Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/03/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Hospitais particulares de Goiás iniciram plano para atendimento de possíveis casos de corona vírus
Rio Verde entra na lista da rede de hospitais qualificados para receber pacientes com suspeita de coronavírus
Hospitais da rede privada criam protocolo para casos de suspeita de coronavírus
Registros crescem e governo corre para importar remédio
Hugo avança em prevenção e segurança com paciente

PUC TV
Hospitais particulares de Goiás iniciram plano para atendimento de possíveis casos de corona vírus
https://www.youtube.com/watch?v=6Wp9bji50Gk
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JORNAL SOMOS
Rio Verde entra na lista da rede de hospitais qualificados para receber pacientes com suspeita de coronavírus

Nesta quinta-feira (27), a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) informou que 20 unidades hospitalares estão aptas a receber pacientes com suspeita de terem contraído o novo coronavírus (COVID-19) em Rio Verde, Goiânia, Aparecida de Goiânia, Catalão e Anápolis. De acordo com Haikal Helou, presidente da entidade, o grupo se comprometeu a seguir o protocolo definido pelo Ministério da Saúde e fechou uma parceria com laboratório de referência para realização dos exames. Veja lista de unidades hospitalares no final da matéria.

O presidente da entidade reforça que, apesar da preparação, não há motivos para pânico. “Essa é uma patologia como qualquer outra qualquer e estamos prontos para lidar com ela como lidamos com todas. Nossas equipes e centros hospitalares estão preparados e prontos para trabalhar. Todos recebem treinamentos rotineiros sobre como lidar com situações como essa”, diz.

A Ahpaceg, ao todo, tem 33 associados. As outras 13 instituições não irão realizar o atendimento para coronavírus, pois são maternidades, hospitais oftalmológicos, clínicas de diagnóstico por imagem, bancos de sangue e serviços de oncologia.

Foi informado pela assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Goiás que qualquer unidade particular pode atender, tratar dos sintomas e realizar o exame que detecta a presença do vírus, no entanto deve seguir os protocolos definidos pelo Ministério da Saúde e pelos órgãos de saúde competente, também é necessário notificar o Centro de Informações Estratégica em Vigilância em Saúde (Cievs) e colete material para teste em laboratórios de referência do ministério.

A unidade referência na rede estadual de saúde para o tratamento da doença é o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, visitou o HDT na manhã de quinta-feira (27). “Não podemos impedir sua chegada (do vírus), mas estamos tomando todas as providências necessárias. O que nós não podemos é criar um clima de pânico na sociedade”, destacou.

Confira as unidades aptas:
Rio Verde
Hospital Santa Terezinha

Goiânia
Hospital Amparo
Hospital Clínica do Esporte
Hospital do Coração de Goiás
Hospital do Coração Anis Rassi
Hospital da Criança
Hospital de Acidentados
Hospital Infantil de Campinas
Hospital Ortopédico de Goiânia
Hospital do Rim
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Bárbara
Hospital Santa Helena
Hospital São Francisco de Assis
Instituto de Neurologia de Goiânia
Instituto Ortopédico de Goiânia

Anápolis
Hospital Evangélico Goiano

Aparecida de Goiânia
Hospital Santa Mônica

Catalão
Hospital Nasr Faiad
Hospital São Nicolau

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SAGRES
Hospitais da rede privada criam protocolo para casos de suspeita de coronavírus

Os integrantes da Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (AHPACEG), estiveram reunidos para definir protocolos de ação na possibilidade de casos de oronavirus em Goiás. O presidente da entidade, doutor Haikal Helou, falou das medidas que estão sendo adotadas pelo setor e alertou para que não haja uma escalada desnecessária de atendimentos nas unidades de saúde.
Ele explica quatro pilares que foram idealizados para fazer o atendimento mais eficaz caso o vírus chegue a Goiás. “Primeira coisa é nos certificarmos que nos procurem apenas quem tem indicação de tratamento hospitalar. Não vá para uma emergência se você não tem indicação. A segunda é que nossos funcionários estejam treinados e protegidos. É importante que eles possam trabalhar da melhor forma possível e seguros. A terceira é sermos capazes de fazer o diagnóstico de forma rápida e eficiente para iniciar o tratamento, caso seja necessário. A quarta é que todos tenhamos o mesmo protocolo. Existem vários protocolos, mas nós fechamos com um e vamos disseminar entre os nossos hospitais”, esclarece.
Segundo Helou, o brasileiro tem a cultura de procurar a emergência sem indicação médica. “A emergência é um lugar que só deve ser procurada com necessidade. Se a pessoa vai para a emergência sem necessidade ela corre o risco de pegar alguma coisa. Quando ela não tem nada também pode atrapalhar o atendimento daqueles que tem indicação médica para estarem alí”.
O doutor Haikal Helou afirma que Goiás está preparado para tratar dos pacientes que procurem as emergências com o coronavírus. “Estamos preparados para atender a demanda real, que é quando, em vigência de uma síndrome gripal, nós temos um aumento de 10% a 20% no atendimento. Isso nós temos condições de atender. Mas se todo mundo que tossir e tiver febre nos procurar, não temos a menor chance de conseguir”, destaca.
Por conta da propagação do novo vírus, empresas que comercializam máscaras elevaram o preço do produto. As que eram comercializadas a R$ 3 ou R$ 4, estão sendo encontradas a R$ 130. Mas o presidente da AHPACEG diz que a associação tomará providências quanto a isso. “Houve uma demanda imensa e pessoas estão explorando essa situação. Nos foi sugerido contatarmos o Procon para que eles avaliem isso e assim faremos. É importante que as pessoas não sejam exploradas neste momento”.
A AHPACEG representa atualmente 32 unidades de hospitais em Goiás. Haikal Helou afirma que atualmente, de cada 10 atendimentos nas emergências, oito são por iniciativa própria, sem indicação. Para que esse índice não aumente, as instituições procuram se precaver.
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AGÊNCIA ESTADO
Registros crescem e governo corre para importar remédio
Imunoglobulina é usada para melhora da imunidade de pacientes; existe risco de que o produto acabe em 30 dias na rede pública

O número de casos suspeitos no País continua a crescer, chegando a 252. E o Ministério da Saúde corre para garantir a importação de imunoglobulina, medicamento usado para melhorar a imunidade de pacientes de diversas doenças, como casos graves do coronavírus. O governo não divulga informações a respeito da disponibilidade do remédio, mas estoques da droga estão "baixíssimos", segundo fontes da pasta.
A expectativa é de que, no ritmo atual de uso, o produto acabe em 30 dias na rede pública, afirma o presidente do Conselho de Secretários de Saúde, Alberto Beltrame. O medicamento que pode servir para auxiliar pacientes do novo coronavírus é o único que corre risco de desabastecimento, dizem integrantes do Ministério da Saúde e secretários estaduais.
Além do combate à epidemia global, a imunoglobulina traz efeitos positivos para pacientes com doenças de letalidade mais alta, infecções bacterianas, HIV e pessoas que passaram por transplante de medula óssea, entre outros quadros. O efeito do uso do medicamento, em muitos casos, está em acelerar uma melhora clínica.
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) debate amanhã se aprova a entrada do medicamento no País solicitada pelo governo federal. Parte do produto comprado pelo Ministério da Saúde já aguarda no aeroporto o aval do órgão. O caso teve de ser levado à discussão por ser excepcional: o produto escolhido é fabricado por empresas da China que não têm registro sanitário no Brasil, ou seja, não passaram pelo crivo da Anvisa.
O Estado apurou que, mesmo contrariada, a diretoria do órgão pode aprovar a importação, pois há risco real de falta do produto. Como a agência afirma não conhecer a droga, deve colocar ressalvas na liberação, passando a responsabilidade sobre a segurança e eficácia ao Ministério da Saúde.
A indústria farmacêutica situada no Brasil já se posicionou contra a importação. O argumento é de que a compra fere regras sanitárias e de concorrência, pois há alto custo para registrar drogas no País.
A disputa para importar a imunoglobulina se estende desde o fim de 2018, quando um contrato de R$ 280 milhões teve o preço questionado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O Ministério da Saúde argumenta que, após recomendação do tribunal, começou a busca no exterior pelo medicamento sem registro, porque não encontrou empresa no País que apresentasse os preços regulares.
A distribuição da droga para o governo está em disputa na Justiça e no TCU. Uma entrega de 55 mil frascos, por exemplo, foi impedida no mês passado pelo Judiciário, pois o medicamento estaria novamente acima do preço fixado pela Câmara de Regulação de Medicamentos (CMED/Anvisa), órgão que define preços.
Em meio ao imbróglio, o governo Jair Bolsonaro chegou a tentar a compra em uma empresa da Ucrânia, que não cumpria exigências mínimas exigidas pela Anvisa. A agência negou a importação do ministério e, nos bastidores, deixou claro à época que o produto poderia ser ineficaz e perigoso aos pacientes.
Sem dar detalhes, o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, afirmou na sexta-feira acreditar que agora o produto será liberado.
Números. O Brasil já tem 252 casos suspeitos do novo coronavírus, sendo 136 deles no Estado de São Paulo. A informação foi atualizada ontem pelo Ministério da Saúde na Plataforma Integrada de Vigilância em Saúde (IVIS). No sábado, o número de casos suspeitos era de 207.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Hugo avança em prevenção e segurança com paciente
Hospital é uma das 120 unidades que compõem o projeto ‘Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil’, do Ministério da Saúde

O Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), é uma das 1020 unidades do projeto ‘Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil’. A intenção da iniciativa do Ministério da Saúde, é fazer com que o risco de infecções em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) seja reduzido de forma drástica, para diminuir o período de internação, além de impedir que o quadro de saúde se agrave.
O Hugo tem, hoje, procedimentos realizados de forma criteriosa, para evitar infecções hospitalares em UTIs. “Um dos maiores riscos é o de infecção cruzada, quando é passada de um paciente por outro, e o hospital, através dos funcionários, tem um sistemático protocolo, para evitar esse tipo de situação”, esclarece a coordenadora da UTI-1 Aline Vaz da Costa.
Uma das ferramentas do programa de prevenção no Hugo são as reuniões com os grupos de trabalho interno das UTIs. “Sabemos que o ambiente hospitalar deve ter o alto controle de infecções, e o nosso objetivo é justamente impedir a proliferação. Com isso, nossos pacientes tendem a passar menor período internados, além de evitar que o motivo para o qual dão entrada no hospital seja agravado”, revela Aline Vaz.
O projeto colaborativo é do Ministério da Saúde e faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Serviço Único de Saúde (PROADI-SUS). Na prática, a intenção é captar ideias de todas as pessoas que trabalham dentro das UTI’s, para achar uma solução que cumpra as regras de prevenção previstas na metodologia do Institute for Healthcare Improvement.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação