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DESTAQUES
Paciente passa mal na porta do Hutrin
Secretário de Saúde considera interdição do Hospital Materno Infantil 'criminosa'
Interdição do Materno Infantil é "irresponsável e criminosa", diz secretário da saúde
Regra trabalhista sobre gestantes é suspensa
Rede D'Or abre hospital de luxo em SP em meio a briga com a Amil
Hospital do futuro enfrentará transformações estruturais e de cultura
Casos de dengue avançam 339% no Brasil
ANS ajuda a esclarecer dúvidas de usuários de planos de saúde
TV ANHANGUERA
Paciente passa mal na porta do Hutrin
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/paciente-passa-mal-na-porta-do-hutrin/7583967/
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Secretário de Saúde considera interdição do Hospital Materno Infantil 'criminosa'
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/secretario-de-saude-considera-interdicao-do-hospital-materno-infantil-criminosa/7582080/
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DIÁRIO DE GOIÁS
Interdição do Materno Infantil é "irresponsável e criminosa", diz secretário da saúde
O secretário de Saúde Ismael Alexandrino, afirma que os pacientes que chegarem a porta do hospital serão atendidos.
O governo de Goiás buscará na Justiça a reabertura do Hospital Materno Infantil na tentativa de retirar a interdição determinada por fiscalização do Ministério do Trabalho. Segundo o secretário de Saúde Ismael Alexandrino, a atitude de fechamento da unidade é "irresponsável e criminosa".
Em entrevista nesta quarta-feira (1º), o secretário detalhou que o governo goiano tem um plano de adequações, mas não foi dado nenhum prazo para conclusão. "Operacionalmente nós estamos atacando a correção dos problemas que foram citados. A parte elétrica está sendo revisada, nós temos a equipe avaliando e fazendo os apontamentos necessários. Em relação aos containers que foi dito que eles são quentes, entramos em contato com a área de manutenção para que seja climatizado. Em relação a organização dos insumos nos postos de enfermagem é questão de processo de trabalho, isso não é motivo para interditar um hospital, e sim motivo para apresentar melhorias", destaca.
De acordo com Alexandrino, o Estado deve entrar com ação cautelar para anular a decisão. "Judicialmente nós entraremos com ação cautelar para que haja uma anulidade desse termo de interdição. A nossa análise é que a indicação de problemas na estrutura é real, em relação a questão de insumos ela não corresponde a veracidade dos fatos. Nós não negamos o fato de que a estrutura não é adequada, mas nos refutamos por completo a forma que foi tomada por interdição. Nós consideramos uma medida totalmente desproporcional que coloca em risco a vida das pessoas que lá estão internadas", pontua o secretário.
"A ação imediata nós impetraremos ou hoje à tarde ou amanhã, e caso não seja acatada pelo judiciário para que a vida daquelas pessoas não tenha risco de morte por essa atitude irresponsável, nós precisaremos na rede distribuir esses profissionais, e os pacientes que lá estão. São 25 leitos de UTI, mais de 100 leitos de enfermaria, certamente vai criar um tumulto na unidade", completa o secretário.
Porém, o secretário afirma que os pacientes que chegarem a porta do hospital serão atendidos. "O hospital tem uma porta aberta, os pacientes que chegarem na porta nós não negligenciaremos o tratamento, isso é omissão de socorro e não faz parte da ética médica e não faz parte da boa gestão da saúde", garante.
Ainda segundo Alexandrino, o termo determina que seja feita a interdição total do hospital e estabelece o prazo de 10 dias para apresentar o cronograma de evacuação. "Isso não é razoável, nós não temos como transportar esses pacientes no prazo de 10 dias. Certamente o restante da rede que já está sobrecarregado vão sofrer muito e isso vai gerar o caos", relata.
Além disso, os servidores do Materno Infantil teriam de ser redistribuídos, são cerca de 1.100 na unidade. "Então, os celetistas provavelmente seriam demitidos e os estatutários removidos, nós vamos lutar para que isso não aconteça e como eu disse, nós não consideramos essa medida razoável e proporcional. A medida é o veneno e não o remédio", disse.
Novo Hospital
Sobre a construção de um novo hospital, o secretário esclarece que já está sendo feito estudo de terrenos e a expectativa é para os próximos três anos. "Temos o planejamento de fazer um novo hospital com a estrutura de aproximadamente o dobro do Materno, nos próximos dois a três anos, estamos avaliando terrenos, em seguida projetos e inclusive já foi para a bancada federal pedir a verba cerca de R$ 150 milhões para que possamos construir essa unidade", conclui.
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O ESTADO DE S.PAULO
Regra trabalhista sobre gestantes é suspensa
STF concede liminar para suspender norma que permite grávidas exercerem atividade insalubre
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu liminar que suspende a regra que admite que grávidas e mulheres em fase de amamentação exerçam atividade insalubres, segundo informações divulgadas ontem no site do STF. Esse foi um dos pontos mais controvertidos da reforma trabalhista aprovada pelo governo do presidente Michel Temer em 2017.
A decisão do ministro do Supremo, que deve ser submetida a outros ministros do STF, é uma resposta à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5939, movida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos. Na ação, a confederação questiona a norma da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que admite que trabalhadoras gestantes exerçam atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo lactantes desempenhem trabalhos insalubres em qualquer grau, a menos quando apresentarem atestado de saúde emitido por médico de confiança da mulher que recomende o afastamento durante a gestação e a lactação.
De acordo com a ação movida pela entidade, a regra contida na reforma trabalhista "afronta a proteção que a Constituição atribui à maternidade, à gestação, à saúde, à mulher, ao nascituro, aos recém-nascidos, ao trabalho e ao meio ambiente do trabalho equilibrado".
A decisão do ministro do STF tornou esse artigo da CLT que regula a atividade das gestantes e das mulheres em fase de amamentação sem efeito.
Ele entendeu que a legislação questionada pelos trabalhadores expõe as empregadas gestantes e as mulheres em fase de amamentação e impõe a elas o ônus de apresentar atestado de saúde como condição de afastamento.
Segundo Moraes, a proteção da mulher grávida ou da lactante em relação ao trabalho insalubre caracteriza-se como direito social à proteção tanto da mulher quanto da criança.
"A proteção à maternidade e a integral proteção à criança são direitos irrenunciáveis e não podem ser afastados pelo desconhecimento, pela impossibilidade ou pela própria negligência da gestante ou lactante em juntar um atestado médico, sob pena de prejudicá-la e prejudicar o recém-nascido", advertiu.
Argumento
"A proteção à maternidade e à criança são direitos irrenunciáveis e não podem ser afastados pela própria negligência da gestante em juntar um atestado médico." Alexandre de Moraes MINISTRO DO STF
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FOLHA DE S.PAULO
Rede D'Or abre hospital de luxo em SP em meio a briga com a Amil
A cidade de São Paulo ganha no próximo dia 15 um novo hospital voltado à classe A. O Vila Nova Star, da Rede D'Or, chega com alta tecnologia, hotelaria seis estrelas e com a meta de concorrer com os tradicionais Albert Einstein e Sírio-Libanês.
O momento, porém, não é dos melhores. A Rede D'Or, maior grupo de hospitais privados do país, e a Amil, maior operadora de planos de saúde, estão em pé de guerra.
Hospitais da rede no Rio e em São Paulo estão interrompendo o atendimento a usuários da Amil seja por decisão da operadora seja por iniciativa da Rede D'Or.
No Copa D'Or, que inaugurou em 2016 a linha de luxo da rede, o atendimento para clientes da Amil estará suspenso a partir de 21 de junho. O Vila Nova Star tampouco foi credenciado pela Amil.
A Rede D'Or estima que cerca de 1 milhão de pessoas, que têm planos de saúde top, seja no Brasil ou em outros países, são clientes potenciais do novo hospital, instalado no Itaim Bibi (zone oeste). O setor suplementar brasileiro tem cerca de 48 milhões de usuários.
"Estamos vindo com as mais avançadas tecnologias e práticas assistenciais e com diferenciais que o Sírio e o Einstein não têm", afirma Paulo Moll, vice-presidente da Rede D'Or São Luiz, em entrevista concedida antes de a crise com a Amil se tornar pública.
Moll acredita que o grupo terá no mercado de São Paulo o mesmo sucesso obtido no Rio. "Hoje, nós temos de 70% a 80% dos planos top do Rio. Parte disso eram os cariocas que vinham para São Paulo [antes do Copa D'Or]."
Segundo ele, por ter uma rede com 44 hospitais no país, o grupo tem maior vantagem competitiva, com redução de custos assistenciais e mais recursos para investimentos.
"Vamos ter funcionários assistenciais em quantidade superior à deles [12 por leito, contra 10 dos hospitais premium e cinco de média do setor]. Estamos investindo mais em tecnologia médica do que os nossos concorrentes."
Com 90 leitos e investimento de R$ 350 milhões, o Vila Nova Star terá como âncora uma unidade oncológica comandada pelo médico Paulo Hoff, que chefia toda a área de câncer da rede.
Uma das novidades é um equipamento de radiocirurgia de terapia robótica que permite tratar tumores como os de pulmão, fígado e próstata com maior precisão e menos efeitos colaterais. "O tratamento será mais rápido, menos tóxico e com efeito superior ao que já existe", diz Hoff.
Entre outros diferenciais do hospital está o setor de emergência, que tem boxes individuais equipados com banheiro. "O paciente não tem que ficar esperando atendimento sentado na cadeira", diz Moll.
Nos quartos, camas inteligentes avisam a enfermagem sobre o risco de queda do paciente. Elas também são programadas para evitar as úlceras de pressão. Na alimentação, o cardápio é assinado pelo chef francês Roland Villard.
Cada paciente terá um tablet por meio do qual poderá fazer videochamada com o posto de enfermagem, controlar as luzes e as persianas.
Nesse momento em que o setor da saúde suplementar ainda sente os reflexos da perda de mais de 3 milhões de usuários em razão da crise econômica nos últimos anos, há mercado para mais um hospital voltado à classe A?
Segundo Moll, sim. "Noventa leitos serão poucos. Só o Paulo Hoff e equipe devem ocupar metade deles. Vamos trazer algo que o mercado de São Paulo ainda não tem."
Para o médico Walter Cintra Ferreira Júnior, coordenador do curso de gestão de saúdena Fundação Getúlio Vargas (FGV), não há mercado sobrando, mas, sim, um nicho que será disputado com o Einstein e o Sírio.
"Não há demanda desassistida. Eles resolveram entrar num segmento para disputá-lo numa luta sanguinária. Estão chegando com um corpo clínico qualificado e muito investimento tecnológico."
No momento, segundo ele, os hospitais concorrentes ainda sofrem os efeitos da crise. "O Einstein e o Sírio fecharam leitos, houve cortes de pessoal. Eles ampliaram, ampliaram, mas a economia retraiu."
Segundo o presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Sidney Klajner, em 2018 a taxa de ocupação de leitos passou de 87% para 80%.
"As pessoas perderam seus planos premium ou preferiram protelar tratamentos complexos. O hospital passou por adequações, demissões e fechamento de leitos, mas isso já está superado. Neste momento estamos fazendo contratações de emergência."
O diretor-geral do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, disse à Folha que não comentaria o assunto.
Outro debate que a chegada do Vila Nova Star tem suscitado no setor é se nesse momento em que se prega racionalidade nos custos da saúde há espaço para tanto requinte e alta tecnologia.
"Será preciso gerar demanda para essa tecnologia toda. Quando você cria pressão na demanda sem necessidade, há impacto na sinistralidade dos planos de saúde e no aumento das mensalidades."
Para Ferreira Júnior, luxo e tecnologia não agregam valor aos resultados. "A oferta de coisas supérfluas, que não têm impacto no chamado valor de saúde, só eleva o custo. Pode gerar valor para os acionistas, mas não para a saúde."
Na opinião do economista Paulo Furquim, professor do Insper, do ponto de vista empresarial, o negócio é lucrativo. "Como as informações mais relevantes sobre a qualidade de um hospital [como taxa de infecção] não estão disponíveis, os pacientes acabam escolhendo com base em informações de hotelaria."
Mas, segundo ele, isso onera o sistema de saúde sem que haja uma melhoria correspondente na qualidade.
Sidney Klajner, do Einstein, concorda. "Agregar valor ao tratamento é agregar experiência, e ela não está ligada a amenidades. Há pesquisas mostrando que, para o paciente, o mais importante é que o profissional de saúde o escute e lhe dê confiança. Os últimos itens citados foram comida boa, requinte e outras amenidades."
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MÍDIA NEWS
Hospital do futuro enfrentará transformações estruturais e de cultura
Francisco Balestrin também sinalizou alguns desafios que devem surgir
uidar dos pacientes com excelência faz parte das atuais prioridades dos hospitais – que agregam o que há de mais especializado em termos de recursos humanos, ciência e tecnologia. No entanto, uma transformação se aproxima cada vez mais do setor da saúde como um todo e prevê mudanças na configuração dos hospitais do futuro.
É o que apontou o presidente da Federação Internacional de Hospitais [IHF, sigla em inglês], Francisco Balestrin – que também é presidente do Conselho de Administração do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde [CBEXs], durante palestra para gestores, no Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Mato Grosso [Sindessmat], em Cuiabá. A atividade, que ocorreu na noite desta segunda-feira (29.04), fez parte do lançamento do Capítulo Mato Grosso do CBEXs.
"Os hospitais têm como visão garantir eficiência na execução, segurança assistencial, qualidade na prestação do serviço, satisfação do médico, resolutividade da assistência e contenção de custos. No entanto, existem alguns impulsos para mudança – como a tecnologia, o envelhecimento da população, a questão da sustentabilidade da saúdede um país idoso [aumento na frequência de internações] e o fato de que estamos envelhecendo, mas sem resolver a saúde dos jovens", ponderou Balestrin.
O executivo revelou vários possíveis cenários para o futuro dos hospitais, porém destacou que algo será crucial nesse processo: os novos papéis das lideranças médicas. "Os hospitais dependerão de profissionais capacitados para exercer a liderança em uma diversidade de áreas – que transitam pelo conhecimento técnico e do sistema de saúde, resolução de problemas, inteligência emocional, segurança do paciente até conhecimento em tecnologia da informação", ressaltou.
Na ocasião, Balestrin também sinalizou alguns desafios que devem surgir com o futuro. "É preciso ter em mente o triplo desafio dos hospitais – o aumento de necessidades da população, a restrição de recursos e a mudança dos valores sociais. Assim como, o fato de que os hospitais serão conectados – além de menores e mais complexos -, existirão novos serviços e papéis profissionais, a inovação será centrada no paciente e o risco será compartilhado com os stakeholders, entre outros".
CBEXs | MATO GROSSO
O CBEXs é o capítulo sul-americano do American College of Health Care Executives [ACHE], principal entidade associativa de gestores da área da saúde no mundo, que congrega mais de 45 mil associados e proporciona capacitação, benchmarking, desenvolvimento de estudos e pesquisas, entre outros benefícios aos seus afiliados. No Brasil, 10 Capítulos integram o CBEXs – que conta com mais de 450 associados.
Em Mato Grosso, a regional terá como presidente José Ricardo de Mello, que explicou que o Capítulo tem como intuito promover educação continuada para as lideranças do segmento da área de saúde e a troca de conhecimento sobre boas práticas em gestão, assistência, finanças, governança, regulação, negociação, comunicação e tecnologia.
"Esta será uma oportunidade para administradores de hospitais, clínicas, indústria farmacêuticas, planos de saúdee gestores em geral da área da saúde de se aprimorarem com os melhores executivos do país, que fazem parte do Colégio. Inclusive, em breve, teremos novas palestras com novos temas", afirmou Mello, que também é diretor presidente do Grupo Santa Rosa.
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O POPULAR
ANS ajuda a esclarecer dúvidas de usuários de planos de saúde
Katherine Alexandria
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também atua para tentar reduzir os impactos da judicialização na saúde. É o principal canal de recebimento de demandas de usuários de planos de saúde no País e atua na intermediação de conflitos entre beneficiários e operadoras. Em 2018, foram registradas 350 mil demandas pela ANS, sendo mais de 70% delas apenas para esclarecimento de dúvidas: 252 mil demandas abertas para solicitação de informações e 98 mil para reclamações contra as operadoras.
Segundo a ANS, a Notificação de Intermediação Preliminar (NIP) é um instrumento voltado à solução de conflitos. Em 2018, mais de 90% das reclamações registradas pelos canais de atendimento da Agência foram resolvidas pela NIP. De acordo com a reclamação registrada na ANS, uma notificação automática é encaminhada à operadora, que tem até cinco dias para resolver o problema nos casos de demandas assistenciais. Se o mesmo não for resolvido, é aberto procedimento administrativo, que pode resultar na aplicação de multa para a operadora. Há ainda iniciativas como assinatura de termos de cooperação técnica. A orientação para o usuário é para que assim que tiver algum problema busque o plano e faça registro da reclamação na ANS.
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Casos de dengue avançam 339% no Brasil
Conforme governo, 994 municípios – 20% do total pesquisado – têm alta infestação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti
Sorocaba – Os casos prováveis de dengue no Brasil chegaram a 451.685 até o dia 13 de abril, conforme boletim divulgado nesta terça-feira, 30, pelo Ministério da Saúde.
O número de ocorrências teve um aumento de 339% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 102.681 casos. O número de mortes também subiu 186,3%, passando de 66 para 123.
Conforme a pasta, 994 municípios – 20% do total pesquisado – têm alta infestação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Em relação à dengue, o maior número de pessoas doentes está na Região Sudeste, com 65% dos casos prováveis.
Oito unidades da Federação apresentaram incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes. A situação é mais preocupante em Tocantins e Mato Grosso do Sul. Em São Paulo, onde a epidemia se concentra no interior, o índice é de 349,1 casos por 100 mil habitantes.
Moradora de Sorocaba, no interior paulista, a doceira Clélia Alves, de 34 anos, entrou para as estatísticas. "Quando começou a dor de cabeça e em volta dos olhos, logo percebi que estava com dengue", conta ela, que contraiu o vírus em março.
"O corpo todo começava a coçar e à noite eu não dormia de tanta coceira. Depois veio a febre, de 39 graus", lembra. Clélia se recuperou da doença e agora está em alerta para eliminar os focos do mosquito na vizinhança.
Conforme o Ministério da Saúde, o aumento no número de casos mesmo fora do verão se deve a condições ambientais como temperatura elevada e chuvas.
A pasta identificou alta circulação do sorotipo 2 do vírus, o que contribui para um aumento no número de casos. Quando há mudança no sorotipo circulante, as pessoas infectadas passam a ter sintomas mais evidentes da doença. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação