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DESTAQUES
Harmonização facial: pacientes denunciam graves sequelas
Pacientes denunciam à polícia que sofreram deformidades após cirurgias com médico em Goiás
Médico é investigado suspeito de ter causado lesões em pacientes após cirurgias
Pacientes dizem que médico que atua em Goiás e no DF usava tática de depreciar a aparência
Mutirão no Hospital das Clínicas alerta para câncer de pele durante o 'Dezembro Laranja'
Pacientes dizem que médico que atua em Goiás e no DF usava tática de depreciar a aparência
Médico é suspeito de deformar rostos
Cartão de desconto atrai órfãos de plano de saúde
TCU questiona contrato da Saúde eom laboratório
TV RECORD GOIÁS
Harmonização facial: pacientes denunciam graves sequelas
https://www.youtube.com/watch?v=Lz3jzYYoMFo
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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes denunciam à polícia que sofreram deformidades após cirurgias com médico em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/pacientes-denunciam-a-policia-que-sofreram-defomidades-apos-cirurgias-com-medico-em-goias/7203760/
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Médico é investigado suspeito de ter causado lesões em pacientes após cirurgias
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/medico-e-investigado-suspeito-de-ter-causado-lesoes-em-pacientes-apos-cirurgias/7202593/
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Mutirão no Hospital das Clínicas alerta para câncer de pele durante o 'Dezembro Laranja'
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/mutirao-no-hospital-das-clinicas-alerta-para-cancer-de-pele-durante-o-dezembro-laranja/7202596/
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O POPULAR
Pacientes dizem que médico que atua em Goiás e no DF usava tática de depreciar a aparência
Vítimas com deformidades após tratamentos faciais relatam críticas de profissional como "baranga" e "cara de buldog" para justificar procedimentos adicionais
Pacientes do médico suspeito de causar deformidades através de procedimentos estéticos relataram ao POPULAR que o profissional tinha como prática o constrangimento, com termos pejorativos sobre a aparência, para convencê-los a realizar tratamentos. Até agora, a Polícia Civil de Goiás recebeu quatro denúncias de pessoas que afirmam terem sido lesadas por Wesley Murakami. O médico mantém uma clínica no Setor Oeste, em Goiânia e outra em um shopping no Distrito Federal, mesmo sem ter nenhuma especialidade médica na área estética registrada no Conselho Regional de Medicina. A reportagem tentou contato com médico por telefone e esteve na clínica, na tarde desta sexta-feira (30), mas não foi atendida.
As denúncias contra o médico envolvem procedimentos estéticos de preenchimento facial, tratamentos com laser, botox e até aplicação de corticoide. Na maioria dos casos mais graves, existe registro da bioplastia, técnica que consiste na aplicação de substâncias para aumentar o volume da região tratada e a sustentar a pele. Os pacientes relatam que, ao procurar o suspeito, tinham a intenção de realizar procedimentos mais simples, mas eram convencidos a aumentar o tratamento por meio de críticas. O médico, afirmam, usava termos como "cara de buldog", "velho" e "baranga".
O delegado responsável pelo caso, Carlos Caetano Júnior, do 4º Distrito de Polícia da capital, informa que as denúncias são de 2012, 2017 e duas de 2018. "Com a divulgação do caso, o esperado é que mais pessoas procurem a polícia", afirmou.
Além das denúncias registradas até agora em Goiás, há, pelo menos, mais três casos no Distrito Federal. As vítimas contam que criaram um grupo em um aplicativo de mensagens com dezenas de pessoas que afirmam que passaram por alguma complicação em procedimentos com o médico.
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) afirma que Murakami está inscrito no Conselho desde 2003, mas não tem nenhuma especialidade médica registrada.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) de Goiás, Sérgio da Conceição, afirma que é preciso aumentar a vigilância para profissionais como Murakami. Segundo ele, falta celeridade por parte dos Conselhos Regionais e do Conselho Federal de Medicina (CFM) em bloquear esse tipo de ação. "Nós estamos batalhando para proibir a atuação de médicos sem especialidade nesses procedimentos e até não médicos. Infelizmente, até agora, essa ainda é uma prática recorrente. Mas é uma preocupação de toda a SBCP", afirma o presidente. Sérgio pontua que procedimentos estéticos, principalmente técnicas de preenchimento, não são isentos de complicações. (Dayrel Godinho é estagiário do GJC em convênio com a PUC-GO)
Tratamento de acne se tornou bioplastia
O empreendedor Alexandre Cunha Garzon, de 29 anos, procurou a clínica, no Distrito Federal, para tratar de acnes no rosto, quando o médico recomendou a bioplastia, diferente do desejo inicial do paciente. "Ele disse que era o tratamento perfeito para o meu caso". Alexandre relata, também, que foi orientado a aplicar a botox, porque "estava velho".
"Quando me olhei no espelho, tive um choque. Eu estava parecendo uma aberração, estava com a cara do Frankenstein, gigantesca, estranha, não parecia um ser humano. Fiquei muito preocupado mas ele apenas dizia que era normal e que meu rosto iria ficar lindo, que era só ter paciência", conta. A vítima chegou a abrir um processo no DF contra o médico. "Não foi necessário sequer comparecer em tribunal, com os dados e a perícia em mãos, o juiz deu a sentença com facilidade. O médico foi julgado culpado e sentenciado a pagar indenizações por danos morais e danos estéticos. Mas a única coisa que eu realmente queria, era o meu rosto. E com isso, a minha vida de volta. Algo impossível, e o juiz sabe disso".
Embora o processo na esfera civil já tenha sido julgado a favor de Alexandre, por indenização de danos morais e estéticos, o médico, segundo a vítima, continua se evadindo de pagar o que foi julgado. "Irei fazer uma denuncia na delegacia de polícia civil também, já aproveitando a perícia do processo civil que me foi dado causa ganha", afirma. "Peço que o CRM dele seja cancelado, para que ele não faça mais ninguém passar por tudo o que eu passei", desabafa.
Uma das vítimas de Goiânia, que não quis ser identificada, contou que procurou Murakami para fazer uma harmonização facial. Segundo ela, o médico convence os pacientes a fazer outros procedimentos estéticos a cada visita. "Ele vai convencendo a gente cada vez que a gente volta reclamando de uma coisa que não deu certo."
O caso se repete com Maria Fernanda (nome fictício), de 37 anos. Ela afirma que tinha o intuito de fazer um preenchimento facial com o médico em 2017, mas ele a convenceu a "fazer o rosto todo". "Eu queria ficar linda, só que fiquei um monstro", lamenta.
"Eu nem queria preenchimento"
A autônoma Bárbara Matos Andrade, de 29 anos, passou por três consultas com Murakami. "Eu nem queria colocar o preenchimento nos lábios, mas ele me convenceu", disse. "Ele me colocou de frente ao espelho e disse que eu tinha o rosto de baranga e que me deixaria com o rosto de uma princesa", relembra. "Sempre que eu visitava a clínica, ele falava que eu teria que fazer um outro procedimento".
No último dia 21, ela procurou o suposto cirurgião plástico e, nessa consulta, o médico teria aplicado corticoide no rosto da mulher, o que piorou o seu caso. "Tive que ir para o hospital porque tive reações adversas", lamentou.
Mayra Viana Maciel, de 26 anos, amiga de Bárbara, relata que, mesmo sem ter agendado uma consulta, foi coagida pelo médico a fazer um procedimento estético. "Eu estava acompanhando a Bárbara e ele me chamou para dizer que eu poderia ser mais bonita do que eu era", relembra. "Ele coage as pessoas", afirmou Mayra. Contudo, estranhando a proposta de Murakami, ela recusou o tratamento.
3 Perguntas para Sérgio da Conceição
Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) de Goiás fala sobre procedimentos estéticos
1 – Quais profissionais podem realizar o procedimento bioplastia em pacientes?
Nós, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), lutamos para conscientizar os pacientes a só realizarem esses procedimentos de preenchimento, que nós chamamos de minimamente invasivos, com médicos especialistas, que neste caso são dermatologistas e cirurgiões plásticos. Infelizmente existe uma prática, não só em Goiás como em outros Estados, de não médicos ou médicos não especialistas que fazem o procedimento. A SBCP já fez várias denúncias ao Ministério Público sobre casos semelhantes a este.
2 – A bioplastia é um procedimento confiável?
Se realizado por um profissional especialista, em um consultório com as condições mínimas de segurança e higiene e com os produtos certos, as chances de complicações diminuem. Por ser um procedimento rápido, as pessoas acreditam que seja simples. Mas não é. É indicado que o profissional use uma substância absorvível, como o ácido hialurônico, por exemplo, e de confiabilidade.
3- Como a sociedade pode se proteger?
A primeira coisa é se certificar que o profissional é médico e, depois, se ele tem mesmo título de especialista. É possível ver isso nos Conselhos de Medicina regionais apenas com o nome completo do médico. Pelo site do CRM também é possível buscar a trajetória do profissional. A SBCP faz um clamor à sociedade, para que não se deixem enganar por preços ou propagandas e jamais façam qualquer procedimento com profissionais que não sejam médicos e nem com médicos sem especialidade. Também é aconselhável pesquisar sobre a substância do procedimento.
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DAQUI
Médico é suspeito de deformar rostos
QUATRO PACIENTES QUE PASSARAM POR TRATAMENTO ESTÉTICO JÁ FIZERAM DENÚNCIA À POLÍCIA
Pacientes acusam o médico Wesley Murakami, suspeito de causar deformidades através de procedimentos estéticos, de constrangê-las com termos pejorativos sobre a aparência. O hábito era usado para convencer as pessoas a realizarem os tratamentos.
Até agora, a Polícia Civil de Goiás recebeu quatro denúncias de pacientes que afirmam ter sido vítimas de Wesley. O médico mantém uma clínica no Setor Oeste, a e outra em um shopping no Distrito Federal, mesmo sem ter nenhuma especialidade na área estética registrada no Conselho Regional de Medicina. A reportagem tentou contato com médico por meio do número do telefone da clínica na tarde de ontem, mas as ligações não foram atendidas.
DEFORMIDADES
As denúncias contra o médico envolvem procedimentos estéticos de preenchimento facial, tratamentos com laser, botox e até aplicação de corticoide. Na maioria dos casos graves, existe registro da bioplastia, uma técnica que consiste na aplicação de substâncias que ajudam a aumentar o volume da região tratada e a sustentar a pele. Vários pacientes relataram que, ao procurar o suspeito, tinham a intenção de realizar procedimentos mais simples, mas eram convencidos a aumentar o tratamento através de críticas do médico. Alguns relatam termos como "cara de bulldog", "velho" e "baranga".
O delegado Carlos Caetano Júnior, do 4° Distrito, informa que as denúncias são de 2012,2017 e duas de 2018. "Com a divulgação do caso, o esperado é que mais pessoas procurem a polícia", disse. Há mais três denúncias no Distrito Federal. As vítimas contam que criaram um grupo no WhatsApp com centenas de pessoas que afirmam que passaram por alguma complicação com o médico.
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) afirma que Murakami está inscrito no conselho desde 2003, mas não tem nenhuma especialidade médica registrada.
Entidade recomenda maior vigilância
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) de Goiás, Sérgio da Conceição, afirma que é preciso aumentar a vigilância para profissionais como Murakami.
Segundo ele, falta celeridade por parte dos Conselhos Regionais e do Conselho Federal de Medicina (CFM) em bloquear ou inativar a atuação desse tipo de ação. "Nós estamos batalhando para proibir a atuação de médicos sem especialidade nesses procedimentos e até não médicos. In-felizmente, até agora, essa ainda é uma prática recorrente. Mas é uma preocupação de toda a SBCP", afirma o presidente. Sérgio pontua que procedimentos estéticos não são isentos de complicações, contudo, com um médico preparado, esses riscos são bem menores.
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METRÓPOLES/DF
Médico do DF é acusado de deformar rostos de pelo menos 30 pacientes
Nas redes sociais, Wesley Murakami se apresenta como especialista em cirurgias estéticas de harmonização facial e bioplastia
Era para ser apenas uma intervenção estética a fim de melhorar a aparência, mas se transformou em experiência traumática para pelo menos 30 pacientes do médico Wesley Murakami. Tudo porque o procedimento de harmonização facial realizado pelo profissional resultou em efeitos colaterais que deformaram os rostos de pessoas atendidas pelo cirurgião.
O caso foi noticiado pela equipe da Record TV de Goiás. A reportagem conversou com pacientes que denunciaram Wesley, como Alexandre Garzon. Em 2012, o rapaz procurou o profissional com a intenção de realizar uma bioplastia.
Segundo a vítima, a cirurgia consiste na aplicação de PMMA, sigla para polimetilmetacrilato – um plástico apresentado no formato de microesferas. Alexandre conta ter ficado com o rosto desfigurado, pois o médico teria aplicado "material em excesso e em locais onde não havia necessidade".
"O procedimento, em si, não é ruim, mas ele não sabe fazer. Colocou [o PMMA] em lugares como abaixo do meu olho e nas bochechas. Consultei outros médicos, que me disseram o mesmo", relatou.
Ao todo, o homem pagou R$ 10 mil a Wesley e diz ser impossível retornar à sua antiga aparência. "Foi muito traumático. O plástico vai ficar na minha cara o resto da vida. Esse cara tem que parar, continua estragando a vida de muita gente", desabafou.
Garzon faz parte de um grupo no WhatsApp com cerca de 40 pacientes que também alegam terem sido vítimas de Wesley. É o caso de Amanda Nepomuceno, 27 anos. Em abril de 2016, ela decidiu retirar "a papada" que tanto a incomodava.
Murakami a procurou em sua conta no Instagram e apresentou os serviços. "Ele agendou uma consulta e, chegando lá, me colocou em frente ao espelho e apontou milhares de defeitos em mim. Disse que eu até era bonitinha, mas poderia ficar melhor. Caí na lábia."
Inicialmente, Wesley orçou a bioplastia em R$ 29 mil, mas Amanda optou por fazer apenas da mandíbula, custando à moça R$ 8,8 mil. No dia da cirurgia, mais problemas: "minha bioplastia foi horrível, a anestesia não pegou e passei mal, senti muita dor".
O resultado final não agradou à administradora e, como se não bastasse, a paciente teve de ouvir do profissional que a culpa era dela. "Ele me disse que era porque estava acima do peso ou era algo hormonal, mas eu estava com 45kg à época. Disse que talvez eu deveria até colocar mais PMMA para resolver o problema."
Em 2012, Alexandre procurou o profissional para o procedimento cirúrgico conhecido como harmonização facial e bioplastia . Alexandre conta que ficou com o rosto deformado, pois o médico teria aplicado "material em excesso e em locais que não era para aplicar"
Wesley Murakami atende em Goiânia e no Taguatinga Shopping
Procedimento
Sem saber que estava sendo gravada, a secretária da clínica de Murakami, em Goiânia (GO), explicou o procedimento "sem corte". Segundo ela, cobra-se R$ 80 por um atendimento inicial. "A gente pede para fazer um levantamento. Tudo isso é analisado com nosso médico, e ele vai te falar direitinho o valor. Essa consulta é R$ 80, e o valor pode ser descontado caso você feche um procedimento."
Questionada sobre os efeitos colaterais, a funcionária negou os riscos. "Não tem efeitos colaterais, porque esses produtos são autorizados pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e foram testados até mesmo para pessoas com diabetes. Não tem contraindicação. Assim, o doutor pede para o paciente não beber, dá os remédios direitinho e pede para ele fazer o retorno dentro de 10 dias", explicou a funcionária.
Outro lado
Procurado pela reportagem, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) informou que o médico responde a um processo ético instaurado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás. A punição refere-se à "censura pública em publicação oficial". Já no CRM-DF, correm contra Wesley uma sindicância e um processo ético. As investigações seguem em sigilo.
O Metrópoles tentou contato com o médico, mas foi informado de que ele responderia à demanda através de sua advogada, mas isso não havia acontecido até a última atualização deste texto.
"Dr. Bumbum"
Erros envolvendo a aplicação de PMMA não são raros. Em julho, um médico do DF conhecido como " Dr. Bumbum " foi preso, no Rio de Janeiro, acusado de provocar a morte da bancária Lilian Calixto.
Os pacientes de Dênis Furtado, 45 anos, colecionam histórias absurdas. Numa delas, uma mulher que pediu para ter a identidade preservada procurou a 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), região onde o profissional atendia e realizava procedimentos estéticos, para registrar ocorrência. Segundo ela, seu " bumbum sumiu após a cirurgia ".
Em maio deste ano, a designer de moda realizou preenchimento nos glúteos numa clínica irregular do cirurgião localizada na QI 23 do Lago Sul. Foram pagos R$ 18,9 mil à vista. Como sempre fazia, Furtado usou terceiros para receber o depósito do valor.
"Transferi meu dinheiro para a conta da Renata [Fernandes Cirne, 19 anos], a recepcionista que foi presa. Ele nunca passa a conta dele", ressaltou. Não demorou muito para que as complicações cirúrgicas começassem a aparecer. A paciente garante ter passado mal por 30 minutos após o procedimento cirúrgico.
De acordo com ela, como consequência, bastaram 20 dias para que todo o preenchimento fosse drenado pelo corpo. "Depois que fiz a cirurgia, minha bunda estava enorme. Após duas semanas, voltou a ser como antes. Praticamente queimei meu dinheiro", lamentou.
Colaborou Luísa Guimarães
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AGÊNCIA ESTADO
Cartão de desconto atrai órfãos de plano de saúde
Depois das clínicas populares, agora é a vez das empresas de cartões pré pagos ou de descontos em saúde atraírem clientes que perderam o convênio médico ou desistiram de ficar nas longas filas de espera do Sistema Único de Saúde (SUS). Feio menos 8 milhões de brasileiros já são usuários desse serviço, segundo levantamento feito pelo jornal O listado de S Faulo com as principais empresas do setor. Fara fins de comparação, o número ultrapassa a quantidade de clientes das duas maiores operadoras de planos de saúde do Faís juntas.
De forma geral, tanto os cartões pré pagos quanto os de descontos cobram mensalidade baixa (a partir de R$ 14,99) em troca de descontos em uma rede conveniada. A particularidade do serviço pré pa go é que, além da mensalidade, ele exige que as consultas e exames sejam pagos com créditos depositados.
Embora em expansão, o setor é visto por especialistas em saúde pública e entidades de defesa do consumidor como uma espécie de convênio médico com cobertura básica, mas sem regulamentação ade quada por não ser classificada como um plano de saúde. A própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula as operadoras de planos, criou uma cartilha explicando as diferenças entre os dois serviços e os cuidados que o consumidor deve ter ao optar pelos cartões.
A Froteste alerta que nem sempre o serviço pode ser vantajoso. "A pessoa tem de pagar a mensalidade e mais os procedimentos que for fazer. Se fizer muitas consultas e exames, não vai compensar." (ae)
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TCU questiona contrato da Saúde eom laboratório
O Tribunal de Contas da União (TCU) questiona os R$ 220 milhões gastos pelo Ministério da Saúde para comprar o medicamento trastuzumabe, para tratamento de câncer de mama, do laboratório para naense Tecpar. A compra contou com a participação de Rodrigo Silvestre, que deixou o cargo de assessor no laboratório em 2016 para assumir um cargo na Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos, e voltou à empresa este ano, depois de atuar na negociação. Na volta, foi promovido a diretor industrial.
O TCU suspendeu a parceria com o Tecpar, que é vinculado ao governo do Paraná, por suspeita de irregularidades e sobrepreço. Em decisão provisória no mês passado, o tribunal solici la que o ministério retenha 27,3% das despesas com a aquisição do medicamento, tanto já desembolsadas quanto programadas, ü porcentual equivale à diferença entre o valor cobrado pelo laboratório e o de mercado.
Segundo a análise da corte de contas, o frasco ampola do medicamento na parceria custou R$ 1.293,10, enquanto o ministério fez compras recentes da mesma droga por R$ 938,94.
Atualmente, 7.813 pacientes estão em tratamento com a droga, segundo o governo. O laboratório paranaense ficou encarregado de abastecer 40% da demanda do SUS. A Bio-Manguinhos, que é vinculado à pasta, ficou responsável pela produção de outros 40% e o Instituto Bulantã, ligado ao governo de São Paulo, dos 20% restantes.
Procurado, Silvestre descartou a possibilidade de conflito de interesse ou favorecimento ao laboratório. Ele afirma que as notas técnicas que assinou durante o processo não envolviam tomadas de decisões, apenas envio de informações. Silvestre diz que a tomada de decisões era atribuição de secretários e do ministro, cargo exercido na época pelo deputado Ricardo Barros (PP PR).
A Tecpar afirmou que já respondeu os questionamentos nos autos do processo do TCU. O Ministério da Saúde diz que Silvestre trabalhou quando a parceria não estava em fase de compra de produtos e nega conflito de interesses,
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação