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DESTAQUES
Cólera: Haiti registra sete mortes pela doença e autoridades temem o ressurgimento da epidemia
OMS cita possível fim de pandemia, porém não há critérios fixos
O uso da tecnologia causa doenças como “vamping” e “phubbing”? Saiba mais aqui
O GLOBO
Cólera: Haiti registra sete mortes pela doença e autoridades temem o ressurgimento da epidemia
Ao menos sete mortes por cólera foram confirmadas pelas autoridades de saúde no Haiti ressurgindo temores de que uma nova epidemia da doença possa se alastrar pelo território caribenho. Há menos de três anos, 10 mil pessoas morreram pela enfermidade no local.
O Ministério da Saúde local disse que foram detectados vários casos suspeitos na capital, Porto Príncipe, e outros lugares como no subúrbio costeiro de Cité Soleil.
Em entrevista coletiva neste domingo, o ministro da Saúde, Laure Adrien, informou que foram registradas sete mortes, mas que o número pode ser maior e que a pasta estaria estudando os casos para confirmar o número exato.
“A maioria das vítimas morreu em suas comunidades e não puderam ir aos hospitais”, disse Adrien.
A pasta disse, em nota, que estão tomando medidas para limitar a propagação do vírus, incluindo a investigação de outros possíveis casos positivos, enquanto começou uma campanha no país para aumentar a preocupação da população com a higiene.
A doença é normalmente transmitida pela água contaminada com as fezes de uma pessoa doente, o que significa que a água potável é fundamental para evitar sua propagação.
As primeiras infecções da doença no país foram registradas ao longo do rio Artibonite, onde as forças de paz da ONU jogaram fezes, provocando uma epidemia que se espalhou por todo o país e matou cerca de 10 mil pessoas.
Apenas em agosto de 2016 a ONU reconheceu oficialmente seu papel no início da pandemia.
Em 2019, tinha sido detectado o último caso prévio de cólera e em fevereiro de 2022, o ministério da Saúde realizou uma cerimônia para marcar a eliminação oficial desta doença.
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FOLHA DE S.PAULO
OMS cita possível fim de pandemia, porém não há critérios fixos
Decisão sobre término de status conferido à Covid-19 depende de análise de dados por grupo de especialistas
Giuliana Miranda
Lisboa A redução das mortes e dos casos severos de Covid-19 em todo o mundo, reflexo direto do avanço expressivo da cobertura global de vacinação, já faz com que a própria OMS (Organiza ça o Mundial da Saúde) fale abertamente sobre um possível fim do status de pandemia conferido à doença.
Responsável por declarar a pandemia em março de 2020, a entidade também tem a prerrogativa de determinar o rebaixamento à categoria de endemia: uma classificação mais branda, mas que ainda representa ocorrência da doença em uma ou mais regiões.
Da mesma forma que não existem critérios fixos – como um número específico de casos e mortes- para a OMS determinar que existe uma pandemia, tampouco há referências preestabelecidas para que decrete o término do status pandêmico.
Na prática, os dados epidemiológicos são analisados e interpretados por um comitê de especialistas, que acaba por embasar a decisão final.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com a pandemia do viras H1N1, popularmente conhecido como gripe suína, decretada pela OMS em junho de 2009. Após uma queda consistente de casos e de hospitalizações, e também com o avanço da imunização, o comitê de emergência da OMS aconselhou, em agosto de 2010, o fim da pandemia, que havia sido decretada em junho do ano anterior.
Dados da entidade já vêm mostrando um decréscimo da Covid-19 no mundo. Na última atualização epidemiológica, referente ao período de 19 a 25 de setembro, a OMS reportou cerca de 8.900 mortes causadas pela doença, o que representa uma redução de 18%em relação à semana anterior.
Ainda assim, a circulação do vírus continua elevada, com pelo menos 3 milhões de novos casos confirmados no mesmo período – queda de 11% em comparação à semana anterior. Como várias regiões têm subnotificação de infecções, além da falta de acesso a testes, o número real é ainda maior.
Professora da Faculdade de Medicina da Unicamp, a infectologista Raquel Stucchi vê avanços significativos na situação da Covid-19, mas considera que ainda é preciso cautela com a doença.
“Neste momento, podemos falar que o pior já passou, por que o impacto da Covid na mortalidade já se reduziu mui to”, avalia a médica. “São números infinitamente melhores do que o que já tivemos ao longo desta pandemia. Estamos seguros de que não teremos dias ruins novamente? Ainda não, porque nós ainda temos uma grande circulação do vírus no mundo todo.”
O número expressivo de casos em algumas regiões é um fator de risco, já que poderia favorecer a emergência de novas variantes com potencial de escapar à imunidade conferida pelas vacinas atuais.
Como a Organização Mundial da Saúde não tem poderes para impor a implementação (ou o afrouxamento) de regras de combate do vírus aos países, a decisão sobre o que fazer, em caso de pandemia ou de endemia, fica nas mãos dos estados. Ela pode, porém, fazer recomendações.
Neste mês, a entidade divulgou uma série de recomendações sobre a pandemia, pedindo o incremento das redes de testagem e de monitoramento, além de atenção especial contra a disseminação de desinformação.
Depois de declarações otimistas no último dia 14, quando afirmou que o fim da pandemia poderia estar próximo, o diretor geral da entidade, Tedros Adhanom, voltou a adotar uma linguagem mais comedida, dizendo que o perigo ainda não acabou.
A reação aconteceu pouco depois de uma fala polêmica do presidente dos EUA sobre o tema. Em entrevista à CNN, Joe Biden afirmou que a pandemia já acabou.
“Nós passamos dois anos e meio em um túnel longo e escuro, e estamos apenas começando a vislumbrar a luz no fim desse túnel”, afirmou Tedros Adhanom, que frisou que ainda há um longo caminho a ser percorrido, “com muitos obstáculos que podem nos fazer tropeçar se não tomarmos cuidado”.
Além da circulação elevada do vírus, existem importantes assimetrias na cobertura vacinai contra a Covid-19. Enquanto países como Portugal têm mais de 90% da população imunizada desde o fim de 2021, o grupo de nações mais pobres do mundo só conseguiu em agosto ultrapassar a barreira de 50% de imunizações.
“Precisamos aumentar a cobertura vacinai, com as vacinas bivalentes contra a variante ômicron, aumentando a cobertura vacinai de uma forma equânime no mundo todo. Precisamos também do acesso às medicações para a prevenção de Covid, para atender aqueles que não respondem de forma adequada à vacina”, salienta a infectologista Raquel Stucchi, da Unicamp.
A médica também destaca as potenciais consequências sociais e econômicas da chamada Covid longa, quando sintomas da doença permanecem nos pacientes mesmo após o fim da infecção.
“Ainda há um número de casos muito elevado no mundo. Apesar de eles não se refletirem na mortalidade, um percentual grande dessas pessoas, algumas estimativas falam até em 20%, vão conviver com a Covid longa por um período prolongado. Isso vai impactar a qualidade de vida, a capacidade de trabalho e de interação na sociedade”, afirma.
Historiadores da ciência destacam que, além das questões médicas, o fim das pandemias também tem uma componente social, marcada pelo momento em que o medo da população diminui e as pessoas aprendem a conviver com o vírus.
Independentemente de a Covid-19 permanecer oficialmente classificada como pan de mia, vários países já aliviaram a maior parte das medidas de restrição contra a doença, entre os quais o Brasil.
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PORTAL CENTRAL DAS NOTÍCIAS
O uso da tecnologia causa doenças como “vamping” e “phubbing”? Saiba mais aqui
Ele veio para facilitar muitas atividades, incluindo a comunicação. A existência de smartphones, tablets, computadores e outros objetos tecnológicos nos ajuda muito a nos manter atualizados e em constante correspondência com pessoas que raramente vemos e até com aquelas que vemos com frequência.
Embora nos ofereçam muitos benefícios, a superexposição a esses artefatos tem efeitos profundos. negativo Dentro de nós, nosso nível de estresse, que é conhecido como , aumenta “Estresse Tecnológico”,
Você já experimentou algum desses tipos de estresse?
Abaixo estão alguns dos riscos causados pela hiperconexão digital:
Vampiro: Insônia devido a horas reduzidas de sono, além de sono prolongado em um telefone celular ou computador.
Phubbing ou Ningufônio: Desaprovação daqueles ao nosso redor por priorizar o que está acontecendo nas mídias digitais.
esfumaçado: Fazer outras atividades enquanto espera o telefone, o que pode levar a acidentes.
nomofobia: Medo de estar constantemente conectado e sentir que estamos perdendo alguma coisa porque não estamos na internet.
pescoço de texto: Desconforto na garganta causado pela má postura causada pelo nosso corpo estar constantemente no telefone ou computador.
Como combater o “estresse tecnológico”?
Há situações em que ficar muito tempo sentado na frente de um computador ou celular não depende de nós, mas do trabalho ou de outros fatores. Aqui estão algumas dicas sobre como lidar com o “estresse tecnológico” e não morrer tentando.
Identifique as fontes de estresse
Observe o que está causando dor, medo ou bloqueios. Identificar de onde vem o estresse é o primeiro passo.
reduzir o estresse
Preste atenção às atividades que o distraem do estresse. Encontrar uma saída ajuda a manter o estresse sob controle. Conversar com amigos, fazer exercícios, pintar, etc. podem ser algumas ideias.
fazer atividade física
Alguns exercícios nos ajudam a equilibrar o estilo de vida sedentário que vem com passar muito tempo online. A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física por semana.
separado
A hiperconexão causa dependência. Desligue o celular por um tempo para se livrar da sobrecarga de informações e dar um tempo à sua mente.
peça suporte
Um dos remédios infalíveis para o estresse é ter amigos e familiares. Passar tempo com eles lhe dará energia e fará você se sentir melhor.
organize-se
Em muitos casos, o estresse é causado pela má organização. Nem sempre podemos evitar momentos difíceis, mas quando surge uma emergência, podemos planejar nossas atividades para resolvê-la com mais eficiência.
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Assessoria de Comunicação