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DESTAQUES
Brasil registra 293 novas mortes por coronavírus e total de óbitos ultrapassa 196 mil
Clínicas particulares negociam compra de 5 milhões de doses de vacina indiana
Anvisa autoriza Fiocruz a importar 2 milhões de doses da vacina de Oxford
Após fracasso em pregão, governo torna difícil a exportação de seringas e agulhas
Fiocruz quer antecipar início de vacinação
Planos de saúde abrem temporada de reajustes
Mesmo com prazo maior, Saúde pode perder testes
Covid-19: Goiás completa quatro dias sem novas mortes
Rogério Cruz anuncia secretariado da Prefeitura de Goiânia; veja lista
Saúde, educação e conclusão de obras serão prioridades no início da gestão emedebista
REUTERS
Brasil registra 293 novas mortes por coronavírus e total de óbitos ultrapassa 196 mil
SÃO PAULO (Reuters) – O Brasil registrou neste domingo 293 novos óbitos em decorrência da Covid-19 e, com isso, o total de vítimas fatais da doença no país ultrapassou a marca de 196 mil pessoas, informou o Ministério da Saúde.
Nas últimas 24 horas, foram notificados 17.341 novos casos da doença provocada pelo coronavírus, com o total de infecções confirmadas atingindo 7.733.746 pessoas, acrescentou o ministério. O número acumulado de óbitos ficou em 196.018.
O represamento de testes que normalmente ocorre durante o fim de semana tende a reduzir os registros de novos casos e mortes pela doença. No entanto, desde sexta-feira, com o feriado de Ano Novo, a divulgação de números menores pode ter sido agravada.
O Brasil é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.
Os norte-americanos já iniciaram a vacinação contra a Covid-19 e os indianos confirmaram neste fim de semana a aprovação da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford, além de um imunizante local.
Entre os brasileiros, há expectativas de que a vacinação comece ainda em janeiro, mas nenhuma vacina foi aprovada até o momento.
Neste domingo, a prefeitura do Rio de Janeiro divulgou um plano inicial de enfrentamento ao coronavírus. Segundo os dados atualizados do governo feveral, a cidade tem 14.913 óbitos e 165.189 casos acumulados da doença.
Durante o anúncio, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve divulgar na segunda-feira as datas para início da campanha nacional de vacinação.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil possui 6.813.008 pessoas recuperadas da Covid-19 e 724.720 pacientes em acompanhamento.
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O GLOBO
Clínicas particulares negociam compra de 5 milhões de doses de vacina indiana
Setor privado brasileiro acredita que, no cenário mais otimista, Covaxin será aprovada na Anvisa até março; validação de imunizante contra a Covid-19 foi contestada na índia
RENATO GRANDELLE
Além do poder público, a corrida por vacinas contra Covid-19 mobiliza a rede privada. A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) articula a compra de 5 milhões de doses do imunizante Covaxin, produzido pelo laboratório Bharat Biotech, da índia, e aprovado ontem parauso emergencialno país asiático.
A ABCVAC, entidade com 200 associadas que representa 70% do setor no Brasil, enviará uma delegação à índia semana que vem para conhecer detalhes do imunizante. Sua importação para venda em clínicas particulares não provocará um desfalque à rede pública, já que o laboratório indiano não conduz negociações com o governo brasileiro.
O presidente da associação, Geraldo Barbosa, disse que a Bharat Biotech iniciou na Anvisa o processo de “submissão contínua” de resultados, mesmo processo adotado por outras quatro vacinas (Oxford/AstraZeneca, Coronavac, Pfizer/BioNTech e Janssen). A russa Sputnik V solicitou o início de testes do Brasil.
Barbosa espera que os testes com a Covaxin sejam concluídos ainda em janeiro. Logo depois, o laboratório entraria com um pedido de registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, no cenário mais otimista, a vacina estaria disponível em clínicas particulares brasileiras na segunda quinzena de março.
‘OPORTUNIDADE DE NEGOCIAÇÃO
Em nota, Barbosa disse: “Inicialmente a notícia era a de que as clínicas privadas brasileiras não teriam doses disponíveis (…) com a entrada desse novo player no mercado, tivemos a oportunidade de negociação”. Em entrevista à GloboNews, ele acrescentou: – Como o mercado já estava comprometido com demandas do governo, corretamente, porque acho que tem que ser prioridade, a gente tentou uma alternativa. E essa indústria indiana se disponibilizou a oferecer parte da produção para o mercado privado brasileiro. Então, é uma venda adicional que não vai interferir no que o governo pediu.
A Covaxin foi desenvolvida pelo Bharat Biotech em conjunto com a Organização Central de Controle Padrão de Medicamentos -a organização de vigilância sanitária da índia. O imunizante é administrado em duas doses com intervalo de duas semanas entre elas. Desta forma, induz um anticorpo neutralizante, que provoca uma resposta imune. Segundo a ABCVAC, o processo leva a “resultados eficazes em todos os grupos de controle, sem efeitos adversos graves relacionados à vacina”.
A aprovação emergencial da Covaxin, celebrada pelo governo indiano, foi alvo de críticas entre parte da comunidade científica do país, que apontou uma suposta falta de transparência nos estudos. Sua taxa de eficácia, por exemplo, não foi divulgada – segundo fontes da agência Reuters, seria superior a 60%.
Também foi contestada a velocidade com que a pesquisa é realizada. A previsão era que os imunizantes seriam disponibilizados somente em fevereiro ou março. A fase 3 está em andamento desde novembro e envolve aproximadamente 26 mil voluntários.
Ainda não há previsão do custo do imunizante, diz Barbosa, já que não há detalhes sobre sua logística e distribuição para o Brasil e as clínicas associadas. Ele destaca que a tecnologia do vírus inativo permite que o acondicionamento da vacina seja realizado entre 2 a 8°C.
De acordo com Barbosa, a Covaxin está há cerca de 40 dias em processo de submissão contínua à Anvisa. A agência pode exigir novos documentos antes de permitir a entrada do produto no mercado do país.
Ao GLOBO, porém, a Anvisa afirmou que ainda não foi procurada pelo ABCVAC. O processo de submissão contínua, salienta a agência, está disponível somente a empresas que promovem ensaios clínicos dos produtos no Brasil, o que não é o caso do Covaxin.
Mellanie Fontes-Dutra, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), destaca que, em todo o mundo, a administração das vacinas tem sido realizada pelos governos – portanto, a entrada do setor privado neste processo deve ser “bem analisada, para não gerar defasagem ou prejudicar a disponibilidade no setor público”.
No início de dezembro, a ABCVAC estimou que recebería as primeiras vacinas contra a Covid-19 apenas no segundo semestre, e isso em um cenário otimista.
A prioridade mundial neste momento é direcionar a vacina para os grupos de risco afirmou ao GLOBO, à época, Márcia Faria Rodrigues, da diretoria científica da associação. – Se você distribui doses agora para as clínicas privadas, como garante que a vacina vai chegar primeiro em quem realmente precisa?
Em nota divulgada na noite de ontem, o Ministério da Saúde afirmou que clínicas particulares deverão seguir o mesmo critério de grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Imunização contra Covid-19.
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FOLHA DE S.PAULO
Anvisa autoriza Fiocruz a importar 2 milhões de doses da vacina de Oxford
Produto ainda não pode ser aplicado; fundação pretende pedir aval emergencial na próxima semana
Natália Cancian
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou no sábado (2) que aprovou um pedido de importação excepcional de 2 milhões de doses já prontas da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, conhecida como vacina de Oxford.
O pedido havia sido feito pela Fiocruz no dia 31 de dezembro, e foi aprovado pela agência na mesma data. A medida, no entanto, ainda não permite que a vacina seja aplicada.
Segundo a Anvisa, isso ocorrerá assim que houver registro da vacina ou aval para uso emergencial, o que ainda não foi solicitado. A Fiocruz pretende fazer o pedido nos próximos dias.
No ofício enviado à agência para importar as 2 milhões de doses, a Fiocruz alega como objetivo tentar antecipar o início da vacinação no Brasil com esse imunizante para ainda neste mês. Atualmente, a vacina de Oxford é a principal aposta do governo brasileiro para a imunização contra a doença.
Na prática, a estratégia iniciaria com essas doses iniciais, importadas, enquanto a Fiocruz, que tem uma parceria com a AstraZeneca, começaria a produção das demais 100 milhões de doses previstas em acordo com a farmacêutica – e cujo início da entrega é previsto para fevereiro, com a conclusão ao longo do primeiro semestre.
A informação do pedido feito à Anvisa foi divulgada inicialmente pela revista Veja, e confirmada pela Folha. No mesmo documento, a fundação informa que deve entrar com pedido de aval para uso emergencial da vacina na próxima semana.
Segundo fontes que acompanham o processo, a articulação para tentar antecipar a obtenção de doses da vacina de Oxford começou ainda no início de dezembro. Inicialmente, a AstraZeneca informou que havería disponibilidade de 1 milhão de doses. Recentemente, porém, foi feito o acerto para possível entrega de 2 milhões de doses – o que dependia do aval da Anvisa.
“Com importante apoio do Ministério da Saúde, vimos buscando junto à empresa AstraZeneca Brasil, com quem mantemos contrato de encomenda tecnológica para produção nacional da vacina, meios para recebermos vacinas prontas, ainda no mês de janeiro. […] Essas tratativas lograram êxito e teremos à disposição o quantitativo de 2 milhões de doses a serem entregues em janeiro”, informava o ofício enviado pela Fiocruz à Anvisa, e assinado pelo presidente em exercício da fundação, Mario Santos Moreira.
Em nota em que divulgou o aval, a Anvisa informa que, como se trata de uma importação de vacina que ainda não foi aprovada, a entrada no país deve seguir algumas condições estabelecidas pela agência.
“A principal exigência é que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto no país. Para isso, a Fiocruz deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do produto. Na solicitação recebida pela Anvisa, a indicação é que as vacinas cheguem ao país em janeiro”, diz a Anvisa.
Segundo a agência, as vacinas devem ser entregues pelo Ser um Institute of índia, parceiro tecnológico da Fiocruz e um dos centros de produção da vacina de Oxford.
Essa é a segunda vez que a Anvisa aprova um pedido de importação excepcional de vacinas contra a Covid. Em outubro, a agência aprovou um pedido semelhante feito pelo Instituto Butantan para importar 6 milhões de doses de vacinas da empresa chinesa Sinovac, que tem uma parceria com o laboratório paulista.
Naquela ocasião, no entanto, a aprovação levou cerca de um mês para ocorrer – o que levou a críticas do Butantan de que havia demora da Anvisa para fazer a análise. A agência alegou então que faltavam dados no pedido que havia sido enviado pelo instituto.
A situação acirrou na época a guerra politica em torno da vacina, disputa que colocou nos últimos meses o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador paulista João Doria (PSDB) em lados opostos.
Em nota, a Anvisa diz que a autorização do pedido de importação excepcional dada à Fiocruz “é semelhante a outros já analisados e autorizados pela Anvisa, e demonstra a prioridade da agência no tratamento de todos os processos que tratam de produtos para o enfrentamento da Covid-19”.
Na sexta (1°), a Anvisa informou que finalizou a análise de dados já enviados pela Fiocruz e a AstraZeneca sobre a eficácia e segurança da vacina.
Os dados foram enviados por meio do processo de submissão contínua, o qual permite envio antecipado de documentos até que haja pedido de registro da vacina, um dos tipos de aval para que ela possa ser aplicada no país.
A Fiocruz já divulgou que, além do pedido para uso emergencial, pretende entrar com pedido de registro da vacina até o dia 15 de janeiro.
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Após fracasso em pregão, governo torna difícil a exportação de seringas e agulhas
Larissa Garcia
Após fracassar em pregão para compra de seringas e agulhas que seriam usadas na campanha de vacinação contra a Covid-19, o governo restringiu a exportação desses produtos.
Em portaria da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), publicada na última quinta-feira (31), os itens foram incluídos na lista criada em julho de 2020 de produtos que precisam de licença especial para exportação, por estarem diretamente ligados ao enfrentamento da pandemia de Covid-19.
Máscaras, luvas e ventiladores pulmonares também precisam de licença especial para serem comercializados fora do país.
Segundo informações publicadas no site da revista Veja, as agulhas e as seringas foram incluídas na lista a pedido do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sob a justificativa de que haverá acréscimo na demanda pelos insumos com a campanha de vacinação contra a Covid-19.
Na última terça-feira (29), o Ministério da Saúde realizou pregão eletrônico para a compra de seringas e agulhas previstas para serem usadas na imunização da população, mas fracassou nas negociações. O governo pretendia comprar 331 milhões de unidades, mas conseguiu fornecedor para apenas 7,9 milhões, o equivalente a 3%.
O preço cobrado pelas empresas ficou acima do valor estimado pelos técnicos do governo, o que frustrou o pregão. Em um dos lotes, o preço estimado pelo ministério para a seringa/agulha foi de R$ 0,13, mas a empresa interessada cobrou R$ 0,22. Em outro, o valor de referência era R$ 0,18, mas três fornecedores apresentaram propostas entre R$ 0,23 e 0,42.
O ministério afirmou que o pregão para compra de seringas e agulhas ocorreu dentro do trâmite legal. “A fase de recursos está prevista pela Lei 8.666. O governo federal acredita que assinará os contratos ainda em janeiro”, afirmou a pasta.
A Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda., escolhida para fornecer parte do material, entregaria os documentos técnicos para avaliação do Departamento de Logística de Saúde, área do ministério encarregada por fazer a compra, para o fechamento do contrato Além desse pregão, a pasta também espera obter 40 milhões de seringas e agulhas junto à Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). A entrega está prevista para março do próximo ano.
Com risco de desabastecimento e restrições à importação do produto da China, o governo federal e o estado de São Paulo deram início a uma corrida para tentar garantir a compra de seringas.
O governo paulista, no entanto, também tem enfrentado dificuldades para obter o material.
As licitações foram feitas entre sexta-feira (18) e a última quarta (23). Os pregões resultaram na escolha de empresas que vão fornecer 50 milhões de seringas e 48,8 milhões de agulhas à Secretaria Estadual de Saúde. Os processos fracassaram para outros 50 milhões de seringas e 51,2 milhões de agulhas.
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CORREIO BRAZILIENSE
Fiocruz quer antecipar início de vacinação
Fundação recebeu autorização para importar 2 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford com a AstraZeneca. Segundo a instituição, aplicação pode começar em janeiro. Ministério da Saúde, porém, não define cronograma
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou pedido da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a importação de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, com o laboratório sueco AstraZeneca. A Fiocruz vai adquirir as vacinas prontas do Instituto Serum, da Índia, um dos centros de produção do imunizante. A estratégia, segundo comunicado divulgado ontem pela fundação, é contribuir com o início da vacinação ainda em janeiro, com as doses importadas.
A aprovação foi dada em caráter excepcional, porque o imunizante ainda não tem autorização de uso emergencial ou registro sanitário definitivo na Anvisa. Segundo a Fiocruz, um pedido de registro definitivo da vacina será submetido à agência em 15 de janeiro.
A Fiocruz será a responsável por produzir a vacina no Brasil, sob licença. O governo já fechou acordo com o AstraZeneca para a compra de 100 milhões de doses. Na nota divulgada ontem, a fundação reitera que, até julho de 2021, “entregará 110,4 milhões de doses ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, sendo a primeira entrega, de um milhão de doses, na semana de 8 a 12 de fevereiro”. “Com a incorporação da tecnologia concluída, a Fiocruz terá a capacidade de produzir mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021”, informou a instituição.
O fundador da Anvisa e médico sanitarista Gonzalo Vecina aponta que a importação vai agilizar o processo de vacinação. “As vacinas que estamos adquirindo, provavelmente, obterão registro na Anvisa nos próximos dias e estarão à disposição quando o Ministério da Saúde precisar”, disse. O Instituto Butantan, que produzirá a vacina chinesa CoronaVac, já importou boa quantidade do imunizante e também precisa pedir registro do produto na Anvisa.
Vecina, no entanto, critica a ausência de um cronograma do governo federal para imunizar a população. “Até agora, o Ministério da Saúde não tomou essa decisão. Quem vamos vacinar, qual o cronograma? Não sabemos como a pasta vai agir”, ressaltou.
Ontem pela manhã, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciaria hoje as datas de vacinação no país. A informação, no entanto, foi desmentida horas depois pelo ministério.
Alexandre Pierro, analista e consultor de inovação da Palas, considerou positiva a importação da Fiocruz, mas alertou que o Brasil poderá enfrentar sérios problemas por estar atrasado na compra de insumos necessários para a aplicação da vacina. “Corremos o sério risco de termos a vacina aprovada, mas não termos seringa, algodão, capacidade de armazenamento. O capitalismo funciona de acordo com a demanda e a oferta. Não adianta o Ministério da Saúde tentar comprar seringa pelo preço que pagava há dois anos, porque não vai conseguir. Israel já conseguiu vacinar 10% da população, mas eles já tinham acordos para compras de insumos desde abril. Estamos muito atrasados”, disse.
Em pregão eletrônico realizado em 29 de dezembro, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério da Saúde conseguiu comprar apenas 7,9 milhões das 331 milhões de seringas e agulhas que pretendia adquirir. Em perfis institucionais nas redes sociais, o ministério classificou como “fake news” as notícias de que enfrenta dificuldade na compra de insumos.
Em 31 de dezembro, porém, o secretário-executivo da Saúde, Elcio Franco, enviou ofício ao Ministério da Economia pedindo a suspensão das exportações desses produtos. No mesmo dia, portaria da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) determinou que eles fossem incluídos na lista dos que precisam de licença especial de exportação, o que dificulta a venda para outros países.
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Planos de saúde abrem temporada de reajustes
Além dos gastos típicos de início de ano, como mensalidades escolares , IPTU e IPVA, 2021 começa com forte alta nos valores das parcelas dos convênios médicos. Aumentos podem chegar a 25%, segundo cálculos da Fundação Getulio Vargas
Todo início de ano é marcado por despesas com itens como reajuste de mensalidades escolares, taxas de matrícula, material de ensino e pagamento de impostos como o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e o Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU). Além disso, esses gastos normalmente se somam às contas das festas de fim de ano, férias e outras despesas periódicas. Em 2021, o orçamento das famílias vai sofrer um novo e duro golpe: o reajuste dos planos de saúde, que começa a ser cobrado já a partir deste mês e pode ficar entre 20% e 25%, segundo estimativas de técnicos da Fundação Getulio Vargas (FGV).
As mensalidades dos planos ficarão mais caras porque serão aplicados a partir deste mês os reajustes retroativos dos aumentos de 2020, que foram congelados devido à pandemia da covid-19. A suspensão dos reajustes foi determinada em agosto passado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e alcançou todos os tipos de convênio médico: individuais, familiares, coletivos e empresariais, por um período de 120 dias.
Em novembro, a ANS determinou que o reajuste represado de 2020 fosse aplicado de forma diluída durante 12 meses, contados a partir de janeiro de 2021. No entanto, esse aumento deverá se somar ao reajuste anual regular deste ano, explicam os técnicos. Por isso, o impacto nas mensalidades será dobrado. Além disso, pode ocorrer, ainda, correção dos valores por conta da recomposição da mensalidade devido à mudança de faixa etária do beneficiário (veja na arte).
O reajuste efetivo vai depender do tipo de contrato de cada cliente dos planos. No caso dos convênios individuais e familiares — que têm as mensalidades controladas pela ANS — o reajuste suspenso no ano passado foi de 8,14%. De acordo com a agência, as operadoras de plano de saúde deverão esclarecer os valores cobrados nos boletos que serão cobrados a partir deste mês. A regra é que fique bem claro os valores da mensalidade e do reajuste aplicado, bem como quantas parcelas serão cobradas como adicional.
Ano atípico
om a taxa de desemprego cada vez mais alta devido à pandemia de 2020 e ao baixo ritmo da atividade econômica, o impacto dos gastos extras com planos de saúde, taxas, impostos e mensalidades escolares pode ter um efeito severo no orçamento das famílias.
A secretaria-executiva Mariana Fontele, 41 anos, afirma que, com os reajustes esperados na mensalidade escolar , não sabe se vai manter os filhos na escola particular em 2021, “Considerando que as aulas continuarão on-line ou seguindo o chamado ensino híbrido (que engloba ensino à distância e presencial), acho injustos os reajustes. Como justificar um aumento nos custos da instituição de ensino quando 90% do corpo discente e docente não usufruem da infraestrutura local?”, questiona.
“Entendo que os reajustes anuais são importantes. Porém, precisam ser justificáveis”, acrescenta Mariana. “O ano de 2020 foi atípico, diferente de tudo o que já vivemos. Portanto, acredito que seria bom avaliar a real necessidade de se reajustar esta ou aquela taxa, tendo em vista o desemprego e a recessão provocados pela pandemia. Quem sabe um exercício de empatia… Será utopia?”, diz Mariana.
O economista Marcel Pereira observa que a maior parte das famílias ainda está fragilizada devido à crise econômica, ao desemprego e à queda da renda. “Muitos ainda estão tentando cobrir as contas que ficaram em aberto e haverá dificuldade em pagar todos os compromissos já em janeiro. Pensionistas e aposentados terão uma ajuda a mais em virtude do adiantamento do décimo-terceiro para fevereiro, mas a maior parte dos trabalhadores não tem reserva de emergência”, comenta.
Pereira ressalta a importância da educação financeira, sobretudo num período de aperto financeiro, como o atualmente vivido pela maioria dos brasileiros. “É necessário controlar todas as contas em planilhas ou aplicativos, em vez de tentar guardar tudo de cabeça. Ter um controle com projeção anual, além de reserva de emergência, é imprescindível para lidar com situações como essa”, explica. Para o economista, é preciso considerar também a inflação esperada para 2021, que, provavelmente, será maior que a de 2020. “Os reajustes dos planos de saúde se inserem nesse contexto de alta de preços”, afirma.
Planeje seus gastos
O economista e educador financeiro Francisco Rodrigues explica que planejamento e organização são os principais passos para alcançar a tão sonhada estabilidade nas finanças. “É importante que as pessoas conheçam suas dívidas e entendam seu orçamento, principalmente porque 2021 será um ano desafiador do ponto de vista financeiro para muitas famílias, que têm um acumulado de dívidas decorrentes das dificuldades de 2020”, alerta.
Rodrigues sugere planejamentos de curto prazo, com metas mês a mês, para que seja possível chegar a um equilíbrio nos gastos. “Também é válido estabelecer uma estimativa de gasto um pouco acima da estritamente necessária. Por exemplo, se a pessoa precisa de um orçamento de R$ 1.000 por mês, ela pode colocar no planejamento R$1.050 ou até mesmo R$1.100, pois, dessa forma, caso ocorra imprevistos, ela terá como cobri-los e o que sobrar pode ser guardado”, afirma.
O especialista ressalta que é fundamental priorizar as contas obrigatórias — aquelas que, caso não sejam pagas, podem prejudicar a sobrevivência da família. “Medicamentos, moradia e alimentos são alguns gastos essenciais que precisam ter destaque no planejamento. E claro, sempre combater os desperdícios e ser mais consciente financeiramente”, finaliza.
Rigor
O representante comercial Kenno Valois, morador de Santa Maria, 42 anos, conta que tem expectativas positivas para 2021, mas que vai continuar adotando um planejamento rigoroso em suas finanças. “Graças a Deus, tenho a expectativa de que este ano seja melhor do que 2020. Por agora, já aproveitei o dinheiro do 13° salário e das férias para adiantar alguns gastos e equilibrar as contas”, revela.
Kenno diz que resolveu adiantar, principalmente, a mensalidade escolar do filho Davi, de 7 anos, aluno de um colégio particular. “Já fiz o pagamento de alguns materiais escolares e dos livros didáticos, que sempre são bem caros”, pontua.
“Tenho o hábito de planejar com minha esposa todos os gastos para não cairmos em dívidas. Além disso, procuramos, sempre que possível, guardar alguma quantia todo mês, pois, como temos um filho pequeno, os gastos sempre são imprevisíveis e não podemos contar com a sorte”, ressalta.
Planos de saúde
Veja como será o aumento das mensalidades
*A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu suspender todos os aumentos dos convênios previstos para setembro a dezembro de 2020. Motivo: a pandemia do novo coronavírus, que afetou a renda de muita gente.
*Ficou acertado que esse reajuste suspenso será pago em 12 parcelas ao longo de 2021, a partir de janeiro. Ou seja, em todos os meses do ano, a mensalidade ficará maior.
*Além desse reajuste retido, os planos individuais terão correção de 8,14%. Esse índice é válido para o período de maio de 2020 a abril de 2021, com a cobrança sendo iniciada a partir de janeiro de 2021, assim como a recomposição dos reajustes suspensos.
*Para os planos individuais não regulamentados, a ANS definiu reajustes diferenciados, que serão repassados aos consumidores a partir de janeiro. Veja os aumentos por plano:
— Amil: 8,56%
— Bradesco: 9,26%
— Sulamérica: 9,26%
— Itauseg: 9,26%
*Os consumidores devem ficar atentos pois há casos em que poderão coincidir a cobrança de percentual relativo à recomposição da mensalidade por mudança de faixa etária e o índice relativo à variação de custos. No caso da variação por mudança de faixa etária, existem 10 faixas e o período de suspensão varia entre um e quatro meses. No caso dos reajustes anuais por variação de custos, o período de suspensão pode variar de um mês, no caso dos contratos com aniversário em dezembro de 2020, a oito meses, no caso dos contratos individuais que tiveram aniversário em maio de 2020
*Para esclarecer todas as dúvidas dos consumidores, os boletos deverão conter as seguintes informações:
» Valor da mensalidade
» Valor da parcela relativa à recomposição
» Informação de que parcela é (exemplo: parcela x/12)
*Pelos cálculos da Fundação Getulio Vargas, os aumentos totais dos planos vão variar entre 20% e 25%. Mas não se surpreenda se os reajustes superarem esses índices, porque há liberdade para correção nos planos coletivos.
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O ESTADO DE S.PAULO
Mesmo com prazo maior, Saúde pode perder testes
Em novembro, n° de exames encalhados em galpão do ministério era de 6,86 milhões; pasta é alertada desde maio
A solução encontrada pelo Ministério da Saúde para evitar que milhões de testes para detectar a covid-19 percam a validade pode não ser suficiente para evitar que parem no lixo. Dificuldades de comprar insumos e equipar a rede de laboratórios estão entre os principais entraves do processo.
Após o Estadão revelar, em novembro, que 6,86 milhões de unidades estocadas em um armazém da pasta venceriam entre dezembro e janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou a vida útil dos exames por quatro meses, mas o governo segue com dificuldades para distribuí-los.
O encalhe estava desenhado ao ministério desde maio, quando foram feitos os primeiros alertas da área técnica sobre a falta de planejamento nas compras de exames do tipo RTPCR, o mais eficaz para o diagnóstico, além de sugestões de suspender contratos enquanto a rede do SUS era equipada. Ignorada pela equipe do ministro Eduardo Pazuello, que assumiu a pasta naquele mês, a orientação poderia evitar que os milhões de testes ficassem ociosos por meses por causa da falta de insumos necessários para completar o diagnóstico, como os cotonetes “swab” e máquinas mais modernas para processar as amostras de pacientes.
Mais de sete meses após os avisos, o ministério acumula compras frustradas ou tardias destes insumos e ainda corre para equipar a rede. O Tribunal de Contas da União (TCU) vê “irregularidades preocupantes” e cobra explicações.
Além dos 6,5 milhões de testes RT-PCR que seguem encalhados no galpão da pasta no Aeroporto de Guarulhos (SP), há ainda unidades em posse dos Estados. O número estocado é incerto, mas pode alcançar três milhões de unidades, estimam gestores de saúde.
Falta de insumos. O ritmo de exames no SUS aumentou de 27,3 mil análises diárias, em outubro, para 57,6 mil nas últimas semanas, mas há insumos em falta nos laboratórios. Um dos produtos escassos é o reagente de extração do RNA das amostras, cujo estoque atual do ministério permite só 390 mil análises. A pasta ainda corre atrás da compra de mais 6 milhões de reagentes desse tipo. Outra barreira é que o modelo de teste encalhados não é compatível com parte da rede de laboratórios da Fiocruz, que passa por adaptações ao produto.
O exame que segue no armazém do ministério custou R$ 275 milhões aos cofres públicos (R$ 42 por unidade) e deve ser mantido em temperatura de 20 graus negativos. O RT-PCR é um dos testes mais eficazes para diagnosticar a covid-19, pois detecta o vírus ativo no organismo. A coleta é feita por meio de um cotonete aplicado na região nasal e faríngea (a região da garganta logo atrás do nariz e da boca) do paciente. Na rede privada, o exame custa de R$ 290 a R$ 400.
Para Adriano Massuda, professor da FGV e ex-secretário executivo do ministério, não há estratégia nacional de testagem. Ele afirma que as falhas de planejamento e logística são reflexo do desmonte de áreas técnicas do ministério. “É uma mistura de despreparo, desconhecimento da complexidade da estrutura do SUS, da atuação interfederativa, e arrogância. Por achar que ‘sou especialista em logística, eu domino o tema”, critica o especialista.
TCU vê irregularidades.
Os avisos feitos pela área técnica sobre o risco de perda dos testes estão registrados em apuração do Tribunal de Contas da União (TCU) aberta com base na reportagem do Estadão.
Na semana do Natal, o tribunal enviou uma série de questionamentos ao ministério da Saúde, Fiocruz e conselhos de secretários de Estados e municípios sobre a estratégia de diagnóstico no SUS. Em seu despacho, o ministro Benjamin Zymler aponta irregularidades “preocupantes” no planejamento da pasta.
A Fiocruz também alertou o ministério, em abril, sobre a necessidade de “mobilização” para compra de insumos e melhora no transporte e processamento das amostras. Em junho, a Saúde pediu para o laboratório público interromper o fornecimento dos exames “até que sejam definidas novas estratégias”. Há contrato para entrega de 7,65 milhões de exames com a Fiocruz suspenso desde junho, mas o laboratório segue fabricando testes para a sua própria rede, pois parte dela não opera com o exame comprado via Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
A Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública do ministério (CGLAB) também sugeriu ainda em 25 de maio a suspensão do fornecimento de testes comprados por meio de contratos com a Fiocruz e com a Opas. A área técnica argumentava que o objetivo era “minimizar o risco de perda de insumo por vencimento no estoque” e sugeria retomar a entrega após regularizar as compras de outros insumos usados no processo. Outra condição recomendada era o uso de no mínimo 30% dos mais de 2,6 milhões de exames já encalhados à época.
As recomendações foram repetidas nos meses seguintes. O mesmo órgão estimou, em junho, que o estoque de exames só seria vencido em dois anos. Também subiu o tom do alerta, apontando que a pasta poderia receber “questionamento dos órgãos de controle e imputação de responsabilidade”.
Segundo o TCU, os relatos da área técnica do ministério mostram “lacunas” na contratação de testes, “com nítidos aspectos de falta de governança e de planejamento no ministério”.
A CGLAB afirmou ainda que não houve “termo de referência” para a compra dos testes via Opas, documento que mostra justificativas, cronograma e outras informações do negócio. Além disso, afirmou, em parecer, que a ideia era realizar a compra dos testes no mercado nacional, mas que a negociação para importar o produto foi feita paralelamente.
Em resposta ao ministério sobre as sugestões dos técnicos, a Opas alegou que não poderia postergar as entregas, segundo aponta relatório do Tribunal de Contas. Na tréplica, a CGLAB afirmou que a organização teria tempo para pedir o cancelamento do embarque. Apesar dos alertas, a equipe de Pazuello autorizou a continuidade das entregas e levou meses para abrir compras de insumos como cotonetes e reagentes de extração. Segundo Massuda, ex-secretário executivo da pasta, não é comum ignorar o parecer de técnicos. “Esses pareceres servem como termômetro.”/M.v.
Governo quer zerar estoque a tempo
Em nota, o ministério afirma que pretende distribuir e usar todos os testes antes do vencimento. A meta do governo era de chegar ao fim de 2020 com mais de 24 milhões de exames RT-PCR realizados, duas vezes a mais do que conseguiu testar até hoje.
Sobre o que foi apontado na apuração do TCU, a pasta afirmou que havia “dificuldade de aquisição de testes no mercado mundial e pressão dos Estados e municípios para testagem da população”. A pasta não informou se houve termo de referência para a compra.
A Opas informou que os testes da coreana Seegene, fabricante dos exames encalhados em Guarulhos, não têm restrições de uso em plataformas presentes nos Laboratórios Centrais (Lacens) dos Estados. Disse ainda que a compra dos exames foi aprovada em abril e não havia possibilidade de cancelamento das entregas. /M.V.
Prejuízo
R$ 275 mi
É quanto custou aos cofres públicos os testes de coronavírus que estão no armazém do Ministério da Saúde. Eles têm de ser mantidos a uma temperatura de 20°C negativos.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás completa quatro dias sem novas mortes
Goiânia – Goiás completou neste domingo (3/1) quatro dias sem registrar mortes pela covid-19, permanecendo na marca de 6.805 óbitos até o momento. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Segundo a pasta, foram registrados entre ontem (2) e hoje mais 164 novos casos de infecção pelo vírus, elevando o total para 309.400 contaminados. Destes, 299 mil se recuperaram da doença.
Ainda de acordo com a SES-GO, as causas de 201 mortes são investigadas para saber se há ligação com o novo coronavírus, e outros 262 mil pacientes são considerados casos suspeitos da doença. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,2%.
O Governo de Goiás disponibiliza painel com os principais dados sobre o avanço da covid-19 no Estado.
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Rogério Cruz anuncia secretariado da Prefeitura de Goiânia; veja lista
Goiânia – Os nomes dos auxiliares do primeiro escalão da Prefeitura de Goiânia foram anunciados neste sábado (2/1) por Rogério Cruz, prefeito em exercício. Ele segue no cargo até que o prefeito Maguito Vilela receba alta hospitalar. A licença aprovada pela Câmara de Goiânia vale por tempo indeterminado.
Parte dos nomes anunciados para a nova gestão já estava entre os auxiliares de Iris Rezende, que deixou ontem a prefeitura.
Secretaria Municipal de Governo ANDREY AZEREDO
Secretaria Municipal de Relações Institucionais EULER LÁZARO DE MORAIS
Escritório de Prioridades Estratégicas JOSÉ FREDERICO LYRA NETTO
Secretaria Municipal de Finanças ALESSANDRO MELO DA SILVA
Secretaria Municipal de Administração MARCELA ARAÚJO TEIXEIRA
Secretaria Municipal de Comunicação BRUNO CARVALHO DA ROCHA LIMA
Secretário Particular do Prefeito JOSÉ ALVES FIRMINO
Secretário Particular do Prefeito WILSON ROCHA BALEEIRO JÚNIOR
Controladoria Geral do Município COLEMAR JOSÉ DE MOURA FILHO
Procuradoria Geral do Município ANTÔNIO FLÁVIO DE OLIVEIRA
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (não informado)
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação AGENOR MARIANO DA SILVA NETO
Secretaria Municipal de Mobilidade PEDRO PINHEIRO CHAVES
Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa CARLOS ALBERTO BRANCO ANTUNES JÚNIOR
Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia CÉLIO CAMPOS DE FREITAS JÚNIOR
Secretaria Municipal de Educação MARCELO FERREIRA DA COSTA
Secretaria Municipal dos Esportes ÁLVARO ALEXANDRE CAMARGO
Secretaria Municipal de Saúde DURVAL FERREIRA FONSECA PEDROSO
Secretaria Municipal de Cultura KLÉBER ADORNO BRANQUINHO
Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas FILEMON PEREIRA MIGUEL
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA NETTO
Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres TATIANA LEMOS
Secretaria Extraordinária LEANDRO VILELA VELLOSO
Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Goiânia – (GOIÂNIAPREV) FERNANDO OLINTO MEIRELLES
Programa de Defesa do Consumidor – (PROCON) GUSTAVO CRUVINEL
Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer – (AGETUL) VALDERY JOSÉ DA SILVA
Agência Municipal do Meio Ambiente – (AMMA) ZILMA PERCUSSOR CAMPOS PEIXOTO
Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia – (IMAS) ADRIANO FRANCO VALOTTO
Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia – (AGMGO) WELLINGTON PARANHOS RIBEIRO
Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos – (CMTC) MURILO GUIMARÃES ULHÔA
Companhia de Urbanização de Goiânia – (COMURG) ARISTÓTELES DE PAULA SOUSA SOBRINHO
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JORNAL OPÇÃO
Saúde, educação e conclusão de obras serão prioridades no início da gestão emedebista
Por Felipe Cardoso
A expectativa, segundo o prefeito em exercício, é que a partir da primeira reunião a equipe técnica possa criar metas e trazer respostas sobre seus respectivos setores já na próxima semana
Em evento que deu posse ao secretariado da gestão Maguito Vilela (MDB), na manhã desta segunda-feira, 4, no Paço, o prefeito em exercício, Rogério Cruz (Republicanos) conversou com a imprensa onde enfatizou os pontos que serão tratados, pelo menos num primeiro momento, como prioritários pelo Executivo municipal.
A expectativa, segundo o prefeito, é que a partir da primeira reunião a equipe técnica possa criar metas e trazer respostas sobre seus respectivos setores já na próxima semana.
“Como já temos dito, as prioridades serão a saúde, pela questão da pandemia; educação, porque estamos preparando a volta às aulas; e a terceira diz respeito a continuidade das obras que já estão bem iniciadas. Estaremos trabalhando para concluir as que faltam o mais rápido possível, conforme o contrato firmado com cada empresa, claro”, pontuou.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação