Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/03/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Hapvida implode com resultado desastroso; CEO promete normalização
Família bilionária perde R$ 3,8 bi com tombo recorde de Hapvida (HAPV3)
Lucro da Odontoprev (ODPV3) cresce 18,4% no total de 2022, para R$ 451,4 milhões

Goiânia imuniza 8 mil pessoas com a Pfizer Bivalente, em dois dias

Covid-19: Anvisa derruba obrigatoriedade de máscara em aviões e aeroportos

Carlos Bouret é eleito o novo presidente da Unimed Cuiabá

PISO SALARIAL ENFERMAGEM: estado retira direitos da enfermagem e é pressionado por Coren

BRAZIL JOURNAL

Hapvida implode com resultado desastroso; CEO promete normalização

Mais um trimestre, mais uma decepção.

A ação da Hapvida cai pavorosos 36% hoje depois de um resultado desastroso que mostrou uma tendência ainda negativa para a sinistralidade — com os reajustes de preços não conseguindo compensar a alta nos custos por beneficiários.

A empresa — que até ontem era um dos grandes consensos do buyside dado sua natureza defensiva em meio a uma economia em desaceleração — agora vale apenas R$ 20 bilhões na Bolsa. Para efeito de comparação: antes da fusão entre Hapvida e a Notredame Intermédica, as empresas valiam cerca de R$ 55 bilhões — cada.

A sinistralidade caixa da Hapvida — um dos principais indicadores da companhia — ficou em 72,9% no quarto trimestre, uma piora de 1,8 ponto porcentual na comparação anual e uma melhora de apenas 0,1 ponto na comparação com o terceiro tri.

O mercado esperava uma melhora mais próxima de 1 ponto percentual, até pelas sinalizações da própria companhia. 

O CEO Jorge Pinheiro disse que 2021 foi dominado pela pandemia e que 2022 foi o início de um ano de transição para a normalidade, mas ainda marcado por custos médicos muito altos. 

“No quarto tri, vimos uma desaceleração no ritmo de aumentos de custos, mas ele continua alto, tanto por repasse ao consumidor na nossa rede própria quanto por um volume maior de terapias e procedimentos de altos custos na rede terceirizada, que é um objeto de muita atenção nossa,” Jorge disse na call com os analistas. 

O CEO disse esperar que a sinistralidade caixa volte aos patamares históricos ao longo dos próximos trimestres. Para isso, a Hapvida pretende fazer reajustes de preços mais agressivos no próximo ciclo — de 2x a 3x a inflação — e aumentar a verticalização de regiões onde a participação das redes parceiras ainda é muito alta. 

Segundo o CEO, o reajuste dos planos individuais no ano que vem deve girar em torno de 10% e o dos planos para PMEs de 12% a 15%. Já o dos planos corporativos vai variar, porque “há outras possibilidades de recompor margens como reduzir a rede credenciada e aumentar o nível de coparticipação.” Jorge disse que a Hapvida tem “centenas de iniciativas em curso para melhorar a sinistralidade, mas uma das mais importantes é a verticalização,” disse ele. 

Segundo ele, uma dessas iniciativas foi a criação da regional 3, que inclui as operações de Minas, Rio e três estados do Sul do País. Essas operações — que somam 1,2 milhão de vidas — são recém adquiridas e operam com um nível de verticalização ainda baixo. “Aqui é onde tem mais mato alto por serem operações pequenas e médias e com um menor nível de maturação.

O primeiro remédio vai ser implementar um plano de verticalização e integrar as operações.” Em Belo Horizonte, por exemplo, a Hapvida vai abrir três novas unidades no segundo semestre focadas em serviços hospitalares.  Para um analista do sellside, as sinalizações do CEO foram positivas. 

“O caminho é esse mesmo. Porque o custo está acontecendo por vários fatores que fogem do controle, então para melhorar a sinistralidade a única forma é ajustar preço. E eles têm que ser mais agressivos, mesmo que isso impacte o crescimento orgânico,” disse ele. 

O problema, segundo ele, é que “nos últimos sete ou oito trimestres a companhia tem falado uma coisa e os resultados têm mostrado outra.” “Desde maio eles já têm falado que o reajuste dos planos corporativos está acima de 10%, mas quando eu olho o crescimento do tíquete médio ano contra ano foi de só 3,5%.” A falha no discurso da companhia também explica, em partes, a queda de mais de 30% hoje.

Na visão do analista, parte dessa implosão é por perda de confiança, já que muitos hedge funds estavam posicionados esperando que o resultado do quarto tri já viesse melhor — o que era o guidance da companhia.  “Se eu tivesse começado a olhar Hapvida hoje e escutasse o call eu acharia que esse quarto tri foi o vale. Mas olhando a empresa faz tempo é difícil saber, porque eles estão falando faz vários trimestres que vai melhorar e não melhora.”

A alta da sinistralidade levou o EBITDA ajustado a uma queda de 9,3% na comparação anual, para R$ 599 milhões. O resultado ficou bem abaixo das expectativas do sellside. A Goldman Sachs, por exemplo, esperava um EBITDA de R$ 680 milhões, enquanto o Bank of America projetava R$ 659 mi.

O bottom line também decepcionou. A operadora de saúde teve um prejuízo de R$ 317 milhões, em comparação a um lucro de R$ 195 milhões um ano antes. Outro tema que chamou a atenção (negativamente) foi a queima de caixa, que levou a um aumento significativo da dívida líquida.

A Hapvida queimou R$ 224 milhões no quarto tri, principalmente por uma piora do capital de giro e um aumento no capex.  A dívida líquida saiu de R$ 6,5 bilhões para R$ 7,1 bilhões, com outros R$ 398 milhões de despesas financeiras pesando na conta.  Mas para um analista, a queima de caixa não é o principal sinal vermelho. “90% da performance da ação hoje é relacionada à sinistralidade.

Se a sinistralidade tivesse melhorado 150 basis points e eles tivessem queimado R$ 240 milhões de caixa, o mercado ia aceitar, porque o MLR estaria na tendência certa,” disse ele. “Agora, a sinistralidade vem pior e eles ainda tem queima de caixa…” O único ponto positivo do resultado foi a adição líquida de vidas, que veio em linha com as projeções dos analistas. A Hapvida adicionou 103 mil novas vidas no trimestre, chegando a 9,4 milhões de beneficiários. A receita líquida subiu 10,9%, para R$ 6,5 bilhões. 


Leia mais em https://braziljournal.com/hapvida-implode-com-resultado-desastroso-ceo-promete-normalizacao/ .

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MONEY TIMES

Família bilionária perde R$ 3,8 bi com tombo recorde de Hapvida (HAPV3)

A família bilionária por trás da operadora de saúde Hapvida (HAPV3) perdeu R$ 3,8 bilhões nesta quarta-feira em meio a uma queda recorde nas ações da companhia após um balanço decepcionante.

A família Koren de Lima, que criou a Hapvida há mais de quatro décadas e detém uma participação combinada de cerca de 36% por meio de um veículo de investimento e participações individuais, viu o valor de suas participações cair para R$ 7,8 bilhões, segundo cálculos com base em documentos regulatórios. No pico do ano passado, a participação chegou a valer R$ 32,8 bilhões.

As ações da Hapvida fecharam em queda de 33% a R$ 3,02 na quarta-feira, a maior queda em um único dia e o menor preço de fechamento já registrado, depois que a empresa cearense com sede em Fortaleza divulgou resultados mais fracos do que o esperado para o quarto trimestre.

A sinistralidade caixa, uma importante métrica de despesas médicas que é observada de perto pelos investidores, ficou acima do esperado, levando o Credit Suisse a abandonar sua recomendação equivalente à compra e destacar as crescentes incertezas.

A Hapvida não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A Hapvida foi fundada por Candido Pinheiro Koren de Lima em 1979, quando o oncologista brasileiro inaugurou uma clínica em Fortaleza, na região Nordeste do país.

A companhia cresceu no Brasil recentemente com seu modelo verticalizado, não apenas vendendo planos de saúde, mas também sendo dona de hospitais. Há dois anos, a empresa adquiriu a rival Intermédica.

Candido é presidente do conselho de administração da empresa, enquanto seu filho Jorge Fontoura Pinheiro Koren de Lima é diretor presidente e também faz parte do conselho junto com seu irmão Candido Jr.

Apoiadores de longa data, incluindo a gestora Dynamo, começaram a se desfazer de suas posições nas ações da empresa nos últimos trimestres em meio a uma concorrência mais acirrada e sinais de uma melhora mais lenta no front de custos.

“Os investidores não fecharão os olhos para os recentes resultados decepcionantes, o que significa que a falta de confiança na tese de investimento provavelmente persistirá nos próximos meses”, escreveram, em nota, analistas do BTG Pactual liderados por Samuel Alves.

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Lucro da Odontoprev (ODPV3) cresce 18,4% no total de 2022, para R$ 451,4 milhões

Odontoprev (ODPV3) apresentou lucro líquido consolidado de R$ 451,4 milhões no ano completo de 2022. A cifra é 18,4% maior que os R$ 381.3 milhões do ano retrasado. A receita líquida cresceu 3,3% na comparação e alcançou R$ 1,902 bilhão.

Já os custos de bens e produtos vendidos mantiveram-se praticamente estáveis, e encerraram dezembro com acumulado de R$ 732,4 milhões. A maior parte desta conta foi representada pela linha de sinistros conhecidos ou avisados, que somou R$ 675,3 milhões.

A Odontoprev reduziu ligeiramente as provisões para perdas sobre créditos, que passaram de R$ 48,9 milhões para R$ 47,9 milhões. Já o resultado financeiro líquido saltou de R$ 39,2 milhões para R$ 72,7 milhões.

No release de resultados enviado à imprensa, a companhia afirma que registrou receita recorde no quarto trimestre de R$ 514 milhões. A cifra é 9,5% maior que a do mesmo período do ano retrasado. A operadora de planos odontológicos informou, ainda, que encerrou 2022 com caixa líquido de R$ 795 milhões e “dívida zero”.

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A REDAÇÃO

Goiânia imuniza 8 mil pessoas com a Pfizer Bivalente, em dois dias

Até a tarde desta quarta-feira (1/3), 8 mil pessoas foram imunizadas, em Goiânia, em dois dias de vacinação contra a covid-19 com a Pfizer Bivalente através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Os idosos foram os que mais compareceram às salas de vacina em busca da imunização, que teve início na capital goiana na última segunda-feira (27/2) para o público-alvo da primeira, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS).

Para o titular da SMS, Durval Pedroso, “os idosos têm dado exemplo no quesito vacinação, e sempre atendem aos nossos chamamentos em busca da imunização”. “Os dados destes dois dias ainda são parciais, mas podemos considerar um número como extremamente positivo”, disse o secretário, ao acrescentar a disponibilidade dos idosos. “Os idosos estão sempre dispostos a cuidar da saúde e são um exemplo para a população quando se fala em vacinação”, avalia  Pedroso.

De acordo com o Plano Nacional de Vacinação (PNI) do MS, nesta primeira etapa, os grupos que recebem as doses são idosos com idade a partir de 70 anos,  pessoas que vivem em instituições de longa permanência a partir de 12 anos de idade e trabalhadores desses locais, pacientes imunocomprometidos com idade acima de 12 anos, além de indígenas, ribeirinhos e quilombolas, todos a partir de 12 anos.

Nesta primeira fase, conforme levantamento da SMS, a população-alvo soma 108.086 pessoas. A vacina Bivalente protege contra a variante Ômicron e suas subvariantes. As doses estão disponíveis nas 72 salas de vacina do município. A lista com as unidades de saúde está disponível na página do ImunizaGyn, no link

Confira o cronograma de vacinação com a Pfizer Bivalente

Primeira fase

27/2/2023 – idosos a partir de 70 anos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e trabalhadores desses locais, além de pacientes imunocomprometidos acima de 12 anos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, todos também acima de 12 anos.

Segunda fase

06/03/2023 – pessoas com idade entre 60 a 69 anos

Terceira fase

20/03/2023 – gestantes e puérperas

Quarta fase

17/04/2023 – trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, população privada de liberdade a partir de 18 anos, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas menores de 18 anos e funcionários do sistema prisional

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AGÊNCIA ESTADO

Covid-19: Anvisa derruba obrigatoriedade de máscara em aviões e aeroportos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) derrubou nesta quarta-feira (1/3), a exigência de máscaras em aeroportos e aeronaves no Brasil como forma de prevenção contra a covid-19. O órgão federal, porém, mantém a recomendação de uso. A suspensão havia sido pedida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Para fazer o pedido, o CFM se baseou em uma revisão de estudos internacionais publicada na “Cochrane Library”, cuja principal conclusão é de que a proteção facial não teria impacto significativo. Cientistas, no entanto, apontam fragilidades do estudo e questionam resultados.

O diretor da Anvisa Alex Campos, terceiro a votar na reunião de hoje, reforçou que as máscaras continuam sendo importantes no combate à pandemia. Segundo ele, a proteção segue recomendada para pessoas com sintomas respiratórios. Publicado em 30 de janeiro, o estudo avaliou a eficácia da máscara na prevenção de doenças respiratórias – entre elas a covid-19. O trabalho revisa dados de outros 12 estudos e é assinado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

A principal conclusão da revisão é que a máscara faz “pouca ou nenhuma diferença” como política de saúde pública destinada a evitar a disseminação de vírus respiratórios. O estudo reascendeu a polêmica que já havia provocado intensos debates no início da pandemia.

Um artigo de opinião assinado pelo jornalista conservador Bret Stephens e publicado no New York Times na semana passada jogou gasolina no já acalorado debate: “(…) Quando se trata dos benefícios do uso de máscara em nível populacional, o veredito é: o uso obrigatório foi um fracasso”, escreveu Stephens. “Os céticos que foram furiosamente ridicularizados e ocasionalmente censurados como desinformantes estavam certos. Os principais especialistas que incentivaram as máscaras estavam errados. Em um mundo melhor, caberia a este último grupo reconhecer o erro, juntamente com seus consideráveis custos físicos, psicológicos, pedagógicos e políticos.”

Antes mesmo de o artigo de Stephens ser publicado, o CFM já havia elencado o estudo de Oxford (entre outros trabalhos) no ofício enviado à Anvisa, datado de 13 de fevereiro: “Ao final, conclui-se que, diferentemente do que ocorre no contexto de profissionais de saúde em ambientes hospitalares usando equipamentos de alto nível, não há justificativa científica para a recomendação ou obrigatoriedade do uso de máscaras pela população em geral como política pública de combate à pandemia de covid-19.”

Opinião brasileira
Pesquisadores brasileiros ouvidos pelo Estadão, no entanto, apontam falhas na revisão da Cochrane que podem ter enviesado os resultados e defendem a continuação da obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões e aeroportos. Os cientistas dizem que os britânicos compararam situações e momentos diferentes (em muitos casos não havia circulação significativa do vírus, por exemplo) e que não houve um controle por exemplo sobre como as máscaras teriam sido usadas. “

Foi uma infelicidade da Cochrane misturar uma revisão sistemática com uma meta-análise; fica uma salada, analisaram situações e momentos diferentes”, afirmou a pneumologista da Fiocruz Margareth Dalcolmo, uma das maiores especialistas do País em covid-19″. “Tirar desse estudo a conclusão de que uma barreira mecânica não protege contra uma doença viral de transmissão respiratória é uma estupidez completa.”

O infectologista Júlio Croda, também da Fiocruz, outro expoente do combate à covid-19 no País, concorda com a colega. Croda explicou que todos os estudos incluídos na revisão são ensaios clínicos individuais. “Muitos profissionais de saúde acreditam que os ensaios clínicos geram as evidências mais robustas para qualquer tipo de pergunta científica, o que não é necessariamente verdade”, afirmou o especialista.

“E essa dificuldade de entendimento sobre a qualidade das evidências atrapalha a compreensão das limitações de cada estudo.” Nos estudos analisados, o uso da máscara é uma recomendação. “Ou seja, não temos como checar se as pessoas realmente usaram a máscara, se usaram durante todo o tempo, se usaram da forma correta como recomendado”, ponderou. “Por isso, os estudos clínicos de comunidade são os mais adequados para este tipo de avaliação. Nestes estudos, usamos comunidades semelhantes (nível econômico, educacional), como cidades, bairros ou aldeias. Em algumas fazemos campanhas educativas e distribuímos máscaras. Em outras, não. Como são comunidades semelhantes e a única coisa diferente foi a sua intervenção, é possível medir o efeito dessa intervenção.”

OMS
De acordo com as orientações gerais da Organização Mundial de Saúde (OMS), revisadas no último mês, as máscaras são recomendadas para “qualquer pessoa em espaço lotado, fechado ou mal ventilado”. “Vale lembrar que a OMS não declarou ainda o fim da pandemia. É pouco provável que tenha outra onda, mas não é impossível. O vírus continua circulando”, afirmou Margareth Dalcolmo. “Ainda que os aviões tenham filtros de ar novos, eu defendo o uso de máscara. Se houver um portador de vírus de transmissão respiratória, a chance de contágio é muito grande.”

Anvisa decide nesta quarta-feira (1/3) se mantém a obrigatoriedade em reunião da diretoria colegiada. Em nota enviada à imprensa por ocasião do recebimento do ofício do CFM, portanto antes do feriado do carnaval, a Anvisa informou que “pauta suas decisões nas melhores evidências científicas e está alinhada a organismos nacionais e internacionais de referência como o Ministério da Saúde, a OMS e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).”

A agência reforçou ainda que “há circulação do coronavírus no País, o que pode levar ao aparecimento de novas variantes de preocupação.” Também por nota, o CFM esclareceu que “não se posicionou contra as máscaras”. “O CFM apenas compartilhou com a Anvisa, por meio de ofício, o resultado de levantamento feito por pesquisadores sobre estudos relacionados à eficácia do uso de máscaras em aeronaves.

O envio teve como objetivo contribuir com reflexão sobre o tema no âmbito daquela autarquia, em especial no que se refere ao trânsito de passageiros e tripulantes na aviação. No Brasil, chama a atenção o fato das máscaras serem obrigatórias apenas nos aeroportos e aviões, enquanto não são cobradas em outros ambientes, como shows e outras aglomerações. Diante disso, entende-se que cabe à agência avaliar os documentos e tomar medidas com base nas evidências arroladas, caso as considere pertinentes.

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PORTAL G1

Lei que dispensa aval do cônjuge para realização de laqueadura e vasectomia entra em vigor

Medida passa a valer 180 dias após sanção. Nova regra também diminui de 25 para 21 anos idade mínima para realização de laqueadura ou vasectomia no Brasil.

Por Ana Clara Alves, g1 DF

A lei que dispensa o aval do cônjuge para realização da laqueadura, para mulheres, e vasectomia para homens entra em vigor nesta quinta-feira (2). A nova regra também diminui de 25 para 21 anos a idade mínima para a realização de laqueadura ou vasectomia no Brasil.

No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde diz que já cumpre a lei desde que foi sancionada. Segundo a pasta, entre 2016 e 2022 foram realizadas 4.888 laqueaduras e 7.288 vasectomias pelo SUS.

Conforme a Saúde, o primeiro atendimento referente à laqueadura ou vasectomia na rede pública é feito na unidade básica de saúde mais perto de onde mora a pessoa. A secretaria não informou a quantidade de pessoas que esperam na fila para os procedimentos.

Escolha

Para o advogado constitucionalista e especialista em direito na área da saúde Max Kolbe, a lei é um importante avanço para o planejamento familiar.

“Essa possibilidade trará mais conforto aos casais que não desejam ter mais filhos, visto que muitos que já os tiveram ou que não possuem esse desejo, poderão recorrer a este método para evitar uma gravidez indesejada. Importante ressaltar que há também a possibilidade de evitar abortos clandestinos, bem como as mortes decorrentes deste”, diz o advogado.

Leandro Santos, ginecologista membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal, explica que a laqueadura e a vasectomia são procedimentos simples, seguros e com taxa de eficácia alta. Para o médico, a lei mostra uma mudança de perfil e comportamento da população que, atualmente, opta por ter menos filhos.

“É importante que as mulheres e homens recebam a devida informação e tenham todas as suas dúvidas esclarecidas de forma isenta de opiniões, se restringindo para a parte técnica envolvida e nas possíveis implicações de cada procedimento”, diz o médico.

Direito de decidir

Clara Maul, de 25 anos, conta que desde os 19 anos sempre soube que não queria ser mãe. Há três anos ela procurou a ginecologista para entender os procedimentos legais para realizar a laqueadura, mas o retorno da médica não foi o esperado.

“Ela acabou me dando uma bronca, disse que só um médico muito irresponsável faria um procedimento desses numa mulher tão nova. Tentei explicar a ela que eu não mudaria de opinião quanto à maternidade mas que, se fosse o caso, ainda teria a opção de adotar uma criança e constituir uma família mesmo assim”, conta.

Depois da “bronca”, a estudante desistiu de ir atrás dos procedimentos para realizar o procedimento. Agora, que completou 25 anos, pretende dar entrada no processo para realizar a laqueadura.

Para a moradora de Brasília a mudança na lei é importante para assegurar o direito de todas as mulheres.

“Acho que é importante desvincular a ideia de que é necessária a autorização de um homem sobre o que uma mulher faz com seu corpo e sua vida. Ter filhos é uma decisão enorme e muda completamente a estrutura da vida de alguém, não cabe a outrem decidir por nós o que podemos ou não fazer de nossos corpos e vidas”, diz Clara.

O que acontece quando lei não for cumprida?

O não cumprimento da lei pode acarretar em uma pena de reclusão de dois a oito anos e multa. A depender do caso, a pena poderá ser aumentada em um terço se a esterilização for praticada:

Durante os períodos de parto ou aborto que não tenha autorização prévia de 60 dias;

Com manifestação da vontade do esterilizado expressa durante a ocorrência de alterações na capacidade de discernimento por influência de álcool, drogas, estados emocionais alterados ou incapacidade mental temporária ou permanente;

Através de cesárea indicada para fim exclusivo de esterilização

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O LIVRE|MT

Carlos Bouret é eleito o novo presidente da Unimed Cuiabá

O médico urologista Carlos Bouret foi eleito hoje o novo presidente da Unimed Cuiabá. A chapa de oposição encabeçada por Bouret, recebeu 603 votos, 113 a mais do que o atual presidente, Rubens de Oliveira, que tentava a reeleição.

A eleição que decidiu os novos rumos da cooperativa aconteceu das 8h às 20h, na sede da Unimed em Cuiabá. A apuração encerrou agora há pouco.

A chapa de Bouret é composta pelos médicos Victor Sano (diretor de mercado); Mohamed Kassen Omais (Diretor de Provimento à Saúde); Júnior Ratto (diretor administrativo-financeiro); Erleno Aquino (diretor de recursos próprios).

Já os eleitos ao Conselho de Administração são Katia Veloso, Fabiany Bertaglia, Lia Pelloso, Ernani Preuss, Igor Seror Cuiabano, Bruno Beltrão, Aguiar Farina, Renam Bumlai e Francis Galera.

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PORTAL UOL

PISO SALARIAL ENFERMAGEM: estado retira direitos da enfermagem e é pressionado por Coren

Coren se posiciona sobre corte em gratificações dos profissionais de saúde da Paraíba, após implementação do piso salarial enfermagem

O piso salarial enfermagem, implementado na Paraíba em 2023, já passou por polêmicas como o atraso no pagamento e agora lida com a retirada de gratificações sem aviso prévio.

Após a aplicação do piso salarial da enfermagem no estado, profissionais de enfermagem e servidores públicos da Paraíba se surpreenderam com o egresso de outros direitos recebidos há anos.

Em resposta, o Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB) emitiu um comunicado para cobrar a gestão estatual sobre os cortes.

O Governo do Estado da Paraíba teria cortado a gratificação adicional da representação dos profissionais de enfermagem e servidores públicos, paga há mais de 10 anos, e da produtividade.

Além disso, o pagamento do piso salarial da enfermagem foi direcionado apenas aos trabalhadores efetivos, excluindo milhares de profissionais prestadores de serviço.

Uma técnica de enfermagem, que preferiu não ser identificada, revelou ao Blog do Marcelo José que não foi dado nenhum aviso prévio sobre a retirada dos direitos pós aplicação do piso salarial da enfermagem.

“Ele simplesmente falou que a Paraíba ia sair na frente com o pagamento do piso salarial da enfermagem, primeiro ele só pagou aos efetivos, pagou em folha complementar no mês passado, mas também não falou que iria tirar nossos direitos”, afirmou.

“Ou seja ele deu com uma mão e tirou com a outra. Ele tirou uma gratificação de adicional de representação, que existe há mais de 14 anos, e nossa produtividade, essas duas que já estão implementadas”, explicou a técnica.

Isso é um desrespeito com a gente. A gente sabe que, quando o servidor passa muito tempo recebendo uma gratificação, ele tem todo o direito dessa gratificação não ser retirada, é um absurdo!

Técnica de enfermagem não identificada

Neste sábado (25), o Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB) divulgou uma nota endereçada ao público para se manifestar sobre a retirada das gratificações dos servidores.

“A implantação do Piso Nacional da Enfermagem não serve como justificativa legal ou moral para a retirada de gratificações e adicionais dos profissionais da enfermagem da Paraíba”, declarou o Coren.

“As atividades desempenhadas pelos profissionais respaldam o pagamento das gratificações e adicionais, os quais não podem ser retirados de maneira abrupta, infundada e compensatória”, disparou.

Por fim, o Conselho da região afirmou que aguarda esclarecimentos do governo estadual sobre as últimas decisões ligadas ao piso salarial enfermagem que desfavoreceram a categoria.

Citação

Isso é um desrespeito com a gente. A gente sabe que, quando o servidor passa muito tempo recebendo uma gratificação, ele tem todo o direito dessa gratificação não ser retirada, é um absurdo!

Técnica de enfermagem não identificada

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TV SERRA DOURADA

JMD – Drive thru da saúde opção para evitar aglomeração

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Assessoria de Comunicação