CLIPPING SINDHOESG 01 A 03/09/18

3 de setembro de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES


Homem reclama que médico emitiu receita para a mãe, mas não carimbou documento
Quase 70 cidades de Goiás não atingiram meta de vacinação contra Sarampo
HGG sedia abertura da campanha que incentiva doação de órgãos
Zacharias Calil faz palestra sobre separação de siameses no Rio
Homem deve ser indenizado após receber diagnóstico errado de HIV positivo

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS
Homem reclama que médico emitiu receita para a mãe, mas não carimbou documento
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/homem-reclama-que-medico-emitiu-receita-para-a-mae-mas-nao-carimbou-documento/6991824/
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JORNAL OPÇÃO

Quase 70 cidades de Goiás não atingiram meta de vacinação contra Sarampo

Por Ângela Moureira
Goiás está entre os 10 estados que, proporcionalmente, mais vacinaram contra as doenças
O balanço parcial do segundo Dia D da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite  e Sarampo aponta que em Goiás  94,7% do público alvo – crianças de 1 a 5 anos – foram vacinadas contra pólio (345.298 mil) e 93,46% contra sarampo (340.775). 
Com o Dia D, realizado neste sábado, 1º de setembro, Goiás está entre os 10 estados que, proporcionalmente, mais vacinaram contra as doenças. Ainda sim, cerca de 70 cidades não atingiram a meta de vacinação no Estado.
No total, 181 municípios goianos (73,58%) atingiram  a cobertura vacinal maior ou igual a 95% para Pólio e 177 municípios (71,95%) da cobertura de Sarampo. Os números ainda podem sofrer alteração já que alguns municípios ainda não encaminharam todos os números da campanha.
A campanha deste ano foi indiscriminada, por isso, todas as crianças nessa faixa etária devem se vacinar, independente da situação vacinal. Segundo informado no sistema pelos estados, até este sábado (1º) foram aplicadas mais de 19 milhões de doses das duas vacinas (cerca de 9,5 milhões de cada).
Cenário nacional
Até o dia 28 de agosto, foram confirmados 1.553 casos e 6.975 permanecem em investigação. Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo: no Amazonas que já computa 1.211 casos e 6.905 em investigação, e em Roraima, com o registro de 300 casos da doença, sendo que 70 continuam em investigação. Entre os confirmados em Roraima, 9 casos foram atendidos no Brasil e estão recebendo tratamento, mas residem na Venezuela.
Os surtos estão relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017.  Alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos estados de São Paulo (2), Rio de Janeiro (18); Rio Grande do Sul (16); Rondônia (2), Pernambuco (2) e Pará (2). O Ministério da Saúde permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário aos Estados.
Até o momento, no Brasil, foram confirmados 7 óbitos por sarampo, sendo 4 óbitos no estado de Roraima (3 em estrangeiros e 1 em brasileiro) e 3 óbitos no estado do Amazonas (todos brasileiros, sendo 2 do município de Manaus e 1 do município de Autazes).
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O HOJE
HGG sedia abertura da campanha que incentiva doação de órgãos

Evento promovido pela Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Goiás (CNCDO-GO), confira a programação

Nesta próxima segunda-feira (03) a Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Goiás (CNCDO-GO / Central de Transplantes de Goiás), lança a campanha Setembro Verde, que tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos. A solenidade acontece no Auditório do Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG, a partir das 8 horas, e reunirá autoridades, profissionais da Central de Transplantes e do HGG, pessoas que receberam órgãos, além de famílias que doaram.
De acordo com o gerente da Central de Transplantes, Fernando Augusto Ataíde Castro, durante a solenidade serão apresentadas todas as atividades que serão realizadas durante o mês, em alusão à campanha. "Os eventos tem a finalidade de divulgar cada vez mais a importância do envolvimento de todos no processo com o objetivo de aumentarmos as doações, diminuindo a fila de pessoas que aguardam um órgão ou tecido para se manterem vivos e encontrarem uma melhor qualidade de vida".
No Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar à família do desejo de doação. "Doar é, antes de tudo, um gesto de amor e essencialmente cristão. A doação de órgãos e tecidos só acontece após autorização familiar, conforme a lei em vigor. Em especial, estimula-se a doação de pacientes em morte encefálica, devidamente diagnosticada conforme resolução elaborada pelo Conselho Federal de Medicina para que não reste qualquer dúvida sobre tal diagnóstico", explicou.
O gerente relata ainda o motivo da escolha da cor para celebrar o mês em que se incentiva a doação de órgãos. "Entre muitos meses coloridos a adoção da cor verde foi natural, pois é a cor adotada para simbolizar a saúde e também a esperança e a liberdade. Um misto de símbolos perfeitamente adequados para reverenciar uma data especial, uma data destinada a agradecer o altruísmo e o amor ao próximo demonstrado pela figura do doador de órgãos. Além de comemorarmos todo o mês, no dia 27 de setembro é lembrado como o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos".
HGG
O Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG é referência em transplantes. De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), desde 2017, quando foi lançado o Serviço de Transplantes Renais, a unidade se tornou a maior transplantadora de rins no Centro-Oeste. De março de 2017 até julho de 2018, o HGG já realizou 166 transplantes renais na unidade, contabilizando 95% de sucesso nos procedimentos. E neste ano, no dia 26 de julho, realizou o primeiro transplante de fígado do Estado. Na ocasião, a unidade lançou o Serviço de Transplantes Hepáticos do HGG.
Programação da Central durante o mês de setembro
– 03/09 – Solenidade de abertura no HGG
– 06/09 – Palestra sobre o processo de doação de órgãos e tecidos em Brazabrantes, Goiás
– 12,13 e 14/09 – Curso Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes
– 20,21 e 22/09 – Exposição fotográfica no Araguaia Shopping
– 25/09 – Dia D de Conscientização para doação de órgãos em Vianópolis,Goiás
– 27/09 – Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, na Praça do Bandeirante
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DIÁRIO DA MANHÃ
Zacharias Calil faz palestra sobre separação de siameses no Rio

O cirurgião pediátrico goiano Zacharias Calil vai ministrar palestra neste sábado no Congresso Estadual dos Estudantes de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (COEMEDRJ). Na ocasião, o médico falará dos procedimentos que o tornaram mundialmente conhecido: a separação de gêmeos siameses e também o tratamento de linfangioma.
"Essas patologias chamam muita atenção e, geralmente, as salas ficam lotadas nas minhas apresentações", conta Calil, que já rodou o mundo contando seus procedimentos inovadores na separação de gêmeos siameses.
Zacharias Calil foi o pioneiro da cirurgia de separação de siameses em Goiás e já realizou o procedimento 18 vezes no Hospital Materno Infantil (HMI). A literatura médica mundial indica que, dentre os siameses operados, um em cada cinco sobrevivem à cirurgia. No HMI, esse índice chega a 50%.
Já o tratamento do Linfangioma, que é uma anomalia congênita dos vasos linfáticos e que promove a deformação das estruturas vasculares, também ganhou repercussão mundial devido ao alto índice de sucesso do procedimento. "O linfangioma é uma patologia complexa de difícil tratamento e, em determinadas ocasiões, coloca o paciente em risco de morte. Mas eu e minha equipe no Hospital Materno Infantil conseguimos sucesso em 98% dos casos, o que é considerado o tratamento de maior eficácia no mundo", conta Calil.
O médico goiano também desenvolveu novas técnicas para o tratamento de hemangiomas e da Hipertricose Lanuginosa Congênita, conhecida popularmente com a síndrome do lobisomen. O sucesso nos procedimentos fez com que o Calil ganhasse repercussão internacional e, em 2014, o canal Discovery começou a gravar uma série de episódios sobre o trabalho do médico goiano.
O médico, que é candidato a deputado federal em Goiás, suspendeu a sua campanha neste final de semana para participar do evento com os estudantes. "Gosto muito de compartilhar minhas experiências com quem está começando a trilhar os caminhos da Medicina", ressalta Calil.
O evento é organizado por alunos de diversas universidades de Medicina do estado do Rio de Janeiro, que fazem parte da Associação dos Estudantes de Medicina naquele Estado (Aemed-RJ) e será realizado no Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), em Terezópolis (RJ).
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Homem deve ser indenizado após receber diagnóstico errado de HIV positivo
Segundo ofício, houve um erro de digitação na hora da elaboração de laudo do exame

O paciente Leandro de Assis Pereira será indenizado em R$ 19 mil do laboratório Elzevir Ferreira Lima, de Jataí, devido um resultado falso de teste de HIV. A vítima passava por tratamento contra doença renal crônica quando o médico solicitou o exame. De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), ele procurou a unidade de saúde e após fazer o teste o resultado para HIV foi positivo. Três dias após o exame, em um posto de saúde da cidade, o paciente decidiu por conta própria repetir o teste que resultou negativo. A médica da vítima entrou em contado com o primeiro laboratório que reconheceu o erro no exame.
Leandro entrou moveu uma ação pedindo indenização por danos morais. Em defesa, o município de Jataí apresentou contestação afirmando que não praticou ato ilícito e que todo exame positivo de HIV deve ser confirmado por um segundo exame. Alegou-se ainda que existe a possibilidade de ocorrer o denominado falso-positivo.
Entretanto, conforme os autos, um ofício foi enviada a médica da vítima no qual mencionava que um dos colaboradores do laboratório se equivocou na digitação do laudo, liberando-o como positivo, sendo que todos os registros pertinentes à transcrição deste resultado, no Livro de Registro Específico e no pedido de exame médico, as anotações foram negativas.
Dessa forma, o magistrado Thiago Soares entendeu que nunca houve falso-positivo porque não ocorreu procedimento laboratorial correto com exame dissonante da realidade. O magistrado ponderou ainda que o que ocorreu foi um erro da administração, posteriormente corrigido, mas que foi capaz de causar dano moral a Leandro.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação