Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados

Covid-19: Apenas 3,1% das crianças de 5 a 11 anos foram vacinadas em Goiás

Após diagnóstico de filha de Tiago Leifert, pediatras alertam para teste do olhinho

Anvisa já recebeu 10 pedidos de registro de autotestes para Covid-19; Quatro já estão em análise

Síndrome de Burnout: estudo mostra que home office tem aumentado casos entre jovens

Variante Ômicron provoca impacto negativo na saúde mental aumenta busca por psicólogos em 17%

Depois de gravar vídeo em defesa da Universal, obreiro assume diretoria do Imas

Pais denunciam hospital em Goiânia por queimar pés de bebê em incubadora

AGÊNCIA ESTADO

Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados

Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta

Por José Maria Tomazela

Em ao menos cinco Estados, os casos de dengue têm aumentado no rastro do recente avanço da covid-19. Em Minas Gerais, as infecções por dengue cresceram 94% em uma semana. Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta.

Especialistas preveem que 2022, já marcado pelos recordes do coronavírus por causa da variante Ômicron, será um ano de maior incidência de dengue. Gestores alertam ainda para o risco de confusão nos diagnósticos, uma vez que há sintomas similares, como febre e dor no corpo.

Depois das chuvas, em menos de uma semana os casos de dengue praticamente dobraram em Minas. Em 20 de janeiro, a Secretaria de Saúde do Estado notificou 178 casos. Já no dia 26, o número subiu para 347: alta de 94%. Já os casos de chikungunya tiveram uma alta ainda maior, de 192%, passando de 27 para 79 no mesmo período. Houve ainda seis casos prováveis de zika no Estado, sem registro de óbito por essas doenças.

Conforme a coordenadora de Vigilância das Arboviroses da pasta, Danielle Capistrano, não está excluído o risco de epidemia no período sazonal da doença, que começou em dezembro e vai até junho. A gestora lembra que o elevado volume de chuvas, aliado à temperatura alta, pode ter aumentado os focos de criadouros do mosquito transmissor, Aedes aegypti.

Segundo ela, Minas teve ciclos epidêmicos de dengue a cada três anos, desde 2010, sendo o último em 2019. Um novo período de alta nos casos pode acontecer em 2022, por isso a necessidade de se manter o alerta. O governo deve repassar R$ 40 milhões aos municípios para ações de controle.

Em Alagoas, os casos subiram de 65 em dezembro para 119 em janeiro. “Com as chuvas, os mosquitos encontram mais pontos de água parada, onde se reproduzem, o que impacta nos índices de infestação nos municípios”, informou a Secretaria de Saúde local Como dengue e covid têm sintomas parecidos, a pasta recomenda que, em caso de febre, dores no corpo e de cabeça, deve ser procurado atendimento médico, pois as duas doenças são graves.

Conforme a pesquisadora da Fiocruz Claudia Codeço, a infecção pela covid não evita que a pessoa tenha também a dengue, mas representa risco maior para os que estão infectados. “Esses vírus estão circulando pelos mesmos locais, o que pode gerar dificuldade de diagnóstico e de tratamento oportuno das pessoas, tanto na covid, quanto na dengue. Vai ter impacto em ambas, pois são doenças cuja eficácia no tratamento depende de um diagnóstico o mais oportuno possível”, diz.

No Rio Grande do Sul, os casos de dengue mais que dobraram em 2021, em relação ao ano anterior (10.149 infecções, ante 3,6 mil). Este ano, foram registrados 75 casos nas duas primeiras semanas de janeiro, segundo o último boletim epidemiológico. A Secretaria de Saúde de Porto Alegre enviou alerta à rede de saúde, após constatar algo índice de infestação do Aedes em 21 bairros.

O Tocantins monitora 71 municípios por risco da epidemia de dengue – 51 em alerta diante da alta infestação predial pelo mosquito. Segundo a o governo local, 66% das cidades tocantinense estão vulneráveis a epidemias de dengue, zika e chikungunya – as três causadas pelo Aedes.

SP elabora protocolo

No Estado de São Paulo, embora o pico da dengue seja normalmente em abril, foram registrados 2.028 casos e um óbito em janeiro, além de cinco casos de chikungunya. No segundo semestre de 2021, a Secretaria de Saúde do Estado elaborou um protocolo com diretrizes para suspeita clínica, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos dessa doença, que tem sintomas parecidos com os de covid-19.

No interior, as prefeituras de Araçatuba, Andradina e Birigui manifestaram preocupação com o possível impacto da dengue nos hospitais e postos de saúde, já lotados de pacientes de covid e da gripe. O temor é de que as chuvas e o calor antecipem o aumento nos focos de Aedes – as três cidades intensificaram as ações de combate ao transmissor.

Dos 11 municípios da região de Andradina, dez estão com índice de infestação do Aedes entre os mais elevados do País. Com cerca de 200 mil habitantes, a região registrou mais de 6,6 mil casos em 2021. A taxa de incidência está seis vezes acima da média estadual.

Outras cidades com rede hospitalar pressionada pelo coronavírus, São José do Rio Preto, Tatuí e Campinas reforçaram ações contra a dengue. Rio Preto viu cresceu em 187% os casos de dengue de 2020 para 2021 (de 7.252 para 20.803), a maior incidência no interior. Em dezembro, agentes da saúde encontraram larvas do mosquito em 5% dos imóveis visitados na cidade.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Apenas 3,1% das crianças de 5 a 11 anos foram vacinadas em Goiás

Théo Mariano

Goiânia – Cerca de duas semanas após seu início no Estado de Goiás, a vacinação pediátrica atingiu nesta terça-feira (1º/2) apenas 3,1% das crianças aptas a serem imunizadas. De acordo com a Superintendência Estadual de Vigilância em Saúde, o número de imunizados que têm entre 5 e 11 anos é de 22.945.

Apesar de alertar sobre o medo dos pais em relação à vacina, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) também acredita em subnotificação dos dados sobre imunização. De acordo com a pasta estadual, os municípios apresentam dificuldades em registrar os dados em tempo oportuno no sistema oficial.

As falsas informações sobre a vacinação infantil foram largamente divulgadas ao longo da pandemia, principalmente nas redes sociais. Desde antes mesmo das vacinas pediátricas serem aprovadas para uso no País, já circulavam vídeos que relacionavam supostas mortes de crianças à imunização contra a covid-19. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que faz a aprovação das vacinas em uso, garantiu a segurança dos imunizantes.

A própria Secretaria de Estado da Saúde entende que as notícias falsas são “um fator que contribui” para a baixa adesão à vacinação de crianças em Goiás. Segundo o Ministério da Saúde, nenhuma criança ou adolescente morreu no País em decorrência de complicações causadas por qualquer vacina contra a covid-19.

O número de internações de crianças em consequência da doença, no entanto, tem avançado. Conforme dados da SES-GO, as enfermarias pediátricas para covid-19 estão lotadas na rede estadual de saúde; e as unidades de terapia intensiva (UTIs) pediátricas para tratar a doença estão com 88% de ocupação.

Doses
Até o momento, Goiás dispõe de mais de 152,8 mil doses pediátricas da Pfizer e outras mais de 350 mil doses da CoronaVac. Ao todo, são mais de 500 mil doses disponíveis para dar continuidade à vacinação de crianças contra a covid-19. Mesmo assim, menos de 5% dessas vacinas foram aplicadas.

Entre os goianos, cerca de 726 mil crianças, entre 5 e 11 anos, estão aptas para serem vacinadas contra a covid-19. Desde o início da pandemia em Goiás, 42 pessoas com menos de 10 anos morreram devido às complicações causadas pelo novo coronavírus. 

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JORNAL OPÇÃO

Após diagnóstico de filha de Tiago Leifert, pediatras alertam para teste do olhinho

Por Aline Carlêto

Exame deve ser feito até 72 horas de vida e pode ajudar detectar doenças oculares

Depois da repercussão do diagnóstico da filha de Tiago Leifert, revelado pelo jornalista na última semana, médicos emitiram nota para alertar sobre a necessidade do teste do olhinho. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) afirmaram que os pais devem fazer o exame no filho nas primeiras 72 horas de vida. Isso pode ajudar na detecção precoce de doenças ocualres.

O jornalista, ex-Globo, revelou que sua filha com a esposa Daiana Garbin enfrenta a doença retinobastom. Os conselhos de classe médicos lamentaram e mostraram solidariedade a Leifert. Como forma de orientar a população, em especial pais, o presidente da CBO, Cristiano Caixeta Umbelino, emitiu uma nota.

A principal orientação de Umbelino é para que casos confirmados sejam tratados com médicos, especialmente oftalmologistas. “Em momentos assim, lacunas de informação podem abrir espaço para distorções que impedem acesso à compreensão sobre como o retinoblastoma se manifesta, pode ser diagnosticado e deve ser tratado”, ressaltou o médico.

Teste do olhinho

Os oftalmologistas da CBO e da SBOP explicaram que o teste do olhinho deve ser feito ainda na maternidade e repetido pelo pediatra ao menos mais três vezes ao ano. O exame deve ser realizado nos três primeiros anos de vida da criança. Depois disso, entre três e cinco anos, o ideal é submeter a criança a exame oftalmológico completo.

Diagnóstico

Se os exames apontarem para tumor, a criança iniciará tratamento a depender de fatores como localização, tamanho, disseminação e possibildiade de preservação da visão. De acordo com a presidente da SBOP, Luísa Hopker, as técnicas de tratamento do retinoblastoma têm apresentado avanços enormes nas últimas décadas.

As taxas de cura apresentam índice superior a 95%. O prognóstico depende da intervenção precoce, do tamanho e disseminação do tumor primário, bem como da presença e localização de possíveis lesões metastáticas. “O caminho terapêutico é adaptado a cada caso individual, com base em aspectos como lateralidade, localização do tumor primário, tamanho do tumor primário, presença de disseminação além do olho, por exemplo, metástase, e prognóstico visual estimado”, afirmou a médica.

A doença

O retinoblastoma é o tumor intraocular maligno primário mais comum em crianças com até cinco anos. A doença tem origem em células da retina e pode afetar um olho (unilateral) ou ambos. Trata-se de um problema de visão raro. Estima-se que por ano aproximadamente 6 mil crianças no mundo sejam afetadas por essa doença.

Entre os sinais que podem indicar sua presença está uma alteração do reflexo vermelho dos olhos, que pode ser observada em fotografias ou no teste do reflexo vermelho. Crianças com essa característica anormal devem ser encaminhadas imediatamente a um oftalmologista. Note-se ainda que há casos de pacientes que apresentam retinoblastoma juntamente com estrabismo.

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CONSULTOR JURÍDICO

Justiça de Goiás antecipa formatura de 51 estudantes de medicina devido à epidemia

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022 – 21:43

Consultor Jurídico    | Noticias 

Tendo em vista o aumento do número de casos de Covid-19 e a faltas de médicos, a Vara das Fazendas Públicas, Registros Públicos e Ambiental de Rio Verde (GO) determinou que uma faculdade faça a colação antecipada de 51 estudantes do curso de Medicina. A decisão tem a finalidade de possibilitar que os estudantes façam seus registros no Conselho Regional de Medicina para que possam atuar no combate à crise sanitária.

Alunos já fizeram mais de 75% da carga horária do internato

Vasily Koloda/Unsplash

No caso, os estudantes alegaram que a Lei 14.040/20, estendida pela Lei 14.218/21, possibilitou a antecipação da colação de grau de estudantes de medicina matriculados no último período do curso e que preencheram 75% da carga horária do internato. Defenderam que esses mecanismos legais, excepcional e provisoriamente criados para o período de epidemia, possuem a finalidade pública de reforçar os recursos humanos no combate aos avanços da Covid-19.

Assim, os estudantes solicitaram administrativamente à universidade que promovesse a colação de grau antecipada, mas, diante da negativa, buscaram a autorização na Justiça.

O juiz Márcio Morrone Xavier disse, inicialmente, que tanto a Lei 14.040/2020 como a Portaria 383/2020 do Ministério da Educação não obrigam as universidades a abreviarem os cursos de medicina, mas trouxeram uma possibilidade de que isso venha a acontecer como medida de enfrentamento da situação de emergência causada pela Covid-19.

Nessa perspectiva, o magistrado ressaltou que a antecipação da colação de grau não depende unicamente do cumprimento de 75% do internato médico, mas, também, da comprovação de que essa providência seja de fato necessária como medida excepcional e extrema para o enfrentamento da epidemia.

Analisando o caso específico, o juiz entendeu que há perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, claramente demonstrado pelas propostas de empregos que instruem o pedido, bem como pela alta demanda sanitária da sociedade e a falta de profissionais médicos para atuar no combate à epidemia, atualmente com curva ascendente.

Como os estudantes também cumpriram os requisitos legais, Xavier concedeu o pedido de tutela de urgência para que a universidade, no prazo de cinco dias, faça a colação de grau dos estudantes, emitindo os documentos necessários ao registro profissional no CRM. Os alunos foram representados pelo escritório Kairo Rodrigues Advocacia Especializada.

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O HOJE

Anvisa já recebeu 10 pedidos de registro de autotestes para Covid-19; Quatro já estão em análise


Por: Igor Afonso

A exigência é de que a sensibilidade e a especificidade dos produtos devem ser, respectivamente, maior ou igual a 80% e maior ou igual a 97% | Foto: Divulgação

Menos de uma semana após ter autorizado a venda dos autotestes de Covid-19 no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já recebeu 10 pedidos de registro desse exame. Quatro destas solicitações já estão em análise.

Segundo a agência, o prazo de análise do pedido é de até 30 dias, mas esses pedidos serão tidos como prioridade neste primeiro momento. Somente a partir do registro é que esses autotestes poderão ser vendidos em farmácias e estabelecimentos de saúde.

Os quatro pedidos que já estão em análise, também já foram remetidos ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), que faz a análise técnica junto com a agência e, para serem aprovados, o desempenho dos autotestes precisa ser confirmado pelo instituto.

A exigência é de que a sensibilidade e a especificidade dos produtos devem ser, respectivamente, maior ou igual a 80% e maior ou igual a 97%.

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Síndrome de Burnout: estudo mostra que home office tem aumentado casos entre jovens

Por: Alexandre Paes

A pandemia tem afetado não somente a dinâmica das relações de trabalho, mas também a saúde mental dos profissionais que estão trabalhando à distância. Segundo pesquisa feita pela LHH do Grupo Adecco, empresa suíça de recursos humanos que atua em 60 países, 38% das pessoas ouvidas dizem ter sofrido da síndrome de Burnout, ao longo do ano passado.

O levantamento mostrou ainda que o trabalho à distância tem, muitas vezes, elevado a carga de trabalho das pessoas, o que pode e deve contribuir para um cenário futuro preocupante. Além disso, 63% dos respondentes disseram que estão trabalhando 40 horas ou mais por semana, e 43% afirmaram que, provavelmente, teriam que continuar realizando tarefas laborais mais de 40 horas por semana para completar toda a demanda exigida.

O Burnout é um transtorno psíquico de caráter depressivo, com sintomas parecidos com os do estresse, da ansiedade e da síndrome do pânico, mas, segundo especialistas, é desencadeada por esgotamento profissional. Ela causa problemas como insônia, dificuldade de concentração, irritabilidade e sintomas físicos como dores pelo corpo.

O estudo também mostrou que 32% dos entrevistados informaram que a saúde mental piorou significativamente por conta do trabalho à distância. Os pesquisadores entrevistaram 15 mil pessoas em meados de 2021, em diversos países do mundo.

Isso tem afetado especialmente as gerações mais jovens, principalmente as novas lideranças. Para 45% desses líderes, que fazem parte da geração da Geração Z (nascidos entre 2000 e 2009), o trabalho remoto e/ou híbrido desencadeou aumento da síndrome Burnout e o deterioramento da saúde mental.

A síndrome de Burnout, que foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, em uma lista que entrará em vigor em 2022, se não tratada pode evoluir para doenças como hipertensão, problemas gastrointestinais, depressão profunda, problemas coronarianos e alcoolismo.

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Variante Ômicron provoca impacto negativo na saúde mental aumenta busca por psicólogos em 17%

Por Ítallo Antkiewicz

Com a chegada da nova variante Ômicron houve aumento de 17% na procura por tratamentos psiquiátrico durante a pandemia. Cada variante que chega deflagra um aumento na procura por consultas de saúde mental, segundo especialista entrevistado pelo O Hoje, psicólogo Junny Marcos.

De acordo com Junny essa porcentagem só é maior em quatro países: Itália (54%), Hungria (56%), Chile (56%) e Turquia (61%). Com a pandemia da Covid-19, as medidas de isolamento social tiveram um impacto não apenas nas questões financeiras, mas também na saúde física e emocional das pessoas.

“A gente já havia percebido isso em outra pesquisa global que fizemos em março do ano passado, quando 41% dos brasileiros relatavam ter sintomas como ansiedade, insônia ou depressão já por consequência da pandemia”, afirma Junny.

O ano de 2020 ficou marcado na história mundial pela pandemia causada pelo novo Coronavírus. Diversos problemas da sociedade foram evidenciados e surgiram muitos desafios, como a reestruturação das relações de trabalho e questões relacionadas à saúde mental.

O emocional das pessoas tem sido fortemente abalado pelo isolamento social, as incertezas do futuro, a pressão para alcançar resultados, as dificuldades do trabalho remoto, entre outros pontos. A pandemia tem sido muito prejudicial a toda a sociedade e os trabalhadores têm sofrido grande parte desses impactos.

Por isso, agir e minimizar esse cenário é também uma responsabilidade das empresas, pois cabe a elas fomentar a saúde, segurança e qualidade de vida das suas equipes.

“Essa necessidade de ações drásticas e imediatas, refletiu e ainda vem refletindo diretamente no estado psicológico das pessoas. De repente as preocupações rotineiras foram potencializadas e se somaram a outras que antes não existiam”, completa.

Países inteiros passaram a conviver com sentimentos como medo e solidão, além da incerteza do amanhã. Nem mesmo os especialistas em saúde e economia podem afirmar como será a sociedade do futuro, a não ser pela necessidade de se reinventar.”O medo da perda de um ente querido pode gerar ataques de pânico. Não temos controle sobre o que acontece com o outro”, explica.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade, como Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), fobias, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), estresse pós-traumático e ataques de pânico. Com a pandemia, os casos de ansiedade aumentaram em 80%, de acordo com levantamento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O estudante Kayo César, de 21 anos, passa por diversos momentos de ansiedade: “Sempre fui uma pessoa muito tranquila. De repente percebi que comecei a falar durante os meus sonhos, eu acordava assustado. Foi aí que desconfiei que algo estava errado. Que precisava buscar um especialista”, conta.

Aí de repente entrei no estágio, e lá no local, é tudo muito corrido, precisa ser tudo rápido, a gente precisa deixar o material tudo pronto, nisso eu percebi que minha respiração estava ofegante, comecei a olhar com mais frequência o celular , comecei a procurar por notícias ruins, a me preocupar muito com coisas que estavam distantes, que ainda iriam acontecer, aí nisso procurei uma psicóloga, comecei um acompanhamento pra fazer um tratamento de ansiedade, onde compartilho coisas do dia a dia, onde ela me dá alguns conselhos, melhorias para o meu dia a dia.” Relata Kayo.

Quais sintomas são sinais de alerta para procurar ajuda médica ou psicológica? 

Alto nível de ansiedade com pensamentos e demandas repetidas com relação a contaminação, com demanda desnecessária por exames, por estoque de produtos. Irritabilidade, agressividade, alteração no ciclo sono-vigília com insônia por várias noites seguidas, alteração abrupta no peso, baixa energia, fala desesperançada recorrente, labilidade emocional com crises de choro, ideias de que não haverá saída e de cunho catastrófico, consumo de comida ou bebida alcoólica em demasia.

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Depois de gravar vídeo em defesa da Universal, obreiro assume diretoria do Imas


Por: Yago Sales

Em um vídeo de seis minutos, o biomédico Geyzon Gonçalves de Melo se diz ex-católico e ex-umbandista. Em busca de um amor, ele afirma que procurava cartomantes ao mesmo tempo em que criticava o bispo Edir Macedo e os pastores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). “Dizia que roubavam as pessoas”, afirmou no depoimento dado para o material de propaganda religiosa divulgado semanas antes de o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) ser eleito vice na chapa com Maguito Vilela, em novembro de 2020.

Atualmente obreiro da IURD, Geyzon, por indicação do deputado estadual e presidente metropolitano do Republicanos, Jeferson Rodrigues, foi nomeado ontem (1°) pelo prefeito para o cargo de diretor de Assistência à Saúde do Servidor do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores (Imas). 

Geyson está no órgão desde o dia 10 de fevereiro do ano passado, quando assumiu a gerência de auditoria. Nesse ínterim, o biomédico se tornou membro do Conselho de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Conas). A Prefeitura de Goiânia não esconde o loteamento de cargos estratégicos a membros da Assembleia de Deus, por indicação do deputado e pastor João Campos e do próprio Jeferson Rodrigues. 

No dia 19 de novembro do ano passado, Geyson foi homenageado em uma sessão presidida pelo deputado Jeferson Rodrigues quando foram entregues placas ao Dia do Biomédico, comemorado dia 20 de novembro. 

O biomédico ocupou o lugar de outra indicação do Republicanos, Hauana Morena Correia Campos. Ela deixou o Imas com uma nomeação garantida, para o cargo de assessora especial de Relações Interorganizacionais da Secretaria Municipal de Cultura. Hauana Morena integra o Mulheres Republicanas, grupo do partido que discute políticas femininas em Goiás. Na posse da executiva, no dia 10 de abril do ano passado, Hauana posa ao lado esquerdo do prefeito Rogério Cruz.

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MAIS GOIÁS

Pais denunciam hospital em Goiânia por queimar pés de bebê em incubadora

Enfermeira disse aos familiares que o tubo do oxímetro superaqueceu e causou as queimaduras no recém-nascido

O pai e a mãe de um bebê que nasceu prematuro denunciam que o filho teve os dois pés queimados enquanto esteve internado no Hospital Jacob Facuri, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a família afirma que os ferimentos surgiram um dia após a criança dar entrada na unidade de saúde. Caso aconteceu em 14 de janeiro deste ano.

Em nota, o hospital lamentou o ocorrido e informou que também realiza uma investigação interna para apurar os acontecimentos. A unidade também reforçou que, desde o ocorrido, prestou toda a assistência ao paciente e à família.

Os pais do bebê disseram à TV Anhanguera, que notaram que o recém-nascido estava com curativos nos pés e, quando questionaram a enfermeira sobre o que havia acontecido, ouviram que o tubo do oxímetro superaqueceu e causou as queimaduras.

Em fotos feitas pela família é possível ver os ferimentos no pés da criança. São duas marcas: uma de 0,3 cm e outra de 1 cm. De acordo com os agentes civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o caso está sendo investigado como suspeita de lesão corporal culposa.

Nota do Hospital Jacob Facuri

A direção do Hospital Jacob Facuri lamenta o ocorrido com um recém-nascido numa incubadora desta unidade de saúde na manhã do dia 14 de janeiro de 2022.

Desde o incidente, todo o corpo hospitalar trabalha para esclarecer a causa e as circunstâncias do evento adverso por meio de um protocolo interno, recomendado por instituições, como a organização mundial de saúde.

Além da investigação interna, vale ressaltar que desde o ocorrido, o Hospital Jacob Facuri prestou toda a assistência médica multidisciplinar ao recém-nascido e a seus pais. Esta unidade de saúde disponibilizou, inclusive, atendimento de orientação e assistência psicológica à família.

A direção do Hospital Jacob Facuri acrescenta que segue rígidos métodos de atendimento médico hospitalar e que mantem política interna de treinamento e reciclagem de suas equipes para prestação de serviços de excelência aos seus pacientes e familiares.

Assessoria de imprensa
Hospital Jacob Facuri

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Assessoria de Comunicação