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DESTAQUES
Representantes da Saúde falam sobre reclamações de pacientes da rede pública em Goiás
Conselho Tutelar denuncia rodízio de pediatras, furos em escala e cota de atendimentos em unidade de saúde de Goiânia
Com salários reduzidos, colaboradores do Hugol cruzam os braços
Após reunião “improdutiva”, celetistas do Crer organizam nova mobilização
Mendanha disponibiliza leitos do município para atender demanda do HMI
Procon Goiás esclarece sobre atendimento prioritário a portadores de autismo
TV ANHANGUERA
Representantes da Saúde falam sobre reclamações de pacientes da rede pública em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/representantes-da-saude-falam-sobre-reclamacoes-de-pacientes-da-rede-publica-em-goias/7503574/
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PORTAL G1
Conselho Tutelar denuncia rodízio de pediatras, furos em escala e cota de atendimentos em unidade de saúde de Goiânia
Após denúncia de servidora, conselheiros foram até o Cais de Campinas e encontram ainda recepção lotada e ala de pediatria fechada quando deveria estar funcionando. Secretaria de Saúde nega irregularidades.
Relatório elaborado pelo Conselho Tutelar denuncia uma série de irregularidades no Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do Setor Campinas, em Goiânia . Entre os problemas, o órgão aponta que os médicos fazem um rodízio de trabalho nos finais de semana, provocando furos na escala prevista e, consequentemente, prejudicando o atendimento.
Além disso, o documento menciona que os profissionais têm uma "cota" de atendimentos e vão embora após cumpri-la, mesmo que seu expediente não tenha terminado. Outra questão verificada foi o fechamento da ala de pediatria no período noturno, a qual deveria funcionar ininterruptamente.
As denúncias foram feitas por uma funcionária da unidade, que exigiu anonimato, e constam em um ofício que foi encaminhado ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou à TV Anhanguera que todas as crianças que chegam ao Cais passam por triagem e são atendidas conforme a classificação de risco.
Declarou ainda que quatro pediatras atendem no Cais durante o dia e dois à noite, negou que exista um rodízio e afirmou que está implantando ponto eletrônico nas unidades de saúde.
Por fim, a SMS negou que o local seja fechado à noite e argumentou que apenas faz uma mudança no acesso por outra porta por motivos de segurança.
Sobre as denúncias contra os médicos, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Reis, disse que já foi feita a interdição ética da unidade, mas que o poder público, em vez de melhora a gestão, entrou na Justiça para impedir a ação do órgão.
O Conselho Tutelar explica no relatório que a denúncia de uma servidora apontava que, de sexta-feira até aos domingos, após às 16h, os médicos da ala de pediatria não aceitavam o preenchimento de fichas médicas para atendimento e que no período noturno não havia atendimento algum .
Em 2 de março último, um dia após a denúncia, os conselheiros foram até o local. Com a recepção lotada, foram ao consultório e ao ambulatório da ala de pediatria e constataram que não havia nenhum médico na unidade.
No dia seguinte, foi realizada uma nova visita, a qual constatou que não havia a quantidade de médicos previstos na planilha apresentada por uma funcionária.
Alguns funcionários disseram aos conselheiros que os pediatras fazem uma espécie de rodízio : se no dia tiver quatro médicos de plantão, entre eles, escolhem dois para atender e os outros dois folgam , diferente do que está a folha de escala .
Além disso, foi observado que os atendimentos médicos são realizados por cota . Cada médico atende uma certa quantidade de pacientes. Atingindo a cota , vão embora, mesmo não cumprindo sua carga horária .
"Se são concursados, sabiam a carga horária que tinha de cumprir. Mais uma vez dinheiro público sendo desperdiçado. Existe o crime de omissão de socorro e queremos que os responsáveis sejam punidos e que tenha médicos para atender nossas crianças", disse o conselheiro tutelar Diego Peres.
Foi marcada uma reunião no próximo dia 9 de abril para que o Conselho Tutelar apresente os relatórios à secretária de Saúde Fátima Mrué e cobre uma solução para o caso.
Enquanto isso, a população sobre com o descaso e pede providências. [Queríamos que] botasse mais médicosnos Cais. Porque a população está morrendo, as crianças estão morrendo", desabafa a dona de casa Eliana Martins.
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JORNAL OPÇÃO
Com salários reduzidos, colaboradores do Hugol cruzam os braços
Por Francisco Costa
Manifestante que filmou paralisação acusa retirada de plano de saúde, creche para mães e mais
Colaboradores do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) filmam paralisação e se dizem revoltados com situação da unidade de saúde. Segundo a trabalhadora, que filmou a manifestação, alguns profissionais estão de braços cruzados.
“A cozinha está parada, o processamento está parado, os maqueiros… Os pacientes vão ficar sem comer, porque reduziram os nossos salários”, narrou.
Segundo ela foram retirados da folha a assiduidade e o triênio, e diminuíram a insalubridade. “Estamos trabalhando dobrado, o plano de saúde foi retirado de nós, os equipamentos estão sucateados”, denunciou a cinegrafista, que também acusou a retirada da creche das mães. “A maioria, aqui, são mães solteiras que sustentam a casa”, disse.
Também durante o vídeo, é apontado que os uniformes estão rasgados e que eram da higienização, antes de serem passados para a cozinha.
Posicionamento
O hospital informou que a comunicação só funciona até às 18h. Também foi tentado contato com a Organização Social que administra o Hugol, a Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), e com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). A reportagem aguarda retorno.
Na manhã desta segunda, 1º, foi a vez de servidores do Crer realizarem uma manifestação com as mesmas reivindicações. A unidade também é administrada pela Agir. Em nota ao Jornal Opção, a OS disse que se trata de reorganização da estrutura orçamentária. Leia nota:
A AGIR, Associação Goiana de Integralização e Reabilitação, na gestão do CRER desde 2002 sempre se empenhou em proporcionar aos seus colaboradores condições diferenciadas de trabalho. Contudo, as sucessivas crises financeiras pelas quais o país tem passado impactou sobremaneira os governos estaduais, inclusive Goiás.
Essa situação, de conhecimento geral, levou os governos a ajustar seus orçamentos.
As OSS, na condição de gestoras de serviços públicos têm seus recursos financeiros definidos nos contratos de gestão, que estabelecem os valores a serem aplicados nas unidades de saúde, determinando os percentuais de desembolso com pessoal, atendimentos de saúde e custeio geral da unidade.
Com relação a alimentação, a AGIR adotava como prática o fornecimento de refeição aos seus colaboradores com parte do valor subsidiado. Essa medida, além de consumir parte dos recursos do contrato de gestão com insumos, exigia a manutenção de uma estrutura operacional muito maior para atender o volume de produção. A medida reverteu recursos para a assistência ao paciente.
A entrada de alimentos na unidade, trazidos pelos colaboradores obedece às normas estabelecidas na NR-32 e regulamentados pela Comissão Interna de Infecção Hospitalar.
As medidas forma implementadas após ampla discussão e conscientização dos colaboradores.
Com relação ao plano de saúde, que também era subsidiado para o colaborador, pelos mesmas razões teve que ser suprimido. Contudo, a AGIR tabulou forte negociação com a UNIMED para manutenção dos melhores valores de mercado. Doravante a gestão do plano ficará ao encargo de uma comissão dos empregados (que será formada), haja vista que a AGIR não mais poderá se manter a frente da gestão do plano de saúde, ante a todos os fatores financeiros que podem comprometer os repasses do contrato de gestão, destinados a assistência.
Sem expectativas de melhoria no cenário econômico, a AGIR na condição de destinatária de recursos públicos tem o dever legal de garantir a sua aplicação prioritária no objeto do contrato de gestão, isto é, a assistência de qualidade ao usuários do SUS que buscam nas unidades por ela administradas o socorro à saúde.
A Convenção Coletiva de Trabalho firmada entre Sindicato dos Trabalhadores na Saúde e o Sindicato patronal condicionou o beneficio da CCT aos empregados e a obrigação de seu cumprimento aos empregadores, exclusivamente àqueles que forem filiados ou que paguem a taxa negocial.
A insalubridade será paga segundo em conformidade com o estabelecido na lei, nos índices de 10%, 20% ou 40%.
Assim, considerando todas essas variáveis e as contingências legais que envolvem a questão, por se tratar a manutenção das unidades de saúde com uso de dinheiro público, sua aplicação deverá considerar sempre o interesse público, segundo os princípios constitucionais.
Não se tratam, pois, as medidas apontadas, de destituição de benefícios, nem de medida desarrazoada ou ilegal, mas de reorganização da estrutura orçamentária.
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Após reunião “improdutiva”, celetistas do Crer organizam nova mobilização
Por Felipe Cardoso
Diretora multiprofissional de reabilitação da unidade disse aos funcionários que contrato foi renovado por mais quatro anos, porém, tiveram que perder “alguns benefícios”
Conforme mostrado pelo Jornal Opção anteriormente, celetistas do
Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo (Crer) se mobilizaram na manhã desta segunda feira, 1°, para manifestarem repúdio aos cortes referentes ao triênio, quinquênio, assiduidade e redução da insalubridade dos trabalhadores da saúde vinculados a
Logo no início da manhã os celetistas se reuniram com a diretora multiprofissional de reabilitação, Sônia Helena Adorno de Paiva, que anunciou a “necessidade de se fazer um ajuste em relação aos custos e receitas”. “Tivemos nosso contrato revogado por mais quatro anos, mas tivemos alguns benefícios suspensos”, reafirmou a diretora antes de confirmar que os cortes já foram implicados no pagamento do mês de março.
Na ocasião, uma funcionária da unidade de saúde questionou: “E o jurídico encara isso (o fato de não terem sido notificados com antecedência) como legal?”. Sônia, por sua vez, respondeu: “isso eu não tenho condições de responder”.
Os profissionais da saúde que estiveram presentes nesse primeiro encontro o considerou “improdutivo”. “Eles não souberam responder aos nossos questionamentos e não chegamos a nenhuma solução. Não abrimos mão dos nossos serviços hoje, mas estamos dispostos a ir até as últimas consequências caso isso não se resolva”.
Segundo uma funcionária que preferiu não se identificar, por conta da mobilização a recepção da unidade foi aberta com 30 minutos de atraso. “Algumas áreas já começaram a ser afetadas como a lavanderia e a própria recepção que, pelo atraso, gerou uma fila enorme”, relatou. Outra mobilização foi agendada para às 12h30 da tarde de hoje.
Procurada pela reportagem, a Organização Social que gere o Crer, a Agir, disse que as mudanças se tratam de reorganização da estrutura orçamentária.
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A REDAÇÃO
Mendanha disponibiliza leitos do município para atender demanda do HMI
Prefeito discutirá assunto com o governador
Goiânia – Prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha colocou o Hospital Municipal de Aparecida à disposição do governo do Estado para ajudar com leitos na área de pediatria. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (1º/4).
O Hospital Materno Infantil passa por uma situação crítica. Um criança morreu na unidade de saúde depois de aguardar 10 horas por um leito.
"Estou esperando uma agenda com o governador pra colocar o nosso hospital aqui de Aparecida à disposição, que hoje é um dos melhores de Goiás e do interior do país. Só precisamos ver a contrapartida financeira", sublinhou o prefeito.
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O HOJE
Procon Goiás esclarece sobre atendimento prioritário a portadores de autismo
Dia Mundial de Conscientização sobre o autismo é comemorado nesta terça-feira (2)
O autista tem um jeito único de ver tudo a sua volta. Nesta terça-feira (2) é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. O portador do transtorno do espectro autista é considerado pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.
O Procon Goiás elucida que o atendimento preferencial, assegurado por lei para idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo, deficientes e indivíduos com mobilidade reduzida, também é um direito para as pessoas com autismo.
A Lei Estadual n° 20.116, sancionada no dia 8 de junho de 2018, determina que os estabelecimentos públicos estaduais e privados (supermercados, bancos, farmácias, bares, restaurantes, lojas em geral e outros locais nos quais sejam obrigados conter placa de atendimento prioritário).
Além disso, deverão constar abaixo do símbolo mundial do autismo ou em placa anexa os dizeres do § 2° do art. 1° da Lei Federal nº 12.764/201: “A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais”.
O Procon Goiás é o órgão competente para realizar a fiscalização. A primeira visita ao estabelecimento possui caráter educativo. Caso a lei não esteja sendo cumprida, o responsável recebe uma advertência. Se houver reincidência, será aplicada uma multa no valor de R$ 1 mil a R$10 mil, dependendo da capacidade econômica do infrator.
No período de seis meses de vigência da lei (de junho a dezembro de 2018), o Procon Goiás aplicou 79 advertências. Neste ano de 2019, 3 estabelecimentos já receberam advertência pelo descumprimento desta lei.
Denúncias e reclamações
Caso o estabelecimento descumpra a Lei n° 20.216/2018, o consumidor pode registrar sua denúncia ou reclamação, nos seguintes canais de atendimento:
Presencial: Realizado na sede do Procon Goiás, localizada na Rua 8, nº 242, Setor Central, em Goiânia; e também nas unidades de atendimento Vapt Vupt.
Internet: Disponível através da plataforma ProconWeb.
Telefone: Moradores do município de Goiânia podem entrar em contato através do Disque Denúncia (151). Já os moradores do interior devem ligar para o número (62) 3201-7124.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação