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AGÊNCIA BRASIL
Comissão do Senado aprova indicações para diretorias da ANS e Anvisa
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou os nomes de Jaime César de Moura Oliveira e José Carlos de Souza Abrahão, indicados pela presidente Dilma Rousseff para integrar, respectivamente, as diretorias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Agência Nacional de Saúde (ANS). Os dois foram sabatinados pelos senadores.
Jaime Oliveira está na Anvisa desde 2011, como diretor de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, e foi indicado para novo mandato.
José Carlos Abrahão já foi presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e da Confederação Nacional de Saúde.
As indicações ainda precisam ser confirmadas por votação no plenário da Casa. . (1º/05/14)
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SAÚDE WEB
Bactérias resistentes podem gerar ‘era pós-antibióticos’, alerta OMS
Infecções menores estão voltando a matar, diz organização, que recomenda medidas imediatas contra uso incorreto destes medicamentos
Infecções atualmente consideradas menores podem voltar a matar se nada for feito com urgência para combater contra a resistência aos antibióticos, alertou esta semana a Organização Mundial da Saúde (OMS). No primeiro relatório sobre a resistência aos antibióticos em nível mundial, a OMS informa que “essa grave ameaça já não é uma previsão, mas uma realidade em cada uma das regiões do mundo e todos, independentemente da idade e do país, podem ser afetados”.
Considerados pela OMS como um dos pilares da saúde, a utilização incorreta dos antibióticos tornou-os praticamente ineficazes há algumas décadas. “A não ser que os numerosos atores envolvidos ajam urgentemente, de modo coordenado, o mundo caminha para uma era pós-antibióticos, em que infecções comuns e feridas menores que têm sido tratadas há décadas podem voltar a matar”, advertiu o subdiretor-geral da OMS para a segurança sanitária, Keiji Fukuda.
“Se não tomarmos medidas significativas para evitar as infecções e para alterar o modo como produzimos, receitamos e utilizamos os antibióticos, vamos perder pouco a pouco esses benefícios para a saúde pública mundial e as consequências serão devastadoras”, disse.
O relatório, com dados de 114 países, indica que existe resistência a numerosos agentes infecciosos, mas centra-se na resistência a esses medicamentos contra sete bactérias responsáveis por doenças comuns, como as infeções hematológicas (septicemia, ou infecção generalizada), diarreias, pneumonias, infecções das vias urinárias e gonorreia.
A OMS, que classifica os resultados como “muito preocupantes”, considera como uma das principais causas da resistência o uso incorreto dos antibióticos: nos países pobres, as doses administradas são demasiado fracas e, nos países ricos, o uso é excessivo. A organização critica também a falta de vigilância do uso de antibióticos destinados ao consumo humano em animais.
As recomendações feitas pela OMS são o estabelecimento de sistemas de vigilância desse fenômeno, a prevenção das infecções e a criação de novos antibióticos.
* com informações da Agência Lusa (02/05/14)
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O POPULAR
Saúde
Estudo aponta que número de fumantes caiu no Brasil
O Ministério da Saúde divulgou nesta semana pesquisa que indica redução no número de fumantes nos últimos oito anos. Os dados do estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostram que a parcela de brasileiros com mais de 18 anos que fumam caiu de 15,7% em 2006 para 11,3% em 2013.
A frequência maior de fumantes, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, permanece entre os homens – 14,4% contra 8,6% entre as mulheres.
Outro avanço trata da queda na frequência das pessoas que fumam 20 ou mais cigarros: passando de 4,6% em 2006 para 3,4% no ano passado.
Por fim, o estudo também revela redução na frequência de fumantes passivos em domicílio. O índice passou de 12,7% em 2009 para 10,2% em 2013. Já no local de trabalho, a proporção de fumantes passivos variou de 12,1% a 9,8% no mesmo período.
O Ministério da Saúde assinou, em abril do ano passado, uma portaria que amplia o acesso ao tratamento contra o tabagismo e atualiza as diretrizes de cuidado à pessoas que fuma. A medida, de acordo com a pasta, permite ampliar o número de unidades e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferecem o tratamento.
Atualmente, 23.387 equipes da saúde em 4.375 municípios estão preparadas para ofertar o serviço na atenção básica. São oferecidas consultas de avaliação individual ou em grupo de apoio, além de medicamentos em forma de adesivos e gomas de mascar com nicotina.
A pesquisa Vigitel ouviu cerca de 23 mil brasileiros maiores de 18 anos que vivem nas 26 capitais do país e no Distrito Federal.
Obesidade no Brasil parou de crescer, diz ministério
Depois de oito anos em ascensão, a obesidade no Brasil, pela primeira vez, parou de crescer. Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), apresentada esta semana pelo Ministério da Saúde.
Apesar da estabilização do índice, o estudo aponta que 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal – destes, 17,5% são obesos. Na primeira edição da Vigitel, a proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e a de obesos era de 11,8%.
Os dados mostram que a proporção de obesos entre homens e mulheres é a mesma: 17,5%. Já em relação ao excesso de peso, os homens acumulam percentuais mais expressivos: 54,7% contra 47,4%.
O estudo também indica que a escolaridade se mostra um forte fator de proteção entre o público feminino. O percentual de excesso de peso entre as mulheres com até oito anos de estudo é de 58,3%. Entre mulheres com, no mínimo, 12 anos de escolaridade, o percentual cai para 36,6%. A prevalência da obesidade cai pela metade entre os dois grupos, atingindo 24,4% e 11,8%, respectivamente.
Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, os resultados positivos em relação ao excesso de peso e à obesidade estão diretamente relacionados aos avanços na alimentação saudável e à prática de atividades físicas.
A Vigitel aponta um aumento de 11% em cinco anos no percentual de atividade física no período de lazer, passando de 30,3% em 2009 para 33,8% em 2013. Os homens são os mais ativos: 41,2% praticam exercícios no tempo livre, enquanto, em 2009, o índice era de 39,7%. Entretanto, o aumento da prática de exercícios entre as mulheres foi maior, passando de 22,2% para 27,4% no mesmo período.
O consumo recomendado de frutas e hortaliças também aumentou 18% nos últimos oito anos. Em 2013, 19,3% dos homens e 27,3% das mulheres comeram cinco porções por dia de frutas e hortaliças, quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Em 2008, os índices eram 15,8% e 23,7%, respectivamente.
Apesar dos avanços, os dados mostram a existência de diversos hábitos alimentares inapropriados, como o índice de brasileiros que substituem o almoço ou o jantar por um lanche de baixo valor nutritivo, como uma pizza ou um sanduíche. O índice registrado foi 16,5%, sendo 12,6% dos homens e 19,7% das mulheres.
Outro indicador que, segundo a pasta, preocupa é o consumo excessivo de gordura saturada. Ao todo, 31% dos entrevistados não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,3%) consomem leite integral regularmente. O consumo de refrigerantes também registrou altos índices: 23,3% da população ingerem a bebida pelo menos cinco dias da semana.
“O excesso de peso e a obesidade estão relacionados a várias condições de doenças crônicas. Reduzir isto é um desafio hoje para o mundo moderno”, avaliou Jarbas.
A pesquisa Vigitel ouviu cerca de 23 mil brasileiros maiores de 18 anos que vivem nas 26 capitais do país e no Distrito Federal. (02/05/14)
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Lixo
Acordo entre Estado e Prefeitura
Governo dará R$ 5,8 milhões e município R$ 200 mil para comprar caminhões compactadores
Galtiery Rodrigues
O governo do Estado e a Prefeitura de Goiânia entraram em acordo e vão realizar convênio para a compra de 20 a 30 caminhões compactadores para auxiliar na coleta de lixo da capital. Ao todo, R$ 6 milhões serão investidos na aquisição dos novos veículos, sendo R$ 5,8 milhões do Tesouro Estadual e R$ 200 mil do município. A previsão é que a documentação seja assinada até o fim da próxima semana e a intenção do governador Marconi Perillo (PSDB) é que o repasse seja feito o mais rápido possível.
A medida não resolve totalmente o problema da coleta de lixo na capital, mas vai ajudar a solucionar o que é tida como a questão mais urgente pela administração municipal. O acordo foi fechado ontem à tarde em reunião do Secretário de Estado da Casa Civil, José Carlos Siqueira, com o procurador geral de Goiânia, Carlos de Freitas, e o chefe de gabinete da Prefeitura, Iram Saraiva Júnior. “Já estamos organizando a documentação para encaminhar para o Estado e acredito que, no máximo até sexta-feira da semana que vem, já dá para assinar o convênio”, afirma Carlos.
Goiânia produz uma média diária de 1,3 mil toneladas de lixo doméstico. Ontem, segundo a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), tinham apenas 14 caminhões compactadores da empresa Tecpav realizando a coleta, com a ajuda de outros 50 veículos de carroceria e basculantes. No final da tarde, chegou a notícia de que os 29 caminhões da empresa Metropolitana Serviços Ambientais, parados desde o dia 23 de abril por causa de atraso no pagamento, retornariam ao serviço. Alguns deles, retomaram ontem mesmo, às 18 horas, e os demais já estarão nas ruas, a partir de hoje. Mesmo assim, pela quantidade de lixo acumulado, será difícil resolver o problema em curto espaço de tempo.
A questão passa, invariavelmente, pela aquisição ou contratação de novos veículos. Daí a pertinência do convênio fechado entre Estado e Prefeitura. A ideia do acordo, segundo a assessoria de comunicação do governo, surgiu após audiência realizada na sexta-feira (25), entre o governador e o prefeito Paulo Garcia (PT), que serviu para delimitar parcerias que poderiam ser feitas. Na ocasião, o governador expôs que existe um montante em dinheiro no Tesouro Estadual – em torno de R$ 350 milhões -, que é utilizado especialmente para fechar convênios com os municípios e que, portanto, Goiânia poderia se beneficiar disso.
Marconi consultou a assessoria jurídica e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para decidir qual seria a melhor medida a ser tomada, respeitando o que a lei exige. Conforme a assessoria de comunicação do governo, a orientação foi a de que um convênio com a participação e contrapartida do município seria a solução mais viável.
Estado desejava comprar por dispensa de licitação
A possibilidade de o próprio Estado comprar os veículos por dispensa de licitação e depois repassá-los para a Prefeitura chegou a ser cogitada, mas descartada após desautorização do Ministério Público de Goiás (MP/GO). Segundo o promotor da área de Patrimônio Público, Fernando Krebs, representantes da Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (Segplan) entraram em contato com ele, ontem pela manhã, para saber se o Estado também poderia se valer de uma dispensa de licitação, mas ele informou que não e que a recomendação só vale para o município.
Na terça-feira (29), Krebs e o promotor da área de Patrimônio Público, Maurício Nardini, recomendaram à Comurg que fossem adquiridos, alugados ou emprestados por dispensa de licitação a quantidade suficiente de caminhões coletores para sanar a situação. O prazo dado foi de 10 dias, sob pena de gerar ato de improbidade administrativa.
Emissão de certidões pode atrasar documentação
O procurador-geral do município, Carlos de Freitas, acredita que amanhã já será possível organizar todos os documentos necessários para encaminhar ao Estado e promover a assinatura do convênio. O que pode atrasar o processo, segundo ele, é a emissão das certidões negativas, porque ele não tem certeza se existe ou não alguma pendência da Prefeitura. Se houver, Carlos já adianta que o município vai entrar com mandado de segurança para conseguir decisão liminar na Justiça que autorize a emissão das certidões.
Segundo ele, desde a terça-feira, quando o Ministério Público de Goiás (MP-GO) fez a recomendação de 10 dias para sanar o problema, a Prefeitura começou a fazer orçamentos para comprar caminhão. Isso vai ajudar na formulação do plano de trabalho que deve ser anexado à documentação do convênio, porque a legislação exige.
Hospitais de Goiânia terceirizam a coleta de lixo comum
Alguns dos maiores hospitais de Goiânia tiveram de terceirizar a coleta de lixo comum para evitar transtornos e não colocar em risco a saúde dos pacientes. A direção do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), do Hospital Alberto Rassi (HGG) e do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) requisitaram o serviço de empresas especializadas. No caso do Hugo e do HGG, por exemplo, o trabalho foi repassado para as coletoras que já fazem o recolhimento do lixo hospitalar.
Em situação normal, os resíduos hospitalares já são recolhidos por empresas contratadas, enquanto os resíduos domésticos, o chamado lixo comum, é coletado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Com a falta de caminhões e o acúmulo de lixo nas dependências dos hospitais, o que no caso do HDT vinha ocorrendo desde o dia 23 de abril, não restou outra solução às unidades.
A assessoria de comunicação do HDT informou, via nota, que o comum é a Comurg realizar a coleta todos os dias, de segunda a sexta-feira, mas ontem completou uma semana, desde que o serviço deixou de ser prestado. A unidade funciona 24 horas por dia e a produção de resíduos é grande. Ontem, O POPULAR esteve na unidade e constatou a situação, com enorme acúmulo de lixo.
No HGG, segundo o engenheiro ambiental Daniel Régis, foi necessário recorrer ao plano de contingência do hospital. Complicações na coleta do lixo já foram vividas pela unidade em 2012 e, desde então, foi implantado um plano de trabalho para contornar situações do tipo. A empresa responsável pela coleta do lixo hospitalar foi acionada para fazer a coleta de lixo comum. O HGG produz, em média, 400 quilos de lixo doméstico diariamente. “Já tem 10 dias que optamos por terceirizar. Mesmo que seja em abrigo externo, não é aconselhável o lixo ficar acumulado nas proximidades de hospitais por mais de 24 horas”, expõe o engenheiro. (1º/05/14)
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Vigitel
Saúde do goianiense piora em sete anos
Pesquisa do Ministério da Saúde mostra aumento no índice de problemas com pressão e peso
Pedro Palazzo
Dados do Ministério da Saúde mostram que aumentaram os índices de goianienses com hipertensão arterial, excesso de peso e obesidade. A comparação é entre 2006 e 2013, primeiro e último ano de divulgação da pesquisa Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel). A mais recente foi divulgada ontem pelo Ministério da Saúde.
Os números mostram que houve queda na quantidade de moradores da capital que responderam ser portadores de diabetes. A redução geral foi puxada pela melhora de desempenho entre os homens. O índice entre as mulheres subiu 0,1 ponto percentual no comparativo entre 2006 e 2013.
A diretora de Analise de Situação em Saúde afirma que, Deborah Malta, afirma que o perfil das capitais é o mesmo do nacional: de estabilização depois do aumento. Sobre a obesidade, por exemplo, ela afirma que “ocorreu estabilização no país inteiro e em Goiânia houve até redução”. O Ministério da Saúde não divulgou, no entanto, dos dados de 2012 estratificados por capital, e recomendou não usar a pesquisa divulgada anteriormente porque houve alteração nos números.
“A leitura que estamos fazendo para país todo é que temos tendência a estabilidade”, afirma Deborah. Ela destaca dois indicadores positivos: “Aumento da atividade física no tempo livre, 33,9% para 37% em Goiânia, e no consumo de frutas, legumes e hortaliças, em que tivemos aumento no Brasil como um todo; em Goiânia houve estabilidade neste indicador.”
PREOCUPAÇÃO
A diretora afirma que é preocupante o alto consumo de carnes com gordura visível na capital do Estado. Passou de 38,9% em 2012 para 39,7% em 2013, o que indica estabilização. O consumo de refrigerantes também é alto: cerca de um terço da população de Goiânia. Estes hábitos alimentares influem diretamente na incidência de sobrepeso, obesidade, hipertensão e diabetes. . (1º/05/14)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação