando nas estatísticas de saúde de seus colaboradores para aprimorar seus programas de saúde é a Procter & Gamble. De acordo com o gerente médico da empresa, Fernando Akio Mariya, o foco é identificar riscos no trabalho e no estilo de vida das pessoas. "Primeiro mapeamos nossa população, identificamos riscos e depois trabalhamos estes riscos", explica. Gomo exemplo, ele cita os três principais problemas indicados pelos levantamentos nos anos anteriores: alimentação ruim (55%), sedentarismo (30%) e saúde mental (33%). Em outra pesquisa, 33% dos funcionários indicaram que precisavam gerenciar o estresse; 24% queriam melhorar a alimentação; e 14%, perder peso. O cruzamento desses dados permitiu identificar onde havia maior chance de engajamento e por onde os riscos deveriam começar a ser mitigados.
Para que os programas tenham sucesso, todas as unidades da P&G contam com médico, enfermeiro, educador físico e nutricionista. "Eles abordam os aspectos de mudança de hábitos junto aos funcionários e os acompanham em sua jornada de saúde", conta, lembrando que isso estimula as pessoas a melhorar seus indicadores, reduzindo as chances de doenças agudas e de uso do plano de saúde. "Nosso objetivo é reduzir o uso dos planos ano a ano, fazendo com que as pessoas estejam mais saudáveis", revela.
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O futuro da saúde suplementar
Uma gestão integrada é essencial para manter o bem-estar dos trabalhadores e seus familiares e assegurar uma melhor produtividade para toda a economia. Empresas precisam repensar modelo atual para poder ter ganhos em qualidade sem aumentar custos
A saúde suplementar no Brasil alcança hoje mais de 47 milhões de brasileiros, sendo que 80% deles fazem parte de contratos coletivos, e dois em cada três são coletivos empresariais. Os dados comprovam que majoritariamente este é um benefício concedido pelas empresas a seus funcionários e familiares.
"Portanto, além de ser um setor importante economicamente, que movimentou em 2018 uma receita total de R$ 200 bilhões, ele é essencial para manter saudáveis e produtivos os funcionários de todos os segmentos e contribui para o crescimento da economia como um todo", afirmou Leandro Fonseca da Silva, diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS), na abertura do II Seminário Internacional Sesi de Saúde Suplementar, que aconteceu no último dia 24, em São Paulo.
Apesar de fundamental, o setor enfrenta desafios cada vez maiores. Em resumo, o financiamento dos serviços de saúde aumenta a taxas muito acima da inflação e onera cada vez mais as empresas e os usuários. Entre 2008 e 2016, os custos dos planos de saúde aumentaram 237%, cerca de três vezes a inflação do período. "Essa não é uma questão exclusiva do Brasil e nem está restrita ao setor privado.
O processo de evolução demográfica, com o consequente envelhecimento da população; a tendência de maior utilização dos serviços de saúde; e o crescente desenvolvimento tecnológico, com equipamentos e exames mais sofisticados, acabam encarecendo â e muito â os custos da saúde", completa Fonseca da Silva.
"O desafio maior é que a evolução dos custos não necessariamente se reflete em melhoria da qualidade dos serviços. Muito pelo contrário. Muitas vezes ela é causada por problemas do próprio sistema, como desperdícios, fraudes e uso indiscriminado", completa Rafael Lucchesi, diretor-superintendente do Serviço Social da Indústria (Sesi). Mas existem planos em andamento e propostas para melhoria dessa situação. Entre as soluções estão a padronização, a integração e a análise de informações sobre o uso dos planos de saúde. "A adequada gestão das informações de saúde contribuirá para melhorar a gestão do sistema como um todo, desde a coordenação da jornada de cuidado dos pacientes até a criação de um modelo de contratação, uso e remuneração de planos de saúde e prestadores de serviço baseado em resultados efetivos em saúde", afirma Lucchesi.
SISTEMA DE GESTÃO De países que enfrentam situações semelhantes e se debruçam sobre soluções para o problema há mais tempo vêm boas referências.
O modelo norte-americano, por exemplo, é um dos mais emblemáticos e tem inspirado a mobilização de empresas no Brasil. Lá, existe forte colaboração entre empregadores e o setor de saúde para resolver desafios de qualidade e custos em problemas de saúde que mais afetam a população, como contou a pesquisadora Lindsay Martin, diretora executiva do Institute for Healthcare Improvement (IHI), dos Estados Unidos.
O pesquisador Edilberto Amorim, médico da Universidade da Califórnia e associado ao Massachusetts Institute of Technology (MIT) e à Universidade de Harvard, apresentou exemplos de como os sistemas de gestão e o uso de análise de grandes volumes de dados vêm ajudando médicos e pacientes nos Estados Unidos. Com mais de 20 anos de experiência em medicina intensivista, Amorim conta como a análise de mais de 60 mil casos de UTI e 300 mil radiografias apoiam as decisões das equipes de terapia intensiva na universidade onde atua. "Nada substitui a análise médica, mas a pesquisa em uma base com um número muito maior de casos e dados analisados pode apoiar uma decisão mais rápida e precisa", diz o pesquisador.
NOVAS TECNOLOGIAS Lucchesi lembra que, no caso da telemedicina e tecnologias de informação e comunicação, o setor industrial defende a sua disseminação, pois elas garantirão acesso de populações onde a oferta de serviço de saúde é baixa. "A tecnologia também tem potencial de favorecer a coordenação do cuidado, facilitar o acesso à atenção primária, promover o autocuidado, integrar informações, viabilizar o monitoramento, favorecer acesso a medicamentos e às orientações para seu correto uso", diz o diretor do Sesi, lembrando que ainda hoje, mesmo nas cidades grandes, as pessoas ficam dias sem o devido tratamento por dificuldades no deslocamento até uma unidade de saúde. "Entretanto, é preciso ter cuidados para não precarizar a atenção à saúde", completa.
Paulo Mól, diretor de Operações do Sesi, destacou que a incorporação de novas tecnologias ao sistema de saúde é positiva, mas precisa de avaliações criteriosas que garantam que elas tenham vantagem de custo-benefício maior que outros procedimentos. "Entre as propostas das empresas contratantes está a melhor gestão das tecnologias de saúde que compõem o rol mínimo de procedimentos cobertos pelos planos de saúde. Na saúde privada, estamos sujeitos ao uso excessivo de procedimentos e, ao mesmo tempo, à falta de uso de tratamentos necessários", diz Mól. A ANS tem avançado nesse sentido, buscando parcerias com o SUS, cujo modelo de gestão garante a protocolização e o monitoramento de uso real dessas tecnologias.
Isso é de vital importância para reduzir desperdícios e permitir que os recursos sejam utilizados para quem precisa, no tempo certo, de forma adequada.
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6 PROPOSTAS PARA APRIMORAR A SAÚDE SUPLEMENTAR
O Grupo de Trabalho em Saúde Suplementar, liderado pelo Sesi e pela CNI, aponta seis iniciativas para melhorar o atendimento à saúde
Integrar dados e informações para melhorar decisões
Gerenciar melhor o uso de novos procedimentos tecnológicos para contemplar resultados efetivos na manutenção e recuperação da saúde das pessoas
Dar foco à atenção primária, focando na prevenção e na saúde integral dos beneficiários
Remunerar a partir de resultados do tratamento na saúde e na qualidade de vida dos beneficiários
Adotar critérios mínimos para a contratação de planos que atuem com foco na saúde integral
Adequar normas existentes para estimular prestadores, empregadores e usuários a fazerem uso correto do sistema
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FOLHA DE S.PAULO
Artigo – O valor do sistema suplementar de saúde para o usuário
Mauricio Ceschin
A saúde suplementar é responsável anualmente por mais de um bilhão de consultas, exames, procedimentos, internações e outras ações de saúde, para seus mais de 47 milhões de usuários. Mesmo assim, o setor ainda sofre questionamentos, inclusive com uma judicialização excessiva.
O cuidado com a saúde de seus usuários ainda é fragmentado, com predomínio de intervenções pontuais de enfermidades agudas e precisa se estruturar para fazer o acompanhamento do usuário em linhas de cuidado integrado e continuado, mais indicado quando há prevalência crescente de doenças crônicas em uma população que envelhece.
Tem sido crescente a utilização de serviços de atenção primária como porta de entrada do atendimento. Para serem efetivos, precisam estar integrados às demais especialidades e estruturas de saúde.
Há de se avançar nas ações de prevenção para os portadores de risco e de patologia, nas de promoção da saúde e na conscientização do usuário em relação à utilização correta dos recursos de saúde. Para tanto, deve-se investir mais em educação e comunicação para mudança de hábitos e comportamentos alinhados com uma vida saudável, além de se organizar as informações e o histórico de saúde em prontuários eletrônicos de propriedade de cada cidadão.
Já quando os idosos precisam arcar com suas próprias mensalidades, com algumas exceções, continuam a ser expulsos do setor pelo aumento de preços e reajustes. Uma alternativa, segundo especialistas, é a que combina o sistema de capitalização com o de mutualismo, que é o modelo de financiamento utilizado atualmente, com rateio do custo por faixa etária. No sistema de capitalização, uma parte do que o indivíduo paga ao plano de saúde durante sua vida ativa é poupado e o recurso é utilizado para ajudar a custeá-lo, após sua aposentadoria.
A boa notícia é que novos modelos de remuneração têm sido crescentemente adotados por operadoras de saúde, hospitais e serviços médicos, quer via pagamentos globais ou por pacotes, bandas ou, mais recentemente, atrelados ao desfecho clínico e à qualidade do resultado produzido para o paciente. O objetivo é diminuir a participação do modelo chamado fee for service (cobrança por procedimento), que ainda predomina e remunera serviços com base nos itens consumidos como materiais, medicamentos, exames e procedimentos médicos. Nesse caso, o consumo é estimulado, e ser custo-efetivo é contraproducente.
A má notícia é que a contenção do aumento de custos e da inflação médica, que é repassada a usuários e patrocinadores via reajustes dos planos, permanece ano após ano em patamares muito elevados.
Para alcançar melhores resultados, além de atuar nas frentes já citadas, é preciso implementar medidas estruturantes que estejam alinhadas com o propósito do setor, que é o de gerar mais saúde e valor para seus usuários, principalmente se considerarmos que os recursos são finitos e os custos, crescentes.
Ter assegurado o acesso inicial ao atendimento em prazo oportuno, com o estabelecimento de prazos máximos para atendimento, foi o primeiro passo. Há de se ir além e assegurar que todas as etapas do processo de atenção à saúde, desde a prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, cuidados paliativos ou conclusão do tratamento se deem em prazo e qualidade adequados, com custo-efetividade, desfecho clínico compatível e, principalmente, com foco na satisfação e no bem-estar ou na melhor condição de saúde possível para o usuário.
Para que isto ocorra, é necessário rastrear e avaliar a jornada do paciente nas várias etapas do seu atendimento, com a definição de metas, prazos e indicadores que devem ser padronizados e divulgados de forma transparente.
A avaliação comparativa de fácil compreensão, com a divulgação das melhores práticas como referências a serem seguidas, pode: orientar as escolhas de usuários e de seus patrocinadores; instituir uma competição saudável na busca pela qualidade, segurança e custo-efetividade; reduzir a variabilidade de práticas e desfechos clínicos; avaliar a efetiva contribuição de cada agente do setor; ajudar a identificar o que é preciso corrigir ou incentivar, onde investir e que resultado se pretende alcançar.
Pode, por fim, ajudar a criar um ciclo virtuoso de busca pelo melhor valor para o usuário.
Mauricio Ceschin é médico e foi diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) entre 2009 e 2012.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação